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Geologia isotópica das formações ferríferas bandadas do Cratón São Francisco na transição arqueano paleoproterozóico / Isotopic geology of the banded iron formartion of the São Francisco Craton in the archean paleoproterozoic transition

Silva Filho, Carlos Victor Rios da 26 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-27T21:10:02Z No. of bitstreams: 1 2017_CarlosVictorRiosdaSilvaFilho.pdf: 16590623 bytes, checksum: 68c06f66090d169305ca45b60f964c4f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-12T13:28:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_CarlosVictorRiosdaSilvaFilho.pdf: 16590623 bytes, checksum: 68c06f66090d169305ca45b60f964c4f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T13:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_CarlosVictorRiosdaSilvaFilho.pdf: 16590623 bytes, checksum: 68c06f66090d169305ca45b60f964c4f (MD5) Previous issue date: 2018-03-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Nós apresentamos resultados de alta precisão de isótopos Sm-Nd, U/Pb e S e um importante estudo dos elementos maiores, menores traços e ETR das formações ferríferas Bandadas (BIFs) da Sequência Metavulcano-sedimentar Ibicui-Iguaí, metamorfizada na fácie granulito e posicionadas entre os blocos arqueanos Jequié e Itabuna Salvador-Curaçá. Apresentamos também os dados de isótopos Sm-Nd, U/Pb, bem como dos elementos maiores, menores traços e ETR das Formações Ferríferas Bandadas (BIF) da Sequência Metavulcano-sedimentar Contendas Mirante e rochas máficas associadas. Esta ultima metamorfisada na fácie anfibolito e localizado na zona de sutura entre blocos arqueanos Gavião e Jequié. Os resultados desse trabalho mostram que a Sequência Contendas Mirante foi formada em um ambiente de subducção intraoceânica, mais especificadamente em bacia de fore-arc. Os dados U-Pb em zircão revelam a idade de cristalização de 2654 ± 9.9 Ma para as rochas máficas com assinatura de arco e idades de cristalização de 2647± 6.1 Ma para o augen granito associado. Estes dados revelam a idade do sistema magmático responsável pela deposição das BIFs impuras da Sequencia Contendas Mirante. Além disso, os dados Sm-Nd das BIFs e suas encaixantes permitem definir uma idade de 2539±89 Ma e MSWD = 1.5 interpretada com a idade de deposição das BIFs. Os grãos de zircão detríticos em quartzitos desta sequência apresentam duas populações principais: a primeira com idade variando de 2625 Ma a 2706 Ma e a segunda com idade entre 3146 Ma e 3469 Ma e portanto a idade mínima da bacia Contenda Mirante é de 2.6 Ga. Para a Sequência Metavulcano-sedimentar Ibicuí-Iguai, os resultados revelam enriquecimento hidrotermal que forma veios ricos em sulfetos. Os dados U-Pb em zircões detríticos coletados nos quartzitos associado às BIFs, apontam para 03 populações de zircões, de 3234 ± 12Ma, 2620 ± 8 Ma e 2660 ± 27 Ma, o que indica uma sedimentação mais jovem que 2.6 Ga. As metamáficas encaixantes das BIFs apresentam idade U-Pb em zirção de 2.6 Ga, enquanto que o metatonalito intercalado da sequência metavulcano-sedimentar, apresenta idades de 2646 ± 6 Ma. Sendo estas idades interpretadas como a idade do sistema magmático responsável pela deposição das BIFs na Sequencia metavulcano-sedimentar Ibicuí-Iguaí. Os resultados U-Pb em zirção nas BIFs mostram grãos com idades de 2510 ± 17 Ma a 2.6 ± 3.9 Ma, o que permite restringir um período de tempo de 2.6 a 2.4 Ga para a deposição das BIF, e, portanto na transição Arqueano – Paleoproterozóico. Já os dados Sm-Nd das BIFs e suas encaixantes permitem definir uma idade de 2536±89 Ma e MSWD = 1.5, que é interpretada com a idade de deposição das BIF da Sequencia Metavulcano-sedimentar Ibicuí-Ipuaú. Além disso, os dados de isotópicos de S de alta precisão das BIFs e suas encaixantes revelam a existência do efeito do fracionamento independente da massa – MIF nas amostras analisadas, e, portanto anterior ao GOE. / We present high-precision results of Sm-Nd, U / Pb and S isotopes and an important study of the major elements, minor traces and ETR of the iron Formation of the Metavulcanosedimentar Ibicui-Iguaí Sequence, metamorphosed in granulite and positioned between the archaeological blocks Jequié and Itabuna Salvador-Curaçá. We also present the Sm-Nd, U / Pb isotope data, as well as the larger elements, smaller traces and ETR of the Banded Iron Formations (BIF) of the Metavulcanosedimentar Contendas Sequence and associated mafic rocks. The latter metamorphosed into the amphibolite facet and located in the suture zone between the Gavião and Jequié Archean blocks. The results of this work show that the Contendas Mirante Sequence was formed in an intraoceanic subduction environment, more specifically in the fore-arc basin. The zircon U-Pb data reveal the crystallization age of 2654 ± 9.9 Ma for arc signature mafic rocks and crystallization ages of 2647 ± 6.1 Ma for the associated granite augen. These data reveal the age of the magmatic system responsible for the deposition of the impure BIFs of the Contendas Mirante Sequence. In addition, the Sm-Nd data of the BIFs and their nesters allow to define an age of 2539 ± 89 Ma and MSWD = 1.5 interpreted with the age of BIF deposition. The detrital zircon grains in quartzites of this sequence have two main