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Geologia da planície costeira do estado do Paraná / not availableAngulo, Rodolfo José 12 June 1992 (has links)
Este estudo objetiva contribuir para o conhecimento da evolução geológica e paleo-geográfica da planície costeira do Estado do Paraná. Contém uma caracterização geral da área, abordando aspectos climáticos, oceanográficos, florísticos, hidrográficos, geomorfológicos e da geologia do embasamento, visando auxiliar a compreensão da evolução da planície costeira; cartografia da planície costeira, apresentada nas escalas 1:50.000 e 1:100.000 e descrição das diversas unidades sedimentares que compõem a planície costeira e dos ambientes de sedimentação atuais associados. Dentre as unidades analisadas, destacam-se: Formação Alexandra (Mioceno inferior), planície costeira com cordões litorâneos (Pleistoceno superior e Holoceno), dunas frontais, depósitos paleo-estuarinos e as unidades correspondentes a alguns ambientes atuais de sedimentação, como planície de maré e deltas de maré. O trabalho apresenta, ainda, um estudo dos indicadores espaciais e temporais, morfológicos, sedimentológicos, biológicos e arqueológicos de paleoníveis marinhos encontrados no litoral paranaense. A análise dos indicadores possibilitou a obtenção de novas informações para a construção da curva de variação relativa do nível do mar no litoral paranaense durante os últimos 6.500 anos, principalmente em relação à altura dos máximos. Finalmente, são apresentados aspectos da evolução de alguns setores do litoral e o esboço de um modelo geral da planície costeira. / This study aims to contribute to the knowledge of geologic and paleogeographic evolution of the coastal plain of the State of Parana. The study contains a general characterization of the area, dealing with climatic, oceanographic, floristic, hydrographic, geomorphic and basament complex aspects aiming to help the comprehension of the coastal plain evolution, a coastal plain cartography is presented in scale of 1:50.000 and 1:100.000; and a description of several sedimentary units that form the coastal plain and the present associated sedimentary environments. Among the analised unities, it stand out the Alexandra Formation (Lower Miocene), the strand plain (Upper Pleistocene and Holocene), foredunes, paleoestuarine deposits and the correspondant unities to some present sedimentary environments as the tidal flats and tidal deltas. It is also in presented a study of the spatial and temporal, archeologic, biologic, sedimentologic, morphologic indicators of the marine paleo sea-levels found in the coast of the State of Parana. The analysis of the indicators made possible to obtain new information for the construction of the sea-level variation curve in the coast of the State of Parana during the last 6.500 years, mainly related to the height of the maximuns. Finally, aspects of the evolution of some coastal sectors and an outline of a model of the coastal plain evolution are presented.
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A Faixa Alto Rio Grande na região de Amparo / Not available.Peloggia, Alex Ubiratan Goossens 18 December 1990 (has links)
Os terrenos da Faixa Alto Rio Grande na Região de Amparo (SP) apresentam duas associações geológicas principais: a. Rochas ortognáissico-migmatíticas (Complexo Amparo, de idade Arqueana/Proterozóica Inferior), com intercalações de anfibolitos e que englobam uma Associação Máfico-Ultramáfica (Arcadas). Os anfibolitos associados aos ortognaisses são rochas meta-ígneas de afinidade toleítica enriquecidas em elementos litófilos de íon grande, correspondendo provavelmente a rochas sub-vulcânicas colocadas na forma de diques nos terrenos ortognáissicos, associando-se talvez a uma fase tectônica distensiva. A associação Máfico-Ultramáfica de Arcadas constitui um corpo internamente estratificado no qual distinguem-se uma porção orto-derivada (xistos ultramáficos e anfibolitos homogêneos), composta por rochas meta-ígneas magnesianas de características geoquímicas komatiíticas, e uma porção para-derivada ou híbrida (anfibolitos bandados), constituída por prováveis misturas de sedimentos carbonáticos e pelíticos e/ou tufáceos, e ainda tendo intercalação de Ientes de rochas meta-sedimentares. b. Rochas Supracrustais (Proterozóico Médio), constituindo um conjunto xisto-quartzítico (Xistos Fazenda Bela Vista e Quartzitos Serra dos Feixos), proximal ao paleo-continente, que corresponde lateralmente a um conjunto gnáissico-calciossilicático (Gnaisses Ribeirão do Pantaleão e Duas Pontes); associa-se um magmatismo ácido pré-orogênico (o corpo granítico tabular da \"Unidade dos Gnaisses Graníticos\"). Os Xistos fazenda Bela Vista incluem aproximadamente 400m de