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Geologia e petrologia das rochas hipabissais associadas à província magmática Paraná-Etendeka e a sua correlação petrogenética com o vulcanismo da Calha de Torres no sul do Brasil

Sarmento, Carla Cecília Treib January 2017 (has links)
O estudo das intrusões máficas subvulcânicas pertencentes a Província Magmática Paraná-Etendeka foi efetuado no extremo sul do Brasil. Esses corpos subvulcânicos cortam as Formações Torres, Vale do Sol e Palmas, Grupo Serra Geral, na ombreira sul da Calha de Torres e as rochas sedimentares que bordejam a Bacia do Paraná. A direção preferencial dos diques intrusivos nas rochas sedimentares (NE-SW) coincide com lineamentos tectono-magmáticos que serviram de dutos para enxames de diques paralelos à costa brasileira e também a mesma direção do enxame de diques da costa da Namíbia, sugerindo que esses diques fizeram parte do sistema de junção tríplice relacionado à abertura do Atlântico Sul. As direções preferenciais dos diques que cortam derrames de lava (NW-SE) são similares às direções dos Arcos de Ponta Grossa, Rio Grande e da Calha de Torres e podem ter feito parte ou serem causados por um ou mais dos ciclos geotectônicos que originaram essas estruturas. Em relação à morfologia, os diques foram separados em dois grupos distintos: simétricos e assimétricos. As rochas foram divididas em dois termos: Toleíto Supersaturado em Sílica (SST) – diques e sills constituídos por plagioclásio e clinopiroxênios como minerais essenciais; e Olivina Toleíto Saturado em Sílica (SSOT) - diques constituídos principalmente por plagioclásio, clinopiroxênio e olivina. Os dados geoquímicos de elementos maiores e elementos-traço permitem classificar esses corpos hipabissais como basaltos (SSOT), andesitos basálticos e traquiandesitos (SST) de afinidade toleítica. Os diques SSOT têm assinaturas geoquímicas e apresentam variações isotópicas restritas (87Sr/86Sri = 0.70570 a 0.70585; ɛNdi = -1.01 a -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), sem magma-tipo LTi equivalente na Província do Paraná, mas mais próximas das razões isotópicas dos magmas-tipo LTi com MgO > 7w% como o Nil Desperandum, na Província Etendeka. Os diques SST mostram variações isotópicas mais amplas (87Sr/86Sri = 0.70787 a 0.71336; ɛNdi = - 2.51 a - 8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 a 19.049) e assinaturas geoquímicas similares ao magma-tipo Gramado, na Província do Paraná e também ao magma-tipo Tafelbeg no lado africano. Quando os diques são confrontados com os fluxos de lava divididos em associações de litofácies, conforme o comportamento dos elementos geoquímicos e das razões isotópicas Sr-Nd-Pb, é observado que os diques fazem parte de um sistema de abastecimento dos derrames básicos, estratigraficamente posicionados acima das lavas encaixantes. A variação dessas razões isotópicas pode ter ocorrido pela contaminação no momento da ascensão e extrusão do magma. A partir do modelamento dos diques mais primitivos SSOT com os derrames de lava da ombreira sul da Calha de Torres, o processo de cristalização fracionada seguida de assimilação crustal teve um papel importante desde a ascensão dos magmas pelos condutos até a extrusão das lavas. O comportamento dos elementos-traço revela que a assimilação de rochas com idades tanto Paleoproterozoica quanto Neoproterozoica pode ser considerada, porém de acordo com modelamento de razões isotópicas, uma maior contribuição de crosta Neoproterozoica foi constatada. / The study of the mafic subvolcanic intrusions from Paraná-Etendeka Igneous Province was performed in the extreme south of Brazil. These subvolcanic bodies are intrusive in the Torres, Vale do Sol and Palmas Formations, which belong to the Serra Geral Group, in the south hinge of the Torres Syncline and sedimentary rocks bordering the Paraná Basin. The preferred direction of the intrusive dikes in the sedimentary rocks (NE-SW) coincides with tectonic-magmatic that served as vents for dike swarms parallel to the Brazilian coast, with the same direction as the Namibia coast dike swarm. This suggests that these dikes were part of the triple junction system related to the opening of the South Atlantic Ocean. The preferred directions of the intrusive dikes in the lava flows (NE-SW) are similar to the directions of the Ponta Grossa and Rio Grande Arcs and the Torres Syncline. They may have been a part of, or been caused by one or more geotectonic cycles that originated these structures. Regarding the morphology, the dikes were separated into two different groups: symmetrical and asymmetrical. The rocks were divided into two types: Silica Supersaturated Tholeiite (SST) - dikes and sills consisting of plagioclase and clinopyroxene as essential minerals; and Silica Saturated Olivine Tholeiite (SSOT) - dikes consisting mainly of plagioclase, clinopyroxene and olivine. The major and trace element geochemistry allows classifying these hypabyssal bodies as basalts (SSOT), basaltic andesites and trachyandesites (SST) of tholeiitic affinity. The SSOT dikes show restricted isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70570 to 0.70585; ɛNdi = -1.01 to -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), with no equivalent LTi magma type in the Paraná Province, but are closer to the isotopic ratios of LTi magma types with MgO > 7w% such as Nil Desperandum in the Etendeka Province. The SST dikes show broader isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70787 to 0.71336; ɛNdi = -2.51 to -8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 to 19.049), similar to the Gramado magma type in the Paraná Province and also to the Tafelberg magma type in the African side. When the dikes are compared with the lava flows that are divided into lithofacies associations according to the behavior of the geochemical elements and Sr-Nd-Pb isotopic ratios, it is observed that the dikes are part of a supply system of basic lava flows stratigraphically positioned above the host lavas. The variation of these isotopic ratios may have occurred due to the contamination at the moment of magma rise and extrusion. Based on the trace element modeling of the SSOT dikes with the lava flows of the south hinge of the Torres Syncline, the fractional crystallization process followed by crustal assimilation played an important role, from the magma rise through the conduits to the extrusion of the lavas. The behavior of the trace elements revealed that the assimilation of rocks with both Palaeoproterozoic and Neoproterozoic ages can be considered, but according to isotopic modeling, a greater contribution of the Neoproterozoic crust was verified.
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Geologia e petrologia das rochas hipabissais associadas à província magmática Paraná-Etendeka e a sua correlação petrogenética com o vulcanismo da Calha de Torres no sul do Brasil

Sarmento, Carla Cecília Treib January 2017 (has links)
O estudo das intrusões máficas subvulcânicas pertencentes a Província Magmática Paraná-Etendeka foi efetuado no extremo sul do Brasil. Esses corpos subvulcânicos cortam as Formações Torres, Vale do Sol e Palmas, Grupo Serra Geral, na ombreira sul da Calha de Torres e as rochas sedimentares que bordejam a Bacia do Paraná. A direção preferencial dos diques intrusivos nas rochas sedimentares (NE-SW) coincide com lineamentos tectono-magmáticos que serviram de dutos para enxames de diques paralelos à costa brasileira e também a mesma direção do enxame de diques da costa da Namíbia, sugerindo que esses diques fizeram parte do sistema de junção tríplice relacionado à abertura do Atlântico Sul. As direções preferenciais dos diques que cortam derrames de lava (NW-SE) são similares às direções dos Arcos de Ponta Grossa, Rio Grande e da Calha de Torres e podem ter feito parte ou serem causados por um ou mais dos ciclos geotectônicos que originaram essas estruturas. Em relação à morfologia, os diques foram separados em dois grupos distintos: simétricos e assimétricos. As rochas foram divididas em dois termos: Toleíto Supersaturado em Sílica (SST) – diques e sills constituídos por plagioclásio e clinopiroxênios como minerais essenciais; e Olivina Toleíto Saturado em Sílica (SSOT) - diques constituídos principalmente por plagioclásio, clinopiroxênio e olivina. Os dados geoquímicos de elementos maiores e elementos-traço permitem classificar esses corpos hipabissais como basaltos (SSOT), andesitos basálticos e traquiandesitos (SST) de afinidade toleítica. Os diques SSOT têm assinaturas geoquímicas e apresentam variações isotópicas restritas (87Sr/86Sri = 0.70570 a 0.70585; ɛNdi = -1.01 a -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), sem magma-tipo LTi equivalente na Província do Paraná, mas mais próximas das razões isotópicas dos magmas-tipo LTi com MgO > 7w% como o Nil Desperandum, na Província Etendeka. Os diques SST mostram variações isotópicas mais amplas (87Sr/86Sri = 0.70787 a 0.71336; ɛNdi = - 2.51 a - 8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 a 19.049) e assinaturas geoquímicas similares ao magma-tipo Gramado, na Província do Paraná e também ao magma-tipo Tafelbeg no lado africano. Quando os diques são confrontados com os fluxos de lava divididos em associações de litofácies, conforme o comportamento dos elementos geoquímicos e das razões isotópicas Sr-Nd-Pb, é observado que os diques fazem parte de um sistema de abastecimento dos derrames básicos, estratigraficamente posicionados acima das lavas encaixantes. A variação dessas razões isotópicas pode ter ocorrido pela contaminação no momento da ascensão e extrusão do magma. A partir do modelamento dos diques mais primitivos SSOT com os derrames de lava da ombreira sul da Calha de Torres, o processo de cristalização fracionada seguida de assimilação crustal teve um papel importante desde a ascensão dos magmas pelos condutos até a extrusão das lavas. O comportamento dos elementos-traço revela que a assimilação