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ANÁLISE DO POLIMORFISMO DO GENE P53 EM PACIENTES COM CLÍNICA DE ENDOMETRIOSE ASSOCIADO À INFERTILIDADERibeiro Júnior, Circoncisto Laurentino 13 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-13 / Endometriosis it is considered as the presence of ectopic endometrial tissue, with similar
histology and function to the endometrium usually located. However, the explanation for
the implantation of the endometrial tissue in certain women is still unknown. The
determination of the degree of compromising of the endometriosis is based on a system of
points proposed by American Fertility Society finds of the laparoscopy. Endometriosis is a
disease that occurs mainly in women in reproductive age. The disease can be related with
infertility in 30% to 40% of the cases. The possible mechanisms as the endometriosis as
cause of the infertility are: (a) interference with the sexual function (dyspareunia, reduction
of the frequency of sexual intercourse). (b) Interference with the ovulation: (anovulation;
deficient luteal phase and luteinization phase. The aim of this study was to determine the
frequency of p53 polymorphism codon 72, in two groups of patients with endometriosis
and other symptoms of the disease. The study included 38 peripheral blood samples from
women submitted to videolaparoscopy that confirmed endometriosis. The patients were
divided into two groups of 19 women each, one with infertility and the other not. The
polymorphism was evaluated by PCR. The data were submitted to statistical analysis using
the chi-square and odds ratio tests. Of the patients who only had pain and/or bleeding
without infertility, 09 (47.3%) were arginine homozygous and 10 (52.6%) were proline
homozygote or heterozygote. Of those who presented with infertility associated with pain
and/or bleeding, 12 (100%) were proline homozygous or heterozygous, and in those with
only complaint of infertility, 05 (71.4%) were arginine homozygous and 02 (28.6%)
proline homozygous or heterozygous). In correlating pain intensity, 04 (23.5%) women
with the proline allele (homozygous or heterozygous) reported slight or moderate pain and
20 (95.5%) intense pain. All these differences were statistically significant (p= 0.003). In
relating pain intensity to laparoscopic classification, the following was found: 08 (50%)
patients who showed slight or moderate pain had a classification I or II and 08 (50%) III or
IV. Of those with intense pelvic pain, 08 (36.4%) were included in classification I or II and
14 (63.6%) in III or IV. The proline allele (homozygous or heterozygous) is linked more to
patients with infertility and with a more severe clinical picture. / A endometriose é conceituada como a presença de tecido endometrial ectópico, com
histologia e função semelhante ao endométrio normalmente situado. No entanto, a
explicação para a implantação do tecido endometrial em determinadas mulheres ainda é
desconhecida. O grau do comprometimento da endometriose baseia-se num sistema de
pontos proposta pela American Fertility Society (1978), hoje denominada American
Society for Reproductive Medicine com base nos achados de laparoscópica. A intenção
deste estudo foi determinar a freqüência do polimorfismo do p53, códon 72, em dois
grupos de pacientes com endometriose e outros sintomas da doença. O estudo incluiu 38
amostras de sangue periférico de mulheres submetidas à videolaparoscopia com
diagnóstico confirmado de endometriose. As pacientes foram divididas em dois grupos de
19 mulheres cada, um com infertilidade e o outro não. O polimorfismo foi avaliado por
PCR. Os dados foram submetidos a análise estatística sendo usado o teste de qui-quadrado
e Odds Ratio. Dos pacientes que só tiveram dor e/ou sangramento sem infertilidade,
09(47,3 %) eram arginina homozigoto e 10(52,6%) eram prolina homozigoto ou
heterozigoto. Das pacientes que apresentaram infertilidade associado à dor e/ou
sangramento 12(100%) era prolina homozigoto ou heterozigoto. Das pacientes que
queixavam apenas de infertilidade, 05 (71,4%) eram arginina homozigoto e 02 (28,6%)
prolina homozigoto ou heterozigoto. Correlacionando intensidade da dor, 04(23,5%) com
alelo prolina (homozigoto ou heterozigoto) informaram dor leve e/ou moderada e
20(95,5%) dor intensas. Todas essas diferenças foram estatisticamente significativas
(p=0,003). Em intensidade da dor relacionado com a classificação laparoscópica foi
encontrado o seguinte: 08(50%) pacientes que tiveram dor leve e/ou moderada tiveram
classificação I ou II e 08(36,4%) foram incluídos na classificação III ou IV. Das pacientes
com dor intensa, 08(36,4%) foram incluídas na classificação I ou II e 14 (63,6%) em III ou
IV. Conclui-se que a presença do alelo prolina (homozigoto ou heterozigoto) está mais
relacionado com pacientes com endometriose e com quadro clínico mais severo da doença.
