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Análise da validade, interpretação e preferência da versão brasileira da Escala Facial de Dor - Revisada, em duas amostras clínicas / Analysis of the validity, interpretability and preference of the Brazilian version of the Faces Pain Scale Revised in two clinic samples.

Poveda, Claudia Ligia Esperanza Charry 27 February 2012 (has links)
A Escala Facial de Dor - Revisada (EFD-R) é uma das escalas mais recomendadas na mensuração da intensidade da dor aguda em crianças. A versão original desta escala foi testada em crianças canadenses. O objetivo deste trabalho foi avaliar a validade, interpretação e preferência da versão brasileira da Escala Facial de Dor - Revisada (EFD-R-B), em duas amostras de crianças brasileiras: uma envolvendo dor aguda procedural e outra dor aguda pós-cirúrgica. Na primeira amostra participaram 77 crianças com idades entre 6 e 12 anos, do sexo feminino e masculino, que foram submetidas à coleta de sangue (dor procedural). As crianças estimaram a intensidade da sua dor, antes e após a punção venosa, na EFD-R-B. Na estimação após a punção venosa, a Escala Colorida Analógica (ECA) foi administrada junto com a EFD-R-B e, além disso, as crianças indicaram as faces que expressavam uma dor leve, moderada e severa, a escala que preferiam e o porquê. Na segunda amostra, participaram 53 crianças com idades entre 6 e 12 anos, do sexo feminino e masculino, que tinham sido submetidas a pequenas cirurgias (dor pós-cirúrgica). Nesta amostra, as crianças estimaram, na EFD-R-B e na ECA, a intensidade da dor que estavam sentindo no momento da entrevista. Também indicaram as faces que expressavam uma dor leve, moderada e severa, o limiar de tratamento da dor, a escala que preferiam e o porquê. Na comparação entre as pontuações obtidas na EFD-R-B e na ECA (validade convergente), nas duas amostras, os valores dos coeficientes Kendall\'s tau foram altos e significativos: =0,75 para o grupo de dor procedural e =0,79 para o grupo de dor pós-cirúrgica (p=0,00 nas duas amostras). No grupo de dor procedural, a EFD-R-B refletiu as mudanças na intensidade da dor vivenciada pelas crianças antes e após a punção venosa (validade concorrente): Teste de Wilcoxon z=-6,65; p=0,00. Considerando uma escala de 0 a 10 para a EFD-R-B, a mediana e a amplitude interquartil (AIQ) para as faces indicadas como expressivas de intensidade leve, moderada e severa, foram 2 (2-2), 4 (4-6) e 10 (10-10) respectivamente, no grupo de dor procedural, e 2 (2-2), 6 (4-8) e 10 (10-10) respectivamente, no grupo de dor pós-cirúrgica. Na estimação do limiar de tratamento da dor (grupo de dor pós-cirúrgica), a mediana (AIQ) foi 6 (4-10). No grupo de dor procedural, a EFD-R-B foi a escala preferida por 57,1% das crianças e a ECA por 41,6%; no grupo de dor pós-cirúrgica, a EFD-R-B foi escolhida por 66% das crianças e a ECA por 34%. Estas proporções somente foram significativas no grupo de dor pós-cirúrgica (X²=5,453 p=0,02). Nossos resultados mostram que a EFD-R-B possui propriedades similares à escala original e boa aceitação entre as crianças entrevistadas. A determinação dos valores das diferentes intensidades de dor e do limiar de tratamento da dor, para cada participante, representa uma evidência importante sobre a interpretação da EFD-R. / The Faces Pain Scale Revised (FPS-R) is one of the most recommended tools in measuring the intensity of acute pain in children. The aim of this study was to assess validity, interpretability and preference of the Brazilian version of the FPS-R (FPS-R-B), in two different clinical samples. The first sample contained seventy-seven children, 6 to 12 years old and both sexes, undergoing venipuncture for blood sample (procedural pain). These children estimated their perceived pain intensity in FPS-R-B before and after venipuncture. Furthermore, after venipuncture, children were asked: a) to evaluate the intensity of their needle pain using the Coloured Analogue Scale (CAS), b) to indicate on the Faces scale the intensities representing the mild, moderate and severe pain, and c) to choose the scale they preferred and indicate the reasons for the preference. The second sample included fifty-three children, 6 to 12 years old and both sexes, undergoing minor surgery (postoperative pain). Following surgery, children were asked: a) to provide a rating of their current pain intensity using the FPS-R-B and the CAS, b) to indicate on the Faces scale the intensities representing the mild, moderate and severe pain, c) to estimate, on the FPS-R-B, the intensity of pain that their felt to warrant pharmacologic