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Modelagem de ecossistemas com competição por recursos em relevos fragmentados

VIEIRA, Raphael Jorge de Andrade Galvão 21 August 2012 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-02-06T13:03:14Z No. of bitstreams: 1 Raphael Jorge de A G Vieira.pdf: 2016948 bytes, checksum: 88dd34cb388d2c76baac7c2f60ed435c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T13:03:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raphael Jorge de A G Vieira.pdf: 2016948 bytes, checksum: 88dd34cb388d2c76baac7c2f60ed435c (MD5) Previous issue date: 2012-08-21 / Many factors may influence the development and perpetuation of an ecosystem, among them we can mention how the allocation of resources in made and the spatial heterogeneity . With a better understanding of patterns such as species-area relationship and distribution of abundance in a model where species interact in environments with spatial structure, we can get a deeper understanding of the processes occurring in an ecosystem. In this work, our main objective was to study the effect of fragmentation on these habitats and its influence on the patterns outlined above. In the model species interact in a two-dimensional lattice. The distribution of species is taken at random on the lattice sites. After the selection of a given site, we identify the four nearest neighbors, in order that the population of this site reproduces and occupies a place not inhabited with certain probability, that will depend on the distribution of resources in that area and how species use these resources. When we extend this model for fragmented habitats, a proportion of 5%, 15%, 25% and 35% of the sites were established as unavailable for the occupation of the species. The results show that the species-area relationship presents a power-law regime for small areas and another for large areas, and that for small and intermediate heterogeneities the powerlaw exponent grows, decreasing to very high heterogeneities. We also observed that the exponent for large areas is always bigger than the are for small areas and that the slope of the line grows as the area is more fragmented. We also observed a unimodal relationship between diversity and heterogeneity, result in agreement with those found in the literature. / Muitos fatores podem influenciar na perpetuação e desenvolvimento de um ecossistema, entre eles podemos citar a forma como é feita a alocação dos recursos e a heterogeneidade espacial. Com o melhor entendimento desses padrões como a relação espécie-área e a distribuição de abundância em um modelo onde as espécies interagem em ambientes com estrutura espacial, podemos obter um entendimento mais profundo dos processos que ocorrem em um ecossistema. Neste trabalho nosso principal objetivo foi estudar o efeito da fragmentação sobre esses habitats e a influência sobre os padrões citados acima. No modelo as espécies interagem em uma rede bidimensional. A distribuição das espécies é feita de forma aleatória sobre os sítios da rede. Após o sorteio de um dado sítio, identificamos os quatro vizinhos mais próximos, com o intuito de que a população daquele sítio se reproduza e ocupe um sítio não habitado com certa probabilidade, que irá depender da distribuição dos recursos naquela área e da forma como as espécies utilizam esse recurso. Quando estendemos esse modelo para habitats fragmentados, uma proporção de 5% , 15%, 25% e 35% dos sítios foi estabelecida como não disponível para a ocupação das espécies. Os resultados obtidos nos mostram que a relação espécie-área apresenta um regime em lei de potência para áreas pequenas e outro para áreas grandes, e que para heterogeneidades pequenas e intermediárias o expoente da lei de potência cresce , decrescendo para heterogeneidades muito altas. Também observamos que o expoente para áreas grandes é sempre maior que para áreas pequenas e que a inclinação da reta cresce à medida que a área é mais fragmentada. Também verificamos uma relação unimodal entre a diversidade e heterogeneidade, resultado compatível com os encontrados na literatura.
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Estudo do efeito da fragmentação do habitat sobre padrões de biodiversidade

