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"Porque nós não temos fala" : um estudo sobre a organização política de CEMQS : Coordenação Estadual do Movimento Quilombola de SergipeRibeiro, Ruth Paes 31 August 2015 (has links)
This dissertation describes the actions of a group of quilombola leaders in the state of Sergipe, in brazilian northeast. Through ethnographic inserts in the events and situations as well as in the spaces of monthly meetings to organize the "State Coordination of Quilombola Movement" is observed to (pre)existence and (re)formation of a network of actors, agencies and "things" around the public policy toward the called quilombolas in the state. The view of the network through the events allows us to notice a ensemble of interests, obligations and practices that explain discrepancies of power. The research show that the integration of quilombola people in the disp ute spaces for social rights, it boosts the difficult task of "organizing themselves politically" where the quilombola identity acts as reorganizing element in the space where they circulate. As it happens, the chain of complex relationships which they are made to act since the identity assumption – with ONGS, government agencies, political parties, documents, part of the Catholic Church, social movements, symbols, resources, etc. - Is modified according as relationship with each actor-network or which it represents, is now (re)discussed and estranged in the Quilombolas groups that have been investigated. The background of work indicate that the competency of social rights in public policy format to the quilombola people in the state of Sergipe not find its effectiveness in an ethnic legitimacy, but through an organization "Among themselves" and parallel linkage with the national quilombola network are urged to negotiate. / Esta dissertação descreve as (medi) ações mobilizatórias de um grupo de lideranças quilombolas no/do estado de Sergipe. Através de inserções etnográficas nos eventos e situações bem como nos espaços de reuniões mensais (RMs) para a organização da "Coordenação Estadual do Movimento Quilombola" observa-se a (pré) existência e (re) formação de uma rede de atores, agências e “coisas” em torno da política pública voltada para os chamados quilombolas no estado de Sergipe. A visualização da rede através dos eventos permitiu notar um conjunto de interesses, obrigações e práticas que elucidam discrepâncias de poder. A pesquisa pôde demonstrar que a inserção dos chamados quilombolas nos lugares de disputa por direitos sociais, os impulsiona à difícil tarefa de “organizarem-se politicamente” onde a identidade quilombola atua como elemento reorganizador do espaço de atuação política no qual circulam. À medida que isso ocorre, a cadeia de relações complexas na qual são levados a atuar desde o início da assunção identitária – com ONGs, órgãos públicos, partidos, documentos, setores da igreja católica, movimentos sociais, símbolos, recursos, etc. – modifica-se, na medida em que a relação com cada ator-rede ou com o que este representa, é, agora, (re) discutida e estranhada dentro do grupo de lideranças quilombolas investigado. O pano de fundo do trabalho argumenta que o alcance dos direitos sociais no formato da política pública para os chamados quilombolas no estado de Sergipe não encontra em uma legitimidade étnica sua efetivação, o que motiva os atores a uma organização “entre eles” e paralela articulação com a rede quilombola que são impelidos a negociar.
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