sillimanita-mica xistos e quartzo-xistos, com intercalações de quartzitos, rochas cálcio-silicáticas, biotita-gnaisses e anfibólio gnaisses bandados, em contato com a Associação de Arcadas e Ortognaisses do Complexo Amparo a Sudeste e Sul. Os Quartzitos Serra dos Feixos incluem aproximadamente 300m de quartzitos maciços ou placosos, micáceos e localmente arcoseanos, com intercalações de níveis de mica-quartzo xistos e meta-sedimentos bandados. Os Gnaisses Ribeirão do Pantaleãq mostram como tipo litológico característico os granada-biotita-plagioclásio gnaisses cinzentos, com intercalações de quartzitos, mica-xistos, gnaisses quartzosos, quartzitos impuros, sequências bandadas, quartzitos manganesíferos e ferruginosos e anfibolitos. Quimicamente parecem tratar-se predominantemente de grauvacas, derivadas de rochas cálcio-aIcalinas intermediárias. Os Gnaisses Duas Pontes são rochas cálcio-siIicáticas bandadas (meta-margas), a clinopiroxênio, K-feldspato, plagioclásio, quartzo e hornblenda predominantes. A espessura chega a 250m. Os Gnaisses Graníticos são ortognaisses a biotita, hornblenda e magnetita, constítuindo um corpo tabular de 350 a 500 m de espessura, com intercalações (enclaves?) de xistos ultramáflcos e anfibolitos. As unidades são englobadas em nappes de dobramento com vergência par a NW, desenvolvidas na fase deformacional D2 (que se superimpõe à fase D1, responsáveI por transporte tectônico das supracrustais sobre os ortognaisses) sob condições metamórficas de médio grau e pressões intermediárias; tais estruturas são redobradas ainda durante o transporte para NW em condições metamórficas mais brandas ( fase D3 ), e tardiamente em condições pós-metamórficas. Não ocorrem granitos pós-tectônicos. / The Alto Rio Grande Belt in Amparo region (State of São Paulo, Brazil) comprises two main geologic associations: -Migmatitic-orthogneissic rocks (Archean/Early Proterozoic), which encloses amphibolite intercalations metatholeiitic basic igneous rocks) and a Mafic-Ultramafic Association (a probable volcano-sedimentary sequence with komatiitic geochemical character and uncertain stratigraphic position). -Supracrustal rocks (Middle Proterozoic), made up of a schist-quartzite group (Fazenda Bela Vista Schists and Serra dos Feixos Quartzites), representing a deposition proximal to a paleo-continental margin, grading laterally to a gneissic-calcilicatic distal group (Ribeirão do pantaleão Gneisses and Duas Pontes Clacsilicatic rocks), deposited in a deeper portion of the basin. A pre-tectonic acid, magmatism is represented by a metamorphosed magnetite and hornblende-be aring granitic sill. These supracrustal units ocuur as folded nappes with northwestward tectonic transport, which were developed during the D2 deformational phase (the D1 phase is associated with a tectonic dislocation of the Supracrustal Sequence over the migmatites). The metamorphic conditions of these deformation phases were of medium grade under intermedite pressure. Refolding of the structures ocurred, under weaker metamorphic conditions, still with northwestward tectonic transport and later yet under post-metamorphic conditions.
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A Faixa Alto Rio Grande na região de Amparo / Not available.Alex Ubiratan Goossens Peloggia 18 December 1990 (has links)
Os terrenos da Faixa Alto Rio Grande na Região de Amparo (SP) apresentam duas associações geológicas principais: a. Rochas ortognáissico-migmatíticas (Complexo Amparo, de idade Arqueana/Proterozóica Inferior), com intercalações de anfibolitos e que englobam uma Associação Máfico-Ultramáfica (Arcadas). Os anfibolitos associados aos ortognaisses são rochas meta-ígneas de afinidade toleítica enriquecidas em elementos litófilos de íon grande, correspondendo provavelmente a rochas sub-vulcânicas colocadas na forma de diques nos terrenos ortognáissicos, associando-se talvez a uma fase tectônica distensiva. A associação Máfico-Ultramáfica de Arcadas constitui um corpo internamente estratificado no qual distinguem-se uma porção orto-derivada (xistos ultramáficos e anfibolitos homogêneos), composta por rochas meta-ígneas magnesianas de características geoquímicas komatiíticas, e uma porção para-derivada ou híbrida (anfibolitos bandados), constituída por prováveis misturas de sedimentos carbonáticos e pelíticos e/ou tufáceos, e ainda tendo intercalação de Ientes de rochas meta-sedimentares. b. Rochas Supracrustais (Proterozóico Médio), constituindo um conjunto xisto-quartzítico (Xistos Fazenda Bela Vista e Quartzitos Serra dos Feixos), proximal ao paleo-continente, que corresponde lateralmente a um conjunto gnáissico-calciossilicático (Gnaisses Ribeirão do Pantaleão e Duas Pontes); associa-se um magmatismo ácido pré-orogênico (o corpo granítico tabular da \"Unidade dos Gnaisses Graníticos\"). Os Xistos fazenda Bela Vista incluem aproximadamente 400m de sillimanita-mica xistos e quartzo-xistos, com intercalações de quartzitos, rochas cálcio-silicáticas, biotita-gnaisses e anfibólio gnaisses bandados, em contato com a Associação de Arcadas e Ortognaisses do Complexo Amparo a Sudeste e Sul. Os Quartzitos Serra dos Feixos incluem aproximadamente 300m de quartzitos maciços ou placosos, micáceos e localmente arcoseanos, com intercalações de níveis de mica-quartzo xistos e meta-sedimentos bandados. Os Gnaisses Ribeirão do Pantaleãq mostram como tipo litológico característico os granada-biotita-plagioclásio gnaisses cinzentos, com intercalações de quartzitos, mica-xistos, gnaisses quartzosos, quartzitos impuros, sequências bandadas, quartzitos manganesíferos e ferruginosos e anfibolitos. Quimicamente parecem tratar-se predominantemente de grauvacas, derivadas de rochas cálcio-aIcalinas intermediárias. Os Gnaisses Duas Pontes são rochas cálcio-siIicáticas bandadas (meta-margas), a clinopiroxênio, K-feldspato, plagioclásio, quartzo e hornblenda predominantes. A espessura chega a 250m. Os Gnaisses Graníticos são ortognaisses a biotita, hornblenda e magnetita, constítuindo um corpo tabular de 350 a 500 m de espessura, com intercalações (enclaves?) de xistos ultramáflcos e anfibolitos. As unidades são englobadas em nappes de dobramento com vergência par a NW, desenvolvidas na fase deformacional D2 (que se superimpõe à fase D1, responsáveI por transporte tectônico das supracrustais sobre os ortognaisses) sob condições metamórficas de médio grau e pressões intermediárias; tais estruturas são redobradas ainda durante o transporte para NW em condições metamórficas mais brandas ( fase D3 ), e tardiamente em condições pós-metamórficas. Não ocorrem granitos pós-tectônicos. / The Alto Rio Grande Belt in Amparo region (State of São Paulo, Brazil) comprises two main geologic associations: -Migmatitic-orthogneissic rocks (Archean/Early Proterozoic), which encloses amphibolite intercalations metatholeiitic basic igneous rocks) and a Mafic-Ultramafic Association (a probable volcano-sedimentary sequence with komatiitic geochemical character and uncertain stratigraphic position). -Supracrustal rocks (Middle Proterozoic), made up of a schist-quartzite group (Fazenda Bela Vista Schists and Serra dos Feixos Quartzites), representing a deposition proximal to a paleo-continental margin, grading laterally to a gneissic-calcilicatic distal group (Ribeirão do pantaleão Gneisses and Duas Pontes Clacsilicatic rocks), deposited in a deeper portion of the basin. A pre-tectonic acid, magmatism is represented by a metamorphosed magnetite and hornblende-be aring granitic sill. These supracrustal units ocuur as folded nappes with northwestward tectonic transport, which were developed during the D2 deformational phase (the D1 phase is associated with a tectonic dislocation of the Supracrustal Sequence over the migmatites). The metamorphic conditions of these deformation phases were of medium grade under intermedite pressure. Refolding of the structures ocurred, under weaker metamorphic conditions, still with northwestward tectonic transport and later yet under post-metamorphic conditions.
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Razão de Poisson da crosta superior da região de Porangatu, Goiás, província Tocantins : um estudo por refração sísmicaMelo, Saulo Sampaio Vaz de 03 March 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-07-06T20:28:18Z
No. of bitstreams: 1
2006_SauloSampaioVazdeMelo.pdf: 35970531 bytes, checksum: fe8ec26ea83e49a275415ce0af052fea (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-07-14T20:46:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_SauloSampaioVazdeMelo.pdf: 35970531 bytes, checksum: fe8ec26ea83e49a275415ce0af052fea (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-14T20:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_SauloSampaioVazdeMelo.pdf: 35970531 bytes, checksum: fe8ec26ea83e49a275415ce0af052fea (MD5) / O presente trabalho apresenta o modelo refinado de ondas compressivas (Vp) e a
distribuição da razão de Poisson (σ) na crosta superior da região central da Província Tocantins, Brasil Central, obtida por meio de modelagem 2-D dos dados da linha de refração sísmica profunda de Porangatu. A linha de Porangatu se inicia sobre o extremo leste da Faixa Araguaia (FXA) e atravessa a parte oeste da Faixa Brasília (FXB), representada pelos terrenos do Arco Magmático de Goiás (AMG) e do Maciço de Goiás (GM). A linha tem direção aproximada E-W e possui 320 km de extensão, apresentando estações registradoras verticais espaçadas de 2,5 km e fontes explosivas a cada 50 km.
