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Economic performance of commercial fishing fleets off the South Brazil Shelf from Angra dos Reis (23ºS) to Rio Grande (32ºS) / Desempenho econômico das frotas pesqueiras marinhas da região SE/S do Brasil entre Angra dos Reis (23ºS) e Rio Grande (32ºS)Amanda Ricci Rodrigues 07 May 2018 (has links)
In Brazil, economic data on fisheries are generally scarce, and difficult to interpret with respect to costs and fishery viability, thus making it difficult to practice consistent policy and industrial decision-making. This thesis aims to provide a cost-benefit analysis of seventeen commercial fishing fleets that operated during 2013-2014 in four port regions of the South Brazil Shelf: Angra dos Reis (AR), Santos and Guarujá (SG), Itajaí and Navegantes (IN) and Rio Grande (RG). The fleet types included the following: shrimp-trawlers, pair-bottom-trawlers, single-bottom-trawlers, bottom-gillnetters, octopus-pots, purse-seiners, surface-longliners and pole-and-line. Based on an unprecedented set of field survey data collected through interviews with vessel captains and owners, this study has the following goals: (1) to describe, calculate and compare the cost structure and gross profitability for all fleets; (2) to identify the factors (e.g., technical features and economic indicators) that determine fleet gross profit (from AR, SG and IN) using generalized additive models (GAMLSS); and (3) to assess the net profitability and viability of the fleets through the following three economic performance indicators: net profit margin (NPM), net present value (NPV) and internal rate of return (IRR). Additionally, the effects of fuel subsidy policies on profitability among South Brazil\'s fleets were evaluated. Generally, operational costs were higher than labor and fixed costs except for longliners, purse-seiners (from AR) and bottom-gillnetters (from RG), whereas labor costs were higher or had the same importance as operational costs. Fuel was the primary operational cost for all the fleets except pair-bottom-trawlers (SG) and purse-seiners (AR), for which vessel maintenance is the principal operational cost. Gross profitability varied significantly among the fleets and was clearly related to the following main factors: fuel consumption, vessel maintenance expense, ice costs, fish price and catch volume. Particularly for trawlers (from SG and IN) and all purse-seiners, technical features (i.e., vessel size and number of fishing trips, respectively) also explained profitability. Moreover, landing cost was a significant factor for those fleets\' profit. Economic performance indicators exhibited intra-fleet heterogeneity depending on region and revealed that 24% of the fleets were unviable (NPV less than zero), 23% were in fragile condition (IRRs and NPM lower than 11%), and 53% had achieved good economic returns whose IRR values exceeded 12% and whose NPM was > 10%. The worst economic performance was observed for single-bottom-trawlers (RG) and purse-seiners (SG) and the best for tuna-longliners (RG) and pair-bottom-trawlers (SG). Overall, subsidies were ineffective in increasing Rio Grande fleet profits and may be masking poor economic performance, primarily for single-bottom-trawlers (RG). Findings should guide private-sector decisions on how to protect the economic performance of the fleets, on fishery management measures (e.g., input controls, recovery plans for overfished stocks), and improve current governmental programs (e.g. the fuel subsidy program). / No Brasil, os dados econômicos sobre as pescarias são geralmente escassos, dificultando o conhecimento sobre os custos e a viabilidade da pesca, tornando difícil a prática de tomada de decisões políticas consistentes. Esta tese tem como objetivo fornecer uma análise de custo-benefício de dezessete frotas de pesca comercial que operaram durante 2013-2014 em quatro regiões da Plataforma Continental Sul do Brasil: Angra dos Reis (AR), Santos e Guarujá (SG), Itajaí e Navegantes (IN) e Rio Grande (RG). Os tipos de frotas analisadas foram: arrasto de fundo duplo (camarões), parelhas, arrasto de fundo simples, emalhe de fundo, pesca de potes (polvo), traineiras, espinhel de superfície e pesca com vara-e-isca-viva. Com base em um conjunto sem precedentes de dados de pesquisa de campo coletados através de entrevistas com mestres e proprietários de barcos pesqueiros, este estudo teve como objetivo: (1) descrever, calcular e comparar a estrutura de custos e a lucratividade bruta das frotas; (2) identificar os fatores (características técnicas e indicadores econômicos) que determinam o lucro bruto das frotas (de AR, SG e IN) usando modelos aditivos generalizados (GAMLSS); e (3) avaliar a lucratividade e a rentabilidade líquida, e a viabilidade das