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Polimorfismo do códon 72 do gene p53 e risco de infecções persistentes por papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia do colo uterino / Polymorphism of codon 72 of the p53 gene and risk of persistent human papillomavirus (HPV) infections and cervical neoplasiaRabachini, Tatiana 20 December 2002 (has links)
Nos últimos anos, inúmeros estudos epidemiológicos evidenciaram a forte associação entre o carcinoma do colo uterino e a infecção por papilomavírus humano (HPV). Esta associação deriva do reconhecimento de que estes vírus codificam oncoproteínas, dentre as quais E6 e E7, que apresentam propriedades transformantes. O produto do gene E7 se liga ao produto do gene retinoblastoma que perde a sua função de regular negativamente o ciclo celular. O produto do gene E6 se liga ao produto do gene supressor de tumor p53 levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. O gene p53 é um supressor tumoral com função de regulação do ciclo celular que apresenta vários polimorfismos distintos em diversos grupos étnicos e tem sido amplamente estudado tanto em tecidos normais quanto em tecidos tumorais. O polimorfismo do códon 72 do gene i>p53 é o mais estudado e pode apresentar três alelos diferentes na população. Um alelo codifica arginina (Arg), um codifica prolina (Pro) e outro, raramente encontrado, codifica cisteína (Cys). Em 1993 foi iniciado um estudo epidemiológico da história natural da infecção por HPV e neoplasia da cérvice uterina em uma população feminina de baixa renda em São Paulo (Brasil), uma das áreas de maior risco em todo o mundo. O estudo focaliza a infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV como evento precursor que leva à carcinogênese do colo do útero e visa entender os atributos da história natural da infecção viral e das doenças associadas ao colo uterino. Um dos objetivos deste estudo é avaliar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 pode, ou não, ser utilizado como marcador de predisposição ao câncer do colo do útero uma vez que um estudo inicial relatou que pacientes portando o genótipo p53Arg homozigoto seriam 7 vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasia da cérvice uterina que pacientes contendo o genótipo p53Pro e heterozigoto p53Pro/ Arg. Contudo, vários estudos posteriores contradizem e corroboram esses achados. O presente projeto teve como objetivos, portanto, verificar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 poderia estar associado a infecções persistentes por HPV e ao risco de neoplasia do colo do útero, além de comparar metodologias de detecção utilizadas por outros estudos, visando esclarecer se os motivos que levam à discordância dos resultados podem ser atribuídos a ocorrência de erros classificatórios metodológicos. Ao todo, sete metodologias de detecção foram comparadas. Apenas uma delas, PCR alelo-específica, apresentou resultado discordante das demais utilizadas. Coincidentemente, essa metodologia foi amplamente utilizada por muitos estudos que encontraram associações tanto positivas quanto negativas. Isso poderia nos dar indícios de que os erros classificatórios dependentes de metodologia poderiam influenciar os resultados de correlação entre o polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo do útero. As correlações observadas por este trabalho entre este polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo uterino não mostraram associação deste polimorfismo com o risco de infecções persistentes por HPV e as lesões precursoras do carcinoma do colo uterino. / In recent years, a number of epidemiological studies have pointed toward a strong association between cervical cancer and infection by Human Papillomavirus (HPV). This association derives from the discovery that these viruses code for oncoproteins, among them E6 and E7 that have transforming properties. The E7 gene product associates with the retinoblastoma gene product, causing the latter to lose its function as a negative regulator of the cell cycle. The E6 gene product interacts with the tumor suppressor p53 gene product, resulting in its degradation via ubiquitin dependent proteolysis. The p53 gene is a tumor suppressor that funcions in the regulation of the cell cycle. It presents a number of distinct polymorfisms in diverse ethnic groups, and has been widely studied, both in normal and tumor