O oeste da Província Tocantins apresenta descontinuidades laterais evidenciadas por
variações de idade modelo TDM estabelecidas em análises isotópicas Sm-N(neoproterozóicas no arco magmático, paleoproterozóicas na Faixa Araguaia e Maciço de Goiás), e por
anomalias aeromagnéticas e gravimétricas terrestres. Contatos proeminentes em superfície são vistos na Serra Azul, representando o Lineamento Transbrasiliano, e na falha Rio dos Bois, marcando o limite entre o Arco Magmático de Goiás e o Maciço de Goiás. A razão de Poisson foi obtida diretamente a partir da divisão das velocidades das ondas compressivas e cisalhantes (Vp/Vs). É uma constante elástica sensível à composição das
rochas, fraturas e porosidade, permitindo a delimitação de descontinuidades laterais na crosta. A crosta superior é tipicamente félsica, com exceção de anomalia rasa pontual. O modelo sísmico apresenta uma interface com dois degraus: um suave, no contato entre a Faixa Araguaia e o Arco Magmático de Goiás, e outro íngreme, no contato entre o Arco Magmático de Goiás e o Maciço de Goiás. A camada sob a Faixa Araguaia possui de 3,5 km de profundidade e passa suavemente para cerca de 4,2 km sob o Arco Magmático de Goiás. No extremo leste do modelo a primeira camada se espessa abruptamente, formando degrau de
aproximadamente 2,3 km, coincidente em superfície com a falha Rio dos Bois.
Considerando os valores de Vp e σ, a primeira camada crustal foi dividida de oeste para leste em oito segmentos: i) Faixa Araguaia com Vp=5,95 km/s e σ=0,26; ii) terrenos do Lineamento Transbrasiliano com Vp=6,02 km/s e σ=0,24; iii) terreno oriental do Arco Magmático de Goiás com Vp=6,11 e σ=0,23; iv) corpo máfico com Vp=7,05 km/s e σ=0,28; v) zona de falha Rio dos Bois e seqüência metassedimentar do grupo Serra da Mesa com Vp=4,59 km/s e σ=0,12; vi) batólito Serra Dourada com Vp=5,77 km/s e σ=0,22; vii)
Complexo acamadado de Cana Brava e seqüência vulcanossedimentar Palmeirópolis associada com Vp=6,42 km/s e σ=0,27; viii) Cinturão de dobras e empurrões da Faixa Brasília com Vp=5,82 km/s e σ=0,21. A segunda camada é mais homogênea, com Vp=6,14-6,18 km/s e σ=0,24, compondo um embasamento de composição félsica, tipo granito-granodiorito. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents a refined seismic model of compressional waves (Vp) showing the
distribution of Poisson ratio along the upper crust of central Tocantins Province, central Brazil, based on two dimensional modelling of the Porangatu seismic refraction data. The Porangatu seismic line begins in the Araguaia Belt (FXA) and continues through the western portion of the Brasília Belt (FXB), encompassing the Goiás Magmatic Arc (AMG) and the Goiás Massif (GM). The transect is almost E-W and is 320 km long with vertical seismic receptors at every 2.5 km and explosive sources at every 50 km. The western Tocantins Province presents lateral discontinuities marked by Sm-Nd TDM model ages (Neoproterozoic in the magmatic arc, Paleoproterozoic in the Araguaia Belt and Goiás Massif), and by anomalies identified in airborne magnetic and ground gravimetric surveys. Prominent surface contacts are in Serra Azul, marking the Transbrasiliano Lineament, and the Rio dos Bois fault, which separates the Goiás Magmatic Arc from the Goiás Massif. Poisson ratio was directly calculated from the ratio of compressional and shear wave velocities (Vp/Vs). It is an elastic constant and its values are function of rock composition,
existence of fractures and porosity, allowing to recognize lateral discontinuities in the crust. The upper crust in the study area is typically felsic with one exception in the uppermost layer. The seismic model presents one surface with two steps: a gentle one at the contact
between the Araguaia Belt and the Goiás Magmatic Arc and a steep one over the contact of the Goiás Magmatic Arc and the Goiás Massif. The upper layer in the Araguaia Belt is 3.5 km thick increasing gradually to 4.2 km under the Goiás Magmatic Arc. In the easternmost part of the model, the upper layer displays a 2.3 km step, coinciding at the surface with the Rio dos
Bois fault. Considering Vp and σ values, the upper crustal layer is divided in to eight sections from west to east. The sections are described as: i) Araguaia Belt with Vp=5,95 km/s and σ=0,26; ii) Transbrasiliano Lineament terrains have Vp=6,02 km/s and σ=0,24; iii) eastern Goiás magmatic terrains with Vp=6,11 and σ=0,23; iv) mafic body with Vp=7,05 km/s and σ=0,28; v) Rio dos Bois fault terrains and metasedimentary sequence of Serra da Mesa Group with Vp=4,59 km/s and σ=0,12; vi) Serra Dourada batholit with Vp=5,77 km/s and σ=0,22; vii) Cana Brava layered complex and Palmeirópolis volcanosedimentary sequence with Vp=6,42
km/s and σ=0,27; viii) fold-and-thrust belt of the Brasília Belt with Vp=5,82 km/s and
σ=0,21. The second layer is more homogeneous presenting Vp=6,14-6,18 km/s and σ=0,24, which indicates felsic basement, probably of the granite-granodiorite type.
