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A subtradição Seridó de pintura rupestre - RN: um estudo da identidade humanaLEITE, Marinete Neves January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No contexto da Pré-história do Nordeste, o referencial deste trabalho é a
Tradição Nordeste de pintura rupestre. As pesquisas já realizadas sobre as composições
gráficas desta Tradição têm gerado um acervo de informações que serve de base para
estabelecer perfis gráficos dos grupos humanos estudados. Este contexto informativo
permite o confronto de resultados, a partir de estudos comparativos entre as
subtradições Várzea Grande, localizada no Parque Nacional Serra da Capivara, no
sudeste do Piauí, e Seridó, localizada ao sul do Rio Grande do Norte, na região do vale do
Seridó. Como objetivo pretende-se confirmar a presença de pinturas rupestres da
subtradição Várzea Grande PI, em sítios da subtradição Seridó RN. Através da
análise dos grafismos humanos nas dimensões técnica, temática e cenográfica visa
identificar as formas de apresentação gráfica das representações humanas típicas da
subtradição Seridó, e que a diferencia no contexto regional da Tradição Nordeste.
Os registros rupestres são considerados como códigos de comunicação
relacionados a apresentação social dos grupos humanos pré-históricos e, portanto, estão
inseridos em um sistema de comunicação social. A escolha das representações humanas
como objeto de estudo baseia-se nesta abordagem, e considera o fato de que as formas
de apresentação gráfica das figuras humanas na pintura rupestre são elementos de
caracterização cultural, pois indicam as formas de apresentação social dos autores dos
registros gráficos.
A pesquisa se desenvolveu a partir do estudo das representações humanas
pintadas nos sítios rupestres Mirador, Casa Santa, Xique-Xique I e Xique-Xique II,
localizados na microrregião do Seridó no Rio Grande do Norte, e pertencentes a
subtradição Seridó. O Mirador é um sítio referência pela densidade pictural e existência
de superposições demonstrativas dos momentos gráficos nos quais as representações
humanas foram realizadas. Como resultado da pesquisa, foram identificadas as formas
de apresentação gráfica dos registros humanos típicos da subtradição Seridó traçandose
um perfil preliminar das representações humanas dos sítios rupestres estudados. E
Constatou-se a presença de representações humanas rupestres no Seridó (RN), com
características de apresentação gráfica da subtradição Várzea Grande (PI)
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\'À semelhança de homem e mulher\': um estudo sobre a representação humana em Dura Europos à luz do interdito bíblico / In the likeness of man and woman: a study on human representation in Dura Europos in the light of the Biblical injunctionKarina Santos de Oliveira 13 November 2015 (has links)
Este trabalho apresenta as conclusões de nosso estudo sobre a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos, datada do século III EC, na Síria, à luz do interdito bíblico do Decálogo (Ex 20, 4-5; Dt 5, 8-9) onde se estabelece que os israelitas não devem fazer para si imagem de escultura, e reiterado pelo versículo Dt 4,16, onde se afirma que os israelitas não devem fazer alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem e mulher. Inicia-se explicando o significado desse interdito e como ele se apresenta nos livros da Bíblia Hebraica que abordam a questão da confecção de imagens e idolatria. A análise dos textos bíblicos e da bibliografia de referência sobre o tema possibilita inferir que o interdito não proibia a confecção de todo tipo de representação humana, mas somente aquelas fabricadas para adoração. Segue-se a essa análise uma contextualização da representação humana pelos israelitas na Antiguidade, desde o período pré-monárquico até o século III EC, o século em que a sinagoga de Dura Europos é construída e adornada com afrescos representando cenas bíblicas. O objetivo é criar uma conexão entre o interdito da Bíblia Hebraica e a história judaica, que levou ao desenvolvimento de um conjunto de sinagogas no final desse período, no qual Dura Europos está inserida, nas quais encontramos a representação humana na forma de afrescos em paredes ou pisos mosaicos. A pesquisa bibliográfica sobre os vestígios arqueológicos do período demonstra que os israelitas produziram tanto as imagens permitidas como aquelas consideradas interditas e sofreram influências externas que levaram à concepção da sinagoga de Dura Europos. Por último, formulamos uma apresentação dos afrescos dessa sinagoga e procuramos verificar qual o significado que os estudiosos atribuíram a eles. A partir dessa análise foi possível concluir que a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos não contrariava o interdito bíblico, pois não tinha propósito de adoração, e sim uma finalidade didática. A intenção era transmitir um ensinamento e reforçar a identidade da comunidade judaica a partir da reprodução de cenas que retratavam a história da salvação israelita. A rememoração dos momentos gloriosos do passado visava criar expectativas positivas sobre o futuro, mediante uma situação presente preocupante em relação à sobrevivência da comunidade judaica de Dura Europos e do judaísmo em si. / This paper presents the findings of our study on human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue, dating from the third century CE, in Syria, in the light of the biblical injunction of the Decalogue (Ex 20: 4-5; Deuteronomy 5: 8-9 ) which establishes that the Israelites should not do for themselves \"graven image\", and reaffirmed by the verse Deuteronomy 4:16, which says that the Israelites should not make a graven image in the form of idol, \"likeness of man and woman \". It begins by explaining the meaning of this decree and how it appears in the books of the Hebrew Bible that address the issue of making images and idolatry. The analysis of biblical texts and reference bibliography on the subject allows us to infer that the injunction did not prohibit the manufacture of all types of human representation, but only those made for worship. It follows that analysis a contextualization of human representation by the Israelites in ancient times, from pre-monarchical period to the third century CE, the century in which the Dura Europos synagogue is built and adorned with frescoes depicting biblical scenes. The goal is to create a connection between the decree of the Hebrew Bible and Jewish history, which led to the development of a set of synagogues at the end of that period, in which Europos Dura is inserted, in which we find human representation in the form of frescoes on walls or mosaic floors. The literature on archaeological relics from the period shows that the Israelites both produced images allowed as those considered prohibited and experienced external influences that led to the conception of Dura Europos synagogue. Finally, we formulate a presentation of the frescoes that synagogue and try to find what the meaning that scholars have attributed to them. From this analysis it was concluded that the human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue was not contrary to biblical injunction so I had no way of worship, but rather a didactic purpose. The intention was to convey a teaching and reinforcing the identity of the Jewish community from the reproduction of scenes depicting the history of Israel\'s salvation. The remembrance of the glorious moments of the past aimed at creating positive expectations about the future, by a worrying current situation regarding the survival of the Jewish community of Dura Europos and of Judaism itself.