de rochas com idades tanto Paleoproterozoica quanto Neoproterozoica pode ser considerada, porém de acordo com modelamento de razões isotópicas, uma maior contribuição de crosta Neoproterozoica foi constatada. / The study of the mafic subvolcanic intrusions from Paraná-Etendeka Igneous Province was performed in the extreme south of Brazil. These subvolcanic bodies are intrusive in the Torres, Vale do Sol and Palmas Formations, which belong to the Serra Geral Group, in the south hinge of the Torres Syncline and sedimentary rocks bordering the Paraná Basin. The preferred direction of the intrusive dikes in the sedimentary rocks (NE-SW) coincides with tectonic-magmatic that served as vents for dike swarms parallel to the Brazilian coast, with the same direction as the Namibia coast dike swarm. This suggests that these dikes were part of the triple junction system related to the opening of the South Atlantic Ocean. The preferred directions of the intrusive dikes in the lava flows (NE-SW) are similar to the directions of the Ponta Grossa and Rio Grande Arcs and the Torres Syncline. They may have been a part of, or been caused by one or more geotectonic cycles that originated these structures. Regarding the morphology, the dikes were separated into two different groups: symmetrical and asymmetrical. The rocks were divided into two types: Silica Supersaturated Tholeiite (SST) - dikes and sills consisting of plagioclase and clinopyroxene as essential minerals; and Silica Saturated Olivine Tholeiite (SSOT) - dikes consisting mainly of plagioclase, clinopyroxene and olivine. The major and trace element geochemistry allows classifying these hypabyssal bodies as basalts (SSOT), basaltic andesites and trachyandesites (SST) of tholeiitic affinity. The SSOT dikes show restricted isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70570 to 0.70585; ɛNdi = -1.01 to -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), with no equivalent LTi magma type in the Paraná Province, but are closer to the isotopic ratios of LTi magma types with MgO > 7w% such as Nil Desperandum in the Etendeka Province. The SST dikes show broader isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70787 to 0.71336; ɛNdi = -2.51 to -8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 to 19.049), similar to the Gramado magma type in the Paraná Province and also to the Tafelberg magma type in the African side. When the dikes are compared with the lava flows that are divided into lithofacies associations according to the behavior of the geochemical elements and Sr-Nd-Pb isotopic ratios, it is observed that the dikes are part of a supply system of basic lava flows stratigraphically positioned above the host lavas. The variation of these isotopic ratios may have occurred due to the contamination at the moment of magma rise and extrusion. Based on the trace element modeling of the SSOT dikes with the lava flows of the south hinge of the Torres Syncline, the fractional crystallization process followed by crustal assimilation played an important role, from the magma rise through the conduits to the extrusion of the lavas. The behavior of the trace elements revealed that the assimilation of rocks with both Palaeoproterozoic and Neoproterozoic ages can be considered, but according to isotopic modeling, a greater contribution of the Neoproterozoic crust was verified.
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Geologia e petrologia das rochas hipabissais associadas à província magmática Paraná-Etendeka e a sua correlação petrogenética com o vulcanismo da Calha de Torres no sul do Brasil

Sarmento, Carla Cecília Treib January 2017 (has links)
O estudo das intrusões máficas subvulcânicas pertencentes a Província Magmática Paraná-Etendeka foi efetuado no extremo sul do Brasil. Esses corpos subvulcânicos cortam as Formações Torres, Vale do Sol e Palmas, Grupo Serra Geral, na ombreira sul da Calha de Torres e as rochas sedimentares que bordejam a Bacia do Paraná. A direção preferencial dos diques intrusivos nas rochas sedimentares (NE-SW) coincide com lineamentos tectono-magmáticos que serviram de dutos para enxames de diques paralelos à costa brasileira e também a mesma direção do enxame de diques da costa da Namíbia, sugerindo que esses diques fizeram parte do sistema de junção tríplice relacionado à abertura do Atlântico Sul. As direções preferenciais dos diques que cortam derrames de lava (NW-SE) são similares às direções dos Arcos de Ponta Grossa, Rio Grande e da Calha de Torres e podem ter feito parte ou serem causados por um ou mais dos ciclos geotectônicos que originaram essas estruturas. Em relação à morfologia, os diques foram separados em dois grupos distintos: simétricos e assimétricos. As rochas foram divididas em dois termos: Toleíto Supersaturado em Sílica (SST) – diques e sills constituídos por plagioclásio e clinopiroxênios como minerais essenciais; e Olivina Toleíto Saturado em Sílica (SSOT) - diques constituídos principalmente por plagioclásio, clinopiroxênio e olivina. Os dados geoquímicos de elementos maiores e elementos-traço permitem classificar esses corpos hipabissais como basaltos (SSOT), andesitos basálticos e traquiandesitos (SST) de afinidade toleítica. Os diques SSOT têm assinaturas geoquímicas e apresentam variações isotópicas restritas (87Sr/86Sri = 0.70570 a 0.70585; ɛNdi = -1.01 a -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), sem magma-tipo LTi equivalente na Província do Paraná, mas mais próximas das razões isotópicas dos magmas-tipo LTi com MgO > 7w% como o Nil Desperandum, na Província Etendeka. Os diques SST mostram variações isotópicas mais amplas (87Sr/86Sri = 0.70787 a 0.71336; ɛNdi = - 2.51 a - 8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 a 19.049) e assinaturas geoquímicas similares ao magma-tipo Gramado, na Província do Paraná e também ao magma-tipo Tafelbeg no lado africano. Quando os diques são confrontados com os fluxos de lava divididos em associações de litofácies, conforme o comportamento dos elementos geoquímicos e das razões isotópicas Sr-Nd-Pb, é observado que os diques fazem parte de um sistema de abastecimento dos derrames básicos, estratigraficamente posicionados acima das lavas encaixantes. A variação dessas razões isotópicas pode ter ocorrido pela contaminação no momento da ascensão e extrusão do magma. A partir do modelamento dos diques mais primitivos SSOT com os derrames de lava da ombreira sul da Calha de Torres, o processo de cristalização fracionada seguida de assimilação crustal teve um papel importante desde a ascensão dos magmas pelos condutos até a extrusão das lavas. O comportamento dos elementos-traço revela que a assimilação de rochas com idades tanto Paleoproterozoica quanto Neoproterozoica pode ser considerada, porém de acordo com modelamento de razões isotópicas, uma maior contribuição de crosta Neoproterozoica foi constatada. / The study of the mafic subvolcanic intrusions from Paraná-Etendeka Igneous Province was performed in the extreme south of Brazil. These subvolcanic bodies are intrusive in the Torres, Vale do Sol and Palmas Formations, which belong to the Serra Geral Group, in the south hinge of the Torres Syncline and sedimentary rocks bordering the Paraná Basin. The preferred direction of the intrusive dikes in the sedimentary rocks (NE-SW) coincides with tectonic-magmatic that served as vents for dike swarms parallel to the Brazilian coast, with the same direction as the Namibia coast dike swarm. This suggests that these dikes were part of the triple junction system related to the opening of the South Atlantic Ocean. The preferred directions of the intrusive dikes in the lava flows (NE-SW) are similar to the directions of the Ponta Grossa and Rio Grande Arcs and the Torres Syncline. They may have been a part of, or been caused by one or more geotectonic cycles that originated these structures. Regarding the morphology, the dikes were separated into two different groups: symmetrical and asymmetrical. The rocks were divided into two types: Silica Supersaturated Tholeiite (SST) - dikes and sills consisting of plagioclase and clinopyroxene as essential minerals; and Silica Saturated Olivine Tholeiite (SSOT) - dikes consisting mainly of plagioclase, clinopyroxene and olivine. The major and trace element geochemistry allows classifying these hypabyssal bodies as basalts (SSOT), basaltic andesites and trachyandesites (SST) of tholeiitic affinity. The SSOT dikes show restricted isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70570 to 0.70585; ɛNdi = -1.01 to -4.49; 206Pb/204Pb = 18.0306), with no equivalent LTi magma type in the Paraná Province, but are closer to the isotopic ratios of LTi magma types with MgO > 7w% such as Nil Desperandum in the Etendeka Province. The SST dikes show broader isotopic ranges (87Sr/86Sri = 0.70787 to 0.71336; ɛNdi = -2.51 to -8.65; 206Pb/204Pb = 18.578 to 19.049), similar to the Gramado magma type in the Paraná Province and also to the Tafelberg magma type in the African side. When the dikes are compared with the lava flows that are divided into lithofacies associations according to the behavior of the geochemical elements and Sr-Nd-Pb isotopic ratios, it is observed that the dikes are part of a supply system of basic lava flows stratigraphically positioned above the host lavas. The variation of these isotopic ratios may have occurred due to the contamination at the moment of magma rise and extrusion. Based on the trace element modeling of the SSOT dikes with the lava flows of the south hinge of the Torres Syncline, the fractional crystallization process followed by crustal assimilation played an important role, from the magma rise through the conduits to the extrusion of the lavas. The behavior of the trace elements revealed that the assimilation of rocks with both Palaeoproterozoic and Neoproterozoic ages can be considered, but according to isotopic modeling, a greater contribution of the Neoproterozoic crust was verified.