populations: the first with age ranging from 2625 Ma to 2706 Ma and the second with age between 3146 Ma and 3469 Ma and therefore the minimum age of the Contenda Mirante basin is 2.6 Ga. For the Metavulcanosedimentar Ibicuí-Iguai Sequence, the results reveal hydrothermal enrichment that forms veins rich in sulphides. The U-Pb data on detrital zircons collected in the quartzites associated with the BIFs point to 03 populations of zircons, 3234 ± 12 Ma, 2620 ± 8 Ma and 2660 ± 27 Ma, indicating a sedimentation younger than 2.6 Ga. The metaphoric interlayers of the metavulcanosedimentary sequence present ages of 2646 ± 6 Ma. These ages are interpreted as the age of the magmatic system responsible for the deposition of the BIF In the Metavulcanosedimentar Sequence Ibicuí-Iguaí. The U-Pb zirced results in BIFs show grains with ages of 2510 ± 17 Ma at 2.6 ± 3.9 Ma, which allows to restrict a time period of 2.6 to 2.4 Ga for the deposition of BIF, and therefore in the transition Archaean - Paleoproterozoic. On the other hand, the Sm-Nd data of the BIFs and their nesters allow to define an age of 2536 ± 89 Ma and MSWD = 1.5, which is interpreted with the BIF deposition age of the Metavulcanosedimentar Ibicuí-Ipuaú Sequence. In addition, high - precision S - isotope data from BIF 's and their encoders show the existence of the effect of the fractionation independent of the mass - MIF in the analyzed samples, and therefore, prior to GOE.
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Desenvolvimento microestrutural e de orientações cristalográficas preferenciais em agregados de hematita : resultados obtidos a partir de formações ferríferas do Quadrilátero Ferrífero-MG e modelagem viscoplástica

Ferreira, Filippe Ovidio 30 October 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-01-03T13:09:22Z No. of bitstreams: 1 2016_FilippeOvidioFerreira.pdf: 4281650 bytes, checksum: 1bdece369a8df2eddd51626418e3e83f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-03T20:41:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_FilippeOvidioFerreira.pdf: 4281650 bytes, checksum: 1bdece369a8df2eddd51626418e3e83f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-03T20:41:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_FilippeOvidioFerreira.pdf: 4281650 bytes, checksum: 1bdece369a8df2eddd51626418e3e83f (MD5) / Agregados de hematita naturalmente deformados do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil, desenvolve CPO por dislocation creep, fortemente influenciada pelo slip system basal, mesmo quando este não é o slip system favorável. Caracterização por EBSD da microestrutura e textura, particularmente misorientation intragranular, de agregados de hematita naturalmente deformados, nos permitiu determinar a importância dos diferentes slip systems, e confirmar dislocation creep como o mecanismo de deformação dominante. Modelos viscoplásticos auto-consistentes (VPSC) foram construídos para se restringir os slip systems necessários que operam para gerar o desenvolvimento de CPO observado e suas implicações reológicas. As alterações na razão de CRSS entre os slip systems prismático e basal de hematita e os distintos regimes de deformação levaram ao desenvolvimento de diferentes padrões de orientações cristalográficas. No entanto, o modelo de cisalhamento simples dominado por slip basal foi o único a desenvolver CPO do tipo quasi-cristal-único, semelhantes aos observados em rochas dos domínios de alta deformação do Quadrilátero Ferrífero. Comparação entre agregados de hematita naturalmente deformados e modelos VPSC mostra que o desenvolvimento de CPO de hematita é fortemente influenciado por uma alta anisotropia viscoplástica através de dislocation creep em seu plano basal. No entanto, os resultados demonstram que mesmo os sistemas de deslizamento desfavoráveis devem ser considerados quando o comportamento reológico em agregados minerais é avaliado. / Naturally-deformed hematite from the Quadrilátero Ferrífero Province, Minas Gerais, Brazil, develops CPOs by dislocation creep, strongly influenced by basal plane parallel glide, even when this is not the favored slip system. Characterization of microstructure and texture, particularly intragranular misorientations, of naturally deformed hematite aggregates by EBSD allowed us to determine the importance of different slip systems, and confirm dislocation creep as the dominant deformation mechanism. Viscoplastic self-consistent (VPSC) models were constructed to constrain the slip systems required to operate for the observed CPO to develop, and its rheological implications. Changes in the CRSS ratio of hematite prism and basal slip systems and deformation regime lead to the development of distinct patterns of hematite crystallographic orientations. The basal slip-dominated simple shear model is the only one that can develop quasi-single-crystal CPO of the kind observed in highly deformed rocks from Quadrilátero Ferrífero. Comparison between naturally deformed hematite aggregates and VPSC models shows that CPO development of hematite is strongly influenced by a highly viscoplastic anisotropy through dislocation creep on hematite basal plane. Nonetheless, our results demonstrate that even the unfavorable slip systems should be regarded when the bulk rheology of mineral aggregates is evaluated.