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\'À semelhança de homem e mulher\': um estudo sobre a representação humana em Dura Europos à luz do interdito bíblico / In the likeness of man and woman: a study on human representation in Dura Europos in the light of the Biblical injunctionOliveira, Karina Santos de 13 November 2015 (has links)
Este trabalho apresenta as conclusões de nosso estudo sobre a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos, datada do século III EC, na Síria, à luz do interdito bíblico do Decálogo (Ex 20, 4-5; Dt 5, 8-9) onde se estabelece que os israelitas não devem fazer para si imagem de escultura, e reiterado pelo versículo Dt 4,16, onde se afirma que os israelitas não devem fazer alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem e mulher. Inicia-se explicando o significado desse interdito e como ele se apresenta nos livros da Bíblia Hebraica que abordam a questão da confecção de imagens e idolatria. A análise dos textos bíblicos e da bibliografia de referência sobre o tema possibilita inferir que o interdito não proibia a confecção de todo tipo de representação humana, mas somente aquelas fabricadas para adoração. Segue-se a essa análise uma contextualização da representação humana pelos israelitas na Antiguidade, desde o período pré-monárquico até o século III EC, o século em que a sinagoga de Dura Europos é construída e adornada com afrescos representando cenas bíblicas. O objetivo é criar uma conexão entre o interdito da Bíblia Hebraica e a história judaica, que levou ao desenvolvimento de um conjunto de sinagogas no final desse período, no qual Dura Europos está inserida, nas quais encontramos a representação humana na forma de afrescos em paredes ou pisos mosaicos. A pesquisa bibliográfica sobre os vestígios arqueológicos do período demonstra que os israelitas produziram tanto as imagens permitidas como aquelas consideradas interditas e sofreram influências externas que levaram à concepção da sinagoga de Dura Europos. Por último, formulamos uma apresentação dos afrescos dessa sinagoga e procuramos verificar qual o significado que os estudiosos atribuíram a eles. A partir dessa análise foi possível concluir que a representação humana nos afrescos da sinagoga de Dura Europos não contrariava o interdito bíblico, pois não tinha propósito de adoração, e sim uma finalidade didática. A intenção era transmitir um ensinamento e reforçar a identidade da comunidade judaica a partir da reprodução de cenas que retratavam a história da salvação israelita. A rememoração dos momentos gloriosos do passado visava criar expectativas positivas sobre o futuro, mediante uma situação presente preocupante em relação à sobrevivência da comunidade judaica de Dura Europos e do judaísmo em si. / This paper presents the findings of our study on human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue, dating from the third century CE, in Syria, in the light of the biblical injunction of the Decalogue (Ex 20: 4-5; Deuteronomy 5: 8-9 ) which establishes that the Israelites should not do for themselves \"graven image\", and reaffirmed by the verse Deuteronomy 4:16, which says that the Israelites should not make a graven image in the form of idol, \"likeness of man and woman \". It begins by explaining the meaning of this decree and how it appears in the books of the Hebrew Bible that address the issue of making images and idolatry. The analysis of biblical texts and reference bibliography on the subject allows us to infer that the injunction did not prohibit the manufacture of all types of human representation, but only those made for worship. It follows that analysis a contextualization of human representation by the Israelites in ancient times, from pre-monarchical period to the third century CE, the century in which the Dura Europos synagogue is built and adorned with frescoes depicting biblical scenes. The goal is to create a connection between the decree of the Hebrew Bible and Jewish history, which led to the development of a set of synagogues at the end of that period, in which Europos Dura is inserted, in which we find human representation in the form of frescoes on walls or mosaic floors. The literature on archaeological relics from the period shows that the Israelites both produced images allowed as those considered prohibited and experienced external influences that led to the conception of Dura Europos synagogue. Finally, we formulate a presentation of the frescoes that synagogue and try to find what the meaning that scholars have attributed to them. From this analysis it was concluded that the human representation in the frescoes of Dura Europos synagogue was not contrary to biblical injunction so I had no way of worship, but rather a didactic purpose. The intention was to convey a teaching and reinforcing the identity of the Jewish community from the reproduction of scenes depicting the history of Israel\'s salvation. The remembrance of the glorious moments of the past aimed at creating positive expectations about the future, by a worrying current situation regarding the survival of the Jewish community of Dura Europos and of Judaism itself.
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