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AvaliaÃÃo de uma tecnologia assistiva sobre amamentaÃÃo para pessoas cegas / Evaluation of a assistive technology about breastfeeding for blind people

Paula Marciana Pinheiro de Oliveira 02 December 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Tecnologia assistiva à um recurso de acessibilidade para integrar a pessoa com deficiÃncia e amenizar prejuÃzos da exclusÃo. Materiais educativos acessÃveis aos cegos passÃveis de ser veiculados na rede web poderÃo aumentar sua independÃncia e autonomia. Nos Ãltimos anos, a inclusÃo digital constitui tema amplamente enfatizado em nÃvel educacional, no contexto social, trabalho e saÃde. As pessoas tÃm necessidade de se sentirem incluÃdas em qualquer ambiente, no intuito de interagir, comunicar-se, expressar-se e aceitar-se mutuamente. Estudo desenvolvido no LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do CearÃ, com o objetivo de avaliar uma tecnologia assistiva para cegos na modalidade de literatura de cordel sobre aleitamento materno por meio do acesso a distÃncia para promoÃÃo da saÃde. Utilizou-se como referencial teÃrico-metodolÃgico o modelo de Pasquali (1999) concretizando o pÃlo teÃrico. Realizado de marÃo a setembro de 2009, teve como colaboradores trÃs juÃzes de cada especialidade: conteÃdo, literatura de cordel, aspectos pedagÃgicos e aspectos tÃcnicos. Para a coleta, adotou-se preenchimento de instrumento que avaliava questÃes referentes a conteÃdo, regras da literatura de cordel, acessibilidade do cego a esta tecnologia e sua utilizaÃÃo a distÃncia. AnÃlise feita mediante comparaÃÃes das anotaÃÃes dos juÃzes e reflexÃo crÃtica sobre as sugestÃes. Respeitaram-se os aspectos Ãticos segundo a ResoluÃÃo 196/96. A tecnologia recebeu ajustes apÃs avaliaÃÃes atà sua aprovaÃÃo. Enquanto os juÃzes de conteÃdo e de literatura de cordel fizeram duas avaliaÃÃes na perspectiva de melhorar o cordel, cujas consideraÃÃes foram inseridas no instrumento da prÃpria tecnologia, os juÃzes de aspectos pedagÃgicos (disponibilizaÃÃo da tecnologia a pessoa cega) avaliaram uma vez, visto sugerirem poucos ajustes. Nesta fase, uma das especialistas era cega, fato importante para o trabalho porque a tecnologia destina-se a esta populaÃÃo. Consideraram-se quase todos os itens plenamente adequados nesta Ãnica anÃlise. Os juÃzes de aspectos tÃcnicos (utilizaÃÃo desta tecnologia a distÃncia) fizeram somente uma avaliaÃÃo, pois, para segunda anÃlise, somente uma juÃza preencheu o instrumento. Conforme notou-se nesta etapa, eles relacionaram o estudo com a educaÃÃo a distÃncia, porÃm a pesquisa refere-se ao acesso a distÃncia para assimilar um conteÃdo em saÃde. Todas as contribuiÃÃes foram vÃlidas por subsidiarem e estimularem a aprendizagem, incentivando a autonomia. Portanto, a tecnologia està adequada e pode ser utilizada para a educaÃÃo em saÃde a distÃncia. Seu conteÃdo nÃo reflete nenhum tipo de discriminaÃÃo ou preconceito e a duraÃÃo do Ãudio està adequada. A construÃÃo de tecnologia assistiva deve ser submetida a anÃlise para sua validaÃÃo antes de ser disponibilizada ao pÃblico. Neste estudo, o pÃlo teÃrico, segundo modelo supracitado, foi entÃo realizado e os pÃlos empÃrico e analÃtico serÃo efetivados em estudo posterior. Para desenvolver tecnologias capazes de tornar o indivÃduo autÃnomo e saudÃvel e, com isso, promover a saÃde da populaÃÃo, o enfermeiro deve reconhecer demandas e necessidades da comunidade à qual assiste. / Care technology is an accessibility resource to integrate disabled people and mitigate the harms of exclusion. Educative materials accessible to blind people that can be disseminated through the Internet can increase their independence and autonomy. In recent years, digital inclusion is widely emphasized in education, within the social, work and health context. People need to feel included in any environment, with a view to interacting, communicating, expressing themselves and feeling mutually accepted. This research was developed at the Health Communication Laboratory of the Nursing Department at the Federal University of CearÃ, Brazil. The goal was to assess a care technology for blind people, based on string literature about breastfeeding, using distance access for health promotion. Pasqualiâs model (1999) was used as a theoretical-methodological framework, concretizing the theoretical pole. The research was carried out from March to September 2009. Three experts in each specialty collaborated: content, string literature, pedagogical aspects and technical aspects. For data collection, an instrument was filled out that assessed questions related to content, rules of string literature, the blindâs accessibility to this technology and its distance