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Avaliação da hibridização do esmalte dentário através de fluxo eletrocinéticoMaciel, Patricia Pereira 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The transport of materials through the tooth enamel is conventionally derived from
the diffusion process, which leads to a number of limitations, because the pores of
the enamel are extremely small, requiring a certain extension, as occurs in
adhesive techniques by the etching process. An alternative method to this
technique is the electrokinetic flow (EKF), which promotes the unidirectional flow
of substances through the pores of the enamel by applying an external electric
field. Based on this premise it was promoted the infiltration of a composite resin
with low viscosity (Icon DMG, Hamburg, Germany) on the surface of 20
extracted human teeth by EKF, using an electric field (1.5V) in two stages: (1)
infiltration of potassium chloride 0.1M (KCl) during 3h and (2) infiltration of the
resin during 2h. Longitudinal histological sections of ≈ 100μm were analyzed by
fluorescence microscopy and polarized light microscopy associated with the
"polscopesingle"system, after 24h of dehydration and along 50, 100, 150, 200,
250, 300, 350, 400, 450 and 500μm deep. Electric voltage (μA) presented to be
positive during infiltration. Images from Fluorescence Microscopy revealed
fluorescence of the infiltrated enamel areas for all samples, from the surface to the
dentin-enamel junction (DEJ), indicating the formation of a hybrid layer with
average depth of 1627.66 μm and a standard deviation of 284.20 μm. The records
of the phase delay during dehydration of the infiltrated and non-infiltrated areas did
not present changes in the infiltrated area. It was observed that the water was
replaced by the resin (p<0.000001), with high effect size (>0.8). Based on these
results, it was concluded that the EKF resulted in infiltration of the resin into the
enamel nanochannels. / O transporte de materiais através do esmalte dentário é limitado já que
convencionalmente depende do processo de difusão, em virtude do volume
nanométrico dos poros do esmalte. Um método alternativo pode ser o uso do
Fluxo Eletrocinético (FEC), que promove o fluxo unidirecional de substâncias
através dos poros do esmalte pela aplicação de um campo elétrico externo. Por
conseguinte, este estudo promoveu a infiltração de resina fluida na superfície de
20 dentes humanos extraídos através do FEC, utilizando um campo elétrico de
1,5 volt em duas etapas: (1) infiltração de Cloreto de Potássio (KCl) 0,1M por 3h
(2) infiltração da resina Icon (DMG, Alemanha) por 2h. Cortes histológicos por
desgaste com ≈ 100μm foram analisados por Microscopia de Fluorescência (MF)
e por Microscopia de Luz Polarizada (MLP) associada ao sistema single
polscope , durante a desidratação das amostras por um período de 24h e
analisando pontos histológicos a 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450 e
500μm a partir da superfície de áreas infiltradas e não infiltradas. A variação da
corrente elétrica (mA) mostrou-se positiva durante a infiltração. As imagens da MF
demonstraram fluorescência do esmalte na região infiltrada desde a superfície até
a junção amelo-dentinária (JAD), indicando a formação de uma camada híbrida
com profundidade média de 1627,66 μm e desvio padrão de 284,20 μm.
Comportamentos distintos foram identificados para as áreas infiltrada e não
infiltrada durante a desidratação. A área não infiltrada perdeu água, conforme
verificado através da redução do retardo de fase. A área infiltrada não perdeu
água, uma vez que o retardo manteve-se constante, sugerindo que a água
fracamente aderida foi substituída pela resina durante a infiltração. As diferenças
estatísticas entre os pontos histológicos das duas áreas foram calculadas através
do teste de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%, confirmando que a
água foi substituída pela resina (p< 0,000001), com alta magnitude do efeito
(>0,8). Portanto, pode-se concluir que a utilização do FEC resultou na infiltração
da resina nos nanocanais do esmalte, formando camada híbrida de grande
profundidade.
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