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Caracterização e gênese das formações ferríferas do Complexo Lagoa do Alegre (Ba) com base em estudos geológicos, petrológicos e isotópicos

Pires, Aloísio da Silva 08 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-04T14:22:49Z No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / As formações ferríferas identificadas no extremo norte da Bahia, na Folha Lagoa do Alegre (SC-24-V-CV-I), ocorrem em forma de lentes e espessura que podem variar de 10 a 200m, podendo alcançar espessura maiores. São cinza avermelhadas a vermelha amarronzadas, tendo a magnetita como óxido principal, além quartzo, hematita e cummingtonita-grunerita. São rochas maciças a fraturadas, com bandamento milimétrico a decimétricos marcado por óxido/anfibólio de ferro, sílica e estão subdivididas em 5 tipos petrográficos, e em nenhuma das fácies ocorrem a presença de carbonato, ou sulfeto. Sofreram metamorfismo nas fácies xisto verde alto a anfibolito médio, com cummingtonita-grunerita como mineral índice, tendo hornblenda e tremolita como acessório corroborando com o posicionamento metamórfico. Quimicamente, as amostras foram separadas em dois grupos baseada na presença cummingtonita-grunerita, teor de ferro, sílica e magnésio: grupos Mg<1% e Mg>1%. Os valores de SiO2 no grupo Mg<1% varia entre 43,77 e 77,58% com média de 54,76%; Fe2O3 varia entre 19,55 e 52,94% e média de 42,52%, enquanto que grupo Mg>1%, o valor de SiO2 varia entre 49,85 e 56,25% com média de 52,42%; Fe2O3 varia entre 40,25 e 45,03% e média de 42,69%. Os elementos Al, Mg, Ca, Na, Ti e P, em ambos os grupos são muito semelhantes e, sobretudo, demostram haver ausência ou pouca contribuição de sedimentação terrígena. Os ETR, normalizados por Condrito e PAAS mostram que grupos Mg<1% e Mg>%1 são distintos, sendo que ambos os exibem enriquecimento em ETRL em relação ao ETRP, com o grupo Mg>1% mais enriquecidos do ETR que o grupo Mg<1%. Para o grupo Mg<1% apresenta baixas concentrações de ETR e valores positivos de Eu* indicando que a deposição pode ter ocorrido próximo a fontes de hidrotermal de alta temperatura. Por outro lado, o grupo Mg>1% há elevada concentração de ETR com anomalia negativa de Eu*, sendo associado as formações ferríferas em que o ferro e a sílica foram depositados em zonas distantes das fontes de fluido de alta temperara, com possível mistura de fluidos. Em ambos os grupos citados apresentam anomalia Ce/Ce* positiva a fracamente negativa, indicando condições de transição, ora oxidante ora anóxica. A evolução do εNd (2.5) mostram os valores: grupo Mg<1% entre -9,97 e 2,76 e para o grupo Mg>1% entre -9,78 e 1,58 e apresenta conjunnto com TDM de ~2,5Ga, sugestivo de uma idade máxima de sedimentação de 2,5Ga sobre uma bacia com substrato de idade SHRIMP 2979±14 Ma e 2853±23Ma. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The iron formation located in the northest of Bahia, in Lagoa do Alegre map (SC-24-V-CV-I), occur in the form of lenses or thick packages that vary from 10 to 200m and can achieve greater thicknesses. Are magnetic rocks, reddis gray to brownish red, consisting of magnetite, hematite and cummingtonite-grunerite, massive to fractured, with millimeter to decimeters bands marked by oxide/iron amphibole, silica and are subdivided into 5 petrographic types, and none of facies have carbonate or sulphide. These rocks were metamophosed in the greenschist facies high and medium amphibolite. Chemically, were separated into two groups based on the presence of grunerite-cummingtonite, content of iron, silica, and magnesium: groups Mg<01% and Mg>01%. The SiO2 average value in the group Mg<1% is 54.76%; Fe2O3 average of 42.52% while the Mg>1% group, the SiO2 value average of 52.42%; Fe2O3 value average of 42.69%. The elements Al, Mg, Ca, In, Ti and P, and the two groups are very similar and, in particular, demonstrate there is no or little contribution terrigenous sedimentation. REE normalized by Chondrite and PAAS show that groups Mg<1% and Mg >% 1 are distinct, both of which exhibit enrichment in LREE relative to HREE, and group Mg <1% more enriched REE the group Mg>1%. For the Mg <1% group has low concentrations of REE and positive values of Eu * indicating that deposition may have occurred close to sources of high temperature hydrothermal. Furthermore, Mg>1% group for high concentration of ETR to negative anomaly of Eu *, being associated with the BIF wherein iron and silica were deposited on areas far from sources of high spice fluid with possible mixing fluids. In both groups have cited anomaly Ce/Ce* positive to slightly negative, indicating transition conditions, sometimes oxidizer moment anoxic. The evolution of εNd (2.5) show the values: Mg<1% group ranged between -9.97 and 2.76 and Mg>1% the group between -9.78 and 1.58. Despite the dispersion of the data sample, there is a set with TDM ~ 2.5 Ga, suggesting a maximum age 2.5 Ga sedimentation over a basin aged substrate SHRIMP 2979±14Ma and 2853±23Ma.