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Modelagem termodinâmica de fusão parcial e metamorfismo em condições de fácies granulito: exemplo do Complexo Itatins, SP

SILVA, Mauricio Pavan January 2017 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2018-10-10T11:55:22Z No. of bitstreams: 1 Tese_Mauricio_Pavan_Silva.pdf: 66533675 bytes, checksum: 9cb4bf7f4a686cc136307bade757a085 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2018-10-10T12:52:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Mauricio_Pavan_Silva.pdf: 66533675 bytes, checksum: 9cb4bf7f4a686cc136307bade757a085 (MD5) / Approved for entry into archive by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2018-10-10T12:52:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Mauricio_Pavan_Silva.pdf: 66533675 bytes, checksum: 9cb4bf7f4a686cc136307bade757a085 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-10T12:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Mauricio_Pavan_Silva.pdf: 66533675 bytes, checksum: 9cb4bf7f4a686cc136307bade757a085 (MD5) Previous issue date: 2017
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Complexo ofiolítico Quatipuru, Pará, Brasil

Paixão, Marco Antônio Pires January 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-04-12T20:36:34Z No. of bitstreams: 1 2009_MarcoAntonioPiresPaixao.pdf: 6785693 bytes, checksum: c80dc33967377465423d0624b6a0d5c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-04-14T22:22:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_MarcoAntonioPiresPaixao.pdf: 6785693 bytes, checksum: c80dc33967377465423d0624b6a0d5c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-14T22:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_MarcoAntonioPiresPaixao.pdf: 6785693 bytes, checksum: c80dc33967377465423d0624b6a0d5c7 (MD5) Previous issue date: 2009 / Os tratos oceânicos existentes entre os blocos continentais descendentes do supercontinente Rodínia são registrados na Faixa Araguaia por meio de corpos ofiolíticos. Tais corpos frequentemente não apresentam a clássica pseudo-estratigrafia de ofiolitos, sendo representados principalmente por peridotitos mantélicos serpentinizados e derrames basálticos. Dois dos maiores e mais bem preservados complexos ofiolíticos da Faixa Araguaia, o Complexo Quatipuru e o Complexo Morro do Agostinho compreendem uma associação de peridotitos serpentinizados e pillow-lavas basálticas. A sequência mantélica é composta por um arranjo interacamadado de harzburgito e dunito. Tais rochas abrigam uma suíte de diques e sills piroxeníticos e gabróicos, além de pods de cromitito com texturas nodulares e envelopes duníticos, típicos de complexos ofiolíticos. As relações litoestruturais entre os peridotitos mantélicos, a suíte de diques e os pods de cromitito apontam uma associação característica da zona de transição de Moho, e relatam uma história de múltiplos estágios magmáticos e tectônicos operantes durante a edificação de litosfera oceânica. Estudos de litogeoquímica e química mineral demonstram a natureza depletada e residual dos peridotitos, bem como sua similaridade com peridotitos do tipo MORB e/ou de SSZ (supra-subduction zone). A cromita dos cromititos é do tipo alto-Al com baixos teores de EGP, sugerindo filiação de líquidos MORB, formados em zona de expansão oceânica sobre uma zona de subducção (SSZ), à semelhança de outras sequências ofiolíticas da América do Sul e Central. Dados isotópicos de Sm-Nd corroboram o caráter MORB desta seqüência ofiolítica, dado por valores positivos de εNd de basaltos (εNd= +5) e diques gabróicos (εNd= + 6,7) que cortam os peridotitos. Tais diques foram utilizados na obtenção de uma idade isocrônica Sm-Nd de 757± 49 Ma, que marca o estágio de oceanização da Faixa Araguaia. O ambiente tectônico inferido para a associação espacial de peridotitos mantélicos e pillow-lavas do Complexo Quatipuru-Morro do Agostinho é uma zona de expansão oceânica próxima a uma zona de falha transformante, a exemplo de associações semelhantes descritas em litosfera oceânica moderna (e. g., falhas transformantes de Terevaka e Garrett). A obducção desta litosfera oceânica em terrenos da Faixa Araguaia constitui-se como marcador de zonas de sutura na amalgamação do paleocontinente Gondwana Oeste. A similaridade de terrenos da Faixa Araguaia com sua extensão sul que bordeja o Cráton Amazônico, a Faixa Paraguai, juntamente com suas contrapartes em território africano e sul-americano, a Faixa Mauritanides-Bassarides-Rokelides e a Faixa Pampeana, respectivamente, demonstra que tais faixas são cronocorrelatas e co-partícipes da evolução de ciclos de fragmentação e edificação de paleocontinentes. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The oceanic realms present between crustal blocks descendents of the Rodinia supercontinent are recorded in the Araguaia Belt by the presence of ophiolite bodies. These bodies frequently do not present the classic ophiolite pseudo-stratigraphy; rather they are mainly represented by serpentinized mantle peridotites and basaltic lavas. Two of the largest and better preserved ophiolite complexes in the Araguaia Belt, the Quatipuru and the Morro do Agostinho complexes are comprised of serpentinized peridotites and basaltic pillow lavas. The mantle sequence is composed of an interlayered arrangement of harzburgite and dunite. These sequences host a suite of pyroxenitic and gabbroic dikes and sills, in addition to chromitite pods with nodular textures and dunitic envelopes typical of ophiolite complexes. The lithostructural relationship among the mantle peridotites, the suite of dikes and sills, and chromitite pods is a characteristic association indicative of the Moho Transition Zone and reveals a history of multiple magmatic and tectonic stages during the development of the oceanic lithosphere in the Araguaia Belt. Lithogeochemistry and mineral chemistry demonstrate the depleted and residual nature of the peridotites, as well as its similarity with MORB and/or SSZ peridotites. Chromite from the chromitites is high-Al type-ophiolite with low tenors of PGE, suggesting derivative MORB magmas formed in a spreading center in a supra-subduction zone, similar to South and Central America ophiolite sequences. Sm-Nd isotopic data also demonstrate the MORB character of this ophiolitic sequence, as indicated by positive values of εNd from basalts (εNd = +5) and gabbroic dikes (εNd = + 6.7) that cut the peridotites. Samples from dikes resulted in a Sm-Nd isochron of 757± 49 Ma age, dating the oceanization stage of the Araguaia belt. The tectonic setting inferred from the spatial association of mantle peridotites and pillow lavas of the Quatipuru-Morro do Agostinho complexes resemble an oceanic spreading centre close to a transform fault, as exemplified by similar associations described in modern oceanic lithosphere (e. g. Terevaka and Garrett transform faults). The obduction of this oceanic lithosphere in the Araguaia Belt terrains constitutes a suture zone marker in the amalgamation of the West Gondwana paleocontinent. The similarity between the terrains of the Araguaia Belt and its southern extension the Paraguai Belt, both bordering the Amazonian Craton, and their West African and south American counterparts, the Mauritanides-Bassarides-Rokelides and Pampeana belts, respectively, demonstrates that the belts are probably contemporaneous and co-participants during fragmentation and amalgamation cycles in the evolutionary history of paleocontinents, i.e. the ties that bind.
