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A influência do realismo periférico nas relações entre Argentina, Brasil e Chile: da hostilidade a cooperação / The influence of peripheral realism in the relationship between Argentina, Brazil and Chile: from hostility to cooperationCarvalho, Janine Salles de 01 October 2010 (has links)
O início da década de 1990 marcou um período propício para que os países empreendessem mudanças na agenda de política externa, buscando adaptar-se a um cenário econômico instável e politicamente despolarizado. Tal foi o caso da Argentina. É durante o primeiro período do Governo Menem (1989-1994) que ocorreu uma mudança significativa no modelo de política externa. Este fato representou uma ruptura em direção à tentativa de conquistar credibilidade junto à comunidade econômica internacional e na busca de estabilidade da economia. O objetivo central desta dissertação é analisar a política externa argentina durante a administração do presidente Carlos Menem (1989-1999), especificamente sobre como o alinhamento automático com os Estados Unidos influenciou o relacionamento da Argentina com Chile e Brasil. Após assumir a presidência, Menem estabeleceu duas prioridades quanto à agenda do País para a reinserção argentina no chamado mundo ocidental, listados de forma decrescente: o alinhamento com a política externa dos Estados Unidos e o fortalecimento das relações com os países limítrofes. Trata-se de analisar mais profundamente como os princípios teóricos se aliam às iniciativas no plano conjuntural. A hipótese é que do relacionamento da Argentina com Brasil e Chile foi influenciado pela postura da Argentina frente aos EUA. Tratase de fazer um estudo mais sistemático das iniciativas de cooperação entre Argentina e seus países vizinhos, que tenham sido influenciadas, direta ou indiretamente, pela prioridade dada aos Estados Unidos. A análise destes eventos dá-se a partir dos princípios do realismo periférico. / The beginning of the 1990s represented a particular period for changes in the foreign policy field. The aim of the countries was to adapt to an economically unstable and multipolar world. That was the case of Argentina. During the first Menem´s presidency (1989-1994) Argentina had a remarkably change in its foreign policy. Its aim was to enhance its credibility with the international economic community and the economic stability. This work tries to analyze the foreign policy of Argentina during Menem´s government (1989-1999). In particular on how the relationship with The United States affected the relations between Argentina and its neighbors, Chile and Brazil. To reinsert the country into the Western World, Menem established two priorities: alignment with the foreign policy of the United States and the strengthening of relations with the neighboring countries. The hypothesis is that the relationship between Argentina with Brazil and Chile was influenced by the priority relation of Argentina with The United States. The analysis of the events will be related with theory of the peripheral realism.
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A influência do realismo periférico nas relações entre Argentina, Brasil e Chile: da hostilidade a cooperação / The influence of peripheral realism in the relationship between Argentina, Brazil and Chile: from hostility to cooperationJanine Salles de Carvalho 01 October 2010 (has links)
O início da década de 1990 marcou um período propício para que os países empreendessem mudanças na agenda de política externa, buscando adaptar-se a um cenário econômico instável e politicamente despolarizado. Tal foi o caso da Argentina. É durante o primeiro período do Governo Menem (1989-1994) que ocorreu uma mudança significativa no modelo de política externa. Este fato representou uma ruptura em direção à tentativa de conquistar credibilidade junto à comunidade econômica internacional e na busca de estabilidade da economia. O objetivo central desta dissertação é analisar a política externa argentina durante a administração do presidente Carlos Menem (1989-1999), especificamente sobre como o alinhamento automático com os Estados Unidos influenciou o relacionamento da Argentina com Chile e Brasil. Após assumir a presidência, Menem estabeleceu duas prioridades quanto à agenda do País para a reinserção argentina no chamado mundo ocidental, listados de forma decrescente: o alinhamento com a política externa dos Estados Unidos e o fortalecimento das relações com os países limítrofes. Trata-se de analisar mais profundamente como os princípios teóricos se aliam às iniciativas no plano conjuntural. A hipótese é que do relacionamento da Argentina com Brasil e Chile foi influenciado pela postura da Argentina frente aos EUA. Tratase de fazer um estudo mais sistemático das iniciativas de cooperação entre Argentina e seus países vizinhos, que tenham sido influenciadas, direta ou indiretamente, pela prioridade dada aos Estados Unidos. A análise destes eventos dá-se a partir dos princípios do realismo periférico. / The beginning of the 1990s represented a particular period for changes in the foreign policy field. The aim of the countries was to adapt to an economically unstable and multipolar world. That was the case of Argentina. During the first Menem´s presidency (1989-1994) Argentina had a remarkably change in its foreign policy. Its aim was to enhance its credibility with the international economic community and the economic stability. This work tries to analyze the foreign policy of Argentina during Menem´s government (1989-1999). In particular on how the relationship with The United States affected the relations between Argentina and its neighbors, Chile and Brazil. To reinsert the country into the Western World, Menem established two priorities: alignment with the foreign policy of the United States and the strengthening of relations with the neighboring countries. The hypothesis is that the relationship between Argentina with Brazil and Chile was influenced by the priority relation of Argentina with The United States. The analysis of the events will be related with theory of the peripheral realism.