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A formação ferrífera da Formação Puga: avaliação regional dos recursos da Serra da Bodoquena, MS / The iron formation of the Puga Formation: regional resources evaluation in the Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul state

Piacentini, Thiago 16 March 2009 (has links)
Formações ferríferas neoproterozóicas são mundialmente conhecidas e trata-se de um tipo peculiar de depósito não só pelos aspectos econômicos, mas por estarem, geralmente, relacionadas a depósitos de origem glacial. A presente dissertação aborda as ocorrências de formações ferríferas associadas à diamictitos glaciogênicos da Formação Puga na região de Bodoquena, estado do Mato Grosso do Sul. Foram realizados processamentos de dados aeromagnetométricos, mapeamento geológico, caracterização petrográfica e geoquímica, além da avaliação dos recursos. Os dados aeromagnéticos foram eficientes para o delineamento da área de abrangência da formação ferrífera. A mesma constitui-se de camadas de óxidos de ferro disseminados, alternados com sílica. Blocos isolados ocorrem associados a formação ferrífera mas a ação tectônica dificulta a observação das relações entre os clastos e o bandamento original. As evidências geológicas observadas mostram que a deposição da Formação Puga teve contribuição de um componente glacial, provavelmente relacionada ao evento Varangeriano/Marinoano. A Formação Puga deve ter se depositado num ambiente hidrotermal distal misto com a precipitação de fluidos ferrríferos hidrotermais em sedimentos detríticos glaciais. A avaliação regional dos recursos de Bodoquena, através do uso de métodos convencionais, mostra que a região tem um potencial em torno de um bilhão de toneladas de recursos de ferro. Ensaios de caracterização tecnológica resultaram em uma recuperação final de aproximadamente 65% em massa, com um teor médio de 55% de Fe. Isto implica em produtos que atendem as especificações de mercado. / Neoproterozoic iron formations are worldwide known and they are a very peculiar kind of deposit not only by economic aspects but also they are usually related to glacial deposits. This dissertation focus on iron formation associated with glaciogenic diamictites interpreted as belonging to the Puga Formation, in Bodoquena, state of Mato Grosso do Sul. To this deposit magnetic survey, geological mapping, geochemical and petrographical characterization, as well as iron resource evaluation have been done. Moreover, aeromagnetic data were effective to delineate the total iron formation coverage. Its mostly composed of fine disseminated iron oxide layers alternated with silica. Isolated blocks occur within the iron formation but tectonic overprinting makes it difficult to have a clear observation of the relationship between clasts and original lamination. The geological evidences observed show that the Puga Formation had a glacial contribution during its deposition, and probably is related to the Varanger/Mar inoan event. It may have deposited in a distal hydrothermal environment with the ferruginous fluid precipitation together with glacial sediments. The regional evaluation of Bodoquena resources through conventional methods shows that this region has geological resource potential for more than one billion tons of iron ore. Technological characterization tests results in 65% mass recovery w ith 55% Fe. This implies in products that attend to merchantable specifications.
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A formação ferrífera da Formação Puga: avaliação regional dos recursos da Serra da Bodoquena, MS / The iron formation of the Puga Formation: regional resources evaluation in the Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul state

Thiago Piacentini 16 March 2009 (has links)
Formações ferríferas neoproterozóicas são mundialmente conhecidas e trata-se de um tipo peculiar de depósito não só pelos aspectos econômicos, mas por estarem, geralmente, relacionadas a depósitos de origem glacial. A presente dissertação aborda as ocorrências de formações ferríferas associadas à diamictitos glaciogênicos da Formação Puga na região de Bodoquena, estado do Mato Grosso do Sul. Foram realizados processamentos de dados aeromagnetométricos, mapeamento geológico, caracterização petrográfica e geoquímica, além da avaliação dos recursos. Os dados aeromagnéticos foram eficientes para o delineamento da área de abrangência da formação ferrífera. A mesma constitui-se de camadas de óxidos de ferro disseminados, alternados com sílica. Blocos isolados ocorrem associados a formação ferrífera mas a ação tectônica dificulta a observação das relações entre os clastos e o bandamento original. As evidências geológicas observadas mostram que a deposição da Formação Puga teve contribuição de um componente glacial, provavelmente relacionada ao evento Varangeriano/Marinoano. A Formação Puga deve ter se depositado num ambiente hidrotermal distal misto com a precipitação de fluidos ferrríferos hidrotermais em sedimentos detríticos glaciais. A avaliação regional dos recursos de Bodoquena, através do uso de métodos convencionais, mostra que a região tem um potencial em torno de um bilhão de toneladas de recursos de ferro. Ensaios de caracterização tecnológica resultaram em uma recuperação final de aproximadamente 65% em massa, com um teor médio de 55% de Fe. Isto implica em produtos que atendem as especificações de mercado. / Neoproterozoic iron formations are worldwide known and they are a very peculiar kind of deposit not only by economic aspects but also they are usually related to glacial deposits. This dissertation focus on iron formation associated with glaciogenic diamictites interpreted as belonging to the Puga Formation, in Bodoquena, state of Mato Grosso do Sul. To this deposit magnetic survey, geological mapping, geochemical and petrographical characterization, as well as iron resource evaluation have been done. Moreover, aeromagnetic data were effective to delineate the total iron formation coverage. Its mostly composed of fine disseminated iron oxide layers alternated with silica. Isolated blocks occur within the iron formation but tectonic overprinting makes it difficult to have a clear observation of the relationship between clasts and original lamination. The geological evidences observed show that the Puga Formation had a glacial contribution during its deposition, and probably is related to the Varanger/Mar inoan event. It may have deposited in a distal hydrothermal environment with the ferruginous fluid precipitation together with glacial sediments. The regional evaluation of Bodoquena resources through conventional methods shows that this region has geological resource potential for more than one billion tons of iron ore. Technological characterization tests results in 65% mass recovery w ith 55% Fe. This implies in products that attend to merchantable specifications.