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Geologia da planície costeira do estado do Paraná / not availableRodolfo José Angulo 12 June 1992 (has links)
Este estudo objetiva contribuir para o conhecimento da evolução geológica e paleo-geográfica da planície costeira do Estado do Paraná. Contém uma caracterização geral da área, abordando aspectos climáticos, oceanográficos, florísticos, hidrográficos, geomorfológicos e da geologia do embasamento, visando auxiliar a compreensão da evolução da planície costeira; cartografia da planície costeira, apresentada nas escalas 1:50.000 e 1:100.000 e descrição das diversas unidades sedimentares que compõem a planície costeira e dos ambientes de sedimentação atuais associados. Dentre as unidades analisadas, destacam-se: Formação Alexandra (Mioceno inferior), planície costeira com cordões litorâneos (Pleistoceno superior e Holoceno), dunas frontais, depósitos paleo-estuarinos e as unidades correspondentes a alguns ambientes atuais de sedimentação, como planície de maré e deltas de maré. O trabalho apresenta, ainda, um estudo dos indicadores espaciais e temporais, morfológicos, sedimentológicos, biológicos e arqueológicos de paleoníveis marinhos encontrados no litoral paranaense. A análise dos indicadores possibilitou a obtenção de novas informações para a construção da curva de variação relativa do nível do mar no litoral paranaense durante os últimos 6.500 anos, principalmente em relação à altura dos máximos. Finalmente, são apresentados aspectos da evolução de alguns setores do litoral e o esboço de um modelo geral da planície costeira. / This study aims to contribute to the knowledge of geologic and paleogeographic evolution of the coastal plain of the State of Parana. The study contains a general characterization of the area, dealing with climatic, oceanographic, floristic, hydrographic, geomorphic and basament complex aspects aiming to help the comprehension of the coastal plain evolution, a coastal plain cartography is presented in scale of 1:50.000 and 1:100.000; and a description of several sedimentary units that form the coastal plain and the present associated sedimentary environments. Among the analised unities, it stand out the Alexandra Formation (Lower Miocene), the strand plain (Upper Pleistocene and Holocene), foredunes, paleoestuarine deposits and the correspondant unities to some present sedimentary environments as the tidal flats and tidal deltas. It is also in presented a study of the spatial and temporal, archeologic, biologic, sedimentologic, morphologic indicators of the marine paleo sea-levels found in the coast of the State of Parana. The analysis of the indicators made possible to obtain new information for the construction of the sea-level variation curve in the coast of the State of Parana during the last 6.500 years, mainly related to the height of the maximuns. Finally, aspects of the evolution of some coastal sectors and an outline of a model of the coastal plain evolution are presented.
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Geologia dos complexos alcalinos proterozoicos do centro do estado de Tocantins / Not available.Iwanuch, Woldemar 09 September 1991 (has links)
Os complexos alcalinos de Estrela e Eldorado localizam-se na parte central do Estado do Tocantins; o primeiro, em partes dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins e o segundo, no município de Barrolândia. O Complexo Alcalino de EstreIa é constituído por uma série de corpos tabulares, alongados e mais ou menos paralelos, orientados no sentido NNE-SSW, que exibem mergulhos moderados a subverticais voltados para SE, com espessura inferior a 300 metros. Esse complexo estende-se por mais de 21 km e é afetad o por vários sistemas de falhas; o mais importante destes sistemas tem direção NNE, é subparalelo ao complexo e corresponde a uma falha transpressional de prováveI deslocamento dextral, que produz interdigitações e intercalações entre rochas encaixantes e diques de rochas alcalinas, além do desenvolvimento de uma folição inicial. O outro sistema de falhas importante, de direção N50-60W e en enchelon, corta o sistema de direção NNE e segmenta, bascula e rotaciona os corpos de rochas alcalinas e a folição metamórfica e cataclástica anterior. O Complexo Alcalino de Eldorado é constituído por vários corpos maiores com formas irregulares e dimensões variadas. O corpo maior abrange uma área com cerca de 0,75 km² e uma série de corpos menores, cuja largura em geral não ultrapassa 100 metros, com comprimento de 200 a 1000 metros que tendem a alongar-se no sentido WNW-ESE. Esse conjunto apresenta uma estruturação ondulada, resultante de dois grupos de dobras com eixos direcionados para NW e NE. Ambos os complexos são constituídos predominantemente por gnaisses