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Rochas sieniticas e mangeritico-charnoquiticas neoproterozoicas da região entre Caldas e Campestre, MG: aspectos petrológicos

Janasi, Valdecir de Assis 09 November 1992 (has links)
Foi mapeada na escala 1:50.000 uma área de apr.628 km² situada entre as cidades de Caldas e Campestre, SW de Minas Gerais, no domínio alóctone referido como \"Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé\" (NESG). As rochas mais antigas, dominantemente gnaisses fortemente migmatizados, foram agrupadas em dois complexos. os gnaisses de afinidades supracrustais foram incluídos no Complexo Caconde (de idade proterozóica), enquanto os ortognaisses migmatíticos foram atribuídos ao Complexo Pinhal. Rochas granitóides intrusivas nesses dois complexos foram divididas em quatro conjuntos principais: uma suite de quartzo-monzonitos a sienogranitos porfiríticos cáIcioalcalinos potássicos; uma série de pequenos corpos de granitos quigranulares anatéticos associados aos migmatitos; um maciço tabular mangerítico-charnoquítico-granítico (maciço São Pedro de Caldas); e uma intrusáo sienítica mais jovem (maciço Capituva). os dois últimos maciços foram posteriormente mapeados em detalhe e estudados com ênfase petrológica. O maciço sienítico Capituva tem forma elipsoidal alongada segundo N4OW (16 x 11km), resultante da invasão sucessiva de quatro pulsos magmáticos principais parcialmente superpostos, com leve, mas contínuo deslocamento para NE. O conjunto dos três pulsos iniciais, composicionalmente pouco variado (þredominam sienitos levemente supersaturados com IC entre 20 e 25), mostra em geral facies porfiríticas de matriz fina ou fina a média marginais, que dão lugar a facies Iaminadas médias a grossas centrais, refletindo cristalização progressivamente mais lenta devido ao aquecimento das rochas encaixantes. Os contatos entre as facies mapeadas são em geral transicionais, mas localmente claramente intrusivos. O quarto pulso magmático, mais complexo, é formado por um núcleo mais máfico (mela-sienitos porfiríticos, com IC em torno de 35) circundado por sienitos laminados grossos. Quartzo sienitos cinzentos finos ocorrem em meio aos sienitos laminados, definindo faixas de forma semi-anelar. Os contatos entre as duas últimas facies sugerem intrusão aproximadamente contemporânea. Nos contatos intrusivos em granitóides cálcio-alcalinos potássicos que circundam parcialmente o maciço, e formam abundantes inclusões em seu interior, registram-se fenômenos de contaminaçáo (\'biotita sienitos\"), anatexia local e back-veining, e deposição de material cumulático proveniente do magma sienítico, seja como lentes máficas-ultramáficas centimétricas, seja como uma facies (localmente mapeável) de sienitos grossos (acumulação de megacristais de feldspato alcalino. A forma tridimensional do maciço é a de um \"funil\" inclinado para NE, resultado da intrusão forçada dos magmas a profundidades de apr. 10 km (3 kb) e deformação regional tardia contemporânea. As rochas do maciço são ricas em LILE (K, Ba, Sr), têm conteúdos relativamente baixos de HFSE (Nb, Zr, Ti), e padrões de REE fortemente fracionados e sem anomalias significativas de Eu. O magma cristalizou sob fO2 elevadas, çomo indicado pela presença de ferri-ilmenita como único óxido de Fe-Ti primário e pelos Mg# elevados dos minerais máficos (piroxênios, hornblendas edeníticas e biotitas). Três conjuntos de facies principais podem ser identificados pela litogeoquímica. Modelamentos geoquímicos sugerem que magmas equivalentes ao melasienito analisado não poderiam gerar as facies sieníticas por extração de fases de cristalização precoce, o que possivelmente reflete a presença de cristais de feldspato alcalino incorporados a partir de sienitos encaixantes nas rochas mais máficas. Já os quartzo sienitos finos poderiam ter se formado por fracionamento a partir de magmas equivalentes aos sienitos médios e grossos por extração de plagioclásio (previamente a sua reabsorção pelos magmas), feldspato alcalino, biotita ferri-ilmenita e apatita. Sr e Eu não são significativamente empobrecidos nos quartzo sienitos, o que indica que as proporções de fracionamento foram pequenas. Os magmas traquíticos potássicos parentais para a suite devem ter se formado a partir de magmas básicos ricos em elementos litófilos (com altas razões razões La/Nb e K/Ti), por fracionamento de fases máficas (olivina, piroxênios e possivelmente ilmenita), que teve como efeito principal a diminuição sensível dos conteúdos de elementos compatíveis oomo Ni e Cr e dos Mg#, bem como o incremento global em elementos incompatíveis. Evidências estratigráficas e estruturais indicam que os maciços sieníticos Capituva e Pedra Branca (situado pouco a SW) constituem as intrusões neoproterozóicas mais jovens da área estudada, e provavelmente correspondem a uma extensão a NE do \"cinturão granitóide ltu\", de caráter tardi- a pós-tectônico ao ciclo Brasiliano. Eles seriam então comparáveis, em termos de situação tectônica, ao magmatismo potássico terciáriocenozóico da costa oeste norte-americana, gerado em ambiente extensional pós-subducção. As similaridades químicas com o magmatismo shoshonítico de áreas de subducção ativa devem, portanto, refletir antes as condições de geração e as características da área-fonte (manto litosférico zubcontinental?) que o ambiente tectônico de geração dos magmas. O maciço São Pedro de Caldas é formado por mangeritos, charnoquitos e hornblenda granitos gnáissicos que ocorrem em corpos tabulares dobrados, com espessura original de algumas centenas de metros, e área total exposta de ca. 120 km2. Foi dividido em três setores geográficos, que devem corresponder a diferentes intrusões. Quartzo mangeritos médios a grossos, equi a inequigranulares, predominam em todos os setores: um zoneamento bem marcado é observado no setor Centra, onde eles passarn, de modo transicional, para charnoquitos, e então para hornblenda granitos, em direção ao provável topo original da intrusão. Entre outras facies de ocorrência mais restrita incluem-se mangeritos e quartzo mangeritos finos, além de quartzo monzonitos e granitos isótropos, gerados por.remobilização das rochas do maciço durante o metamorfismo superimposto. A baixa a(H2O) dos magmas parentais se reflete na mineralogia de máficos das facies principais, com amplo predomínio de piroxênios (ferrossilita e hedenbergita) sobre a hornblenda hastingsítica Os sienogranitos mais diferenciados, em contraste, são mais hidratados, e mostrarm hornblenda hastingsítica e biotita como máficos principais. O principal evento metamórfico que afetou essas rochas, de alta temperatura e pressão (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb), provocou importantes reequilíbrios químicos nos piroxênios magmáticos, gerou boa parte do oligoclásio presente nas rochas (por exsoluçáo a partir de feldspatos alcalinos ternários originais) e, locaImente, formou alguma grunerita e granada. As rochas do maciço exibem conteúdos relativamente baixos de Ca, Mg e Sr, alto Fe e HFSE (especialmente o Zr, com teores da ordem de 1000 ppm nos mangeritos). Os padrões de REE dos mangeritos são levemente fracionados, com anomalias positivas de Eu; já os granitos mais diferenciados têm padrões fortemente fracionados, e anomalias negativas de Eu. Modelagens de fracionamento in situ mostram ser possível gerar as rochas (quartzo) mangeríticas do setor Central do maciço por acumulaçã.o de um componente \"mangerítico\" a partir de um magma parental de composição um pouco mais máfica que a dos charnoquitos desse setor. Os hornblenda granitos podem ser formados pela diferenciação seqüenciada desse mesmo magma, que incluiria maiores proporções de feldspato rico em K nos estágios finais. Estimativas termométricas baseadas na saturação de Zr em magmas e na composição reintegrada dos núcleos de clinopiroxênios sugerem temperaturas elevadas para os magmas (>850º C; possivelmente até ca. 1000º C). O baixo conteúdo de quartzo dos magmas parentais sugere geração na crosta inferior (P> 10 kb), enquanto a composição dos granitos diferenciados, com mais de 30% de quartzo normativo, seria compatível com a colocação a pressões relativamente baixas. O maciço São Pedro de Caldas é correlacionável à suíte São José do Rio Pardo, constituída por uma série de corpos tabulares que se dispõem ao longo de uma faixa orientada NW-SE, em níveis intermediários da seção exposta da NESG. A suíte, anorogênica, foi formada por cristalização e fracionamento in situ de uma série de magmas parentais que compartilham algumas características geoquímicas importantes, mas mostram Mg# levemente variados, refletindo diferenças nas condições de fusão (e.g., composição das áreas-fonte, fO2, a(H2O), e grau de fusão). As feições geoquímicas principais são compatíveis com a fusão em pequenas proporções de granulitos residuais, aquecidos pela introdução de magmas básicos do manto e/ou por afinamento litosférico associado a um evento extensional anterior aos esforços compressivos principais do ciclo Brasiliano. / Geological mapping was carried out in an area of ca. 628 sq. km located between Caldas and Campestre, southwestern Minas Gerais, southern Brazil, within the geologic domain referred to as the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. The oldest rocks are mostly strongly migmatized gneisses, grouped into two complexes. The gneisses of supracrustal affinities are part of the Proterozoic Caconde Complex, while migmatitic orthogneisses were included in the Pinhal Complex. Four main types of weakly- to nonmigmatized granitoids were also mapped: a potassic calc-alkaline quartz-monzonitesyenogranite suite; a series of small bodies of equigranular pink anatectic granites, intimately associated with the migmatites; a sheet-like mangeritic-charnockitic-granitic occurrence (the São Pedro