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Geoquímica e petrografia das formações ferríferas e rochas clásticas do Grupo Jacadigo, Neoproterozoico do Sul da Faixa Paraguaia

Saldanha, Davi Oliveira 22 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-06-19T16:44:59Z No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-01T22:17:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-01T22:17:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) Previous issue date: 2017-08-01 / Os depósitos de formação ferrífera do Grupo Jacadigo, nas proximidades de Corumbá, constituem um dos principais depósitos de ferro formados no Neoproterozoico e se reveste de grande importância devido à sua preservação, baixo grau de metamorfismo e alto teor de ferro e manganês. As rochas químicas e detríticas do grupo correspondem a sequência sedimentar depositada sobre a porção cratônica adjacente à parte sul da Faixa Paraguai, na região onde ocorre a junção entre a faixa de dobramentos e o aulacógeno Tucavaca. As rochas do Grupo Jacadigo são divididas em duas formações, Formação Urucum, basal, composta por arenitos arcoseanos e brechas polimíticas de clastos retrabalhados do embasamento, e a Formação Santa Cruz, superior, formada por formações ferríferas hematíticas com nódulos de cherte e jaspe, intercaladas a camadas de diamictitos e arenitos ferruginosos. A Formação Santa Cruz pode ser dividida da base para o topo, em membro Córrego da Pedras de caráter transicional e local, composto por camadas de arenitos arcoseanos ricos em ferro, e membro Band’Alta, constituído por formações ferríferas nodulares e camadas de diamictitos. O presente trabalho investigou em detalhe a estratigrafia e a geoquímica das rochas pertencentes ao Grupo Jacadigo no depósito de Santa Cruz localizado na Morraria Grande, a sudeste da Morraria do Urucum. Nessa localidade evidencia-se grande aporte de sedimentos clásticos representados por espessas camadas de diamictitos grossos, diferentemente do que é encontrado nas sequências da Morraria do Urucum. Análises petrográficas mostram que as formações ferríferas locais são preferencialmente nodulares e laminares, com restritas porções bandadas. Diferentemente do depósito do Urucum, camadas de manganês na Morraria Grande são restritas a duas exposições de pouca espessura. A análise das formações ferríferas permitiu evidenciar que processos de dolomitização inicial da sequência, alteração por fluidos ricos em Fe e Si e processos de desfluidização por compactação das camadas que afetaram a sequência nos estágios sin- e pós-deposicional. Análises de elementos terras raras (ETRs) possibilitaram contextualizar as condições em que as formações ferríferas do Grupo Jacadigo se formaram. Os ETRs mostram que as rochas foram formadas em oceano estratificado e com condições intermediárias de oxigenação, e que os padrões de ETR destas formações ferríferas se assemelham aos da água do oceano moderno. O conjunto destas evidências leva a sugerir que as rochas da Morraria Grande foram depositadas em porção mais proximal ou mais rasa da bacia de formação do Grupo Jacadigo. / The iron formation deposits of the Jacadigo Group, near Corumbá, constitute one of the main iron deposits formed in Neoproterozoic and is of great importance due to its preservation, low grade of metamorphism and high iron and manganese content. The chemical and detrital sequence that make up the group correspond to the sediments deposited on the cratonic margin adjacent to the southern part of the Paraguay Belt and in the region where the junction between the fold belt and the Tucavaca aulacogen occurs. The rocks that make up the Jacadigo Group were divided in two formations, the basal Urucum Formation, composed of arcosean sandstones and polymictic breccias from reworked material of the basement rocks, and the superior Santa Cruz Formation, composed by hematitic iron formations with chert and jasper nodules, interbedded to layers of diamictites and ferruginous sandstones. Santa Cruz Formation can be divided from bottom to top, in Córrego das Pedras member, with transitional and local nature and formed by layers of arcosean sandstones rich in iron, and Band'Alta member consisting of nodular iron formations and layers of diamictites. The present work aimed to investigate in detail the stratigraphy and geochemistry of rocks belonging to the Jacadigo Group at the Santa Cruz deposit located in Morraria Grande, southeast of Morraria do Urucum. At this site, it is evident a great contribution of clastic sediments represented by thick layers of coarse diamictites, unlike what is found at the Urucum sequences. Petrographic analyzes show that the local iron formations are preferably nodular and laminar with restricted banded portions. Unlike the Urucum deposit, manganese layers from Morraria Grande are poorly represented at the sequence and are found with restricted thickness in only two occasions. The analysis of the iron formations revealed that initial dolomitization of the sequence, alteration by Fe and Si rich fluids and processes of fluid-loss by layers compressing, affected the sequence during sin- and post-depositional stages. Analysis of rare earth elements (REE) made it possible to contextualize the conditions in which the iron formations of the Jacadigo Group formed. The REEs showed that the rocks were formed in a stratified ocean with intermediate oxygenation conditions, and that the REE patterns of these iron formations resemble those of modern ocean water. All this evidences leads to suggest that the rocks of Morraria Grande were deposited in a proximal and shallower context of the basin of deposition the Jacadigo group.