intervention (pain treatment threshold), and d) to choose the scale they preferred and indicate the reasons for the preference. The degree of concordance between FPS-R-B and CAS ratings (convergent validity), for both samples, was high and statistically significant Kendall\'s tau value was 0.75 for the first sample, and 0.79 for the second sample, (p<0.05) . FPS-R-B reflected the changes in pain intensity before and after venipuncture (concurrent validity): Wilcoxon Test z=- 6.24; p< 0.05. On the 0-10 scale for the FPS-R-B, the median and interquartile range (IQR) of the intensities that represented mild, moderate and severe pain were 2 (2-2), 4 (4-6) e 10 (10-10) respectively, for the first sample, and 2 (2-2), 6 (4-8) e 10 (10-10) respectively, for the second sample. The median and IQR for pain treatment threshold were 6 (4-10). Fifty-seven percent of children in the first sample and 64.8% in the second sample preferred the FPS-R-B. These proportions were statistically significant for the second sample (X²=5,453 p<0,05). Our data show that the FPS-R-B has similar statistical properties to the original. New evidences were presented regarding interpretability of the FPS-R by determining each children\'s treatment threshold and estimate of mild, moderate and severe pain. In this study, the FPS-R-B was preferred by the majority of children.
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Estudo descritivo e compreensivo da capacidade adaptativa de pacientes adultos submetidos ao implante de cardioversor desfibrilador implantável / Descriptive study and understanding of adaptive capacity of adult patients undergoing implantation of implantable cardioverter defibrillator

Gomes, Andréa Cristina Boldrim Pinto 25 November 2014 (has links)
O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é um dispositivo eletrônico utilizado no tratamento de pacientes com episódios ou risco de parada cardíaca. Tem a capacidade do monitoramento contínuo do ritmo cardíaco para o reconhecimento de arritmias fatais e o consequente disparo de choques para revertê-las. Esses choques elétricos são classificados como apropriados quando o disparo ocorre em decorrência de arritmia potencialmente fatal, ou inapropriados quando o CDI dispara o choque em função de interpretação incorreta dos batimentos cardíacos. Em geral, ocorrem com o paciente consciente provocando desconforto inesperado, geralmente de forte intensidade. A maneira como o paciente vivencia tais acontecimentos, suas reações e sua capacidade de enfrentamento diante de situações inesperadas influenciam de forma relevante sua adaptação à doença e ao CDI. Além disso, o dispositivo é um objeto estranho alojado dentro do corpo, que remete a falha no funcionamento cardíaco, podendo despertar sentimentos ambivalentes e dificuldade de elaboração. Assim, o principal objetivo desse estudo foi descrever e compreender como os pacientes entrevistados vivenciaram e se adaptaram ao implante do CDI a partir das quatro variáveis possíveis relacionadas ao funcionamento do dispositivo: ausência de choques, presença de choques apropriados, presença de choques inapropriados e presença de choques mistos (apropriados e inapropriados). Para tanto, foi utilizado o método clínico-qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 4 pacientes submetidos ao implante de CDI que representam cada uma das variáveis. Os critérios de inclusão foram pacientes do sexo masculino, com cardiopatia isquêmica prévia, implante do CDI como prevenção primária ou secundária de morte súbita cardíaca (MSC), idade entre 50 e 70 anos e dispositivo implantado há, pelo menos, dois anos. Todos os pacientes foram selecionados no ambulatório da Unidade Clínica de Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto do Coração HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Os dados foram analisados a partir do referencial Piscossomático e Psicanalítico Freudiano e categorizados posteriormente pela Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Revisada (EDAO-R). Os resultados demonstraram que a adaptação, segundo o conceito utilizado, ao impacto do CDI e do choque está diretamente ligada ao impacto do IAM e do adoecimento como um todo, e as reações dos pacientes diante dos diferentes episódios parecem análogas evidenciando que só é possível compreender as repercussões psíquicas relativas ao CDI a partir da compreensão das repercussões causadas pela doença que levou o paciente a ter o dispositivo implantado. Um paciente demonstrou estar adaptado ao adoecimento e ao CDI, embora não tenha vivenciado episódios de choque, e os outros