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Evolução geoquímica e ambiental dos sedimentos médio-estuarinos do Rio Goiana- Pernambuco, nos três últimos séculosMIRANDA, Josineide Braz de 12 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-12 / A evolução sedimentológica e geoquímica da Bacia Hidrográfica do Rio Goiana
(Pernambuco-Brasil) é abordada nesta pesquisa cobrindo cerca de 300 anos de sua história.
Os resultados são suportados por análises em testemunhos de perfil de fundo realizado no
médio estuário deste rio, a 10 km da foz. As determinações em sedimento total envolvem:
granulometria, análises óxidos fundamentais/elementos traços, DRX, análises CNH, matéria
orgânica, análises de hidrocarbonetos (HPAs), além de δ13C, δ15N, razão C/N e datações
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Pb e 14C. Os resultados permitiram compartimentar o desenvolvimento
sedimentar/geoquímico em 3 estágios: séculos XX-XXI, século XIX, séculos XVIII-XIX,
sobrepondo-se sobre registros pré-antropocênicos. Os principais incidentes climatológicos
(enchentes de 1899 e 2011) e grandes secas (1824-1825 e 1877-1879), mostraram
assinaturas características sedimentares, mineralógicas e geoquímicas, notando-se ainda
um registro de perturbação sedimentológica/geoquímica no início do século XVIII,
supostamente resultante da reforma no porto local. A natureza desses registros é discutida
também, com referência aos principais contaminantes químicos tóxicos (metais e HPAs).
Constatou-se que as contaminações de Ni-Cr são crônicas nesta bacia, desde séculos
atrás, e que as concentrações de Hg, embora abaixo dos limiares recomendados pela
USEPA/CCME, mostram evidências de insuficiente complexação no sistema. A vegetação
predominante na área desde o século XVIII é arbórea, e a expansão do cultivo de cana-deaçúcar
não foi suficiente para afetar o padrão vigente de δ13C. As fontes dos HPAs para o
estuário têm predomínio pirotécnico, derivado da combustão da biomassa, do carvão e,
principalmente, de combustíveis fósseis. / Sedimentological and geochemical evolution of estuarine of the Goiana River (Pernambuco,
Brazil) is presented in this research covering 300 years of the history. The results are
supported by analysis in core sediments performed at the middle estuary, 10 km from the
mouth. The determinations in the total sediment involves: particle size, oxides/trace elements
analysis, XRD, CNH, organic matter – polycyclic aromatichydrocarbons (PAHs) analysis,
δ13C and δ15N determinations, C/N ratios and 210Pb and 14C dating. The results allow to the
segmentation of the sedimentary/geochemistry development in 3 stages: XX-XXI centuries,
XIX century, and XVIII-XIX centuries, overlapping records of the Anthropocene. The main
climatological events (floods: 1899 and 2011); severe droughts (1824-1825 and 1877-1879),
showed characteristics sedimentary records, mineralogical and geochemical signatures,
noting also a signaling of sedimentological/geochemistry disturbance at the beginning of the
XVIII century, supposed from local harbor improvement. The nature of these registers is
discussed also with reference to the main chemical contaminants with potential toxicity
(metals and PAHs). Conclusively, the Ni-Cr contaminations are chronic in this basin since
centuries ago, and more recent Hg concentrations also, although when these concentration
are below the thresholds recommended by USEPA/CCME. These evidences points to
insufficient complexation in the studied aquatic system. The predominant vegetation in the
area since the XVIII century is of arboreal characteristic, but the expansion of sugarcane
cultivation was not enough to affect the current pattern of δ13C. The main sources PAHs to
the estuary are pyrogenic, predominantly derived from the combustion of biomass, coal and
especially fossil fuels.
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