tissues. The polymorfism of codon 72 is the most studied, and may present three different alleles in the population. One allele codes for arginine (Arg), another codes for proline (Pro), and a third, rarely found, codes for cystein (Cys). In 1993 an epidemilogical study of the natural history of infection by HPV and its possible association with cervical neoplasia was initiated in a population of low income females in São Paulo, Brazil, one of the areas of greatest risk in the world. The study focuses on persistent infection by oncogenic types of HPV as a precursor to carcinogenesis of the cervix, and seeks to understand the attributes of the natural history of viral infection and of illnesses associated with the cervix. One of the objectives of the study is to evaluate if the polymorfisms of codon 72 of p53 can or not be used as a marker of predisposition to cervical cancer, given the finding in the initial study that patients who were homozygous for the p53Arg genotype were 7 times more susceptible to developing cervical neoplasias than those patients who were homozygous for p53Pro, or heterozygous p53 Pro/ Arg. Previous studies have been realized both supporting and disputing these findings. The current study had two main objectives: to verify if the polymorfism of p53 codon 72 could be associated with persistent infections of HPV and the risk of cervical neoplasia, as well as to compare methods of detection used by other studies, in an attempt to clarify if the discording results of past studies could be due to methodological classification errors. Seven detection methods were compared. Only one of these, allele specific PCR, presented discording results from the rest. Coincidentally, this method was widely used in a number of studies which found both positive and negative associations. This might indicate that the method-dependent classification errors could influence the results of correlation between codon 72 polymorphism and the risk of cervical neoplasia. The correlations observed by this study did not demonstrate an association between codon 72 polymorphism and the risk of persistent HPV infection and precursor lesions of cervical cancer.
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Polimorfismo do códon 72 do gene p53 e risco de infecções persistentes por papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia do colo uterino / Polymorphism of codon 72 of the p53 gene and risk of persistent human papillomavirus (HPV) infections and cervical neoplasiaTatiana Rabachini 20 December 2002 (has links)
Nos últimos anos, inúmeros estudos epidemiológicos evidenciaram a forte associação entre o carcinoma do colo uterino e a infecção por papilomavírus humano (HPV). Esta associação deriva do reconhecimento de que estes vírus codificam oncoproteínas, dentre as quais E6 e E7, que apresentam propriedades transformantes. O produto do gene E7 se liga ao produto do gene retinoblastoma que perde a sua função de regular negativamente o ciclo celular. O produto do gene E6 se liga ao produto do gene supressor de tumor p53 levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. O gene p53 é um supressor tumoral com função de regulação do ciclo celular que apresenta vários polimorfismos distintos em diversos grupos étnicos e tem sido amplamente estudado tanto em tecidos normais quanto em tecidos tumorais. O polimorfismo do códon 72 do gene i>p53 é o mais estudado e pode apresentar três alelos diferentes na população. Um alelo codifica arginina (Arg), um codifica prolina (Pro) e outro, raramente encontrado, codifica cisteína (Cys). Em 1993 foi iniciado um estudo epidemiológico da história natural da infecção por HPV e neoplasia da cérvice uterina em uma população feminina de baixa renda em São Paulo (Brasil), uma das áreas de maior risco em todo o mundo. O estudo focaliza a infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV como evento precursor que leva à carcinogênese do colo do útero e visa entender os atributos da história natural da infecção viral e das doenças associadas ao colo uterino. Um dos objetivos deste estudo é avaliar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 pode, ou não, ser utilizado como marcador de predisposição ao câncer do colo do útero uma vez que um estudo inicial relatou que pacientes portando o genótipo p53Arg homozigoto seriam 7 vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasia da cérvice