CONCEIÇÃO, Katiane Silva 19 December 2008 (has links)
Submitted by (ana.araujo@ufrpe.br) on 2016-07-07T15:36:17Z No. of bitstreams: 1 Katiane Silva Conceicao.pdf: 4363127 bytes, checksum: bdfcba6d5b398e4cc048b2d41e232da1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T15:36:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katiane Silva Conceicao.pdf: 4363127 bytes, checksum: bdfcba6d5b398e4cc048b2d41e232da1 (MD5) Previous issue date: 2008-12-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Despite the complexity of factors that influence the growth and dispersion of individuals in species, some general patterns are observed in the study of ecosystems. One of these patterns is the relationship between the number of species and the size of the area occupied by these species (species-area relationship). This relationship is one of the oldest rules of ecology and has been used to estimate population distributions, species diversity of animals and plants.In this work, the main objective was to determine how the habitat fragmentation affects the behavior of the species-area relationship, based on the colonization of an area or region without any existence of life. The model was built to describe the occupation of a determined area by species. Bidimensional lattices, containing sites, represent these areas. For each site is attributed a capacity, which is characterized by the amount of resources available to people who will colonize the area. Each species has been assigned a f itness, which is defined as the sum of the capacities of sites colonized by the same species. In the process of colonization, mutations can occur causing an increase of the diversity of species. The proposed modelwas extended to simulate fragmented habitats as well. In this situation were considered lattices containing a proportion of sites not available for colonization. For the analysis of the pattern of that relationship, it was considered sampled areas in two contexts: different evolutionary histories and continents. It was observed that the sampling procedure changes the shape of the species-area curve. The analysis of the behavior of the system in the context of different evolutionary histories, shows that increasing the proportion of sites that can not be occupied p, there was an increase in the value of the exponent z for the different scale regions in power laws for large a value, indicating faster growth of diversity in relation to the case where the lattice is not fragmented. Considering the context of continents, it was noted that there are three scaling regions described by power laws for some values of a. However, as the proportion p of sites that can not be colonized was increased, there was a reduction in the number of laws for large a value. It was found that the value of exponent z is higher in large areas. Analyzing the distribution of the species size, it appears that the fragmentation increases the frequency of species with smaller populations. / Apesar da complexidade de fatores que influenciam o crescimento e a dispersão de indivíduos em espécies, alguns padrões gerais são observados no estudo de ecossistemas. Um desses padrões é a relação entre o número de espécies e o tamanho da área ocupada por elas (relação espécie-área). Esta relação é uma das regras mais antigas da ecologia,e tem sido utilizada para estimar distribuições populacionais, diversidade de espécies de animais e plantas.Neste trabalho, o principal objetivo foi verificar o efeito da fragmentação do habitat sobre o comportamento da relação espécie-área, a partir da colonização de uma área ou região sem nenhuma existência de vida. O modelo foi construído para descrever a ocupação de determinadas áreas por espécies.Estas áreas são representadas por redes bi-dimensionais que contém sítios. A cada sítio associa-se uma capacidade, que é caracterizada pela quantidade de recursos disponíveis às populações que colonizarão a área. A cada espécie foi atribuído um f itness, definido como a soma das capacidades dos sítios colonizados pela mesma espécie. No processo de colonização, mutações podem ocorrer, aumentando a diversidade de espécies.O modelo proposto foi estendido para simular, também, habitats fragmentados, e para esse caso foram consideradas redes contendo uma proporção de sítios não disponíveis para a colonização. Para a análise do comportamento dessa relação, considerou-se áreas amostradas em dois contextos: histórias evolucionárias diferentes e continentes. Observou-se que o procedimento adotado para amostragem da área altera a forma da curva espécie-área. Na análise do comportamento do sistema no contexto de histórias evolucionárias diferentes, observou-se que, com o aumento da proporção de sítios não colonizáveis p, houve um acréscimo no valor do expoente z para as diferentes regiões de escala em leis de potência para valores grandes de a, indicando um crescimento mais rápido da diversidade em relação ao caso onde as redes não são fragmentadas. Já no contexto de continentes, notou-se a existência de três regiões de escala em leis de potência para alguns valores de a. No entanto, à medida que a proporção de sítios não colonizáveis p foi acrescida, houve uma redução no número de leis para valores grandes de a. Verificou-se que o valor do expoente z é maior em áreas grandes. Analisando-se a distribuição de tamanhos das espécies, conclui-se que a fragmentação aumenta a freqüência de espécies com populações menores.

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