e granofels leucocráticos, meta-aIuminosos, miaskíticos e sódicos, correspondendo petrograficamen te a litchfielditos, mariupolitos, miaskitos s.s., nefelina sienitos, sienitos, monzossienitos com nefelina, com raros nefelinólitos e pegmatitos alcalinos. As texturas exibidas pelos gnaisses e granofels dos dois complexos são predominantemente características de processos metamórficos e metamórficometassomáticos, apresentando várias gerações de minerais. Esses complexos alcalinos estão alojados nas rochas metamórficas do \"Complexo Goiano\", de idade arqueana que apresentam associações de minerais conpatíveis com a fácies metamórfica almandina-anfibolito alta; fora da zona de influência do falhamento transpressivo, o grau metamórfico é um pouco mais brando. O \"Complexo Goiano\" e os complexos alcalinos se sotopõem às rochas metassedimentares do Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) em aparente não-conformidade. O metamorfismo do Grupo Estrondo é datado de 580 m.a. em isócrona Rb-Sr em rocha total. Dados radiométricos U-Pb em zircão de sienito do Complexo Alcalino de Estrela em diagrama de wetherill indicam idades de 540 m.a., enquanto a determinação Rb-Sr convencional indica 1520 m.a.; a primeira é considerada a idade de formação de zircão do Ciclo Brasiliano por metassomatose, sendo a segundo considerada indicativa da idade de cristalização das rochas alcalinas. Os complexos aIcalinos, de EstreIa e Eldorado são provavelmente coevos e resultaram de uma sequência de processos de múltiplos estágios que envolveram fenômenos magmáticos e pelo menos dois diferentes eventos metamórfico-metassomáticos. / The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are located in the central part of Tocantins State, central Brazil; the former is located in parts of Porto Nacional and Paraiso do Tocantins townships, and the latter in BarroIândia township. The Estrela Alkaline Complex is made up of a series of tabular, elongated, roughly parallel former dikes, lying in a NNE-SSW direction, exhibiting a moderate to steep dips to the SE, with thicknesses less than 300 meters. The complex extends over more than 21 km. It is affected by several fault systems. The most important of these systems trends NNE, is subparallel to the complex and corresponds to a transpressional fault of probable dextral displacement, leading to a complex mingling of country rocks and alkaline dikes, and the development of an early foliation. The other important fault system, in the N50- 60w direction and en echelon, cuts the NNE system, further segmenting, tilting and rotating the alkaline bodies and the previously acquired metamorphic and cataclastic foliation. The Eldorado Alkaline Complex is constituted by several Iarger bodies with irregular shapes and various dimensions. The largest body covers an outcrop area of about 0.75 km², and a series of smaller bodies elongated in an approximately WNW-ESE direction, usually less than 100 meters thick and about 200 and 1000 meters long; a wavy structure is here observed resulting from a superposed pair of fold sets with NT and NE axes, respectively. Both complexes are predominantly made up of leucocratic, meta-aluminous, miaskitic and sodic gneisses and granofels, petrographically corresponding to litchfieldites, mariupolites, miaskites s.s., nepheline syenites, syenites, nepheline bearing monzosyenites, also with scarce occurrences of nephelinolites and alkaline pegmatites. Gneissic and granofelsic textures and structures are predominant in both complexes. Several mineral generations can be determined as a result of string metamorphic and metasomatic processes. These alkaline complexes are associated with the \"Complexo Goiano\" metamorphic rocks of Archean Age that present mineral assemblages consistent with a high almandine-amphibolite metamorphic facies; outside of the influence zone of the transpressive faulting, metamorphic grade is somewhat Iower. The \"Complexo Goiano\" and the alkaline complexes underlie the metasedimentary rocks of the Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) in an apparent non-conformity. Metamorphism in Grupo Estrondo is dated at 580 M.a. by whole-rock Rb-Sr isochron. Zircon U-Pb dating from the syenites of the Estrela AIkaIine Complex indicates ages of 540 M.a. on the Wetherill diagram, whereas a Rb-Sr age determination indicates 1530 M.a. The age of 540 M.a. is considered to indicate metasomatic zircon formation in the Brasiliano cycle, whereas the older age is considered to indicate a minimun age of crystallization for the alkaline rocks. The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are probably coeval and resulted from a sequence of multiple-stage processes envolving a magmatic stage and at least two different metamorphic-metasomatic events.
