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POLIMORFISMO DO GENE TP53 EM SARCOMAS DE PARTES MOLES NO ADULTOAlmeida, Priscilla Silva Rosa de 21 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-21 / Soft tissue sarcomas (STS) are tumors with mesodermical origin,
comprising about 1% of all adult neoplasms. Because of its effect on the p53
protein coding sequence, and its association with an increased risk for some
cancer types, TP53 codon 72 polymorphism has been investigated in several
studies. TP53 codon 72 codes for either Arginine (p53Arg), or Proline (p53Pro) at
the p53 protein primary sequence. It was demonstrated that such amino acid
change affects p53 biochemical and biological properties, and several studies have
been developed in order to associate TP53 codon 72 polymorphisms as a risk, and
as a prognostic factor for different cancer types. Any published study on the TP53
codon 72 polymorphism in adult soft tissue sarcomas was found in the literature.
The present study aimed to investigate TP53Arg/Pro polymorphism as a potential
prognostic factor in 100 adult subjects with STS. Patients were assisted at the
Hospital Araújo Jorge of the Associação de Combate ao Câncer em Goiás in
Goiânia, Brazil. DNA from patients was obtained from formaldehyde-fixed and
paraffin-embedded tissue samples stored at the Pathology Department of the
institution. Control group included 85 healthy donors randomly selected from
Goiânia s population and, for this group, DNA extraction was performed from
peripheral blood. Polymorphism genotyping was achieved by using polymerase
chain reaction (PCR) with specific primer sets for each polymorphic variant.
Statistical analysis was performed by using GenePop Ò web version 3.4 software. In
this study, TP53 allelic and genotypic frequencies were investigated for subjects
and controls, however, any statistical difference between the two groups was
found. Our study supports the evidence that p53Arg is the most frequent allele in
Latin American population, but worldwide genic and genetic frequency data are
conflicting because of ethnical differences among the studied populations.
According to the results, no significant association was demonstrated between
TP53 codon 72 polymorphism and clinocopathological characteristics such as
gender, age, tumor localization, histology, tumor size, stage, grade, node status, and distant metastasis. The five-year overall survival for the study group was
48.1%. Tumors with p53Pro/Pro genotype demonstrated a reduced survival rate
(30%) when compared to p53Arg/Arg (45%), and p53Arg/Pro group (54.9%), but
this association was not statistically significant (p = 0.444). In the present study, the
p53Arg variant was not statistically associated with a more favorable prognosis in
adult STS patients. / Os sarcomas de partes moles (SPM) são tumores de origem mesodérmica,
representando cerca de 1% do total das neoplasias em adultos. O polimorfismo do
códon 72 do gene TP53 é extensivamente estudado por causar impacto na
seqüência codificadora do gene, além de estar associado ao maior risco para o
desenvolvimento de alguns tipos de câncer. Este polimorfismo resulta na
expressão de arginina (p53Arg) e/ou prolina (p53Pro) na posição 72 da proteína
p53. As formas polimórficas de TP53, em relação ao polimorfismo do códon 72,
apresentam propriedades bioquímicas e biológicas diferentes, e por esta razão,
vários estudos foram conduzidos na tentativa de associar tais formas polimórficas
como fator de risco e prognóstico para inúmeras neoplasias. Entretanto, a
literatura não relata nenhum estudo que associe este polimorfismo aos sarcomas
de partes moles do adulto. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi
avaliar o polimorfismo p53Arg/Pro como potencial fator de risco e/ou prognóstico
em 100 casos de SPMs em adultos atendidos no Hospital Araújo Jorge da
Associação de Combate ao Câncer em Goiás. O grupo controle incluiu 85
indivíduos saudáveis selecionados aleatoriamente da população da cidade de
Goiânia. As amostras dos casos constituíram de tecidos fixados em formol e
incluídos em parafina e, para a extração de DNA, os tecidos foram previamente
desparafinizados. A extração de DNA do grupo controle foi realizada a partir de
sangue periférico. Para a genotipagem do polimorfismo, a reação em cadeia da
polimerase (PCR) foi realizada utilizando conjuntos de primers específicos para
cada variante polimórfica. Após a análise dos dados obtidos, verificou-se que as
freqüências alélicas e genotípicas não apresentaram diferenças estatisticamente
significativas entre os casos e os controles. Nosso estudo corrobora com as
evidências de que o alelo p53Arg é o mais comum em populações latinoamericanas.
Entretanto, os dados sobre as freqüências gênicas e genotípicas da
literatura mundial são conflitantes, fato que pode ser atribuído às diferenças
étnicas descritas entre as populações estudadas. Nenhuma relação
estatisticamente significativa foi encontrada entre o polimorfismo do códon 72 de TP53 e as características clínico-patológicas estudadas, como sexo, idade
agrupada, localização, histologia, tamanho e grau histológico tumoral,
estadiamento e presença de mestástases. A sobrevida global em cinco anos para
o grupo estudado foi de 48,1%. As análises de sobrevida em relação ao
polimorfismo de TP53 revelaram que os pacientes cujos tumores apresentaram o
genótipo p53Pro/Pro tiveram sobrevida inferior (30%), quando comparados ao
grupo de pacientes com os genótipos p53Arg/Arg (45%) e p53Arg/Pro (54,9%).
Entretanto, essa diferença não foi estatisticamente significativa (p = 0,444). Sabese
que a isoforma p53Arg apresenta função apoptótica mais marcante. Esta
característica pode conferir ao paciente um melhor prognóstico da doença. No
presente trabalho, contudo, não pudemos verificar que esta variante esteve
associada a um prognóstico mais favorável em pacientes adultos com SPMs.
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