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Nascimento gemelares no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo entre os anos de 1978 a 2009 : prevalência e fatores associadosRosário, Horácio Bernardo 20 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-20 / The prevalence rate of live born and stillborn infant twins has been the target of many studies, including in Brazil. However, modifications in people s reproductive style and improvements in labor procedures and better healthcare for newborns show that the knowledge on twinning must be updated over time. To be able to evaluate these modifications better, historical records in hospitals that have regular medical service represent an important frame of reference. In this thesis the records of births of the Centro Obstétrico do Serviço de Ginecologia e de Obstetrícia of the Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, Brazil, in the period of 1978 to 2009 has been researched, a total of 32 years. In this period, 65,258 labors of stillborn and live born children have been registered. Of this sample, 64,560 were labors of newborn only and 1,396 of double births. Between these, 257 belonged to the genre MM; 270 to FF and 171 to MF. The estimative of the zygosity using the Weinberg method defined that 339 were dizygotic (DZ) and 359 were monozygotic (MZ). The information gathered was stored in a data bank in a computer for future analysis. The SPSS statistical program V 11, 5 using statistical modules, such as correlation analysis, regression analysis, adjusting curves, and comparisons between two groups, analyzed the data. The program Curve Expert V 11,4 was also used for curve fitting. The study of prevalence, maternal age, weight and the Apgar Bulletin allowed the following conclusions: 1. the prevalence varied 0.71 to 1.47% in the 32 years considered. The tendency of prevalence rates for the total of twin births showed a decrease from 1979 to 1993 and an increase around 2005. This distribution is consistent with other Brazilian samples and it can be explained by the variation of maternal age and the use of treatments against infertility. In the last four years there was a decrease in the birth of twins, but this trend did not hold in the years of 2010 and 2011; 2. the prevalence was not evenly distributed between DZ and MZ. Among the first, the distribution was similar to the total twin births. Among the second, there was an increase from 1986 to 2002 in a way that it was higher than that of DZ. In the total sample there was a greater number of MZ. Although not statistically significant this result, 3. the average maternal age of twins was higher than that of the singletons (29,71 years and 28,44 years respectively). This difference is statistically significant according to the literature. The tendency of the distribution of maternal age between twins and singletons is not uniform: there is among the first consistent decrease ranging around 29 years in the first periods to 28 in the last. The variation of maternal age of the twins has a heterogeneous pattern; 4. the average weight of newborns twins was 2,335 g with a tendency to decrease throughout the period. The same trend was observed for singletons. There was also a decrease in gestational age among twins and singletons, it could explain the decline in weight. The trend descending gestational age does not seem to be related to the type of birth since the proportion of these is not changed; 5. the means of the Apgar scores for single births and twins were high in both the first and fifth minutes. The single births had a greater rate and were more stable. The twin births showed consistent increase. 6. the stillbirth among singletons was only less than 1% with a tendency to decrease in recent years and much lower than the national average. Among twins the prevalence is above 3% with increasing tendency. Further studies are needed to lead us to a better enlightenment of the results. / As taxas de prevalência em gêmeos nativivos e natimortos têm merecido muitos estudos, inclusive no Brasil. No entanto, mudanças no estilo reprodutivo das populações e melhorias na
assistência ao parto e ao recém-nascido mostram que o conhecimento sobre as concepções gemelares devem ser atualizadas ao longo do tempo. Para melhor avaliar estas mudanças, séries históricas registradas em hospitais com atendimentos regulares \ representam importante referência. Neste trabalho foram levantados os registros dos nascimentos no Centro Obstétrico do Serviço de Ginecologia e de Obstetrícia do Hospital Servidor Público Estadual, São Paulo, Brasil, no período de 1978 a 2009, isto é, 32 anos. Num total de 65.258 partos, entre nativivos e natimortos, 64.560 referem-se a partos de recém-nascidos únicos e 1.396 a nascimentos duplos. Entre estes, 257 eram do gênero MM; 270 FF e 171 MF. A estimativa da zigosidade pelo método
de Weinberg definiu que 342 eram Dizigóticos (DZ) e 356 Monozigóticos (MZ). As informações coletadas neste trabalho foram armazenadas em um banco de dados de um microcomputador para posterior análise. Os dados foram analisados pelo do programa estatístico SPSS V 11,5 utilizando-se módulos estatísticos, tais como: análise de correlação e de regressão, ajuste de curvas e comparações entre dois grupos. Foi utilizado também, o programa
Curve Expert V 1,4 para o ajuste de curvas. O estudo da prevalência, da idade materna, do peso e do Boletim Apgar permitiu as seguintes conclusões: 1. a prevalência variou de 0,71 a 1,47% nos 32 anos considerados. A tendência das taxas de prevalência para o total dos nascimentos
gemelares mostrou declínio entre 1979 e 1993 e logo após aumentando até 2005. Esta distribuição está de acordo com a de outras amostras brasileiras e pode ser explicada pela
variação da idade materna e utilização de tratamentos contra infertilidade. No último quadriênio houve diminuição no nascimento de gêmeos, mas essa tendência não se manteve nos anos de 2010 e 2011; 2. a prevalência não se distribuiu uniformemente entre DZ e MZ. Entre os primeiros, a distribuição foi similar ao total dos nascimentos gemelares. Entre os MZ houve incremento entre 1986 a 2002 de maneira a ser maior do que a de DZ. Na amostra total o número
de Mz foi maior. No entanto, esta diferença não foi estatisticamente significante, neste resultado. 3. a média da idade materna de gemelares foi maior do que dos únicos (29,71 anos e 28,44 anos, respectivamente). Esta diferença é estatisticamente significante e de acordo com os dados da
literatura. A tendência da distribuição da idade materna entre gêmeos e únicos não é uniforme, entre os primeiros há queda consistente variando em torno de 29 anos nos primeiros períodos a 28 nos últimos. Entretanto, a variação da idade materna dos gêmeos tem padrão heterogêneo; 4. a média do peso dos recém-nascidos gemelares foi de 2 335 g com tendência a diminuição ao longo do período. A mesma tendência foi observada para os nascimentos únicos. Observou-se também diminuição da idade gestacional entre gêmeos e únicos, o que poderia explicar o declínio do peso. A tendência decrescente da idade gestacional não parece estar relacionada ao tipo de parto, uma vez que a proporção destes não se modificou; 5. as médias do Boletim Apgar para únicos e gêmeos foram elevadas. A média do Apgar 1 entre os recém-nascidos únicos foi de 7,97 e dos gêmeos foi de 7,00. Com relação ao Apgar 5, a média entre os únicos foi de 9,04 e dos gêmeos foi de 8,33. Entre os primeiros foram maiores e estáveis e entre os segundos demonstram. incremento consistente; 6. a natimortalidade entre únicos foi menor do que 1% com tendência a queda nos últimos anos e bem menor do que a média brasileira. Entre os gêmeos a prevalência fica acima de 3% com tendência crescente. Estudos posteriores serão necessários para compreender melhor alguns dos resultados alcançados.
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