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Rochas piroxeníticas ricas em ferro do maciço São José do Campestre, Rio Grande do Norte, Brasil

Abrahão Filho, Eduardo Antonio 01 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-16T21:00:16Z No. of bitstreams: 1 2016_EduardoAntonioAbrahãoFilho.pdf: 10925158 bytes, checksum: 4f32466e5fd5fc6d4e3bcf0ac5043168 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-05T16:57:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_EduardoAntonioAbrahãoFilho.pdf: 10925158 bytes, checksum: 4f32466e5fd5fc6d4e3bcf0ac5043168 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T16:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_EduardoAntonioAbrahãoFilho.pdf: 10925158 bytes, checksum: 4f32466e5fd5fc6d4e3bcf0ac5043168 (MD5) / O Maciço São José do Campestre (MSJC) é um bloco crustal arqueano localizado na Província Borborema. O MSJC é constituído por um conjunto de litotipos formados ao longo de aproximadamente 700 milhões de anos (3.41 – 2.65 Ga), posteriormente afetados por eventos tectono-metamórficos no Paleoproterozóico – entre 2.15 e 2.0 Ga – e por expressivo retrabalhamento crustal durante a Orogênese Brasiliana. Devido à sua idade e aos diversos processos geológicos posteriores pelo qual passou, é plausível presumir que algumas de suas associações litológicas não guardam as características dos seus períodos de formação, mas que podem refletir condições metamórficas, metassomáticas e hidrotermais. Por outro lado, é possível notar que outra porção dos constituintes do MSJC preservam as heranças genéticas primordiais e oferecem pistas sobre as composições e condicionantes químicos do manto arqueano, ou até mesmo sobre os aspectos físico-químicos de ambientes supracrustais oceânicos e continentais, gerando fiéis interpretações geotectônicas. Junto a isso, as litologias antigas do MSJC são passíveis de apresentar teores anômalos de diversas substâncias de interesse econômicos e prospectivo, principalmente no que diz respeito a rochas máfico-ultramáficas, metassomatitos e formações ferríferas bandadas (Banded Iron Formations, BIFs), sendo mais um fator motivador à pesquisa científica e mineral na região. Rochas máficas associadas a rochas piroxeníticas exóticas constituem o Corpo de Serra Negra (CSN), aflorante na porção centro-sul do MSJC. O CSN tem dimensões 1100x700 metros, é embasado por ortognaisses e estabelece contatos com granitos neoproterozóicos. Foram delimitados, com auxílio de testemunhos de sondagem, cinco conjuntos litológicos arranjados sub-horizontalmente do topo para base do CSN: i) Associação Piroxenítica Superior (APS, ~40 metros de espessura); ii) Zona de Gruneritização (~5 metros); iii) Zona Máfica Principal (~30 metros); iv) Associação Clinopiroxenítica (AC, ~12 metros); v) Zona Máfica Basal (~15 metros). Adicionalmente foram contemplados dois corpos máficos subordinados das imediações. As rochas piroxeníticas contém granulometria grossa, formada por clinoferrosilita, ferrosilita, fayalita, magnetita, fe-horneblenda, quartzo e granada, arranjadas em texturas granoblásticas com junções tríplices. A APS é constituída por ortopiroxenititos, clinopiroxenititos, grunerititos, BIFs e assembleias minerais tardias a grunerita, escapolita e calcita. A AC é mais homogênea, formada essencialmente por clinopiroxenititos e grunerititos. Nas zonas máficas, litologias de composição gabro-anfibolítica (metamáficas) arranjam-se em texturas cumuláticas e granoblásticas a plagioclásio, clinoferrosilita, diopsídio, hornblenda, magnetita, ilmenita, calcopirita e pirrotita e por paragêneses secundárias a grunerita, calcita, actinolita, granada e biotita. Estudos de química mineral indicam que a natureza da magnetita das rochas piroxeníticas têm características limiares entre cristais derivados de metassomatismo (Skarn) e cristais oriundos de magmatismo. Já a química dos cristais de magnetita das rochas metamáficas aponta gênese relacionada a processos francamente ígneos (Fe-Ti-V e Porphyry). As análises de rocha total mostram que as rochas gabro-anfibolíticas são toleítos de baixo-K, alto-Fe (média de 13,8 wt.% de Fe2O3), apresentando conteúdos intermediários de MgO (média de 6,5 wt.%). Quanto aos piroxenititos, Fe2O3 e SiO2 juntos, perfazem, em média, 94,2 wt.% do conteúdo dessas rochas, as quais mostram intermediário MgO (média de 5,4 wt.