use. The analysis involved comparing the expertsâ notes and critically reflecting on their suggestions. Ethical aspects were respected in compliance with Resolution 196/96. After assessments, the technology was adjusted until its final approval. While the content and string literature experts made two assessments from the perspective of improving the string, whose considerations were included into the technology instrument itself, the pedagogical aspect experts (availability of technology to blind people) made only one, as they suggested few adjustments. In that phase, one of the experts was blind, which was important for the research because the technology targets the blind population. Almost all items were considered totally adequate in the final analysis. Technical aspect experts (use of this technology at a distance) made only one assessment as, for a second analysis, only one expert filled out the instrument. As observed in this phase, they related the study with distance education, but the research refers to distance access to assimilate contents in health. All contributions were valid because they support and stimulate learning, encouraging autonomy. Therefore, the technology is adequate and can be used for distance health education. Its contents do not reflect any type of discrimination or prejudice and the duration of the audio is adequate. The construction of care technology should be submitted to analysis with a view to its validation before being put at the publicâs disposal. In this research, the theoretical pole, according to the abovementioned model, was carried out, while the empirical and analytical poles will be carried out in future research. To develop technologies that can make people autonomous and health and, thus, promote the populationâs health, nurses should recognize the demands and needs of the community they deliver care to.
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Desenvolvimento e avaliaÃÃo de jogo educativo para cegos: acesso à informaÃÃo sobre o uso de drogas psicoativas. / Development and assessment of an educational game for the blind: information on the use of psychoactive drugs

Monaliza Ribeiro Mariano 20 December 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A enfermagem lanÃa mÃo de diversas estratÃgias e tecnologias com o intuito de inserir a pessoa cega no contexto da promoÃÃo da saÃde. Por utilizarem predominantemente papel e tinta, ilustraÃÃes e/ou imagens televisivas, os programas de prevenÃÃo e combate Ãs drogas limitam o acesso da clientela cega à informaÃÃo. Dentre as tecnologias viÃveis para promoÃÃo da saÃde està a Tecnologia Assistiva (TA). Os jogos adaptados aos cegos aparecem como possibilidade de educÃ-lo de um modo diferente, associando o lÃdico com a captaÃÃo de informaÃÃes e, consequentemente, de conhecimento, sendo considerada uma Tecnologia Assistiva e, assim contribuir para sensibilizaÃÃo acerca da temÃtica, colaborando para que a promoÃÃo da saÃde seja uma educaÃÃo permanente. Dessa forma, objetivou-se desenvolver uma tecnologia assistiva na modalidade de jogo educativo acessÃvel ao cego sobre o uso de drogas psicoativas e avaliar a referida tecnologia por especialistas em educaÃÃo especial e por pessoas cegas. Trata-se de um estudo de construÃÃo e avaliaÃÃo de tecnologia assistiva, realizado entre junho e agosto de 2010, no LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde da Universidade Federal do Cearà (LabCom_SaÃde-UFC). Participaram do estudo trÃs especialistas em educaÃÃo especial e doze cegos. O estudo foi desenvolvido em trÃs etapas metodolÃgicas: construÃÃo do jogo educativo, avaliaÃÃo pelos especialistas em educaÃÃo especial e avaliaÃÃo pelos cegos. Para a avaliaÃÃo utilizou-se instrumento elaborado na forma de escala de Likert. Os itens deste foram divididos em adequado, parcialmente adequado, inadequado e nÃo se aplica. A primeira versÃo da tecnologia assistiva, VersÃo Alfa, foi avaliada pelos trÃs especialistas que deram suas sugestÃes, as quais foram acatadas quando pertinentes. ApÃs os ajustes, a segunda versÃo do jogo, VersÃo Beta, foi avaliada pelos especialistas, atà que nÃo houvesse mais ajustes. Em seguida, a VersÃo Beta foi avaliada por trÃs duplas de cegos que jogaram o jogo, e assim, fizeram sugestÃes, que quando pertinentes foram incorporadas. A nova versÃo do jogo, VersÃo Gama, foi avaliada pelas Ãltimas trÃs duplas de cegos. A etapa de avaliaÃÃo pelos jogadores cegos foi filmada, para facilitar a coleta de dados. Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A versÃo Alfa foi apresentada aos especialistas e estes apontaram sugestÃes sobre a dimensÃo do tabuleiro, aspectos relacionados à textura das casas do tabuleiro, peÃas do jogo, como diferenciaÃÃo dos pinos, qualidade da escrita em Braille e descriÃÃo das instruÃÃes do jogo. ApÃs os ajustes, construiu-se a versÃo Beta, novamente avaliada pelos especialistas, que a consideraram adequada. Procedeu-se a avaliaÃÃo dos participantes cegos, os quais apontaram aspectos relacionados à textura das casas e sugeriram colocaÃÃo de velcro em cada casa para fixaÃÃo do pino no decorrer das jogada. Realizado os ajustes, deu-se continuidade a avaliaÃÃo pelas Ãltimas trÃs duplas, as quais consideraram a TA adequada. Evidenciou-se o interesse e curiosidade dos participantes pelo jogo, alÃm de incentivar aplicaÃÃo com idades menores do que a estipulada pelo estudo. Diante das consideraÃÃes, o jogo educativo à considerado uma TA para a pessoa cega e foi avaliado de forma positiva, pois, permite o acesso a informaÃÃo sobre drogas psicoativas, de maneira lÃdica. A TA despertou a vontade e o desejo dos cegos em descobrir como seria jogar este tipo de jogo. Foi considerada relevante para o processo ensino-aprendizagem, sendo Ãtil, assim, na promoÃÃo da saÃde destas pessoas ao constituir nova ferramenta de utilizaÃÃo da enfermagem para desempenhar sua funÃÃo de educador. / Nursing uses different strategies and technologies to insert blind people in the health promotion context. As these predominantly use paper and ink, illustrations and/or television images, programs to prevent and combat drugs limit blind clientsâ information access. Feasible technologies for health promotion include Assistive Technology (AT). Games adapted to the blind represent a different education possibility, associating the playful with information collection and, hence, with knowledge, so that they are considered an Assistive Technology and contribute to awareness-raising on the theme, collaborating to turn health promotion into permanent education. Thus, the goal was the development of an Assistive Technology in the form of an educational game on psychoactive drugs use, accessible to the blind, and the assessment of this technology by special education specialists and blind people. An assistive technology construction and assessment study was carried out between June and August 2010 at the Health Communication Laboratory of the Federal University of Cearà (LabCom_SaÃde-UFC). Study participants were three special education specialists and twelve blind people. The research involved three methodological phases: construction of the educational game, assessment by special education specialists and assessment by the blind. For assessment purposes, an instrument was elaborated in the form of a Likert scale. Items were divided into adequate, partially adequate, inadequate and does not apply. The three specialists assessed the first version of the assistive technology, Version Alpha, and made suggestions, which were accepted when pertinent. After the adjustments, the specialists assessed the second version of the game, Version Beta, until no further adjustments were needed. Next, three pairs of blind people played the game and assessed Version Beta and, thus, made suggestions, which were incorporated when pertinent. The last three pairs of blind people assessed the new version of the game, Version Gamma. The evaluation phase by the blind people was filmed to facilitate data collection. All study participants signed the Free and Informed Consent Term. Version Alpha was presented to the specialists, who formulated suggestions on the dimension of the board, aspects related to the texture of the board spaces, game pawns, such as the distinction among the pawns, quality of Braille writing and description of the game instructions. After the adjustments, version Beta was constructed and again assessed by the specialists, who considered it adequate. Next, the blind participantsâ assessed the game, appointed aspects related to the texture of the spaces and suggested using Velcro in each space to fix the pawn during the moves. After making the adjustments, the assessment continued with the last three pairs, who considered the AT adequate. The participantsâ interest and curiosity in the game was evidenced, besides encouraging the application of the game to younger ages than determined in the research. In view of these considerations, the educational game is considered an AT for the blind and was assessed positively, as it permits access to information on psychoactive drugs in a playful way. The AT aroused the blind peopleâs will and desire to discover what it would be like to play this type of game. It was considered relevant for the teaching-learning process and is thus useful to promote these peopleâs health, constituting a new tool for nursing to use in its educational function.

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