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Palinologia, bioestratigrafia e paleoecologia da Formação Alagamar-Cretaceo da Bacia Potiguar, nordeste do Brasil / Not available.Dino, Rodolfo 11 November 1992 (has links)
A Formação Alagamar, limitada por discordâncias erosivas, é a unidade litoestratigráfica que compõe o Andar Alagoas na Bacia Potiguar. Num contexto regional, corresponde ao estágio transicional evaporítico da evolução tectono-sedimentar das bacias costeiras do Brasil. O estudo integrado desta unidade, há muito necessário, foi aqui desenvolvido, permitindo a correlação entre métodos bio- e litoestratigráficos, através da investigação de 291 amostras de 18 poços exploratórios distribuídos por toda a bacia (terra e plataforma). A análise dos perfis litológicos e diagrafias individualizou eventos transgressivos que limitam cinco intervalos com caráter cronoestratigráfico na bacia. O exame do resíduo orgânico total permitiu a individualização de quatro tipos de palinofácies, características de distintos ambientes continentais. Do estudo sistemático da associação microflorística, 228 espécies morfográficas foram identificadas, ilustradas e descritas ou comentadas. Dois novos gêneros, 5 espécies novas e três novas combinações são propostos. A análise quantitativa permitiu constatar, numa reconstrução tentativa da flora, um predomínio de coníferas da família das cheirolepidiáceas e de plantas do grupo das gnetáceas, secundadas pelas pteridófitas e pelas primeiras representantes das angiospermas. A sucessão palinológica foi subdividida em 4 biozonas e 6 intervalos informais, aplicáveis em toda a bacia. Estas unidades palinoestratigráficas são correlacionáveis aos zoneamentos propostos para outras bacias dentro e fora do Brasil. Com base na palinologia atribuíram-se idade aptiana para a Formação Alagamar e eo- a mesoalbiana para a base das formações Açu/Ubarana. Além disso, reconheceu-se a correspondência entre o Andar Alagoas (local) e o Aptiano. Evidências palinológicas, sedimentológicas e tectônicas indicam para a Formação Alagamar um ambiente de deposição continental de terras baixas, dominantemente deltaico-flúvio-lacustre, sob clima quente árido a semi-árido e regime tectônico relativamente estável. Já a deposição da base das formações Açu/Ubarana ocorreu em ambiente marinho próximo à costa. A composição microflorística é bastante similar às observadas nas bacias do nordeste brasileiro e enquadra-se nas características das associações pertencentes a província microflorística do Gondwana-Norte. Este estudo ressalta a importância da palinologia para a evolução vegetal, a paleoclimatologia e a bioestratigrafia, além de contribuir para um incremento da precisão e confiabilidade da palinoestratigrafia na região. / The palynostratigraphy of the late Early Cretaceous (Alagoas Stage) Alagamar Formation of the Potiguar Basin has been revaluated on the basis of two hundred ninety one samples from eighteen onshore and offshore wells. The unit is essentially non-marine and bounded by erosional surfaces. Based on well logs five cronostratigraphic units were individualized. Organic residue analyses allowed recognition of four palynofacies types used in environmental interpretations. Two hundred and twenty eight species of spores, pollen, fungi and microplankton have been identified and ilustrated. Two new genera and five new species are recognized. Three species are newly combined. A hierarchical zonation consisting of four palynostratigraphical units is proposed, and correlations with zonal schemes from other basins are made. According to quantitative analyses of the palynological assemblages, the flora consisted chiefly of cheirolepidacean conifers and gnetophytes, followed by pteridophytes and angiosperms as minor components. Stratigraphic index fossils confirm that the Alagamar Formation (and therefore the Alagoas Stage) are Aptian in age. Ages of the palynological units have been assessed and correlated with palynological sequences from other basins in Brazil and overseas. Comparisons with plant-microfossil assemblages from other continents support the concept of W.A.S.A. microfloristic belt. Palynological data imply that the Aptian climate in the Potiguar Basin was warm to hot, arid to semi-arid, and that the depositional environments were dominantly fluvial-deltaic-lacustrine. These conclusions agree with previous paleontological and sedimentological studies and are consistent with the high paleolatitudes commonly proposed for this area in the Aptian.
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Geologia da faixa São Roque e intrusivas associadas na região entre São Paulo e Mairiporã, norte de São Paulo - SPDantas, Agamenon Sergio Lucas 16 May 1991 (has links)
O presente trabalho sintetiza os estudos geológicos em área de 730 km² a norte da cidade de São Paulo, englobando terrenos pré-cambrianos polideformados de evolução polifásica e policíclica pertencentes à Faixa São Roque. O mapeamento geológico efetuado, na escala 1:50.000, individualizou exposições de rochas supracrustais metamórficas de baixo a médio grau do Grupo São Roque e do seu embasamento, bem como diversos maciços granitóides intrusivos. Sedimentos cenozóicos da Bacia de São Paulo e coberturas holocênicas completam o cenário geológico da área. O embasamento Pré-São Roque é representado pelo Complexo Gnáissico-Migmatítico de idade admitida como do Proterozóico Inferior a Arqueano, que inclui rochas ortognáissicas miloníticas-blastomiloníticas, diatexitos e metatexitos da Unidade Inferior, além de micaxistos, gnaisses e quartzitos da Unidade Superior, em parte correlacionáveis aos Complexos Amparo e Grupo Itapira, respectivamente. O Grupo São Roque. do Proterozóico Médio, é subdividido em duas unidades litoestratigráficas que se relacionam transicional ou tectonicamente. A Unidade Inferior, correlacionável