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Manipulação do contexto da tarefa A-não-B : efeitos no comportamento perseverativo no olhar /Polanczyk, Suelen Daiana. January 2007 (has links)
Orientador: Eliane Mauerberg de Castro / Banca: José Angelo Barela / Banca: Renato de Moraes / Resumo: Para Piaget (1954), uma forma de observar como os bebês se relacionam com o mundo, assim como eles se desenvolvem cognitivamente, é através de seus gestos. Assim, ele criou a clássica prova A-não-B para verificar se bebês tinham a noção de objeto e conceitos de sua permanência em relação ao espaço e tempo. A prova consistia na observação da resposta de alcançar por bebês quando o experimentador escondia um objeto sob uma tampa em um de dois locais iguais, separados por uma pequena distância. Os bebês eram estimulados a buscar o objeto escondido no local designado como A. Após algumas repetições, o experimentador escondia o mesmo objeto no local ao lado denominado como local B, e em seguida os bebês eram novamente estimulados a encontrar o objeto no novo local. Bebês de 8 a 10 meses tendem a retornar a busca no lado A, mesmo observando o experimentador esconder o objeto em um novo local, o lado B. Para Piaget (1954), este comportamento ocorre em função de uma limitação no desenvolvimento cognitivo, no qual o bebê ainda não estabeleceu relações de permanência de objetos e de memória consistentes. Entretanto Thelen e colaboradores, numa nova visão, reinterpretou este fenômeno afirmando que o erro ocorre por conta de uma perseveração motora criada por uma memória motora, resultante de repetidos gestos na mesma direção. Experimentos de Thelen mostraram que algumas manipulações no contexto da tarefa podem reduzir a perseveração motora. A questão central do estudo é: será que se modificarmos a orientação da posição da caixa na apresentação do estímulo em B, o comportamento perseverativo seria interrompido ou reduzido, provocando uma maior exigência atencional e assim um gesto diferenciado no alcançar? Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar se uma manipulação no contexto da tarefa poderia reduzir o comportamento... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Piaget (1954) described how it is possible to observe the cognitive development of infants through their interactions with the world as well through their gestures. He created the classic "A not B task" in order to verify whether or not infants exhibit concepts of permanence of objects relative to space and time. The "A not B task" consists of presenting an infant with two identical locations, in which an object is hidden. The experimenter "entices" the infant to search for the object at the first location (called "A") a total of four separate times, with a 3-second delay between each cue (shaking the lid to entice the child to search) and giving the object (the stimulus) to the infant as a reward for completing the search. Subsequently, the second location, called "B,"is similarly cued two times consecutively, and the child is allowed to search for and grasp at the hidden object. Typically, around the age of 8-10 months, normally-developing infants return to search for the "A" location even after being cued to reach for the "B" location. Piaget interpreted this "error" as a limitation in cognitive development: infants are not able to establish object permanence relations, and they have inconsistent memory skills. However, Thelen and collaborators offered a new perspective on this phenomenon. They believed that perceptual-motor memory creates perseverative behavior due to repetitive reaching attempts in the same direction. Thelen demonstrated in experiments with a modified task that used lids instead a hidden object that task manipulation can induce, more or less, perseveration. The purpose of our study was to observe whether or not infants change their perseverative rates when the orientation of the "B" trials during the "A not B task" is changed to a vertical position. Twenty-one infants, ages 8 to 12 months, were tested in this modified context as well... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Perseveração motora em crianças : impacto da condição de deficiência mental /Cozzani, Márcia Valéria. January 2007 (has links)
Orientador: Eliane Mauerberg de Castro / Banca: José Angelo Barela / Banca: Renato de Moraes / Banca: Edison de Jesus Manoel / Banca: Marli Nabeiro / Resumo: Gestos perseverativos são respostas inapropriadas para uma demanda da tarefa e eles são comuns em algumas idades. Diariamente, adultos repetem inconscientemente muitos gestos simples que são automáticos nas suas rotinas. Quando o ambiente é alterado, a sinergia do movimento não é necessariamente ajustada. Isto tem sido associado à disfunção neurológica. Por outro lado, perseveração motora tem sido recentemente usada para interpretar a canônica tarefa Piagetiana A-não-B. Na tarefa Anão- B, bebês são "incentivados" a alcançar e pegar um de dois objetos (localização chamada "A") algumas vezes, com poucos segundos de demora entre dar a dica (chacoalhar o objeto e motivar a criança a pegá-lo) e dar o estímulo para a criança. Depois de um número de tentativas em "A", o experimentador dá a dica no alvo B. Tipicamente, por volta dos 10 meses de idade, bebês com desenvolvimento normal, mesmo olhando esse jogo de esconder e procurar, voltam a alcançar na tampa A depois do experimentador ter dado a dica na tampa B. A proposta deste estudo foi determinar se crianças com e sem retardo mental perseveram ou não na tarefa modificada Piagetiana de alcançe A-não-B, também, identificar o relacionamento entre o olhar e o alcançar durante sua performance, bem como o padrão do alcançar. Nós utilizamos a tarefa modificada da caixa de areia em que um objeto é escondido em uma localização A ou B. Vinte bebês com desenvolvimento normal (GC) (média