de Caldas massif); and a younger syenitic occurrence (the Capituva massif). The last two massifs were mapped and studied in greater detail. The syenitic Capituva massif, elongated N40W (16 x 11 km), has a ellipsoidal shape that results from the sequential intrusion of four partly superposed,slightly eccentric, magmatic suges which shifted continuously to the NE. The first three surges are made up of slightly oversaturated (color indices ca. 20-25) syenites. The major variations are textural: marginal porphyritic facies with finegrained matrix are succeeded by central medium- to coarse-grained laminated facies. Contacts between the facies are often gradational, but locally clearly intrusive. The general pattern is attributed to progressively slower crystallization as tle country rocks became heated up by the intrusive magmas. The fourth and last magmatic surge is made up of a more mafic core (porpbyritic mela-syenites, color indices around 35) bordered by coarse-grained laminated syenites which, in turn, host ring-like bodies of fine-grained grey quartz syenites. The contacts between the last two facies suggest nearly contemporaneous intrusion. Older potassic calc-alkaline granitoids appear as abundant inclusions and roofs within the massif, and also at its periphery. The syenite-granitoid contacts are at times complex, owing to local assimilation (which generated a biotite-rich syenitic facies), partial melting of the granitoids and back-veining, and deposition of cumulatic material (forming mafic-ultramafic lenses and a coarse syenitic facies made up mostly of alkali-feldspar phenocrysts). The three-dimensional shape of the massif is that of a funnel tilted to the NE, and resulted from the forcefuI intrusion of magmas at a depth of ca. 10 km (3 kb) and contemporaneous late regional deformation. The syenites exhibit high contents of LILE (K, Ba, Sr), low HFSE (Nb, Ti, Zr), and strongly fractionated REE patterns lacking significative Eu anomalies. Crystallization occurred under high fO2, as indicated by the occurrence of ferri-ilmenite as the sole primary Fe-Ti oxide, and by the high Mg# of the mafic minerals (calcic pyroxene, edenitic hornblende and biotite). Three main groups of facies can be identified by rock chemistry. Fractional crystallization modelling suggests that magmas compositionally equivalent to the mela-syenite could not generate the more differentiated syenites by extraction of early-crystallizing minerals, which probably reflects the presence of alkali feldspar incorporated from the country syenites in the more mafic rocks. The fine-grained quartz syenites could be derived from magmas equivalent to the medium- and coarse-grained syenites, through the extraction of early plagioclase (before its resorption by the magmas), alkali feldspar, biotite, ferri-ilmenite and apatite. Sr and Eu are not significantly depleted in the quartz syenites, which limits the modelled fractionation to low volumes. The parental high-K trachytic magmas that generated the suite must themselves be derived from basic magmas rich in incompatible elements (e.g., high La/Nb and K/Ti ratios) through the extraction of mafic phases (olivine, pyroxene, and possibly ilmenite), which resulted in a slight raising of Mg#, a substantial depletion in compatible elements (Cr, Ni and a general increase in incompatible elements. Structural and stratigraphic evidence suggest that the Capituva massif (and the similar adjacent Pedra Branca massif) is the younger Neoproterozoic intrusion in the area, and probably marks a northeastern extension of the late- to post-tectonic Brasiliano Itu granitoid belt. As such, its tectonic situation is comparable to that of the Tertiary-Cenozoic post-subduction potassic magmatism of western USA. The chemical similarities with the shoshonitic magmatism of active subduction zones must, therefore, reflect the melting conditions and the characteristics of the source area (lithospheric subcontinental mantle?), and not necessarily the tectonic environment. The São Pedro de Caldas massif, made up of gneissic mangerites, charnockites and granites, occurs as folded tabular bodies whose original thicknesses reached some hundreds of meters, and are exposed over ca. 120 sq. km. It was divided into three main geographic sectors which must correspond to different intrusions. Medium- to-coarse-grained, equi- to inequigranular quartz mangerites are predominant in all sectors; a well-defined zoning is seen in the Central sector, where these rocks grade upwards into charnockites and then into hornblende syenogranites. Other less important facies include foliated fine-grained mangerites and quartz mangerites, besides isotropic quartz monzonites and granites, formed by remobilization of the previous rocks during a later metamorphic event.The low a(H2O) of the parental magmas is reflected in the mafic mineralogy of the predominant facies, in which ferrosilite and hedenbergite are far more abundant than hastingsitic hornblende. The more differentiated syenogranites, in contrast, are more hydrated, and bear hastingsitic hornblende and biotite as the main mafics. The superimposed high P-T metamorphism (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb) provoked important chemical reequilibration in the original pyroxenes, and generated most of the oligoclase (by exsolution from magmatic ternary feldspar) and some grunerite and garnet. Outstanding among chemical features are the comparatively low Ca, Mg and Sr, and high Fe and HFSE (especiallyZr, with values over 1,000 ppm in some mangerites). REE patterns of mangerites are moderately fractionated, and show a welldefined positive Eu anomaly; the hornblende syenogranites, in contrast, show markedly fractionated patterns and a strong negative Eu anomaly. Modelling of in situ crystal fractionation show that it is possible to generate the (quartz) mangerites of the Central sector by adding a \"mangeritic\" component from a parental magma compositionally slightly more mafic than the charnockites from this sector. This same magna could be parental to hornblende syenogranites, by means of sequential fractionation which included withdrawal of K-rich feldspar in larger amounts in the late stages. Thermometric estimates based on Zr saturation in magmas and on reintegrated clinopyroxene compositions indicate magmatic temperatures over 850º C (perhaps up to 1,000º C). The low quartz content of the parental magmas suggests melting of the lower crust (P> 10 kb); the differentiated granites, on the contrary, are quartz-rich (over 30% normative), which would be compatible with emplacement in shallow crustal levels. The São Pedro de Caldas massif is correlated with the São José do Rio Pardo mangeritic suite, which is made up of a series of tabular bodies occurring as an elongated (NW-SE direction) belt that outcrops at an intermediate level of the exposed section of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. This anorogenic suite was formed by the crystallization and in situ fractionation of a series of parental magmas sharing some important geochemical fingerprints, but showing slightly different Mg#\'s, as a result of variations in the melting conditions (e.g., composition of source-rocks, fO2, a(H2O) and degree of melting). The major geochemical features are compatible with low-degree partial melting of residual granulites that were warmed up by underplating of mantle-derived basic magmas and/or lithospheric thinning during an extensional event (at ca. 750 Ma?) prior to the onset of the compressive tectonics of the Brasiliano cycle.
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Rochas sieniticas e mangeritico-charnoquiticas neoproterozoicas da região entre Caldas e Campestre, MG: aspectos petrológicos

Valdecir de Assis Janasi 09 November 1992 (has links)
Foi mapeada na escala 1:50.000 uma área de apr.628 km² situada entre as cidades de Caldas e Campestre, SW de Minas Gerais, no domínio alóctone referido como \"Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé\" (NESG). As rochas mais antigas, dominantemente gnaisses fortemente migmatizados, foram agrupadas em dois complexos. os gnaisses de afinidades supracrustais foram incluídos no Complexo Caconde (de idade proterozóica), enquanto os ortognaisses migmatíticos foram atribuídos ao Complexo Pinhal. Rochas granitóides intrusivas nesses dois complexos foram divididas em quatro conjuntos principais: uma suite de quartzo-monzonitos a sienogranitos porfiríticos cáIcioalcalinos potássicos; uma série de pequenos corpos de granitos quigranulares anatéticos associados aos migmatitos; um maciço tabular mangerítico-charnoquítico-granítico (maciço São Pedro de Caldas); e uma intrusáo sienítica mais jovem (maciço Capituva). os dois últimos maciços foram posteriormente mapeados em detalhe e estudados com ênfase petrológica. O maciço sienítico Capituva tem forma elipsoidal alongada segundo N4OW (16 x 11km), resultante da invasão sucessiva de quatro pulsos magmáticos principais parcialmente superpostos, com leve, mas contínuo deslocamento para NE. O conjunto dos três pulsos iniciais, composicionalmente pouco variado (þredominam sienitos levemente supersaturados com IC entre 20 e 25), mostra em geral facies porfiríticas de matriz fina ou fina a média marginais, que dão lugar a facies Iaminadas médias a grossas centrais, refletindo cristalização progressivamente mais lenta devido ao aquecimento das rochas encaixantes. Os contatos entre as facies mapeadas são em geral transicionais, mas localmente claramente intrusivos. O quarto pulso magmático, mais complexo, é formado por um núcleo mais máfico (mela-sienitos porfiríticos, com IC em torno de 35) circundado por sienitos laminados grossos. Quartzo sienitos cinzentos finos ocorrem em meio aos sienitos laminados, definindo faixas de forma semi-anelar. Os