uterina que pacientes contendo o genótipo p53Pro e heterozigoto p53Pro/ Arg. Contudo, vários estudos posteriores contradizem e corroboram esses achados. O presente projeto teve como objetivos, portanto, verificar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 poderia estar associado a infecções persistentes por HPV e ao risco de neoplasia do colo do útero, além de comparar metodologias de detecção utilizadas por outros estudos, visando esclarecer se os motivos que levam à discordância dos resultados podem ser atribuídos a ocorrência de erros classificatórios metodológicos. Ao todo, sete metodologias de detecção foram comparadas. Apenas uma delas, PCR alelo-específica, apresentou resultado discordante das demais utilizadas. Coincidentemente, essa metodologia foi amplamente utilizada por muitos estudos que encontraram associações tanto positivas quanto negativas. Isso poderia nos dar indícios de que os erros classificatórios dependentes de metodologia poderiam influenciar os resultados de correlação entre o polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo do útero. As correlações observadas por este trabalho entre este polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo uterino não mostraram associação deste polimorfismo com o risco de infecções persistentes por HPV e as lesões precursoras do carcinoma do colo uterino. / In recent years, a number of epidemiological studies have pointed toward a strong association between cervical cancer and infection by Human Papillomavirus (HPV). This association derives from the discovery that these viruses code for oncoproteins, among them E6 and E7 that have transforming properties. The E7 gene product associates with the retinoblastoma gene product, causing the latter to lose its function as a negative regulator of the cell cycle. The E6 gene product interacts with the tumor suppressor p53 gene product, resulting in its degradation via ubiquitin dependent proteolysis. The p53 gene is a tumor suppressor that funcions in the regulation of the cell cycle. It presents a number of distinct polymorfisms in diverse ethnic groups, and has been widely studied, both in normal and tumor tissues. The polymorfism of codon 72 is the most studied, and may present three different alleles in the population. One allele codes for arginine (Arg), another codes for proline (Pro), and a third, rarely found, codes for cystein (Cys). In 1993 an epidemilogical study of the natural history of infection by HPV and its possible association with cervical neoplasia was initiated in a population of low income females in São Paulo, Brazil, one of the areas of greatest risk in the world. The study focuses on persistent infection by oncogenic types of HPV as a precursor to carcinogenesis of the cervix, and seeks to understand the attributes of the natural history of viral infection and of illnesses associated with the cervix. One of the objectives of the study is to evaluate if the polymorfisms of codon 72 of p53 can or not be used as a marker of predisposition to cervical cancer, given the finding in the initial study that patients who were homozygous for the p53Arg genotype were 7 times more susceptible to developing cervical neoplasias than those patients who were homozygous for p53Pro, or heterozygous p53 Pro/ Arg. Previous studies have been realized both supporting and disputing these findings. The current study had two main objectives: to verify if the polymorfism of p53 codon 72 could be associated with persistent infections of HPV and the risk of cervical neoplasia, as well as to compare methods of detection used by other studies, in an attempt to clarify if the discording results of past studies could be due to methodological classification errors. Seven detection methods were compared. Only one of these, allele specific PCR, presented discording results from the rest. Coincidentally, this method was widely used in a number of studies which found both positive and negative associations. This might indicate that the method-dependent classification errors could influence the results of correlation between codon 72 polymorphism and the risk of cervical neoplasia. The correlations observed by this study did not demonstrate an association between codon 72 polymorphism and the risk of persistent HPV infection and precursor lesions of cervical cancer.
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