frotas por meio dos seguintes indicadores de desempenho econômico: margem de lucro líquido (NPM), valor presente líquido (NPV) e taxa de retorno interno (IRR). Além disso, os efeitos da política de subsídio ao combustível sobre a rentabilidade das frotas do sul do Brasil foram avaliados. Geralmente, os custos operacionais foram maiores que os custos de mão-de-obra e custos fixos, exceto para as frotas de espinhel de superfície, traineiras (de AR) e emalhe de fundo (de RG), onde os custos de mão-de-obra foram maiores ou tiveram a mesma importância que os custos operacionais. O combustível foi o principal custo operacional para todas as frotas, exceto para as parelhas (SG) e as traineiras (AR), para os quais a manutenção do barco foi o principal custo operacional. O lucro bruto variou significativamente entre as frotas e esteve relacionada aos seguintes fatores: consumo de combustível, despesas de manutenção de embarcações, custos com gelo, preço do peixe e volume de captura. Particularmente para as frotas de arrasto de fundo (de SG e IN), parelhas (SG) e traineira, as características técnicas (ou seja, tamanho da embarcação e número de viagens de pesca, respectivamente) também explicaram a lucratividade. Além disso, o custo com o desembarque foi um fator significativo para o lucro dessas frotas. Os indicadores de desempenho econômico apresentaram heterogeneidade intra-frota dependendo da região e revelaram que 24% das frotas estavam inviáveis (NPV inferior a zero), 23% estavam em vulnerabilidade (IRRs e NPM inferiores a 11%) e 53% alcançaram bons retornos econômicos cujos valores de IRR excederam 12% e o NPM foi > 10%. O pior desempenho econômico foi observado para as frotas de arrasto-simples de RG e para as traineiras de SG, e os melhores para os atuneiros (RG) e parelhas (SG). Em geral, os subsídios foram ineficazes no aumento dos lucros das frotas de Rio Grande e podem estar mascarando o baixo desempenho econômico, principalmente para a frota de arrasto-simples. Os resultados apresentados podem ser utilizados para orientar nas decisões do setor privado sobre como proteger o desempenho econômico das frotas, as medidas de manejo da pesca (por exemplo, controles de entrada, planos de manejo para recuperação dos estoques sobrepescados), e ainda melhorar os programas governamentais atuais (por exemplo, o programa de subsídio ao combustível).
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Economic performance of commercial fishing fleets off the South Brazil Shelf from Angra dos Reis (23ºS) to Rio Grande (32ºS) / Desempenho econômico das frotas pesqueiras marinhas da região SE/S do Brasil entre Angra dos Reis (23ºS) e Rio Grande (32ºS)Rodrigues, Amanda Ricci 07 May 2018 (has links)
In Brazil, economic data on fisheries are generally scarce, and difficult to interpret with respect to costs and fishery viability, thus making it difficult to practice consistent policy and industrial decision-making. This thesis aims to provide a cost-benefit analysis of seventeen commercial fishing fleets that operated during 2013-2014 in four port regions of the South Brazil Shelf: Angra dos Reis (AR), Santos and Guarujá (SG), Itajaí and Navegantes (IN) and Rio Grande (RG). The fleet types included the following: shrimp-trawlers, pair-bottom-trawlers, single-bottom-trawlers, bottom-gillnetters, octopus-pots, purse-seiners, surface-longliners and pole-and-line. Based on an unprecedented set of field survey data collected through interviews with vessel captains and owners, this study has the following goals: (1) to describe, calculate and compare the cost structure and gross profitability for all fleets; (2) to identify the factors (e.g., technical features and economic indicators) that determine fleet gross profit (from AR, SG and IN) using generalized additive models (GAMLSS); and (3) to assess the net profitability and viability of the fleets through the following three economic performance indicators: net profit margin (NPM), net present value (NPV) and internal rate of return (IRR). Additionally, the effects of fuel subsidy policies on profitability among South Brazil\'s fleets were evaluated. Generally, operational costs were higher than labor and fixed costs except for longliners, purse-seiners (from AR) and bottom-gillnetters (from RG), whereas labor costs were higher or had the same importance as operational costs. Fuel was the primary operational cost for all the fleets except pair-bottom-trawlers (SG) and purse-seiners (AR), for which vessel maintenance is the principal operational cost. Gross profitability varied significantly among the fleets and was clearly related to the following main factors: fuel consumption, vessel maintenance expense, ice costs, fish price and catch volume. Particularly for trawlers (from SG and IN) and all