contatos entre as duas últimas facies sugerem intrusão aproximadamente contemporânea. Nos contatos intrusivos em granitóides cálcio-alcalinos potássicos que circundam parcialmente o maciço, e formam abundantes inclusões em seu interior, registram-se fenômenos de contaminaçáo (\'biotita sienitos\"), anatexia local e back-veining, e deposição de material cumulático proveniente do magma sienítico, seja como lentes máficas-ultramáficas centimétricas, seja como uma facies (localmente mapeável) de sienitos grossos (acumulação de megacristais de feldspato alcalino. A forma tridimensional do maciço é a de um \"funil\" inclinado para NE, resultado da intrusão forçada dos magmas a profundidades de apr. 10 km (3 kb) e deformação regional tardia contemporânea. As rochas do maciço são ricas em LILE (K, Ba, Sr), têm conteúdos relativamente baixos de HFSE (Nb, Zr, Ti), e padrões de REE fortemente fracionados e sem anomalias significativas de Eu. O magma cristalizou sob fO2 elevadas, çomo indicado pela presença de ferri-ilmenita como único óxido de Fe-Ti primário e pelos Mg# elevados dos minerais máficos (piroxênios, hornblendas edeníticas e biotitas). Três conjuntos de facies principais podem ser identificados pela litogeoquímica. Modelamentos geoquímicos sugerem que magmas equivalentes ao melasienito analisado não poderiam gerar as facies sieníticas por extração de fases de cristalização precoce, o que possivelmente reflete a presença de cristais de feldspato alcalino incorporados a partir de sienitos encaixantes nas rochas mais máficas. Já os quartzo sienitos finos poderiam ter se formado por fracionamento a partir de magmas equivalentes aos sienitos médios e grossos por extração de plagioclásio (previamente a sua reabsorção pelos magmas), feldspato alcalino, biotita ferri-ilmenita e apatita. Sr e Eu não são significativamente empobrecidos nos quartzo sienitos, o que indica que as proporções de fracionamento foram pequenas. Os magmas traquíticos potássicos parentais para a suite devem ter se formado a partir de magmas básicos ricos em elementos litófilos (com altas razões razões La/Nb e K/Ti), por fracionamento de fases máficas (olivina, piroxênios e possivelmente ilmenita), que teve como efeito principal a diminuição sensível dos conteúdos de elementos compatíveis oomo Ni e Cr e dos Mg#, bem como o incremento global em elementos incompatíveis. Evidências estratigráficas e estruturais indicam que os maciços sieníticos Capituva e Pedra Branca (situado pouco a SW) constituem as intrusões neoproterozóicas mais jovens da área estudada, e provavelmente correspondem a uma extensão a NE do \"cinturão granitóide ltu\", de caráter tardi- a pós-tectônico ao ciclo Brasiliano. Eles seriam então comparáveis, em termos de situação tectônica, ao magmatismo potássico terciáriocenozóico da costa oeste norte-americana, gerado em ambiente extensional pós-subducção. As similaridades químicas com o magmatismo shoshonítico de áreas de subducção ativa devem, portanto, refletir antes as condições de geração e as características da área-fonte (manto litosférico zubcontinental?) que o ambiente tectônico de geração dos magmas. O maciço São Pedro de Caldas é formado por mangeritos, charnoquitos e hornblenda granitos gnáissicos que ocorrem em corpos tabulares dobrados, com espessura original de algumas centenas de metros, e área total exposta de ca. 120 km2. Foi dividido em três setores geográficos, que devem corresponder a diferentes intrusões. Quartzo mangeritos médios a grossos, equi a inequigranulares, predominam em todos os setores: um zoneamento bem marcado é observado no setor Centra, onde eles passarn, de modo transicional, para charnoquitos, e então para hornblenda granitos, em direção ao provável topo original da intrusão. Entre outras facies de ocorrência mais restrita incluem-se mangeritos e quartzo mangeritos finos, além de quartzo monzonitos e granitos isótropos, gerados por.remobilização das rochas do maciço durante o metamorfismo superimposto. A baixa a(H2O) dos magmas parentais se reflete na mineralogia de máficos das facies principais, com amplo predomínio de piroxênios (ferrossilita e hedenbergita) sobre a hornblenda hastingsítica Os sienogranitos mais diferenciados, em contraste, são mais hidratados, e mostrarm hornblenda hastingsítica e biotita como máficos principais. O principal evento metamórfico que afetou essas rochas, de alta temperatura e pressão (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb), provocou importantes reequilíbrios químicos nos piroxênios magmáticos, gerou boa parte do oligoclásio presente nas rochas (por exsoluçáo a partir de feldspatos alcalinos ternários originais) e, locaImente, formou alguma grunerita e granada. As rochas do maciço exibem conteúdos relativamente baixos de Ca, Mg e Sr, alto Fe e HFSE (especialmente o Zr, com teores da ordem de 1000 ppm nos mangeritos). Os padrões de REE dos mangeritos são levemente fracionados, com anomalias positivas de Eu; já os granitos mais diferenciados têm padrões fortemente fracionados, e anomalias negativas de Eu. Modelagens de fracionamento in situ mostram ser possível gerar as rochas (quartzo) mangeríticas do setor Central do maciço por acumulaçã.o de um componente \"mangerítico\" a partir de um magma parental de composição um pouco mais máfica que a dos charnoquitos desse setor. Os hornblenda granitos podem ser formados pela diferenciação seqüenciada desse mesmo magma, que incluiria maiores proporções de feldspato rico em K nos estágios finais. Estimativas termométricas baseadas na saturação de Zr em magmas e na composição reintegrada dos núcleos de clinopiroxênios sugerem temperaturas elevadas para os magmas (>850º C; possivelmente até ca. 1000º C). O baixo conteúdo de quartzo dos magmas parentais sugere geração na crosta inferior (P> 10 kb), enquanto a composição dos granitos diferenciados, com mais de 30% de quartzo normativo, seria compatível com a colocação a pressões relativamente baixas. O maciço São Pedro de Caldas é correlacionável à suíte São José do Rio Pardo, constituída por uma série de corpos tabulares que se dispõem ao longo de uma faixa orientada NW-SE, em níveis intermediários da seção exposta da NESG. A suíte, anorogênica, foi formada por cristalização e fracionamento in situ de uma série de magmas parentais que compartilham algumas características geoquímicas importantes, mas mostram Mg# levemente variados, refletindo diferenças nas condições de fusão (e.g., composição das áreas-fonte, fO2, a(H2O), e grau de fusão). As feições geoquímicas principais são compatíveis com a fusão em pequenas proporções de granulitos residuais, aquecidos pela introdução de magmas básicos do manto e/ou por afinamento litosférico associado a um evento extensional anterior aos esforços compressivos principais do ciclo Brasiliano. / Geological mapping was carried out in an area of ca. 628 sq. km located between Caldas and Campestre, southwestern Minas Gerais, southern Brazil, within the geologic domain referred to as the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. The oldest rocks are mostly strongly migmatized gneisses, grouped into two complexes. The gneisses of supracrustal affinities are part of the Proterozoic Caconde Complex, while migmatitic orthogneisses were included in the Pinhal Complex. Four main types of weakly- to nonmigmatized granitoids were also mapped: a potassic calc-alkaline quartz-monzonitesyenogranite suite; a series of small bodies of equigranular pink anatectic granites, intimately associated with the migmatites; a sheet-like mangeritic-charnockitic-granitic occurrence (the São Pedro de Caldas massif); and a younger syenitic occurrence (the Capituva massif). The last two massifs were mapped and studied in greater detail. The syenitic Capituva massif, elongated N40W (16 x 11 km), has a ellipsoidal shape that results from the sequential intrusion of four partly superposed,slightly eccentric, magmatic suges which shifted continuously to the NE. The first three surges are made up of slightly oversaturated (color indices ca. 20-25) syenites. The major variations are textural: marginal porphyritic facies with finegrained matrix are succeeded by central medium- to coarse-grained laminated facies. Contacts between the facies are often gradational, but locally clearly intrusive. The general pattern is attributed to progressively slower crystallization as tle country rocks became heated up by the intrusive magmas. The fourth and last magmatic surge is made up of a more mafic core (porpbyritic mela-syenites, color indices around 35) bordered by coarse-grained laminated syenites which, in turn, host ring-like bodies of fine-grained grey quartz syenites. The contacts between the last two facies suggest nearly contemporaneous intrusion. Older potassic calc-alkaline granitoids appear as abundant inclusions and roofs within the massif, and also at its periphery. The syenite-granitoid contacts are at times complex, owing to local assimilation (which generated a biotite-rich syenitic facies), partial melting of the granitoids and back-veining, and deposition of cumulatic material (forming mafic-ultramafic lenses and a coarse syenitic facies made up mostly of alkali-feldspar phenocrysts). The three-dimensional shape of the massif is that of a funnel tilted to the NE, and resulted from the forcefuI intrusion of magmas at a depth of ca. 10 km (3 kb) and contemporaneous late regional deformation. The syenites exhibit high contents of LILE (K, Ba, Sr), low HFSE (Nb, Ti, Zr), and strongly fractionated REE patterns lacking significative Eu anomalies. Crystallization occurred under high fO2, as indicated by the occurrence of ferri-ilmenite as the sole primary Fe-Ti oxide, and by the high Mg# of the mafic minerals (calcic pyroxene, edenitic hornblende and biotite). Three main groups of facies can be identified by rock