• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A perda de subida de clítico no português brasileiro = séculos XIX e XX / The loss of clitic climbing in Brazilian Portuguese : 19th and 20th centuries

Reis, Fernanda Elena de Barros 18 August 2018 (has links)
Orientador: Sonia Maria Lazzarini Cyrino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-18T04:01:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Reis_FernandaElenadeBarros_M.pdf: 1176177 bytes, checksum: 611d496956deecbeff67d20e3dfe5f14 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Este trabalho apresenta um estudo sobre a perda de subida de clítico no português brasileiro (PB) do século XIX até a primeira metade do século XX, bem como alguns estudos presentes na literatura para dar conta desse fenômeno a partir de uma análise formal e inserida no quadro teórico da Gramática Gerativa, observando como eles podem ser aplicados para os dados do PB. Por "subida de clítico" deve-se entender casos em que se tem, em uma construção com dois ou mais verbos, um clítico ligado a um verbo que não lhe atribuiu papel temático. As línguas românicas, em geral, apresentam tal fenômeno. O PB, no entanto, o perdeu, a não ser no caso da construção passiva. Para Gonçalves (1996), a obrigatoriedade de subida de clítico é uma propriedade que todo auxiliar deve apresentar, pelo menos no português europeu. Estudos sobre a auxiliaridade no PB (como Lunguinho, 2009; Corso, 2002) não consideram tal propriedade, uma vez que se perdeu a subida de clítico. Assim, seus resultados diferem, em partes, daquele de Gonçalves (1996). Procuramos, então, investigar o que a subida de clítico pode revelar sobre a estrutura das construções dos auxiliares tanto do PB como de outras línguas que apresentam o fenômeno. Cyrino (2009) propõe que a subida de clítico se dá, nas línguas românicas, porque há o movimento de um XP para a posição de especificador da projeção do verbo auxiliar. Segundo a autora, o PB teria perdido tal movimento, uma vez que se perdeu o contexto que o permitia - um T não-finito transparente, que teria sido reanalisado. Ao analisarmos as diferenças entre o particípio da construção passiva e o da construção de tempo composto, propomos que este tem T não-finito, enquanto, aquele, não. Assim, se explicaria o fato de a passiva ainda permitir subida de clítico no PB atual. A questão da perda da subida de clítico foi, também, observada a partir da perspectiva diacrônica. Apesar de os estudos sobre a diacronia da posição de clítico no PB apresentarem resultados por "grupos verbais" (como Cyrino, 1996; Pagotto, 1992; Carneiro, 2005; Nunes, 2009), tais construções são analisadas de forma geral ou, quando apresentam resultados mais detalhados, são divididas (i) ou a partir de noções diversas de auxiliaridade (ii) ou, então, por forma do verbo principal (infinitivo, gerúndio ou particípio), o que pode não ser tão revelador, uma vez que, no PB atual, a construção passiva ainda permite subida de clítico, apesar de a construção de tempo composto não a permitir. Neste estudo, encontramos somente um caso de clítico que poderia ser proclítico ao verbo principal em uma construção passiva (mas o dado é ambíguo), enquanto, para os outros tipos de construções, o clítico nessa posição, de forma geral, vai aumentando a cada período. Isso poderia reforçar a idéia de que a mudança que causou a perda de subida de clítico no PB não afetou a passiva, provavelmente porque essa construção não teria um T não-finito (e os casos de não-alçamento na passiva deveriam ser explicados, então, por outra mudança) / Abstract: This work presents a study on the loss of clitic climbing in Brazilian Portuguese (BP) from the 19th to the first half of the 20th century, as well as studies on the generative literature about this phenomenon, observing how they can be applied for BP data. "Clitic climbing" is when a clitic is not attached to the verb that assigns its theta role. Romance languages, in general, have that phenomenon; BP, on the other hand, have lost it, except for passives, that still allow clitic climbing. For Gonçalves (1996), obligatory clitic climbing is one of the properties that all auxiliaries must have, at least in European Portuguese. Studies on BP auxiliaries don't consider that property, given that clitic climbing was lost. In that way, their results are different from Gonçalves (1996)'s. In this study, we investigate what clitic climbing could tell us about the structure of BP and other Romance auxiliaries. Cyrino (2009) agues that clitic climbing is the result of XP movement to the specifier of V (auxiliary). According to her, BP's lost of clitic climbing is due to the lack of this movement, since the context that allowed it was lost. If this context is a non-finite T, then the reanalysis of this projection is related to that loss. By analyzing the differences between the participle of passives (ser + participle) and perfects (compound tenses, ter + participle), we argued that the latter has a non-finite T, while the former doesn't. Thus, we have an explanation for the fact that only the passive, in BP, shows clitic climbing. We also studied the loss of clitic climbing in a diachronic perspective. Even though studies about the clitic position in the history of BP show results for "verbal groups" (Cyrino, 1996, Pagotto, 1992, Carneiro, 2005 e Nunes, 2009), such constructions are either analyzed in a general way or, when the results are more detailed, they are divided (i) based on different notions of what an auxiliary is or (ii) based on the form of the main verb (infinitive, gerund or participle). This may not be so revealing, since the passive still shows clitic climbing, while the perfect doesn't. In this study, we only found one sentence with the clitic in a position that is ambiguous (so it could be proclisis to the main verb) in a passive, while, for other kinds of constructions, the data for clitic in proclisis to the main verb increases each period. This fact could be understood as an argument for the idea that the change that caused the loss of clitic climbing in BP did not affect the passive, probably because of its lack of a non-finite T projection, and the cases of non-climbing in such construction should be explained by other kinds of change / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística

Page generated in 0.0971 seconds