três pacientes demonstraram estar em processo de adaptação, vivenciando conflitos psíquicos que influenciam sua capacidade adaptativa. Existem evidências de que, se intervenções psicológicas e informativas forem adotadas, esse processo ocorrerá de maneira mais eficaz / The implantable cardioverter - defibrillator (ICD) is an electronic device used to treat patients with episodes or risk of cardiac arrest. It is able to continuously monitor of the patients heart rate for the recognition of fatal arrhythmias and the consequent triggering of shocks to reverse them. These electric shocks are classified as appropriate when the triggering occurs due to potentially fatal arrhythmias or inappropriate when the ICD fires the shock due to incorrect interpretation of the heart beat. In general, the shocks occur while patients are conscious, thus causing unexpected discomfort of strong intensity. The way the patient experiences such events, their reactions and their ability to cope with unexpected situations substantially influence their adaptation to the disease and to ICD. Furthermore, the device is a foreign object lodged inside the body, which refers to a malfunction of the heart and may arouse ambivalent feelings and difficulty of adaptation. Thus, the main objective of this study was to describe and understand how surveyed patients experienced and adapted to ICD implantation from the four variables related to operation of the device: the absence of shocks, the presence of appropriate shocks, the presence of inappropriate shocks and presence of (appropriate and inappropriate) mixed shocks. In order to carry out the study, the clinical-qualitative method was used. Semi-structured interviews were conducted with 4 patients undergoing ICD implantation that represent each variable. Inclusion criteria were male patients with previous ischemic heart disease, ICD implantation as primary or secondary prevention procedure of sudden cardiac death (SCD ), aged between 50 and 70 years who had the implanted device for at least two years. All patients were selected from the outpatient clinic of the Clinical Unit of Cardiac Pacing of the Heart Institute - HC - USP (Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo). Data were analyzed having the Psychosomatic and Freudian Psychoanalytic referential and subsequently categorized by the Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale (ROADS). The results have shown that adaptation (according to the concept used) to the impact of ICD and shock is directly linked to the impact of AMI and to the disease as a whole and that the reactions of patients on the different episodes seem analogous, showing that you can only understand psychic repercussions on the ICD from the understanding of the effects caused by the disease that led the patient to have the device implanted. One of the patients proved to be adapted to the illness and the ICD, although he has not experienced episodes of shock while the other three patients demonstrated to be somewhere along the adaptation process, having experienced psychic conflicts that influence their adaptive capacity. There is evidence that if psychological interventions are adopted, this adaptation process will occur much more effectively
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Análise da validade, interpretação e preferência da versão brasileira da Escala Facial de Dor - Revisada, em duas amostras clínicas / Analysis of the validity, interpretability and preference of the Brazilian version of the Faces Pain Scale Revised in two clinic samples.

Claudia Ligia Esperanza Charry Poveda 27 February 2012 (has links)
A Escala Facial de Dor - Revisada (EFD-R) é uma das escalas mais recomendadas na mensuração da intensidade da dor aguda em crianças. A versão original desta escala foi testada em crianças canadenses. O objetivo deste trabalho foi avaliar a validade, interpretação e preferência da versão brasileira da Escala Facial de Dor - Revisada (EFD-R-B), em duas amostras de crianças brasileiras: uma envolvendo dor aguda procedural e outra dor aguda pós-cirúrgica. Na primeira amostra participaram 77 crianças com idades entre 6 e 12 anos, do sexo feminino e masculino, que foram submetidas à coleta de sangue (dor procedural). As crianças estimaram a intensidade da sua dor, antes e após a punção venosa, na EFD-R-B. Na estimação após a punção venosa, a Escala Colorida Analógica (ECA) foi administrada junto com a EFD-R-B e, além disso, as crianças indicaram as faces que expressavam uma dor leve, moderada e severa, a escala que preferiam e o porquê. Na segunda amostra, participaram 