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O crescimento econômico brasileiro de 1995 a 2000 : restrição pela poupança interna ou externa?

Pereira, Rodrigo Coutinho January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6446_1.pdf: 379608 bytes, checksum: ece5a6fa474cf84e202f54ffef3da752 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Atualmente, um tema freqüente na literatura econômica tem sido o comportamento do balanço de pagamentos brasileiro e suas conseqüências sobre as principais variáveis macroeconômicas após a implantação do Plano Real. O presente estudo visa contribuir para o debate ao analisar de que forma o setor externo tem influenciado o crescimento econômico brasileiro recente, mais precisamente, como o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de divisas estrangeiras tem restringido a capacidade produtiva interna no mesmo período em que a taxa de poupança interna como proporção do PIB reduziu-se de 19,5% para 17%. Para tanto, ao analisar o balanço de pagamentos nacional, discutiu-se de que forma o conjunto de medidas econômicas adotadas nos anos 90 levou o país a apresentar vultosos déficits em conta corrente e como a opção pelo financiamento desses déficits através da entrada de recursos externos tem sido responsável pela importação das diversas crises financeiras mundiais nos últimos sete anos. Num segundo momento, foi aplicado o modelo de dois hiatos formalizado por BACHA (1982), ao período 1995-2000, levando à conclusão de que no período analisado, o crescimento econômico brasileiro foi restrito pelo volume insuficiente de poupança interna para a acumulação de capital, resultado igualmente obtido para o mesmo período por FRITSCH & MODIANO (1988), e não pelo comportamento do balanço de pagamentos
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A IMPORTÂNCIA DA TAXA DE CÂMBIO E DA SUBSTITUIÇÃO ENTRE AS POUPANÇAS INTERNA E EXTERNA SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL 1995 A 2012

Barreto, Clayton Ribeiro 16 November 2013 (has links)
This study investigated how the replacement of domestic savings by foreign savings for appreciation of exchange rates influenced the Brazilian economic growth from 1995 to 2012. After implementing the Real Plan, Brazil adopted a stabilization and growth strategy based on a wide use of foreign capital. At first, this strategy controlled the exchange rates in appreciated levels and contributed to the convergence of domestic and foreign prices. Nonetheless, it contributed, over time, to a loss of competitiveness of national industry, an increase of the federal debt and an excessive dependence on foreign savings. The conventional theory states that foreign savings may supplement insufficient domestic savings in order to increase investments in a country. However, econometric analyses with an error correction mechanism were performed, showing that the Brazilian domestic savings were negatively affected by the federal debt and foreign savings. Furthermore, they also showed that the GDP was negatively impacted by the exchange rate appreciation during the study period. Therefore, the results demonstrated that the reduction of external dependence is necessary to reduce the interest rates, avoid the substitution of savings and make more domestic resources available for investment. Additionally, they showed that depreciations on the exchange rates can contribute to a long term Brazilian economic growth. / O presente trabalho teve o objetivo de investigar o impacto do uso da poupança externa na substituição da poupança interna e na apreciação da taxa de câmbio, bem como a influência dessas variáveis sobre o crescimento econômico brasileiro entre 1995 e 2012. O Brasil, após a implantação do plano real, adotou uma estratégia de estabilização e crescimento pautados na larga utilização de capitais estrangeiros. Isso, apesar de contribuir, em um primeiro momento, para controle da taxa de câmbio em níveis apreciados e para a convergência dos preços internos com os externos, contribuiu, ao longo do tempo, para o desenvolvimento de uma excessiva dependência da poupança externa, perda de competitividade da indústria nacional e aumento da dívida pública federal. A teoria convencional diz que a insuficiente poupança interna em um país pode ser complementada pela poupança externa, a fim de alavancar os investimentos. No entanto, as análises econométricas realizadas com mecanismo de correção de erros demonstraram que a poupança interna brasileira foi impactada negativamente pela poupança externa e pela dívida pública federal. Não obstante, o PIB, no período estudado, foi influenciado negativamente pela tendência de apreciação cambial. Portanto, os resultados direcionam para a necessidade da diminuição da dependência externa, a fim de permitir redução da taxa de juros, evitar a substituição entre as poupanças e permitir maior disponibilidade de recursos domésticos para investimento. Adicionalmente, demonstram que depreciações na taxa de câmbio são capazes de contribuir para o crescimento econômico brasileiro de longo prazo.
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Teoria da realocação da poupança interna : moeda, estado e aplicações para o caso brasileiro

