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Interação in vivo do fungo Paecilomyces lilacinus, agente causal da hialohifomicose, com o modelo murino C57BL/6Sequeira, Danielly Corrêa Moreira de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-06 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Paecilomyces lilacinus é um fungo filamentoso, hialino, assexuado e agente causal da hialohifomicose. Esse fungo é considerado um patógeno emergente e oportunista capaz de infectar crianças, adultos imunossuprimidos, como também imunocompetentes. O presente trabalho objetivou estudar a resposta à infecção, in vivo, de camundongos C57BL/6, imunocompetentes e imunossuprimidos, frente a P. lilacinus. Dois isolados de origem humana do fungo foram avaliados quanto à virulência, tendo como critérios, sinais clínicos, sobrevivência, índice esplênico, lesões histológicas nos animais e reisolamento de células fúngicas viáveis do baço. Além disso, o perfil imunológico dos animais foi feito através da quantificação de células T CD4+ e CD8+ esplênicas, seus perfis de marcadores de ativação e memória em linfócitos T (CD25, CD69 e CD62L), e da avaliação de anticorpos no plasma contra epítopos de P. lilacinus
Os resultados demonstraram que ambos os isolados fúngicos apresentaram características morfológicas compatíveis com a espécie e foram capazes de infectar os animais do grupo dos imunocompetentes e provocar a doença, com manifestações clínicas, no modelo imunossuprimido. Um dos isolados, proveniente de lesão cutânea, foi considerado mais virulento, pelos critérios avaliados, que o isolado proveniente de lesão subcutânea na região da tíbia. A avaliação imunológica mostrou diferenças na cinética de expressão de moléculas de ativação pelos linfócitos CD4+ e CD8+ dos animais inoculados com os dois isolados, sendo mais recente para o isolado da região tibial, e tardia para o isolado de pele
Foi possível também verificar que esse padrão se mantinha nos animais imunossuprimidos, mas com um grau de ativação aparentemente mais elevado do que nas células obtidas dos animais imunocompetentes. Com relação a avaliação da produção de anticorpos específicos contra o fungo, nossos dados sugerem que a imunossupressão não exerceu influência na resposta humoral, visto que ambos os grupos de animais, imunocompetentes e imunossuprimidos, inoculados com o fungo foram capazes de produzir anticorpos IgG específicos anti-P. lilacinus / Paecilomyces lilacinus
is a filamentous, hyaline, asexual fungus and causal agent of
hyalohyphomycosis.
This fungus is considered an emergent and opportunist
ic
pathogen
,
to be
able to infect child
ren
and adults
i
mmunosuppressed, as well as
immunocompetent
ones
. This study investigated the response to infection,
in vivo
, of
the immunocompetent and
i
mmunosuppressed C57BL/6 mice inoculated with
P.
lilacinus
. Two strains fro
m human lesions were evaluated regarding virulence using the
following criteria: clinical signs, survival, splenic index, histopathological lesions and the
number of viable fungal cells recovered from spleen. Besides, the
immunological profile
of the mice
was done by quantification of CD4+ and CD8+ on splenocytes and their
profiles of activation markers on T lymphocytes (CD25 and CD69), as well as memory
markers (CD62L), and evaluation of antibodies in plasma against
P. lilacinus
epitopes
.
The results demon
strated that both strains showed morphological features compatible
with the species and were able to infect the immunocompetent group of animals and
cause disease, with clinical manifestations, in the immuno
supressed
model. One of the
strains from skin les
ions was considered to be more virulent than the strain from
subcutaneous lesion of the
tibia
area
.
The immunological evaluation showed differences in the activation molecules
expression in CD4+ and CD8+ T cells obtained from animals infected with each fu
ngal
strain. Activation happened earl
ier
in cells from the tibia strain infected animals, when
compared to those obtained from animals infected with the skin isolated strain. We
were also able to observe the same pattern of expression in cells obtained f
rom
Immunosuppressed infected animals, although the degree of activation seem to be
much higher than those observed in the immunocompetent mice. It was also possible
to suggest that the immunosuppression did not interfere in the humoral immune
response, s
ince both groups of the animals, immunocompetent and
immunosuppressed, inoculated with the fungus were able to produce specific IgG
anti
-
P. lilacinus
antibodies
.
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