chemistry. Fractional crystallization modelling suggests that magmas compositionally equivalent to the mela-syenite could not generate the more differentiated syenites by extraction of early-crystallizing minerals, which probably reflects the presence of alkali feldspar incorporated from the country syenites in the more mafic rocks. The fine-grained quartz syenites could be derived from magmas equivalent to the medium- and coarse-grained syenites, through the extraction of early plagioclase (before its resorption by the magmas), alkali feldspar, biotite, ferri-ilmenite and apatite. Sr and Eu are not significantly depleted in the quartz syenites, which limits the modelled fractionation to low volumes. The parental high-K trachytic magmas that generated the suite must themselves be derived from basic magmas rich in incompatible elements (e.g., high La/Nb and K/Ti ratios) through the extraction of mafic phases (olivine, pyroxene, and possibly ilmenite), which resulted in a slight raising of Mg#, a substantial depletion in compatible elements (Cr, Ni and a general increase in incompatible elements. Structural and stratigraphic evidence suggest that the Capituva massif (and the similar adjacent Pedra Branca massif) is the younger Neoproterozoic intrusion in the area, and probably marks a northeastern extension of the late- to post-tectonic Brasiliano Itu granitoid belt. As such, its tectonic situation is comparable to that of the Tertiary-Cenozoic post-subduction potassic magmatism of western USA. The chemical similarities with the shoshonitic magmatism of active subduction zones must, therefore, reflect the melting conditions and the characteristics of the source area (lithospheric subcontinental mantle?), and not necessarily the tectonic environment. The São Pedro de Caldas massif, made up of gneissic mangerites, charnockites and granites, occurs as folded tabular bodies whose original thicknesses reached some hundreds of meters, and are exposed over ca. 120 sq. km. It was divided into three main geographic sectors which must correspond to different intrusions. Medium- to-coarse-grained, equi- to inequigranular quartz mangerites are predominant in all sectors; a well-defined zoning is seen in the Central sector, where these rocks grade upwards into charnockites and then into hornblende syenogranites. Other less important facies include foliated fine-grained mangerites and quartz mangerites, besides isotropic quartz monzonites and granites, formed by remobilization of the previous rocks during a later metamorphic event.The low a(H2O) of the parental magmas is reflected in the mafic mineralogy of the predominant facies, in which ferrosilite and hedenbergite are far more abundant than hastingsitic hornblende. The more differentiated syenogranites, in contrast, are more hydrated, and bear hastingsitic hornblende and biotite as the main mafics. The superimposed high P-T metamorphism (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb) provoked important chemical reequilibration in the original pyroxenes, and generated most of the oligoclase (by exsolution from magmatic ternary feldspar) and some grunerite and garnet. Outstanding among chemical features are the comparatively low Ca, Mg and Sr, and high Fe and HFSE (especiallyZr, with values over 1,000 ppm in some mangerites). REE patterns of mangerites are moderately fractionated, and show a welldefined positive Eu anomaly; the hornblende syenogranites, in contrast, show markedly fractionated patterns and a strong negative Eu anomaly. Modelling of in situ crystal fractionation show that it is possible to generate the (quartz) mangerites of the Central sector by adding a \"mangeritic\" component from a parental magma compositionally slightly more mafic than the charnockites from this sector. This same magna could be parental to hornblende syenogranites, by means of sequential fractionation which included withdrawal of K-rich feldspar in larger amounts in the late stages. Thermometric estimates based on Zr saturation in magmas and on reintegrated clinopyroxene compositions indicate magmatic temperatures over 850º C (perhaps up to 1,000º C). The low quartz content of the parental magmas suggests melting of the lower crust (P> 10 kb); the differentiated granites, on the contrary, are quartz-rich (over 30% normative), which would be compatible with emplacement in shallow crustal levels. The São Pedro de Caldas massif is correlated with the São José do Rio Pardo mangeritic suite, which is made up of a series of tabular bodies occurring as an elongated (NW-SE direction) belt that outcrops at an intermediate level of the exposed section of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. This anorogenic suite was formed by the crystallization and in situ fractionation of a series of parental magmas sharing some important geochemical fingerprints, but showing slightly different Mg#\'s, as a result of variations in the melting conditions (e.g., composition of source-rocks, fO2, a(H2O) and degree of melting). The major geochemical features are compatible with low-degree partial melting of residual granulites that were warmed up by underplating of mantle-derived basic magmas and/or lithospheric thinning during an extensional event (at ca. 750 Ma?) prior to the onset of the compressive tectonics of the Brasiliano cycle.
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Estudo experimental de magmatismo granítico potássico

Soares, Marcos Roberto Farias January 1998 (has links)
Esta tese de Petrologia Experimental aborda simultaneamente os aspectos petroquímicos e experimentais da geração de magmas graníticos potássicos, a partir do estudo da fusão por desidratação de uma rocha tonalítica em condições equivalentes aquelas de uma crosta espessa (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 e 1.9 GPa), sujeita a um gradiente geotérmico elevado (800_<T<1100°C). Os produtos da fusão foram analisados em microssonda eletrônica, utilizando procedimentos especialmente desenvolvidos para otimizar sua caracterização. A estabilidade do vidro (líquido da fusão) durante a análise é determinada pela taxa de contagens do sódio. que é notadamente sensível à razão I/2r entre a corrente e o diâmetro do feixe de elétrons. Análises com duração de 30 s à 15 kV com I/2r < 0.5x10-3 A/m mostraram-se apropriadas para evitar tal efeito. Dentro de certos limites, os efeitos da análise conduzida fora desta condição ideal podem ser corrigidos a posteriori enquanto que condições ainda mais severas requerem o resfriamento da amostra durante a análise, a fim de obter uma estimativa adequada da composição destes vidros (líquidos). A determinação da fração modal das fases sintetizadas foi feita pelo cálculo de balanço de massa, aferido pela análise modal via imagens de BSE. As fases encontradas no resíduo da fusão mostram uma mineralogia compatível com aquela de terrenos granulíticos, sendo dominada pelo par plagioclásio-ortopiroxênio à pressão de 0.8 GPa e por quartzo-granada à 1.9 GPa. O líquido inicial da fusão (teores de líquido <50%) mostra-se granítico, peraluminoso e alto potássio. O aumento do grau de fusão torna os líquidos granodioríticos, menos peraluminosos além de reduzir seus teores de potássio. A comparação entre a composição destes líquidos e algumas das litologias Neoproterozóicas encontradas no Cinturão Dom Feliciano - RS é fortemente correlacionada, especialmente no caso dos leucogranitos desta região. Esta correlação também sugere uma origem comum entre estes leucogranitos e outros corpos associados, de tendência cálcio-alcalina. Tais observações indicam que a fusão de uma crosta tonalítica é um processo viável para a geração dos granitos alto potássio brasilianos encontrados no sul do Brasil. / This Experimental Petrology thesis investigates both aspects - petrochemical and experimental, involved in the generation of K-rich granitic magmas by dehydration melting of a tonalitic rock, when it is subjected to conditions of a thickened crust (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 and 1.9 GPa) and a higher geothermal gradient (800<r<1000°C). Melt products were analyzed by electron microprobe using routines specially developed to accomplish this task. Glass (melted liquid) stability during analysis is dependent on the sodium count rates which is very sensitive to the ratio I/2r between the electron current and the size of the beam. Counting times up to 30 s at 15 kV and I/2r 0.5x10-3 A/m were enough to avoid this effect. For some conditions beyond this limit these effects can be corrected a posteriori while for some more extreme conditions it is necessary to freeze the sample during the analysis in order to evaluate the real composition of these glasses (liquids). The modal fraction of phases present in these experiments was determined by mass balance calculations and checked by modal analysis using BSE images. The mineralogy of the restite is compatible with the one found in terrains subjected to granulite facies metamorphism. R is dominated by plagioclaseorthopyroxene at 0.8 GPa and by quartz-garnet at 1.9 GPa. First liquids (at melt fraction <50%) are granitic, peraluminous and K-enriched. At higher melt fractions these liquids change to granodioritic with a less evident peraluminous and potassic character. The comparison of the composition of liquids experimentally produced with some Early Proterozoic lithologies found in the Dom Feliciano Belt - RS shows a strong correlation, especially with the leucogranites of this region. The same correlation also suggests a common origin to these leucogranites and other bodies from the same area with a calco-alcaline affinity. These observations show that partia) melting of a tonalitic crust is a possible explanation to the generation of the high-K granites of brasiliano age found in southern Brazil.