%). Os comportamentos de ETR e elementos traços detectados para as litologias metamáficas mostram transições entre assinaturas químicas de rochas do tipo E-MORB e rochas de Arco, derivadas de um manto hidratado. Análises de U/Pb realizadas sobre zircões de rocha piroxenítica, dotados de zoneamentos ígneos preservados, apontam idades de cristalização de 3041±23 Ma, mesma idade das rochas máfico-ultramáficas do Complexo Riacho das Telhas (CRT) do MSJC. Amostras de metamáficas e piroxeníticas apresentam altas razões isotópicas 147Sm/144Nd (>0.14), típicas de rochas mantélicas, idades TDM variando entre 3.19 e 3.88 Ga e valores de ƐNd(3.04) entre +0.65 e -9, mostrando desbalanceamento do sistema isotópico, refletindo metassomatismo e que as fontes mantélicas juvenis são enriquecidas e passaram por contaminação crustal. Interpretamos que essas rochas foram formadas e/ou colocadas a condições de alto grau metamórfico, seguido de retrometamorfismo até fácies anfibolito baixo a hornfels, pela presença de simplectitos e hornblenda substituindo piroxênios. Ao menos um evento metassomático, o que gerou grunerita, escapolita, calcita e granada, atingiu essas litologias e tem relação com a granitogênese tardia. Porém, é obscura ainda a definição do protólito das rochas piroxeníticas, as quais mostram padrões de ETR, elementos traços e outras características químicas que tanto podem ter relação com fluidos tardios relativos ao magmatismo do CRT, como podem refletir BIFs colocadas a condições de alto grau metamórfico. Este estudo pode mudar as direções de pesquisas e as perspectivas geológicas relacionadas às rochas do MSJC. Na região de Senador Elói de Sousa, ocorrem corpos métricos a quilométricos de BIFs situados na porção central do Maciço São José do Campestre (MSJC), um núcleo arqueano da Província Borborema, Nordeste do Brasil. Estabelecendo contatos com rochas máfico-ultramáficas, calcossilicáticas, olivina mármores e granada gnaisses, as BIFs estão inseridas na Sequência Metavulcanossedimentar Serra Caiada, um possível greenstone belt da região. Essas BIFs foram mapeadas e amostradas (escala 1:25.000) numa área de 45 km2. Essa associação litológica é metamorfisada a condições de alto grau e deformadas como uma sinclinal. Amostras de BIFs são comumente constituídas de magnetita (45 - 55 %), quartzo (35 - 40 %) e traços de apatita (<1 %), entretanto, foi possível discriminar três grupos de formações ferríferas de acordo com os outros minerais constituintes. O Grupo A é composto por baixos conteúdos de grunerita (2 - 4 %) e o Grupo B tem maior composição modal deste anfibólio (6 - 10 %). O Grupo C mostra uma assembleia mineral mais heterogênea: grunerita (3 - 7 %), hornblenda (2 - 6 %), clinopiroxênio (1 - 5 %), ortopiroxênio (~1%) e granada (~1%). Análises de microssonda eletrônica em cristais de magnetita do Grupo C mostram altos conteúdos elementares de Al, Co, Sn, médios de Cr, Mn, Ni e baixos de Mg, Ti, V, Zn, revelando similaridades químicas limiares a Skarns, a depósitos do tipo IOCG e a BIFs químico-exalativas. As distinções entre os três diferentes grupos de BIF são refletidas na química de rocha total e expressas na cartografia, uma vez que esses grupos estão distribuídos em zonas bem definidas no mapa. O Grupo A mostra os maiores conteúdos de metais base, ΣETRY com média de 36 ppm, e anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 1,26 - 2,27). O Grupo B apresenta conteúdos médios de metais base, ΣETRY médio de 87 ppm e ausência ou diminutas anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 0,92 - 1,22). O Grupo C apresenta os menores conteúdos de metais base, ΣETRY médio de 88 ppm e ausência ou suaves anomalias positivas de Eu (Eu/Eu*PAAS = 0,84 - 1,26). Em sua maioria, todos grupos mostram reais anomalias negativas de Ce (Grupo A, Ce/Ce*PAAS = 0,59 - 1,04; Grupo B, Ce/Ce*PAAS = 0,62 - 0,89; Grupo C, Ce/Ce*PAAS = 0.59 - 1.03) e os grupos A e B apresentam anomalias positivas de Y (Grupo A, Y/Y*PAAS = 0,97 - 1,64; Grupo B Y/Y*PAAS = 1,42 - 1,64), enquanto que o Grupo C alterna entre anomalias positivas e negativas (Y/Y*PAAS = 0,76-1,42). Os grupos A e B dispõem de padrões de ETRY levemente convexos depletados em ETR leves, e o Grupo C mostra variações desses padrões. Por comparações com outras BIFs do mundo e internas ao MSJC, podemos interpretar que essas formações ferríferas foram depositadas em ambientes submarinos. Aparentemente os Grupos A e B são mais influenciados por fumarolas hidrotermais com pouca contribuição sedimentar. O Grupo C mostra as maiores contribuições detríticas. Os altos valores de ΣETRY e as heterogeneidades químicas do Grupo C podem ser explicadas, respectivamente, pela presença de apatita e granada e, além disso, confirmar as assinaturas químicas dos cristais de magnetita relacionadas a eventos tardios. BIFs como sedimentos químico-exalativos podem prover informações sobre as condições fisicoquímicas de oceanos antigos. Aparentemente a química das BIFs da porção central do MSJC preservam quase que totalmente as assinaturas elementares de um oceano arqueano em avançado estágio de fechamento, evidenciando transições entre ambientes de MORB e de Arco. Nós sugerimos que os zoneamentos detectados para as BIFs podem servir como guias prospectivos para depósitos do tipo VMS.
