Spelling suggestions: "subject:"repiques"" "subject:"repicagem""
1 |
Avaliação de métodos dinâmicos baseados em nega e repique elástico: estudo de caso / Evaluation of dynamic methods based on set and rebound elastic: a case studyMedrano, Mário Luiz de Oliveira 21 February 2014 (has links)
Em obras de fundações por estacas cravadas, os diferentes comprimentos finais das estacas refletem a variabilidade natural do terreno, e variam de acordo com o critério de paralização da cravação, normalmente baseado em medidas de nega e repique elástico. Pouco se tem aproveitado desses registros para o controle da resistência mobilizada na fundação ao final da cravação, devido à limitação da aplicação das fórmulas dinâmicas e ao desconhecimento de alguns parâmetros. Em muitos casos de controle de capacidade de carga, apenas é realizada a aferição de um fator de segurança pontual, obtido via prova de carga. Neste trabalho, é apresentado um procedimento de controle de capacidade de carga de fundações por estacas cravadas, baseado em registros de nega e repique elástico, a partir de fórmulas dinâmicas, que possibilitam a estimativa da resistência mobilizada ao final da cravação em todo o universo de estacas de uma obra. Este procedimento proposto foi aplicado em um estudo de caso de uma obra em um porto em Santa Catarina. Nesta obra foram cravadas 2506 estacas pré-moldadas de concreto, controladas por nega e repique elástico, registrados em todas as estacas no final da cravação. Neste conjunto de estacas foram executadas 74 provas de carga dinâmica, com energia crescente, e quatro provas de carga estática. Neste caso de obra controlada, os resultados mostraram que o procedimento adotado, baseado na utilização de fórmulas dinâmicas, com parâmetros calibrados a partir dos resultados das provas de carga dinâmica, permitiu estimar valores de resistência mobilizada ao final da cravação das 2506 estacas da obra, que apresentaram um valor médio próximo ao valor médio encontrado nas 74 estacas ensaiadas. Além disso, o coeficiente de variação dos valores de resistência mobilizada de todas as estacas da obra foi da ordem de 16,0%, similar ao coeficiente de variação de 14,7%, obtido nos resultados das provas de carga dinâmica. / The different final lengths of driven piles reflect the natural variability of the soil, and are dependent of the driving controls based in the measurements of the final set and elastic rebound. Normally these measurements are not used to predict the ultimate capacity of pile foundations, at the end of driving, due to the limitation of the dynamic formulas and the lack of some parameters. In many cases, the pile capacity control is based on a determination of a single safety factor, obtained from pile load tests. In this work, it is proposed a procedure to control the ultimate capacity of driven piles, based on the results of the final set and the elastic rebound, and dynamic formulas, which allow the estimation of the mobilized resistance at the end of driving of all piles driven in a particular project. This procedure was applied in a case study of a port in Santa Catarina. In this case, 2506 precast concrete piles were driven, and controlled by the elastic rebound, recorded at the end of driving. Also, dynamic load tests, with increasing energy, were performed on 74 piles, and static load tests were carried out on four piles. The results showed that this procedure adopted, based on the use of dynamic formulas calibrated using the results of dynamic load tests, is capable to estimate the values of mobilized resistance along all piles at the end of driving. The average result of the mobilized resistance of the 2506 piles was close to the average value found by the results of the 74 pile dynamic load tests. Also, the coefficient of variation of the mobilized resistance of all piles was around 16.0%, similar to the coefficient of variation of 14.7%, obtained by the dynamic load tests.
|
2 |
Avaliação de métodos dinâmicos baseados em nega e repique elástico: estudo de caso / Evaluation of dynamic methods based on set and rebound elastic: a case studyMário Luiz de Oliveira Medrano 21 February 2014 (has links)
Em obras de fundações por estacas cravadas, os diferentes comprimentos finais das estacas refletem a variabilidade natural do terreno, e variam de acordo com o critério de paralização da cravação, normalmente baseado em medidas de nega e repique elástico. Pouco se tem aproveitado desses registros para o controle da resistência mobilizada na fundação ao final da cravação, devido à limitação da aplicação das fórmulas dinâmicas e ao desconhecimento de alguns parâmetros. Em muitos casos de controle de capacidade de carga, apenas é realizada a aferição de um fator de segurança pontual, obtido via prova de carga. Neste trabalho, é apresentado um procedimento de controle de capacidade de carga de fundações por estacas cravadas, baseado em registros de nega e repique elástico, a partir de fórmulas dinâmicas, que possibilitam a estimativa da resistência mobilizada ao final da cravação em todo o universo de estacas de uma obra. Este procedimento proposto foi aplicado em um estudo de caso de uma obra em um porto em Santa Catarina. Nesta