de idade de 27,3 l 3.82 meses) e vinte crianças com atraso no desenvolvimento (GD) (média de idade de 55,62 l 9.24 meses) foram autorizados por seus pais para participarem do estudo. Enquanto realizaram a tarefa A-não-B na caixa de areia, todos os participantes foram filmados por 3 cameras. Os resultados revelaram que o GD perseverou mais do que o GC ao longo de todas as tentativas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Perseverative gestures are inappropriate responses to a task demand and they are common at any age. Daily, adults repeat unconsciously many simple gestures that are automatic in their routines. When the environment is slightly altered, the movement synergy is not necessarily adjusted. This has been associated to neurological dysfunction. On the other hand, motor perseveration has recently been used to interpret the canonical A not B Piagetian task. In the A not B task, infants are "enticed" to reach for and grasp at one of two objects (location called "A") a few times each, with few seconds delay between cuing (shaking the object and enticing the child to grab it) and giving the stimulus to the child. After a number of trials in A, the experiment cues the B target. Typically, around the age of 9 months, normally-developing infants, even though they watch this "hide and seek" game, return to reach for the "A" lid after being cued to reach for the "B" lid. The purpose of this study was to determine whether or not children with and without mental retardation (MR) perseverate in a modified Piagetian "A not B" reaching task, and also to identify the looking and reaching relationship during their performance as well as the reaching pattern. We modified the traditional Piagetian "A not B" task by placing one of two identical targets (lids) inside a sand box. Twenty normally developing infants (ND) (mean age of 27,3 l 3.82 months), and twenty children with mental retardation (MR) (mean age of 55.62 l 9.24 months) were authorized by their parents to take part in this study. While performing the "A not B" sand box task, all participants were videotaped with three cameras. A section experiment shows results confirming that the MR group perseverated throughout all trials. The MR group decoupled looking at the targets from the reaching gesture, while ND group kept lookingreaching coupled ... (Complete abstract click eletronic access below) / Doutor
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A influência da restrição motora na tarefa "A não B" e as implicações da memória motora no alcance manual de crianças /Souza, Juliana Martins de. January 2008 (has links)
Orientador: Eliane Mauerberg de Castro / Banca: José Angelo Barela / Banca: Renato de Moraes / Resumo: Durante o desenvolvimento da criança, a manipulação de objetos provoca no bebê o interesse por novas experiências. Estudos sobre alcançar e manipular objetos sugerem que o desenvolvimento destas habilidades depende de experiências prévias de ver e tocar. Porém o alcance não depende só de ver o alvo mas também de algumas características de controle motor, pois mesmo quando a criança olha para o objeto, ela pode cometer erros de direção de alcance. Um exemplo sobre errar qual objeto deve ser alcançado é o erro da perseveração. A perseveração motora no ato de alcançar mostra o envolvimento entre eventos de controle motor e percepção, planejamento, decisão e execução dentro da dinâmica corporal. Sendo assim, perseveração é definida como uma reposta repetitiva e inapropriada ao estímulo. Por exemplo: porque somos acostumados a dirigir um carro com câmbio manual quando dirigimos um carro com câmbio automático é comum pisarmos no freio pensando que é a embreagem. Para testar a perseveração em crianças vários estudos utilizam a tarefa "A não B" que originalmente foi utilizada por Piaget em para entender o desenvolvimento cognitivo infantil. Esta tarefa consiste em, após mostrar um objeto para um bebê, escondê-lo em um de dois locais (ex., um buraco numa caixa). Após 5 segundos de espera o experimentador permite a criança procurar pelo objeto escondido. O fato é que após alguns alcances no mesmo local, mesmo que a criança observe o experimentador esconder o objeto em outro local, a criança volta a procurar o objeto no local anterior. Existem várias linhas de pesquisas que estudam o porquê cometemos erros de perseveração...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: During the development of the child, causing the manipulation of objects in the baby's interest for new experiences. Studies reach and manipulate objects suggest that the development of these skills depends on previous experience of seeing and touching. But the scope depends not only to see the target but also some characteristics of motor control, because even when the child looks at the subject, she may commit errors of direction of power. An example of mistakes which object to be achieved is the error of perseveration. The perseveration motor shows in the act of achieving the involvement of events between perception and motor control, planning, decision and implementation within the dynamic body. So perseveration is defined as a repetitive and inappropriate response to the stimulus. For example, because we are accustomed to driving a car with manual exchange rate when addressing a car with automatic exchange is common in oppress brake thinking that is the clutch. To test the perseveration children in several studies using the task "A not B" that was originally used by Piaget in order to understand the children's cognitive development. This is, after showing an object for a baby, hide it in one of two locations (eg, a hole in a box). After 5 seconds of waiting allows the investigator to search for the child hidden object...(Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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