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Caracterização e gênese das formações ferríferas do Complexo Lagoa do Alegre (Ba) com base em estudos geológicos, petrológicos e isotópicos

Pires, Aloísio da Silva 08 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-04T14:22:49Z No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / As formações ferríferas identificadas no extremo norte da Bahia, na Folha Lagoa do Alegre (SC-24-V-CV-I), ocorrem em forma de lentes e espessura que podem variar de 10 a 200m, podendo alcançar espessura maiores. São cinza avermelhadas a vermelha amarronzadas, tendo a magnetita como óxido principal, além quartzo, hematita e cummingtonita-grunerita. São rochas maciças a fraturadas, com bandamento milimétrico a decimétricos marcado por óxido/anfibólio de ferro, sílica e estão subdivididas em 5 tipos petrográficos, e em nenhuma das fácies ocorrem a presença de carbonato, ou sulfeto. Sofreram metamorfismo nas fácies xisto verde alto a anfibolito médio, com cummingtonita-grunerita como mineral índice, tendo hornblenda e tremolita como acessório corroborando com o posicionamento metamórfico. Quimicamente, as amostras foram separadas em dois grupos baseada na presença cummingtonita-grunerita, teor de ferro, sílica e magnésio: grupos Mg<1% e Mg>1%. Os valores de SiO2 no grupo Mg<1% varia entre 43,77 e 77,58% com média de 54,76%; Fe2O3 varia entre 19,55 e 52,94% e média de 42,52%, enquanto que grupo Mg>1%, o valor de SiO2 varia entre 49,85 e 56,25% com média de 52,42%; Fe2O3 varia entre 40,25 e 45,03% e média de 42,69%. Os elementos Al, Mg, Ca, Na, Ti e P, em ambos os grupos são muito semelhantes e, sobretudo, demostram haver ausência ou pouca contribuição de sedimentação terrígena. Os ETR, normalizados por Condrito e PAAS mostram que grupos Mg<1% e Mg>%1 são distintos, sendo que ambos os exibem enriquecimento em ETRL em relação ao ETRP, com o grupo Mg>1% mais enriquecidos do ETR que o grupo Mg<1%. Para o grupo Mg<1% apresenta baixas concentrações de ETR e valores positivos de Eu* indicando que a deposição pode ter ocorrido próximo a fontes de hidrotermal de alta temperatura. Por outro lado, o grupo Mg>1% há elevada concentração de ETR com anomalia negativa de Eu*, sendo associado as formações ferríferas em que o ferro e a sílica foram depositados em zonas distantes das fontes de fluido de alta temperara, com possível mistura de fluidos. Em ambos os grupos citados apresentam anomalia Ce/Ce* positiva a fracamente negativa, indicando condições de transição, ora oxidante ora anóxica. A evolução do εNd (2.5) mostram os valores: grupo Mg<1% entre -9,97 e 2,76 e para o grupo Mg>1% entre -9,78 e 1,58 e apresenta conjunnto com TDM de ~2,5Ga, sugestivo de uma idade máxima de sedimentação de 2,5Ga sobre uma bacia com substrato de idade SHRIMP 2979±14 Ma e 2853±23Ma. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The iron formation located in the northest of Bahia, in Lagoa do Alegre map (SC-24-V-CV-I), occur in the form of lenses or thick packages that vary from 10 to 200m and can achieve greater thicknesses. Are magnetic rocks, reddis gray to brownish red, consisting of magnetite, hematite and cummingtonite-grunerite, massive to fractured, with millimeter to decimeters bands marked by oxide/iron amphibole, silica and are subdivided into 5 petrographic types, and none of facies have carbonate or sulphide. These rocks were metamophosed in the greenschist facies high and medium amphibolite. Chemically, were separated into two groups based on the presence of grunerite-cummingtonite, content of iron, silica, and magnesium: groups Mg<01% and Mg>01%. The SiO2 average value in the group Mg<1% is 54.76%; Fe2O3 average of 42.52% while the Mg>1% group, the SiO2 value average of 52.42%; Fe2O3 value average of 42.69%. The elements Al, Mg, Ca, In, Ti and P, and the two groups are very similar and, in particular, demonstrate there is no or little contribution terrigenous sedimentation. REE normalized by Chondrite and PAAS show that groups Mg<1% and Mg >% 1 are distinct, both of which exhibit enrichment in LREE relative to HREE, and group Mg <1% more enriched REE the group Mg>1%. For the Mg <1% group has low concentrations of REE and positive values of Eu * indicating that deposition may have occurred close to sources of high temperature hydrothermal. Furthermore, Mg>1% group for high concentration of ETR to negative anomaly of Eu *, being associated with the BIF wherein iron and silica were deposited on areas far from sources of high spice fluid with possible mixing fluids. In both groups have cited anomaly Ce/Ce* positive to slightly negative, indicating transition conditions, sometimes oxidizer moment anoxic. The evolution of εNd (2.5) show the values: Mg<1% group ranged between -9.97 and 2.76 and Mg>1% the group between -9.78 and 1.58. Despite the dispersion of the data sample, there is a set with TDM ~ 2.5 Ga, suggesting a maximum age 2.5 Ga sedimentation over a basin aged substrate SHRIMP 2979±14Ma and 2853±23Ma.
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Estudo experimental de magmatismo granítico potássico

Soares, Marcos Roberto Farias January 1998 (has links)
Esta tese de Petrologia Experimental aborda simultaneamente os aspectos petroquímicos e experimentais da geração de magmas graníticos potássicos, a partir do estudo da fusão por desidratação de uma rocha tonalítica em condições equivalentes aquelas de uma crosta espessa (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 e 1.9 GPa), sujeita a um gradiente geotérmico elevado (800_<T<1100°C). Os produtos da fusão foram analisados em microssonda eletrônica, utilizando procedimentos especialmente desenvolvidos para otimizar sua caracterização. A estabilidade do vidro (líquido da fusão) durante a análise é determinada pela taxa de contagens do sódio. que é notadamente sensível à razão I/2r entre a corrente e o diâmetro do feixe de elétrons. Análises com duração de 30 s à 15 kV com I/2r < 0.5x10-3 A/m mostraram-se apropriadas para evitar tal efeito. Dentro de certos limites, os efeitos da análise conduzida fora desta condição ideal podem ser corrigidos a posteriori enquanto que condições ainda mais severas requerem o resfriamento da amostra durante a análise, a fim de obter uma estimativa adequada da composição destes vidros (líquidos). A determinação da fração modal das fases sintetizadas foi feita pelo cálculo de balanço de massa, aferido pela análise modal via imagens de BSE. As fases encontradas no resíduo da fusão mostram uma mineralogia compatível com aquela de terrenos granulíticos, sendo dominada pelo par plagioclásio-ortopiroxênio à pressão de 0.8 GPa e por quartzo-granada à 1.9 GPa. O líquido inicial da fusão (teores de líquido <50%) mostra-se granítico, peraluminoso e alto potássio. O aumento do grau de fusão torna os líquidos granodioríticos, menos peraluminosos além de reduzir seus teores de potássio. A comparação entre a composição destes líquidos e algumas das litologias Neoproterozóicas encontradas no Cinturão Dom Feliciano - RS é fortemente correlacionada, especialmente no caso dos leucogranitos desta região. Esta correlação também sugere uma origem comum entre estes leucogranitos e outros corpos associados, de tendência cálcio-alcalina. Tais observações indicam que a fusão de uma crosta tonalítica é um processo viável para a geração dos granitos alto potássio brasilianos encontrados no sul do Brasil. / This Experimental Petrology thesis investigates both aspects - petrochemical and experimental, involved in the generation of K-rich granitic magmas by dehydration melting of a tonalitic rock, when it is subjected to conditions of a thickened crust (0.8, 1.0, 1.3, 1.5 and 1.9 GPa) and a higher geothermal gradient (800<r<1000°C). Melt products were analyzed by electron microprobe using routines specially developed to accomplish this task. Glass (melted liquid) stability during analysis is dependent on the sodium count rates which is very sensitive to the ratio I/2r between the electron current and the size of the beam. Counting times up to 30 s at 15 kV and I/2r 0.5x10-3 A/m were enough to avoid this effect. For some conditions beyond this limit these effects can be corrected a posteriori while for some more extreme conditions it is necessary to freeze the sample during the analysis in order to evaluate the real composition of these glasses (liquids). The modal fraction of phases present in these experiments was determined by mass balance calculations and checked by modal analysis using BSE images. The mineralogy of the restite is compatible with the one found in terrains subjected to granulite facies metamorphism. R is dominated by plagioclaseorthopyroxene at 0.8 GPa and by quartz-garnet at 1.9 GPa. First liquids (at melt fraction <50%) are granitic, peraluminous and K-enriched. At higher melt fractions these liquids change to granodioritic with a less evident peraluminous and potassic character. The comparison of the composition of liquids experimentally produced with some Early Proterozoic lithologies found in the Dom Feliciano Belt - RS shows a strong correlation, especially with the leucogranites of this region. The same correlation also suggests a common origin to these leucogranites and other bodies from the same area with a calco-alcaline affinity. These observations show that partia) melting of a tonalitic crust is a possible explanation to the generation of the high-K granites of brasiliano age found in southern Brazil.

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