purse-seiners, technical features (i.e., vessel size and number of fishing trips, respectively) also explained profitability. Moreover, landing cost was a significant factor for those fleets\' profit. Economic performance indicators exhibited intra-fleet heterogeneity depending on region and revealed that 24% of the fleets were unviable (NPV less than zero), 23% were in fragile condition (IRRs and NPM lower than 11%), and 53% had achieved good economic returns whose IRR values exceeded 12% and whose NPM was > 10%. The worst economic performance was observed for single-bottom-trawlers (RG) and purse-seiners (SG) and the best for tuna-longliners (RG) and pair-bottom-trawlers (SG). Overall, subsidies were ineffective in increasing Rio Grande fleet profits and may be masking poor economic performance, primarily for single-bottom-trawlers (RG). Findings should guide private-sector decisions on how to protect the economic performance of the fleets, on fishery management measures (e.g., input controls, recovery plans for overfished stocks), and improve current governmental programs (e.g. the fuel subsidy program). / No Brasil, os dados econômicos sobre as pescarias são geralmente escassos, dificultando o conhecimento sobre os custos e a viabilidade da pesca, tornando difícil a prática de tomada de decisões políticas consistentes. Esta tese tem como objetivo fornecer uma análise de custo-benefício de dezessete frotas de pesca comercial que operaram durante 2013-2014 em quatro regiões da Plataforma Continental Sul do Brasil: Angra dos Reis (AR), Santos e Guarujá (SG), Itajaí e Navegantes (IN) e Rio Grande (RG). Os tipos de frotas analisadas foram: arrasto de fundo duplo (camarões), parelhas, arrasto de fundo simples, emalhe de fundo, pesca de potes (polvo), traineiras, espinhel de superfície e pesca com vara-e-isca-viva. Com base em um conjunto sem precedentes de dados de pesquisa de campo coletados através de entrevistas com mestres e proprietários de barcos pesqueiros, este estudo teve como objetivo: (1) descrever, calcular e comparar a estrutura de custos e a lucratividade bruta das frotas; (2) identificar os fatores (características técnicas e indicadores econômicos) que determinam o lucro bruto das frotas (de AR, SG e IN) usando modelos aditivos generalizados (GAMLSS); e (3) avaliar a lucratividade e a rentabilidade líquida, e a viabilidade das frotas por meio dos seguintes indicadores de desempenho econômico: margem de lucro líquido (NPM), valor presente líquido (NPV) e taxa de retorno interno (IRR). Além disso, os efeitos da política de subsídio ao combustível sobre a rentabilidade das frotas do sul do Brasil foram avaliados. Geralmente, os custos operacionais foram maiores que os custos de mão-de-obra e custos fixos, exceto para as frotas de espinhel de superfície, traineiras (de AR) e emalhe de fundo (de RG), onde os custos de mão-de-obra foram maiores ou tiveram a mesma importância que os custos operacionais. O combustível foi o principal custo operacional para todas as frotas, exceto para as parelhas (SG) e as traineiras (AR), para os quais a manutenção do barco foi o principal custo operacional. O lucro bruto variou significativamente entre as frotas e esteve relacionada aos seguintes fatores: consumo de combustível, despesas de manutenção de embarcações, custos com gelo, preço do peixe e volume de captura. Particularmente para as frotas de arrasto de fundo (de SG e IN), parelhas (SG) e traineira, as características técnicas (ou seja, tamanho da embarcação e número de viagens de pesca, respectivamente) também explicaram a lucratividade. Além disso, o custo com o desembarque foi um fator significativo para o lucro dessas frotas. Os indicadores de desempenho econômico apresentaram heterogeneidade intra-frota dependendo da região e revelaram que 24% das frotas estavam inviáveis (NPV inferior a zero), 23% estavam em vulnerabilidade (IRRs e NPM inferiores a 11%) e 53% alcançaram bons retornos econômicos cujos valores de IRR excederam 12% e o NPM foi > 10%. O pior desempenho econômico foi observado para as frotas de arrasto-simples de RG e para as traineiras de SG, e os melhores para os atuneiros (RG) e parelhas (SG). Em geral, os subsídios foram ineficazes no aumento dos lucros das frotas de Rio Grande e podem estar mascarando o baixo desempenho econômico, principalmente para a frota de arrasto-simples. Os resultados apresentados podem ser utilizados para orientar nas decisões do setor privado sobre como proteger o desempenho econômico das frotas, as medidas de manejo da pesca (por exemplo, controles de entrada, planos de manejo para recuperação dos estoques sobrepescados), e ainda melhorar os programas governamentais atuais (por exemplo, o programa de subsídio ao combustível).
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