obra foram cravadas 2506 estacas pré-moldadas de concreto, controladas por nega e repique elástico, registrados em todas as estacas no final da cravação. Neste conjunto de estacas foram executadas 74 provas de carga dinâmica, com energia crescente, e quatro provas de carga estática. Neste caso de obra controlada, os resultados mostraram que o procedimento adotado, baseado na utilização de fórmulas dinâmicas, com parâmetros calibrados a partir dos resultados das provas de carga dinâmica, permitiu estimar valores de resistência mobilizada ao final da cravação das 2506 estacas da obra, que apresentaram um valor médio próximo ao valor médio encontrado nas 74 estacas ensaiadas. Além disso, o coeficiente de variação dos valores de resistência mobilizada de todas as estacas da obra foi da ordem de 16,0%, similar ao coeficiente de variação de 14,7%, obtido nos resultados das provas de carga dinâmica. / The different final lengths of driven piles reflect the natural variability of the soil, and are dependent of the driving controls based in the measurements of the final set and elastic rebound. Normally these measurements are not used to predict the ultimate capacity of pile foundations, at the end of driving, due to the limitation of the dynamic formulas and the lack of some parameters. In many cases, the pile capacity control is based on a determination of a single safety factor, obtained from pile load tests. In this work, it is proposed a procedure to control the ultimate capacity of driven piles, based on the results of the final set and the elastic rebound, and dynamic formulas, which allow the estimation of the mobilized resistance at the end of driving of all piles driven in a particular project. This procedure was applied in a case study of a port in Santa Catarina. In this case, 2506 precast concrete piles were driven, and controlled by the elastic rebound, recorded at the end of driving. Also, dynamic load tests, with increasing energy, were performed on 74 piles, and static load tests were carried out on four piles. The results showed that this procedure adopted, based on the use of dynamic formulas calibrated using the results of dynamic load tests, is capable to estimate the values of mobilized resistance along all piles at the end of driving. The average result of the mobilized resistance of the 2506 piles was close to the average value found by the results of the 74 pile dynamic load tests. Also, the coefficient of variation of the mobilized resistance of all piles was around 16.0%, similar to the coefficient of variation of 14.7%, obtained by the dynamic load tests.
|
3 |
Análise de prova de carga dinâmica em estacas metálicas do tipo trilho / Analysis of dynamic load tests on steel crane rail pilesLima, Floriano Medeiros de Andrade 21 December 1999 (has links)
Este trabalho apresenta a análise de provas de carga dinâmica realizadas em estaca metálicas tipo trilho (TR - 68) cravadas no Campo Experimental de Fundações da USP/São Carlos. As estacas possuem segmentos de 12 e de 3 m, soldados segundo a NBR 8800/86, totalizando um comprimento máximo 27 m. Os objetivos desta análise são: 1) realizar um estudo abrangente da capacidade de carga do tipo trilho, 2) verificar a utilização de trilho usado como elemento estrutural de fundação, 3) comprovar o uso do repique como método de controle do estaqueamento, 4) demostrar a importância da energia crescente na prova de carga dinâmica. As medidas de repique foram realizadas com o uso de papel e lápis em vinte estacas, para níveis crescentes de energia. A energia foi aplicada pelo martelo de gravidade caindo de uma altura de 0,20 - 0,40 - 0,60 - 0,80 - 1,00 - 1,20 e 1,50 m. A capacidade de carga das estacas, determinada pela extrapolação da curva carga mobilizada - deslocamento, foi comparada com os valores obtidos pelos métodos de previsão da prática brasileira, bem como com os resultados de dois ensaios com PDA (Pile Driving Analyzer) e também com uma prova de carga estática, realizados em estacas representativas. / This paper presents an analysis of dynamic load tests performed on steel crane rails piles (TR-68) at the Experimental Foundation Field of USP/São Carlos. The piles have segments of 12 and 3 m, welded according to NBR 8800/86, comprising a maximum driving length of 27 m. The objectives of this analysis are: 1) to carry out a wide study of steel track pile bearing capacity, 2) verify the utilization of the steel crane rails piles with structural element of foundation, 3) to prove the use of the rebound with the control method of driving piles. 4) to demonstrate the importance of increasing energy in the dynamic load test. The rebound measurements were performed with paper and pencil in twenty piles and were analyzed by applying increasing energy level. The energy was applied by the gravity hammer falling of a drop heights of 0.2 - 0.4 - 0.6 - 0.8 - 1.0 - 1.2 and 1.5 m. The pile bearing capacity, determined by the extrapolations of the mobilized resistance - displacement curves was compared to the Brazilian experience methods, as well as to two load tests employing the Pile Driving Analyzer (PDA) and to one static load test carried out on representative piles.