Casa, Carlos Alberto Lanzarini January 2013 (has links)
O termo realocação da poupança interna se refere ao fato de que os instrumentos de política econômica e de planejamento econômico que passam a possibilitar o autofinanciamento do Estado pelo mecanismo de emissão monetária só podem ser materializados por meio do lado real da economia, através da reestruturação do processo de formação da poupança interna. Realocação, neste caso, vem a ser sinônimo de “reutilização” e “alavancagem”, isto é, os instrumentos de formação das finanças públicas são determinados por um mecanismo de criação e de destruição automáticas de moeda e de posterior reutilização da mesma moeda emitida anteriormente. Neste sistema, o Estado determina o volume de recursos públicos através da emissão monetária, pelo fato desta moeda possuir “lastro fiduciário”, em razão de sua respectiva “destruição automática” no momento exato de sua criação. / The term reallocation of domestic saving refers to the fact that the instruments of economic policy and economic planning that allow the self-financing of the State from its own currency by the mechanism of monetary emission can only be materialized in the real economy by the restructuring of the process of formation of the domestic saving. Reallocation in this case comes to be synonymous with “reuse” and “leverage”, that is, public finance techniques are determined by a mechanism for automatic creating and destruction of currency, and subsequent reuse of the same currency issued formerly. In this system, the State determines the amount of available public resources through monetary emission, given that this currency has “real fiduciary backing” based on its respective “automatic destruction” at the exact moment of its creation.
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Teoria da realocação da poupança interna : moeda, estado e aplicações para o caso brasileiro

Casa, Carlos Alberto Lanzarini January 2013 (has links)
O termo realocação da poupança interna se refere ao fato de que os instrumentos de política econômica e de planejamento econômico que passam a possibilitar o autofinanciamento do Estado pelo mecanismo de emissão monetária só podem ser materializados por meio do lado real da economia, através da reestruturação do processo de formação da poupança interna. Realocação, neste caso, vem a ser sinônimo de “reutilização” e “alavancagem”, isto é, os instrumentos de formação das finanças públicas são determinados por um mecanismo de criação e de destruição automáticas de moeda e de posterior reutilização da mesma moeda emitida anteriormente. Neste sistema, o Estado determina o volume de recursos públicos através da emissão monetária, pelo fato desta moeda possuir “lastro fiduciário”, em razão de sua respectiva “destruição automática” no momento exato de sua criação. / The term reallocation of domestic saving refers to the fact that the instruments of economic policy and economic planning that allow the self-financing of the State from its own currency by the mechanism of monetary emission can only be materialized in the real economy by the restructuring of the process of formation of the domestic saving. Reallocation in this case comes to be synonymous with “reuse” and “leverage”, that is, public finance techniques are determined by a mechanism for automatic creating and destruction of currency, and subsequent reuse of the same currency issued formerly. In this system, the State determines the amount of available public resources through monetary emission, given that this currency has “real fiduciary backing” based on its respective “automatic destruction” at the exact moment of its creation.
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Teoria da realocação da poupança interna : moeda, estado e aplicações para o caso brasileiro

Casa, Carlos Alberto Lanzarini January 2013 (has links)
O termo realocação da poupança interna se refere ao fato de que os instrumentos de política econômica e de planejamento econômico que passam a possibilitar o autofinanciamento do Estado pelo mecanismo de emissão monetária só podem ser materializados por meio do lado real da economia, através da reestruturação do processo de formação da poupança interna. Realocação, neste caso, vem a ser sinônimo de “reutilização” e “alavancagem”, isto é, os instrumentos de formação das finanças públicas são determinados por um mecanismo de criação e de destruição automáticas de moeda e de posterior reutilização da mesma moeda emitida anteriormente. Neste sistema, o Estado determina o volume de recursos públicos através da emissão monetária, pelo fato desta moeda possuir “lastro fiduciário”, em razão de sua respectiva “destruição automática” no momento exato de sua criação. / The term reallocation of domestic saving refers to the fact that the instruments of economic policy and economic planning that allow the self-financing of the State from its own currency by the mechanism of monetary emission can only be materialized in the real economy by the restructuring of the process of formation of the domestic saving. Reallocation in this case comes to be synonymous with “reuse” and “leverage”, that is, public finance techniques are determined by a mechanism for automatic creating and destruction of currency, and subsequent reuse of the same currency issued formerly. In this system, the State determines the amount of available public resources through monetary emission, given that this currency has “real fiduciary backing” based on its respective “automatic destruction” at the exact moment of its creation.

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