• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

O vulcanismo ácido neoproterozoico na região do Cerro Chato, extremo sul do Brasil

Noll Filho, Roberto Jacques January 2017 (has links)
A região do Cerro Chato, extremo sul do Rio Grande do Sul, é caracterizada por associações de rochas vulcânicas e subvulcânicas de composição ácida, cujo magmatismo tem sido relacionado às suítes graníticas tardias do Batólito Pelotas no Cinturão Dom Feliciano. Os vulcanitos da região agrupam-se em duas feições geomorfologicamente distintas e afetadas por falhas NW e NE: Cerro Chato e Cerro Partido. O Cerro Chato é caracterizado por depósitos piroclásticos e efusivos. Os primeiros são representados por ignimbritos que ocorrem em duas fácies principais: ignimbritos ricos em líticos e ignimbritos ricos em cristais, mal selecionados e constituídos por piroclastos tamanho lápili e uma matriz tufácea. A fácies rica em litoclastos é caracterizada por apresentar fragmentos conatos de riolitos e ignimbritos e, subordinadamente, acidentais. Fragmentos de cristais de K-feldspato e quartzo são comuns e a estrutura eutaxítica é incipiente. A fácies rica em cristais caracteriza-se pela abundância de cristaloclastos e fenocristais de feldspatos e quartzo. Apresentam estrutura eutaxítica e matriz constituída por vitroclastos tamanho cinza. Derrames riolíticos hemicristalinos representam os eventos efusivos, com textura porfirítica, estruturas de fluxo e esferulitos. O Cerro Partido é caracterizado por um corpo subvulcânico, alongado na direção NE-SW, com 8 km de comprimento por 0,7 km de largura aproximadamente. Constitui rochas com textura porfirítica, com fenocristais de quartzo e feldspatos, imersos em uma matriz equigranular fina. Geoquimicamente, são riolitos do tipo alta-sílica, correlacionáveis à série alcalina, próximo ao limite das séries subalcalinas, com um caráter metaluminoso/peraluminoso e teores elevados de álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico. Os riolitos do Cerro Partido foram classificados como alto-Ti com elevados teores de CaO, P2O5, FeOt, MgO e K2O se comparados aos riolitos do Cerro Chato, baixo-Ti. O padrão mostrado pelos ETR é definido pelo leve enriquecimento de ETRL em relação à ETRP e uma forte anomalia negativa de Eu, típica de sistemas alcalinos metaluminosos e altamente diferenciados. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Dados litoquímicos indicam uma vinculação genética com rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano, bem como os riolitos do Cerro Ana Dias, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. Dados geocronológicos U-Pb obtidos em zircões indicam uma idade de 561 ± 2 Ma para os riolitos do Cerro Partido, sugerindo uma contemporaneidade com os granitoides associados a suíte Dom Feliciano. Já os dados U-PB em zircão dos riolitos do Cerro Chato indicam uma idade de 630.4 ± 2.8 Ma. Estas idades são concordantes com as obtidas em clastos vulcânicos na base da formação Maricá, podendo assim haver uma possível relação entre os vulcanitos do Cerro Chato com o vulcanismo sin-sedimentar inicial da Bacia do Camaquã. / The Cerro Chato region is located in the southern portion of Rio Grande do Sul and is characterized by associations of acid volcanic and subvolcanic rocks, whose magmatism has been related to the later Pelotas Batholith suites from the Dom Feliciano Belt. The vulcanites of the region are affected by NW and NE faults and are grouped into two geomorphologically distinct features: Cerro Chato and Cerro Partido. Cerro Chato is represented by ignimbrites that occur in two main facies: lithic rich ignimbrites and crystal rich ignimbrites. They are poorly selected and consist of lapilli-sized pyroclasts in a tuffaceous matrix. The lithoclasts rich facies is characterized by cognate fragments of rhyolites and ignimbrites and, occasionally, accidental fragments. The crystal-rich ignimbrites are characterized by the abundance of crystal fragments and phenocrysts of K-feldspar and quartz. Both facies present eutaxitic structure and a matrix made up of ash-sized vitroclasts. Hemi-crystalline rhyolitic flows represent effusive events, with porphyritic texture, flow structures and spherulites. Cerro Partido is characterized by a subvolcanic body, elongated in the NE-SW direction, of approximately 8 km long by 0.7 km wide.. It consists of rocks with porphyritic/glomeroporphyritic texture, composed of quartz, K-feldspar and plagioclase phenocrysts, within a fine quartz-feldspathic equigranular matrix. Through geochemical data the rhyolitic volcanites were characterized as high-silica type rhyolites, correlated to the alkaline series, but close to the limit of the sub-alkaline series; they present metaluminous to peraluminous character and high contents of alkalis, FeOt / FeOt + MgO and agpaitic index. The Cerro Partido rhyolites were classified as high-Ti with higher CaO, P2O5, FeOt, MgO and K2O contents than the Cerro Chato low-Ti rhyolites. The rhyolites REE pattern is slightly enriched in LREE in relation to the HREE and has a strong negative Eu anomaly, typical of metaluminous and highly differentiated alkali systems. The chemical characteristics are similar to those of A type granitic magmatism, related to post-collisional environments. U-Pb geochronological dating indicates an age of 561 ± 2 Ma for the rhyolites of Cerro Partido, suggesting contemporaneity with the granitoids associated to the Dom Feliciano suite. The zircon U-Pb isotopes dating of the Cerro Chato rhyolites indicates an age of 630.4 ± 2.8 Ma. These ages are in agreement with those obtained in the volcanic clasts at the base of the Maricá formation, which may indicate a possible relationship between the volcanites of the Cerro Chato with the initial sin-sedimentary volcanism of the Camaquã Basin.
2