|
4 |
Análise de prova de carga dinâmica em estacas metálicas do tipo trilho / Analysis of dynamic load tests on steel crane rail pilesFloriano Medeiros de Andrade Lima 21 December 1999 (has links)
Este trabalho apresenta a análise de provas de carga dinâmica realizadas em estaca metálicas tipo trilho (TR - 68) cravadas no Campo Experimental de Fundações da USP/São Carlos. As estacas possuem segmentos de 12 e de 3 m, soldados segundo a NBR 8800/86, totalizando um comprimento máximo 27 m. Os objetivos desta análise são: 1) realizar um estudo abrangente da capacidade de carga do tipo trilho, 2) verificar a utilização de trilho usado como elemento estrutural de fundação, 3) comprovar o uso do repique como método de controle do estaqueamento, 4) demostrar a importância da energia crescente na prova de carga dinâmica. As medidas de repique foram realizadas com o uso de papel e lápis em vinte estacas, para níveis crescentes de energia. A energia foi aplicada pelo martelo de gravidade caindo de uma altura de 0,20 - 0,40 - 0,60 - 0,80 - 1,00 - 1,20 e 1,50 m. A capacidade de carga das estacas, determinada pela extrapolação da curva carga mobilizada - deslocamento, foi comparada com os valores obtidos pelos métodos de previsão da prática brasileira, bem como com os resultados de dois ensaios com PDA (Pile Driving Analyzer) e também com uma prova de carga estática, realizados em estacas representativas. / This paper presents an analysis of dynamic load tests performed on steel crane rails piles (TR-68) at the Experimental Foundation Field of USP/São Carlos. The piles have segments of 12 and 3 m, welded according to NBR 8800/86, comprising a maximum driving length of 27 m. The objectives of this analysis are: 1) to carry out a wide study of steel track pile bearing capacity, 2) verify the utilization of the steel crane rails piles with structural element of foundation, 3) to prove the use of the rebound with the control method of driving piles. 4) to demonstrate the importance of increasing energy in the dynamic load test. The rebound measurements were performed with paper and pencil in twenty piles and were analyzed by applying increasing energy level. The energy was applied by the gravity hammer falling of a drop heights of 0.2 - 0.4 - 0.6 - 0.8 - 1.0 - 1.2 and 1.5 m. The pile bearing capacity, determined by the extrapolations of the mobilized resistance - displacement curves was compared to the Brazilian experience methods, as well as to two load tests employing the Pile Driving Analyzer (PDA) and to one static load test carried out on representative piles.
|
5 |
Monitoração dinâmica na cravação de estacas: aplicabilidade da equação de Energy Approach e estimativas das tensões de compressão. / Dynamic monitoring in pile driving: applicability of the Energy Approach equation and compression stresses estimation.Querelli, André Esposito 09 May 2019 (has links)
Fundações constituídas de estacas pré-moldadas cravadas têm, na questão dos controles executivos, significativas vantagens em relação às estacas moldadas in loco: desde a simplicidade executiva dos diagramas de cravação até a sofisticação teórica dos ensaios de carregamento dinâmico, há sempre a possibilidade de expeditas verificações de comportamento da cravação, de homogeneidade de estaqueamento e até estimativas da capacidade de carga. No entanto, assim como o grande número de dispositivos de controle para esse tipo de estaca representa uma vantagem, a diversidade de formas existentes de interpretá-los representa, igualmente, uma desvantagem. Em face disso, a presente pesquisa compilou 881 registros de ensaios de carregamento dinâmico (708 em estacas de concreto e 173 em estacas de aço) e os comparou com as estimativas de resistência da Equação de Energy Approach. A aplicabilidade da equação foi testada aos dois materiais de estaca, principalmente quando se estudaram variações do parâmetro Ksp em relação às diversas grandezas envolvidas na cravação, seus extremos empíricos e uma proposta de calibração à fórmula dinâmica por meio desse parâmetro chave. O estudo dos ensaios dinâmicos também levou à proposição de uma equação para se estimar a energia efetivamente transferida à estaca no golpe do martelo por meio da nega e do repique elástico. O presente estudo também dedicou uma seção à questão das tensões dinâmicas de compressão na cravação, avaliando estimativas de tensões por meio da Equação de Gambini e propondo duas versões alternativas ao método: uma primeira, simplificada e uma de cunho prático, com objetivo de possibilitar rápidas estimativas das tensões de compressão quando ainda em campo. / Driven precast piled foundations have significant advantages in respect of quality control over cast-in-place piles - from the executive simplicity of the blow count diagrams to the theoretical sophistication of dynamic load tests - there is always the possibility of fast and practical driving behavior check, homogeneity and even load capacities estimation. However, as the large number of available quality controls represents an advantage, that diversity can equally represent a disadvantage in respect to interpretation and methodology. Therefore, the present research compiled 881 records of dynamic load tests (708 on concrete piles and 173 on steel piles) and compared them with the resistance estimation with the Energy Approach Equation. The applicability of the equation was tested for both materials, especially when studying its main parameter (Ksp) variation related to several variables involved in pile driving, its empirical extremes and a calibration to the dynamic formula by means of Ksp. The study of the dynamic tests also led to the proposition of an equation to estimate the effective transferred energy to the pile in the hammer stroke by means of the blow count (set) and the elastic rebound. The study also devoted a section to the issue of dynamic compression stresses during driving, evaluating it through Gambini\'s Equation and proposing two alternative versions of that formula: a simplified one and a practical formulation in order to enable field estimations.
|
Page generated in 0.0247 seconds