53 crianças com idades entre 6 e 12 anos, do sexo feminino e masculino, que tinham sido submetidas a pequenas cirurgias (dor pós-cirúrgica). Nesta amostra, as crianças estimaram, na EFD-R-B e na ECA, a intensidade da dor que estavam sentindo no momento da entrevista. Também indicaram as faces que expressavam uma dor leve, moderada e severa, o limiar de tratamento da dor, a escala que preferiam e o porquê. Na comparação entre as pontuações obtidas na EFD-R-B e na ECA (validade convergente), nas duas amostras, os valores dos coeficientes Kendall\'s tau foram altos e significativos: =0,75 para o grupo de dor procedural e =0,79 para o grupo de dor pós-cirúrgica (p=0,00 nas duas amostras). No grupo de dor procedural, a EFD-R-B refletiu as mudanças na intensidade da dor vivenciada pelas crianças antes e após a punção venosa (validade concorrente): Teste de Wilcoxon z=-6,65; p=0,00. Considerando uma escala de 0 a 10 para a EFD-R-B, a mediana e a amplitude interquartil (AIQ) para as faces indicadas como expressivas de intensidade leve, moderada e severa, foram 2 (2-2), 4 (4-6) e 10 (10-10) respectivamente, no grupo de dor procedural, e 2 (2-2), 6 (4-8) e 10 (10-10) respectivamente, no grupo de dor pós-cirúrgica. Na estimação do limiar de tratamento da dor (grupo de dor pós-cirúrgica), a mediana (AIQ) foi 6 (4-10). No grupo de dor procedural, a EFD-R-B foi a escala preferida por 57,1% das crianças e a ECA por 41,6%; no grupo de dor pós-cirúrgica, a EFD-R-B foi escolhida por 66% das crianças e a ECA por 34%. Estas proporções somente foram significativas no grupo de dor pós-cirúrgica (X²=5,453 p=0,02). Nossos resultados mostram que a EFD-R-B possui propriedades similares à escala original e boa aceitação entre as crianças entrevistadas. A determinação dos valores das diferentes intensidades de dor e do limiar de tratamento da dor, para cada participante, representa uma evidência importante sobre a interpretação da EFD-R. / The Faces Pain Scale Revised (FPS-R) is one of the most recommended tools in measuring the intensity of acute pain in children. The aim of this study was to assess validity, interpretability and preference of the Brazilian version of the FPS-R (FPS-R-B), in two different clinical samples. The first sample contained seventy-seven children, 6 to 12 years old and both sexes, undergoing venipuncture for blood sample (procedural pain). These children estimated their perceived pain intensity in FPS-R-B before and after venipuncture. Furthermore, after venipuncture, children were asked: a) to evaluate the intensity of their needle pain using the Coloured Analogue Scale (CAS), b) to indicate on the Faces scale the intensities representing the mild, moderate and severe pain, and c) to choose the scale they preferred and indicate the reasons for the preference. The second sample included fifty-three children, 6 to 12 years old and both sexes, undergoing minor surgery (postoperative pain). Following surgery, children were asked: a) to provide a rating of their current pain intensity using the FPS-R-B and the CAS, b) to indicate on the Faces scale the intensities representing the mild, moderate and severe pain, c) to estimate, on the FPS-R-B, the intensity of pain that their felt to warrant pharmacologic intervention (pain treatment threshold), and d) to choose the scale they preferred and indicate the reasons for the preference. The degree of concordance between FPS-R-B and CAS ratings (convergent validity), for both samples, was high and statistically significant Kendall\'s tau value was 0.75 for the first sample, and 0.79 for the second sample, (p<0.05) . FPS-R-B reflected the changes in pain intensity before and after venipuncture (concurrent validity): Wilcoxon Test z=- 6.24; p< 0.05. On the 0-10 scale for the FPS-R-B, the median and interquartile range (IQR) of the intensities that represented mild, moderate and severe pain were 2 (2-2), 4 (4-6) e 10 (10-10) respectively, for the first sample, and 2 (2-2), 6 (4-8) e 10 (10-10) respectively, for the second sample. The median and IQR for pain treatment threshold were 6 (4-10). Fifty-seven percent of children in the first sample and 64.8% in the second sample preferred the FPS-R-B. These proportions were statistically significant for the second sample (X²=5,453 p<0,05). Our data show that the FPS-R-B has similar statistical properties to the original. New evidences were presented regarding interpretability of the FPS-R by determining each children\'s treatment threshold and estimate of mild, moderate and severe pain. In this study, the FPS-R-B was preferred by the majority of children.
