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Qualidade de vida, avaliação cognitiva e comportamental de prematuros de muito baixo peso com idade entre cinco e oito anos /Martini, Juliana Aparecida. January 2012 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Coorientador: Flávia Helena Pereira Padovani / Banca: Lígia Maria Suppo de Souza Rugolo / Banca: Maria Beatriz Martins Linhares / Resumo: Como conseqüência dos avanços recentes na área de Obstetrícia e Perinatologia, houve uma redução significativa nos índices nacionais de mortalidade infantil e altas taxas de sobrevida de crianças nascidas prematuras. No entanto, não se verificou o mesmo impacto na redução das sequelas durante o desenvolvimento e na qualidade de vida da criança, tanto na infância, como na adolescência e idade adulta. Há relatos na literatura que associam prematuridade com sequelas físicas e psicossociais, aumentando-se a chance de problemas comportamentais e cognitivos, especialmente na idade escolar. Entretanto, os resultados não são conclusivos e poucos estudos associam esses déficits com qualidade de vida, geralmente avaliada segundo percepção dos pais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, em idade pré-escolar e escolar, sua associação com condições de nascimento, variáveis socioeconômicas, desempenho cognitivo e comportamental; e levantar possíveis preditores de risco e proteção. Para tanto, foram utilizados os seguintes instrumentos: AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), HUI 3 (Health Utility Index 3), CBCL (Child Behavior Checklist), WISC e WPPSI (Wechsler Intelligence Scale). Dos 57 participantes com idade variando de 5 a 8 anos, 33,3% eram extremo baixo peso e 75,4% prematuras extremas. Na avaliação cognitiva, 56,1% das crianças tiveram desempenho cognitivo de regular a superior, 22,8% foram consideradas limítrofes e 8,8% intelectualmente deficientes. Com relação ao comportamento, 36,8% apresentavam problemas em nível clínico, especialmente hiperatividade e déficit de atenção (21,1%) e ansiedade (19,5%). Houve relação significativa entre escolaridade materna, reinternação no primeiro ano de vida e problemas comportamentais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: As an outcome of the recent advancement in the fields of Obstetrics and Perinatology, a significant reduction in the national rates of child mortality and high survival rates of children born preterm have been observed. However, there has not been a similar impact on reducing sequelae during children's development or on the quality of life of children in both childhood and adolescence or in adulthood. There are reports in the literature that associate prematurity with physical and psychosocial sequelae that increase the chances for behavioral and cognitive problems, particularly at school age. However, results are not conclusive, and few studies associate such deficit with quality of life, generally evaluated according to parents' perception. This study aimed at evaluating the quality of life of children born preterm that are now at preand school age, its association with birth conditions, socioeconomic variables, cognitive and behavioral performance as well as at assessing possible risk and protection predictors. To that end, the following instruments were used: AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), HUI 3 (Health Utility Index 3), CBCL (Child Behavior Checklist), WISC and WPPSI (Wechsler Intelligence Scale). Of the 57 participants at ages ranging from 5 to 8 years, 33.3% were extremely low weight, and 75.4% were extremely preterm. In the cognitive assessment, 56.1% of the children showed cognitive performance from fair to superior, 22.8% were considered to be borderline, and 8.8 were intellectually impaired. As regards behavior, 36.8% showed problems at the clinical level, especially hyperactivity and attention deficit (21.1%) and anxiety (19.5%). There was a significant relation between maternal education, re-hospitalization in the first year of life and behavioral problems with cognitive performance. Concerning quality... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Qualidade de vida, avaliação cognitiva e comportamental de prematuros de muito baixo peso com idade entre cinco e oito anosMartini, Juliana Aparecida [UNESP] January 2012 (has links) (PDF)
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martini_ja_me_botfm.pdf: 605592 bytes, checksum: 0323f494176d75f0837630c0fb23715c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Como conseqüência dos avanços recentes na área de Obstetrícia e Perinatologia, houve uma redução significativa nos índices nacionais de mortalidade infantil e altas taxas de sobrevida de crianças nascidas prematuras. No entanto, não se verificou o mesmo impacto na redução das sequelas durante o desenvolvimento e na qualidade de vida da criança, tanto na infância, como na adolescência e idade adulta. Há relatos na literatura que associam prematuridade com sequelas físicas e psicossociais, aumentando-se a chance de problemas comportamentais e cognitivos, especialmente na idade escolar. Entretanto, os resultados não são conclusivos e poucos estudos associam esses déficits com qualidade de vida, geralmente avaliada segundo percepção dos pais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, em idade pré-escolar e escolar, sua associação com condições de nascimento, variáveis socioeconômicas, desempenho cognitivo e comportamental; e levantar possíveis preditores de risco e proteção. Para tanto, foram utilizados os seguintes instrumentos: AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), HUI 3 (Health Utility Index 3), CBCL (Child Behavior Checklist), WISC e WPPSI (Wechsler Intelligence Scale). Dos 57 participantes com idade variando de 5 a 8 anos, 33,3% eram extremo baixo peso e 75,4% prematuras extremas. Na avaliação cognitiva, 56,1% das crianças tiveram desempenho cognitivo de regular a superior, 22,8% foram consideradas limítrofes e 8,8% intelectualmente deficientes. Com relação ao comportamento, 36,8% apresentavam problemas em nível clínico, especialmente hiperatividade e déficit de atenção (21,1%) e ansiedade (19,5%). Houve relação significativa entre escolaridade materna, reinternação no primeiro ano de vida e problemas comportamentais... / As an outcome of the recent advancement in the fields of Obstetrics and Perinatology, a significant reduction in the national rates of child mortality and high survival rates of children born preterm have been observed. However, there has not been a similar impact on reducing sequelae during children’s development or on the quality of life of children in both childhood and adolescence or in adulthood. There are reports in the literature that associate prematurity with physical and psychosocial sequelae that increase the chances for behavioral and cognitive problems, particularly at school age. However, results are not conclusive, and few studies associate such deficit with quality of life, generally evaluated according to parents’ perception. This study aimed at evaluating the quality of life of children born preterm that are now at preand school age, its association with birth conditions, socioeconomic variables, cognitive and behavioral performance as well as at assessing possible risk and protection predictors. To that end, the following instruments were used: AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), HUI 3 (Health Utility Index 3), CBCL (Child Behavior Checklist), WISC and WPPSI (Wechsler Intelligence Scale). Of the 57 participants at ages ranging from 5 to 8 years, 33.3% were extremely low weight, and 75.4% were extremely preterm. In the cognitive assessment, 56.1% of the children showed cognitive performance from fair to superior, 22.8% were considered to be borderline, and 8.8 were intellectually impaired. As regards behavior, 36.8% showed problems at the clinical level, especially hyperactivity and attention deficit (21.1%) and anxiety (19.5%). There was a significant relation between maternal education, re-hospitalization in the first year of life and behavioral problems with cognitive performance. Concerning quality... (Complete abstract click electronic access below)
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