O vulcanismo ácido neoproterozoico na região do Cerro Chato, extremo sul do Brasil

Noll Filho, Roberto Jacques January 2017 (has links)
A região do Cerro Chato, extremo sul do Rio Grande do Sul, é caracterizada por associações de rochas vulcânicas e subvulcânicas de composição ácida, cujo magmatismo tem sido relacionado às suítes graníticas tardias do Batólito Pelotas no Cinturão Dom Feliciano. Os vulcanitos da região agrupam-se em duas feições geomorfologicamente distintas e afetadas por falhas NW e NE: Cerro Chato e Cerro Partido. O Cerro Chato é caracterizado por depósitos piroclásticos e efusivos. Os primeiros são representados por ignimbritos que ocorrem em duas fácies principais: ignimbritos ricos em líticos e ignimbritos ricos em cristais, mal selecionados e constituídos por piroclastos tamanho lápili e uma matriz tufácea. A fácies rica em litoclastos é caracterizada por apresentar fragmentos conatos de riolitos e ignimbritos e, subordinadamente, acidentais. Fragmentos de cristais de K-feldspato e quartzo são comuns e a estrutura eutaxítica é incipiente. A fácies rica em cristais caracteriza-se pela abundância de cristaloclastos e fenocristais de feldspatos e quartzo. Apresentam estrutura eutaxítica e matriz constituída por vitroclastos tamanho cinza. Derrames riolíticos hemicristalinos representam os eventos efusivos, com textura porfirítica, estruturas de fluxo e esferulitos. O Cerro Partido é caracterizado por um corpo subvulcânico, alongado na direção NE-SW, com 8 km de comprimento por 0,7 km de largura aproximadamente. Constitui rochas com textura porfirítica, com fenocristais de quartzo e feldspatos, imersos em uma matriz equigranular fina. Geoquimicamente, são riolitos do tipo alta-sílica, correlacionáveis à série alcalina, próximo ao limite das séries subalcalinas, com um caráter metaluminoso/peraluminoso e teores elevados de álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico. Os riolitos do Cerro Partido foram classificados como alto-Ti com elevados teores de CaO, P2O5, FeOt, MgO e K2O se comparados aos riolitos do Cerro Chato, baixo-Ti. O padrão mostrado pelos ETR é definido pelo leve enriquecimento de ETRL em relação à ETRP e uma forte anomalia negativa de Eu, típica de sistemas alcalinos metaluminosos e altamente diferenciados. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Dados litoquímicos indicam uma vinculação genética com rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano, bem como os riolitos do Cerro Ana Dias, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. Dados geocronológicos U-Pb obtidos em zircões indicam uma idade de 561 ± 2 Ma para os riolitos do Cerro Partido, sugerindo uma contemporaneidade com os granitoides associados a suíte Dom Feliciano. Já os dados U-PB em zircão dos riolitos do Cerro Chato indicam uma idade de 630.4 ± 2.8 Ma. Estas idades são concordantes com as obtidas em clastos vulcânicos na base da formação Maricá, podendo assim haver uma possível relação entre os vulcanitos do Cerro Chato com o vulcanismo sin-sedimentar inicial da Bacia do Camaquã. / The Cerro Chato region is located in the southern portion of Rio Grande do Sul and is characterized by associations of acid volcanic and subvolcanic rocks, whose magmatism has been related to the later Pelotas Batholith suites from the Dom Feliciano Belt. The vulcanites of the region are affected by NW and NE faults and are grouped into two geomorphologically distinct features: Cerro Chato and Cerro Partido. Cerro Chato is represented by ignimbrites that occur in two main facies: lithic rich ignimbrites and crystal rich ignimbrites. They are poorly selected and consist of lapilli-sized pyroclasts in a tuffaceous matrix. The lithoclasts rich facies is characterized by cognate fragments of rhyolites and ignimbrites and, occasionally, accidental fragments. The crystal-rich ignimbrites are characterized by the abundance of crystal fragments and phenocrysts of K-feldspar and quartz. Both facies present eutaxitic structure and a matrix made up of ash-sized vitroclasts. Hemi-crystalline rhyolitic flows represent effusive events, with porphyritic texture, flow structures and spherulites. Cerro Partido is characterized by a subvolcanic body, elongated in the NE-SW direction, of approximately 8 km long by 0.7 km wide.. It consists of rocks with porphyritic/glomeroporphyritic texture, composed of quartz, K-feldspar and plagioclase phenocrysts, within a fine quartz-feldspathic equigranular matrix. Through geochemical data the rhyolitic volcanites were characterized as high-silica type rhyolites, correlated to the alkaline series, but close to the limit of the sub-alkaline series; they present metaluminous to peraluminous character and high contents of alkalis, FeOt / FeOt + MgO and agpaitic index. The Cerro Partido rhyolites were classified as high-Ti with higher CaO, P2O5, FeOt, MgO and K2O contents than the Cerro Chato low-Ti rhyolites. The rhyolites REE pattern is slightly enriched in LREE in relation to the HREE and has a strong negative Eu anomaly, typical of metaluminous and highly differentiated alkali systems. The chemical characteristics are similar to those of A type granitic magmatism, related to post-collisional environments. U-Pb geochronological dating indicates an age of 561 ± 2 Ma for the rhyolites of Cerro Partido, suggesting contemporaneity with the granitoids associated to the Dom Feliciano suite. The zircon U-Pb isotopes dating of the Cerro Chato rhyolites indicates an age of 630.4 ± 2.8 Ma. These ages are in agreement with those obtained in the volcanic clasts at the base of the Maricá formation, which may indicate a possible relationship between the volcanites of the Cerro Chato with the initial sin-sedimentary volcanism of the Camaquã Basin.
3

