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Potencial do osa (agregado óleo - material particulado em suspensão) como agente de remedição em modelos de simulação de praias impactadas por petróleoSilva, Carine Santana 21 March 2014 (has links)
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Dissertação - Mestrado Carine.pdf: 3052653 bytes, checksum: 8ac010b3a67fb33ee1b2208d65769b63 (MD5) / O presente estudo apresentou duas linhas de trabalho: i) avaliação do estágio morfodinâmico das praias de Itapororoca (Município de Una), Mar Moreno (Município de Belmonte) e Atalaia (Município de Canavieiras) e a análise dos possíveis impactos a derramamentos de petróleo; ii) Avaliação do potencial da aceleração da formação do agregado óleo – material particulado em suspensão (OSA) na recuperação de praias refletivas e dissipativas. A praia do Mar Moreno foi classificada como refletiva (Ω = 1), Itapororoca como dissipativa (Ω = 7) e Atalaia como dissipativa intermediária. Em Itapororoca e Atalaia, há tendência de acúmulo do óleo na superfície do sedimento, em grande extensão da praia, de acordo com a maré. Para a praia do Mar Moreno, é provável o acúmulo de óleo na região intermareal com infiltração no sedimento, aumentando sua persistência e impacto. Com relação a formação do OSA, esta foi avaliada por 21 dias através de um modelo de simulação de praias refletivas e dissipativas, na ausência e presença de sedimentos finos, utilizando óleo da bacia do Recôncavo. Na ausência de sedimentos finos, apenas o modelo dissipativo apresentou possibilidade de agregação, com concentração de MPS de 198,42mg/L. Em ambos modelos, a presença de sedimentos finos aumentou a formação do OSA e intensificou, em até quatro vezes, a dispersão do óleo. Foram encontrados OSAs do tipo gotícula e amorfo, a maior parte com flutuabilidade neutra. Apenas para o modelo dissipativo, na presença de sedimentos finos, houve aumento nas concentrações de hidrocarbonetos no sedimento de fundo, com concentração inicial de 162, 00 µg/g e ao final 207,71 µg/g. Também foi verificado um aumento da degradação da mancha, principalmente na fração dos saturados, na presença de sedimentos finos. Os modelos mostraram que há potencial para o uso de sedimentos finos em praias arenosas com fins de dispersão do óleo, no entanto, devem ser considerados parâmetros locais como tipo MPS, óleo derramado e, principalmente, o transporte das correntes, garantindo uma dispersão offshore para o OSA e claro, prevendo o destino desse material.
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