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Caracterização de formações ferríferas bandadas através de dados de propriedades físicas de rocha e sua integração com dados aerogeofísicos : o estudo de caso do corpo N4WS, Serra Norte – Província Mineral de Carajás

Ferreira, Vitor Nascimento 26 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2014. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo disponível: capa e resumo. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-23T17:40:32Z No. of bitstreams: 1 2014_VitorNascimentoFerreira_Parcial.pdf: 243679 bytes, checksum: da55af0863edcb994beca0ec34f36893 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-01-29T12:34:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_VitorNascimentoFerreira_Parcial.pdf: 243679 bytes, checksum: da55af0863edcb994beca0ec34f36893 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-29T12:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_VitorNascimentoFerreira_Parcial.pdf: 243679 bytes, checksum: da55af0863edcb994beca0ec34f36893 (MD5) / O presente trabalho visa a caracterização das formações ferríferas bandadas e minério de ferro através da aquisição de dados de propriedades físicas de rocha: susceptibilidade magnética e emissão de raios gama provenientes dos radioelementos K, eTh e eU. Aliado a aquisição foi realizada integração entre dados multifonte que incluem furos de sondagem e produtos derivados de dados aerogeofísicos de alta resolução. O estudo de caso foi realizado no depósito de minério de ferro N4WS, Serra Norte, Província Mineral de Carajás. A aquisição das propriedades físicas tem por objetivo avaliar o potencial do método para diferenciação do minério em relação às rochas adjacentes. Foram utilizados dados de magnetometria e gamaespectrometria aérea e mais de 3500 m de testemunhos de sondagem distribuídos em 11 furos de sondagem do alvo N4WS. Os produtos derivados dos dados aerogeofísicos que recobrem o denominado Bloco Serra Norte foram previamente interpretados para melhor entendimento da variação das propriedades físicas in situ. Os corpos mineralizados com alto teor de Fe e ricos em hematita apresentam baixo gradiente magnético, muitas vezes não sendo mapeado pela magnetometria. As feições magnéticas observadas estão associadas, de forma geral, ao protominério jaspilítico. A composição em falsa cor RGB (KThU) foi útil para identificar a assinatura gamaespectrométrica da área de interesse e adjacências. A formação ferrífera aflorante associada à Formação Carajás e aos corpos mineralizados foi individualizada através da assinatura de baixos teores dos radioelementos K, eTh e eU. Para a região do alvo N4WS foi elaborado um mapa litogeofísico no intuito de mapear a litodiversidade dentro do corpo de minério com um excelente resultado. Os resultados das medições das propriedades físicas foram bastante satisfatórios. Há clara diferenciação dos litotipos estudados através da susceptibilidade magnética. Os jaspilitos tem resposta média de 234,37 x10-3 SI enquanto o minério apresenta valores médios de 26,17 x10-3 SI. A susceptibilidade magnética das rochas máficas é ainda mais baixa, com média de 3,11 x10-3 SI. A análise da concentração de radioelementos nos testemunhos mapeou um comportamento único para os jaspilitos e minério de ferro, mas ambos se comportam de maneira distinta em relação as rochas máficas. A classificação não supervisionada efetuada a partir dos dados de propriedades físicas medidas permitiu a integração dos resultados para verificar a potencialidade dos métodos na individualização de classes dentro dos furos de sondagem. Os resultados indicam a separação de dois tipos de jaspilitos e zonas anômalas dentro do minério de ferro. Por fim, a integração com os dados aerogeofísicos se mostrou promissora por mapear a correlação direta das medições in situ e das respostas encontradas em superfície. A metodologia empregada se configura como uma alternativa viável às ferramentas atualmente usadas, e seu uso cotidiano dentro de um depósito de ferro certamente direcionará o uso dos recursos humanos e financeiros para uma exploração mais eficaz e de menor custo, características cada vez mais vitais num mercado cada vez mais competitivo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work aims to characterize the banded iron formations and iron ore through the acquisition of rock physical property data: magnetic susceptibility and radioelements gamma ray emission. Combined with data acquisition, an integration between multisource data of drill holes and products derived from airborne geophysical data was performed. The case study was conducted in the N4WS iron ore deposit, Serra Norte, Carajás Mineral Province. The main goal of the acquisition of physical properties is to evaluate the potential of the method for the differentiation of ore in relation to adjacent rocks. The airborne magnetic and gamaespectrometric data were used and also more than 3500m drill cores distributed in 11 holes within the N4WS target. The products derived from airborne geophysical data that cover the Serra Norte Block were previously interpreted for a better understanding of the variation of rock physical properties in situ. The mineralized bodies with high Fe, present low magnetic gradient, which is not often mapped by magnetometry. The result is derived from the constitution of ore, rich in hematite. The magnetic features observed are more associated with proto-ore, jaspilite. The RGB (KThU) false-color composite, was useful to identify the signature of interest areas and adjacencies. The outcropping iron formation associated with the Carajás formation and mineralized bodies was individualized by signature of low levels of K, eU and eTh radioelements. To N4WS, one lithogeophysical map was prepared in order to map lithodiversity within the ore body with an excellent result. The results of measurements of the physical properties were quite satisfactory. There is a clear differentiation of lithotypes studied by magnetic susceptibility. The jaspilites have an average response 234,37 x10-3 SI while the ore presents average values of 26,17 x10-3 SI The magnetic susceptibility of the mafic rocks is even lower, with an average 3,11 x10-3. The analysis of the concentration of radioelements in the drill holes mapped a unique behavior for jaspilites and iron ore, but both behave differently in relation to mafic rocks. An unsupervised classification made since data from measured physical properties allowed the integration of results to verify the capability of methods to individualize classes within the drill holes. The results sindicate a separation of two types of jaspilites and anomalous zones within the iron ore. Finally, integration with airborne geophysical data was promising to show the direct correlation of in situ measurements and the responses found in surface. This methodology is configured as a viable alternative to the tools currently employed, and its everyday use within an iron deposit will certainly direct the use of human and financial resources for a more efficient operation and lower cost, increasingly vital characteristics in a highly competitive market.

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