O vulcanismo ácido neoproterozoico na região do Cerro Chato, extremo sul do Brasil

Noll Filho, Roberto Jacques January 2017 (has links)
A região do Cerro Chato, extremo sul do Rio Grande do Sul, é caracterizada por associações de rochas vulcânicas e subvulcânicas de composição ácida, cujo magmatismo tem sido relacionado às suítes graníticas tardias do Batólito Pelotas no Cinturão Dom Feliciano. Os vulcanitos da região agrupam-se em duas feições geomorfologicamente distintas e afetadas por falhas NW e NE: Cerro Chato e Cerro Partido. O Cerro Chato é caracterizado por depósitos piroclásticos e efusivos. Os primeiros são representados por ignimbritos que ocorrem em duas fácies principais: ignimbritos ricos em líticos e ignimbritos ricos em cristais, mal selecionados e constituídos por piroclastos tamanho lápili e uma matriz tufácea. A fácies rica em litoclastos é caracterizada por apresentar fragmentos conatos de riolitos e ignimbritos e, subordinadamente, acidentais. Fragmentos de cristais de K-feldspato e quartzo são comuns e a estrutura eutaxítica é incipiente. A fácies rica em cristais caracteriza-se pela abundância de cristaloclastos e fenocristais de feldspatos e quartzo. Apresentam estrutura eutaxítica e matriz constituída por vitroclastos tamanho cinza. Derrames riolíticos hemicristalinos representam os eventos efusivos, com textura porfirítica, estruturas de fluxo e esferulitos. O Cerro Partido é caracterizado por um corpo subvulcânico, alongado na direção NE-SW, com 8 km de comprimento por 0,7 km de largura aproximadamente. Constitui rochas com textura porfirítica, com fenocristais de quartzo e feldspatos, imersos em uma matriz equigranular fina. Geoquimicamente, são riolitos do tipo alta-sílica, correlacionáveis à série alcalina, próximo ao limite das séries subalcalinas, com um caráter metaluminoso/peraluminoso e teores elevados de álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico. Os riolitos do Cerro Partido foram classificados como alto-Ti com elevados teores de CaO, P2O5, FeOt, MgO e K2O se comparados aos riolitos do Cerro Chato, baixo-Ti. O padrão mostrado pelos ETR é definido pelo leve enriquecimento de ETRL em relação à ETRP e uma forte anomalia negativa de Eu, típica de sistemas alcalinos metaluminosos e altamente diferenciados. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Dados litoquímicos indicam uma vinculação genética com rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano, bem como os riolitos do Cerro Ana Dias, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. Dados geocronológicos U-Pb obtidos em zircões indicam uma idade de 561 ± 2 Ma para os riolitos do Cerro Partido, sugerindo uma contemporaneidade com os granitoides associados a suíte Dom Feliciano. Já os dados U-PB em zircão dos riolitos do Cerro Chato indicam uma idade de 630.4 ± 2.8 Ma. Estas idades são concordantes com as obtidas em clastos vulcânicos na base da formação Maricá, podendo assim haver uma possível relação entre os vulcanitos do Cerro Chato com o vulcanismo sin-sedimentar inicial da