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Estudo descritivo e compreensivo da capacidade adaptativa de pacientes adultos submetidos ao implante de cardioversor desfibrilador implantável / Descriptive study and understanding of adaptive capacity of adult patients undergoing implantation of implantable cardioverter defibrillator

Andréa Cristina Boldrim Pinto Gomes 25 November 2014 (has links)
O cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) é um dispositivo eletrônico utilizado no tratamento de pacientes com episódios ou risco de parada cardíaca. Tem a capacidade do monitoramento contínuo do ritmo cardíaco para o reconhecimento de arritmias fatais e o consequente disparo de choques para revertê-las. Esses choques elétricos são classificados como apropriados quando o disparo ocorre em decorrência de arritmia potencialmente fatal, ou inapropriados quando o CDI dispara o choque em função de interpretação incorreta dos batimentos cardíacos. Em geral, ocorrem com o paciente consciente provocando desconforto inesperado, geralmente de forte intensidade. A maneira como o paciente vivencia tais acontecimentos, suas reações e sua capacidade de enfrentamento diante de situações inesperadas influenciam de forma relevante sua adaptação à doença e ao CDI. Além disso, o dispositivo é um objeto estranho alojado dentro do corpo, que remete a falha no funcionamento cardíaco, podendo despertar sentimentos ambivalentes e dificuldade de elaboração. Assim, o principal objetivo desse estudo foi descrever e compreender como os pacientes entrevistados vivenciaram e se adaptaram ao implante do CDI a partir das quatro variáveis possíveis relacionadas ao funcionamento do dispositivo: ausência de choques, presença de choques apropriados, presença de choques inapropriados e presença de choques mistos (apropriados e inapropriados). Para tanto, foi utilizado o método clínico-qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 4 pacientes submetidos ao implante de CDI que representam cada uma das variáveis. Os critérios de inclusão foram pacientes do sexo masculino, com cardiopatia isquêmica prévia, implante do CDI como prevenção primária ou secundária de morte súbita cardíaca (MSC), idade entre 50 e 70 anos e dispositivo implantado há, pelo menos, dois anos. Todos os pacientes foram selecionados no ambulatório da Unidade Clínica de Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto do Coração HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Os dados foram analisados a partir do referencial Piscossomático e Psicanalítico Freudiano e categorizados posteriormente pela Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Revisada (EDAO-R). Os resultados demonstraram que a adaptação, segundo o conceito utilizado, ao impacto do CDI e do choque está diretamente ligada ao impacto do IAM e do adoecimento como um todo, e as reações dos pacientes diante dos diferentes episódios parecem análogas evidenciando que só é possível compreender as repercussões psíquicas relativas ao CDI a partir da compreensão das repercussões causadas pela doença que levou o paciente a ter o dispositivo implantado. Um paciente demonstrou estar adaptado ao adoecimento e ao CDI, embora não tenha vivenciado episódios de choque, e os outros três pacientes demonstraram estar em processo de adaptação, vivenciando conflitos psíquicos que influenciam sua capacidade adaptativa. Existem evidências de que, se intervenções psicológicas e informativas forem adotadas, esse processo ocorrerá de maneira mais eficaz / The implantable cardioverter - defibrillator (ICD) is an electronic device used to treat patients with episodes or risk of cardiac arrest. It is able to continuously monitor of the patients heart rate for the recognition of fatal arrhythmias and the consequent triggering of shocks to reverse them. These electric shocks are classified as appropriate when the triggering occurs due to potentially fatal arrhythmias or inappropriate when the ICD fires the shock due to incorrect interpretation of the heart beat. In general, the shocks occur while patients are conscious, thus causing unexpected discomfort of strong intensity. The way the patient experiences such events, their reactions and their ability to cope with unexpected situations substantially influence their adaptation to the disease and to ICD. Furthermore, the device is a foreign object lodged inside the body, which refers to a malfunction of the heart and may arouse ambivalent feelings and difficulty of adaptation. Thus, the main objective of this study was to describe and understand how surveyed patients experienced and adapted to ICD implantation from the four variables related to operation of the device: the absence of shocks, the presence of appropriate shocks, the presence of inappropriate shocks and presence of (appropriate and inappropriate) mixed shocks. In order to carry out the study, the clinical-qualitative method was used. Semi-structured interviews were conducted with 4 patients undergoing ICD implantation that represent each variable. Inclusion criteria were male patients with previous ischemic heart disease, ICD implantation as primary or secondary prevention procedure of sudden cardiac death (SCD ), aged between 50 and 70 years who had the implanted device for at least two years. All patients were selected from the outpatient clinic of the Clinical Unit of Cardiac Pacing of the Heart Institute - HC - USP (Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo). Data were analyzed having the Psychosomatic and Freudian Psychoanalytic referential and subsequently categorized by the Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale (ROADS). The results have shown that adaptation (according to the concept used) to the impact of ICD and shock is directly linked to the impact of AMI and to the disease as a whole and that the reactions of patients on the different episodes seem analogous, showing that you can only understand psychic repercussions on the ICD from the understanding of the effects caused by the disease that led the patient to have the device implanted. One of the patients proved to be adapted to the illness and the ICD, although he has not experienced episodes of shock while the other three patients demonstrated to be somewhere along the adaptation process, having experienced psychic conflicts that influence their adaptive capacity. There is evidence that if psychological interventions are adopted, this adaptation process will occur much more effectively

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