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Inimigos sim, negócios à parte / Enemies yes, but business is businessLeonardo Valente Monteiro 05 October 2012 (has links)
A chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela, em 1999, além de inaugurar uma fase marcada por governos progressistas na América do Sul, resultou na execução de uma
política externa de características sui generis na região: marcada ao mesmo tempo pelo que se pode chamar de revisionismo periférico antagônico, de um lado, e pelo pragmatismo comercial de outro. O antagonismo em relação aos Estados Unidos, que vigorou de forma ativa entre 2002 e 2009, conviveu ao mesmo tempo com uma diplomacia do petróleo - apartada de divergências e focada na manutenção das boas relações comerciais com o mercado americano -, e com uma política comercial de importações que no mesmo período bateu recordes de compras de produtos dos Estados Unidos. Trata-se de duas variações de uma mesma política, que não se anularam nem provocaram um conflito paralisante, apesar da notória contradição entre elas. Foi graças e essa ?convivência excepcional? entre as duas faces de sua política externa, que o governo Chávez conseguiu aumentar suas divisas, sem o colapso econômico que ocorreria se retrocedesse na diplomacia do petróleo em relação aos
Estados Unidos, e ao mesmo tempo implantar uma política revisionista que trouxe consequências relevantes para as relações bilaterais e também para relações dos países
sul-americanos. Fundamentado a partir da velha tradição realista, este trabalho utiliza os conceitos de revisionismo periférico, de Cesar Guimarães, e de confrontação antagônica e confrontação autonômica, de Helio Jaguaribe, como pontos de partida para a reflexão sobre a política externa do governo Hugo Chávez entre 1999 e 2011
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Inimigos sim, negócios à parte / Enemies yes, but business is businessLeonardo Valente Monteiro 05 October 2012 (has links)
A chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela, em 1999, além de inaugurar uma fase marcada por governos progressistas na América do Sul, resultou na execução de uma
política externa de características sui generis na região: marcada ao mesmo tempo pelo que se pode chamar de revisionismo periférico antagônico, de um lado, e pelo pragmatismo comercial de outro. O antagonismo em relação aos Estados Unidos, que vigorou de forma ativa entre 2002 e 2009, conviveu ao mesmo tempo com uma diplomacia do petróleo - apartada de divergências e focada na manutenção das boas relações comerciais com o mercado americano -, e com uma política comercial de importações que no mesmo período bateu recordes de compras de produtos dos Estados Unidos. Trata-se de duas variações de uma mesma política, que não se anularam nem provocaram um conflito paralisante, apesar da notória contradição entre elas. Foi graças e essa ?convivência excepcional? entre as duas faces de sua política externa, que o governo Chávez conseguiu aumentar suas divisas, sem o colapso econômico que ocorreria se retrocedesse na diplomacia do petróleo em relação aos
Estados Unidos, e ao mesmo tempo implantar uma política revisionista que trouxe consequências relevantes para as relações bilaterais e também para relações dos países
sul-americanos. Fundamentado a partir da velha tradição realista, este trabalho utiliza os conceitos de revisionismo periférico, de Cesar Guimarães, e de confrontação antagônica e confrontação autonômica, de Helio Jaguaribe, como pontos de partida para a reflexão sobre a política externa do governo Hugo Chávez entre 1999 e 2011
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