Bacia do Camaquã. / The Cerro Chato region is located in the southern portion of Rio Grande do Sul and is characterized by associations of acid volcanic and subvolcanic rocks, whose magmatism has been related to the later Pelotas Batholith suites from the Dom Feliciano Belt. The vulcanites of the region are affected by NW and NE faults and are grouped into two geomorphologically distinct features: Cerro Chato and Cerro Partido. Cerro Chato is represented by ignimbrites that occur in two main facies: lithic rich ignimbrites and crystal rich ignimbrites. They are poorly selected and consist of lapilli-sized pyroclasts in a tuffaceous matrix. The lithoclasts rich facies is characterized by cognate fragments of rhyolites and ignimbrites and, occasionally, accidental fragments. The crystal-rich ignimbrites are characterized by the abundance of crystal fragments and phenocrysts of K-feldspar and quartz. Both facies present eutaxitic structure and a matrix made up of ash-sized vitroclasts. Hemi-crystalline rhyolitic flows represent effusive events, with porphyritic texture, flow structures and spherulites. Cerro Partido is characterized by a subvolcanic body, elongated in the NE-SW direction, of approximately 8 km long by 0.7 km wide.. It consists of rocks with porphyritic/glomeroporphyritic texture, composed of quartz, K-feldspar and plagioclase phenocrysts, within a fine quartz-feldspathic equigranular matrix. Through geochemical data the rhyolitic volcanites were characterized as high-silica type rhyolites, correlated to the alkaline series, but close to the limit of the sub-alkaline series; they present metaluminous to peraluminous character and high contents of alkalis, FeOt / FeOt + MgO and agpaitic index. The Cerro Partido rhyolites were classified as high-Ti with higher CaO, P2O5, FeOt, MgO and K2O contents than the Cerro Chato low-Ti rhyolites. The rhyolites REE pattern is slightly enriched in LREE in relation to the HREE and has a strong negative Eu anomaly, typical of metaluminous and highly differentiated alkali systems. The chemical characteristics are similar to those of A type granitic magmatism, related to post-collisional environments. U-Pb geochronological dating indicates an age of 561 ± 2 Ma for the rhyolites of Cerro Partido, suggesting contemporaneity with the granitoids associated to the Dom Feliciano suite. The zircon U-Pb isotopes dating of the Cerro Chato rhyolites indicates an age of 630.4 ± 2.8 Ma. These ages are in agreement with those obtained in the volcanic clasts at the base of the Maricá formation, which may indicate a possible relationship between the volcanites of the Cerro Chato with the initial sin-sedimentary volcanism of the Camaquã Basin.
4

Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RS

Oliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.
5

Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RS

Oliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.
6

Geologia e petrologia das rochas riolíticas do Cerro Ana Dias, Região de Quitéria, Sudeste do RS

Oliveira, Diego Skieresz de January 2015 (has links)
As manifestações vulcânicas e sub-vulcânicas riolíticas do Neoproterozoico do sul do Brasil são correlacionados a um intenso magmatismo ácido, ligados à diferentes associações petrotectônicas do Escudo Sul-Rio-Grandense. Uma porção deste vulcanismo ocorre no Cinturão Dom Feliciano, associado ao Batólito de Pelotas, e é resultante de episódios magmáticos vinculados à ambientes pós-colisionais relacionados com os estágios finais do Neoproterozoico no sul do Brasil. O Riolito Ana Dias é a principal ocorrência sub-vulcânica deste vulcanismo e está situado na região de Quitéria, na parte central do Rio Grande do Sul. O magmatismo ácido tem sido comumente associado com as fases mais diferenciadas das suítes graníticas durante os estágios finais de evolução do Batólito de Pelotas. O Riolito Ana Dias é caracterizado como um corpo intrusivo, constituído por rochas que apresentam textura porfirítica à seriada, variando para termos equigranulares finos. Novas idades U-Pb obtidas em zircões indicam uma idade de cristalização de 581,9 ± 1,9 Ma para estes riolitos. Dados geoquímicos caracterizam as rochas riolíticas como sendo da série alcalina. Apresentam um caráter metaluminoso a peraluminoso com teores elevados de SiO2, álcalis, FeOt/FeOt+MgO e índice agpaítico e baixos conteúdos de Al2O3, CaO e MgO. Os valores de Zr, Rb, Y, Nb e Ga são moderados em comparação com os conteúdos relativamente baixos de Ba e Sr. Estas características geoquímicas de elementos maiores e traços são comuns em magmas ácidos de afinidade alcalina, com caráter dominantemente metaluminoso. O padrão de alguns elementos-traços e ETR é caracterizado por um enriquecimento em elementos mais incompatíveis, o que juntamente com a anomalia negativa em Ba, o leve enriquecimento em Ce em relação aos elementos adjacentes e o enriquecimento de K2O e Rb em relação ao Nb, sugerem magmas derivados de fontes mantélicas, enriquecidas em elementos incompatíveis com alguma forma de participação crustal. As características químicas são semelhantes com as de magmatismo granítico do tipo A, relacionado a ambientes pós-colisionais. Os dados litoquímicos obtidos indicam uma vinculação genética com as rochas graníticas mais diferenciadas da Suíte Dom Feliciano do Batólito Pelotas, associadas ao magmatismo Neoproterozoico pós-colisional do Escudo Sul-Rio-Grandense. / Neoproterozoic volcanic and subvolcanic rhyolitic systems in southernmost Brazil are correlated with acid magmatism linked to different petrotectonic associations of the Sul-Rio-Grandense Shield. A portion of this volcanism in the Dom Feliciano Belt is associated with the Pelotas Batholith, which resulted from magmatic episodes associated with the Ediacaran post-collisional evolution of southern Brazil. Ana Dias Rhyolite is the main subvolcanic occurrence of this volcanism that took place in the Quitéria region, in the central part of Rio Grande do Sul State. The acid magmatism has been commonly associated with the most differentiated granite suite phases during the final stages of emplacement of the Pelotas Batholith. The Ana Dias Rhyolite is characterized as an intrusive body with rocks that present a porphyritic to seriated texture and a gradational variation to fine-grained equigranular rocks. New zircon U-Pb dating indicates crystallization age of 581.9 ± 1.9 Ma for the Ana Dias Rhyolite. Geochemistry data characterize the rhyolites as belonging to the alkaline series; they present a metaluminous to peraluminous character; elevated SiO2 and alkali concentrations, high FeOt/FeOt+MgO ratios and agpaitic index; and low Al2O3, CaO, and MgO contents. The Zr, Rb, Y, Nb, and Ga concentrations are moderate when compared with the relatively low Ba and Sr contents. These geochemistry characteristics are common in acid magmas with alkaline affinity. The behavior of certain trace elements and REE demonstrate enrichment in more incompatible elements, in addition to the negative anomaly of Ba, the slight enrichment in Ce relative to adjacent elements, as well as the enrichment in K2O and Rb relative to Nb, suggesting magmas derived from mantle sources enriched in incompatible elements with some crustal contamination. The chemical characteristics are similar to those of A-type granites associated with Neoproterozoic post-collision magmatism in the Sul-Rio-Grandense Shield.

Page generated in 0.031 seconds