ao Grupo Serra de Itaberaba, é formada por uma seqüência predominantemente metapelitica, na qual se inserem importantes níveis metavulcânicos básicos e intermediários, localmente ácidos. Intercalações de rochas cálciossilicáticas, metapsefitos e metapsamitos impuros são os demais tipos litológicos presentes. A Unidade Superior, correlacionável à Formação Piragibu, inclui seqüência metarrítmica (filitos bandados, metarritmitos síltico-argilosos, metarenitos bandados e metarenitos subarcoseanos), preservadas na porção norte da área. O plutonismo granitóide é representado por corpos intrusivos na seqüência, que foram agrupados em distintas suítes, em função do seu relacionamento temporal com a principal fase de deformação. A Suíte Pré-Tectônica inclui pequenas intrusões simples, alongadas, bastante deformadas, de composição variável de granodioritos até quartzo sienitos, posicionadas em estreita associação com zonas de cisalhamentos do norte da área. Correspondem aos maciços de Barroca Funda, Francisco Morato, Vargem Grande, Mato Dentro, Pedra Vermelha e Vila dos Remédios, parautóctones a autóctones, mesozonais, com posicionamento síncrono ou tardio ao primeiro evento deformacional atuante na área. As suites sin- a tardi-tectônicas englobam os maciços da Cantareira, Mairiporã e Taipas, intrudidos em pulsos magmáticos sucessivos, os dois primeiros zonados e com feições de baloneamento. De natureza parautóctone, mesozonal, definem diversas fácies texturais-petrográficas, de composição principal granodiorítica a monzogranítica. A Suite Pós-Tectônica inclui as intrusões simples e epizonais, de Morro de Perus, Juqueri e bossas turmaliníferas de Perus, correspondendo a termos mais evoluídos e estreitamente associados aos diferenciados tardios pegmatíticos-aplíticos. As análises químicas efetuadas apontam para um quimismo toleítico de natureza oceânica para as rochas metavulcânicas básicas, sugerindo insipiente diferenciação de oeste para leste da área. Com relação ao magmatismo granitóide, o padrão geoquímico demonstra o quimismo cálcio-alcalino peraluminoso e fontes magmáticas crustais para os diversos corpos, admitindo-se contribuição mantélica restrita nos maciços da Cantareira, Mairiporã e Taipas. O padrão de evolução magmática admite a atuação de processos de diferenciação magmática, metassomatismo e assimilação, apontando, à exceção dos corpos pré-tectônicos, para o co-magmatismo das suítes. O metamorfismo é plurufacial e polifásico, de grau baixo a médio nas supracrustais e médio a alto no embasamento, tendo sido identificadas quatro fases de dobramentos nas supracristais, com correspondência no embasamento, o qual admite deformações mais antigas. As duas primeiras fases são as mais importantes, com a segunda imprimindo o padrão regional verificado na área, enquanto as duas últimas são de fraca intensidade e pouca penetratividade. O padrão deformacional da área é extremamente complicado pelo intenso cisalhamento recorrente no tempo, enfeixado em três grandes zonas de cisalhamento (Jundiuvira, Mairiporã e Mandaqui), onde coexistem feições de deformação dúcteis e rúpteis. O quadro de evolução tectônica da área é sugestivo da ocorrência de tafrogênese intracontinental nos primórdios do Proterozóico Médio, com implantação de bacia do tipo rift assimétrico sobre assoalho ensiálico, com restrita abertura oceânica. Segue-se a deposição de seqüência vulcano-sedimentar, em águas relativamente profundas, em condições de instabilidade tectônica e variações episódicas do nível do mar, atestada por influxos terrígenos variados e tentativas abortadas de instauração de condições plataformais. Os depósitos de plataforma têm pouca expressão na área, sugerindo condições distais. A seqüência metarrítmica da Unidade Superior, indicativa de águas rasas, encerra a deposição, possuindo feições similares às dos sistemas deltaicos. Os eventos metamórficos e deformacionais posteriores, estão relacionados ao fechamento da bacia, com início por volta de 1300 Ma, com pico, possivelmente associado a processos de colisão continental, entre 700 e 800 Ma. Os dados geocronológicos existentes sugerem para o magmatismo granitóide tardi- e pós-colisional, idades em torno de 620-700 Ma e 550-580 Ma, respectivamente. / This work presents the results of a geological research encompassing 730 km² of essentially precambrian terrains of complex evolution, attributed to the São Roque Belt, in a region situated northward São Paulo city. A geological map in a 1:50.000 scale was also produced, displaying bodies of supracrustal matamorphic rocks of low to medium grade of the São Roque Group, their basement, as well as several intrusive granitic bodies. Cenozoic sediments of the São Paulo Basin and alluvial deposits complete the geological frame of the studied area. The São Roque Group basement is constituted by the Gneiss-Migmatitic Complex of Lower Proterozoic to Archean age including orthogneiss, milonite-blastomilonite, diatexite and metatexite in its Lower Unit, and also micaschist, gneiss and quartzite in its Upper Unit, party correlated to Amparo Complex and Itapira Group, respectively. The São Roque Group, of Medium Proterozoic age, is divided in two lithostratigraphic units with transitional or tectonic limits. The Lower Unit, correlated to the Serra de Itaberaba Group, is constituted by a predominantly metapellitic sequence, comprising important basic to intermediate metavolcanic levels, locally of acidic character. Other metassediments and calcossilicatic rocks occur in interspersed levels. The Upper Unit, correlated to Piragibu Formation, includes a sequence of metarythmic rocks, such as layered phyllites, silty-clayey metassediments, layered metarenites and subarcosean metarenites. These rocks occur in the northern part of the studied area. An intense plutonic activity of granitic character is recorded by intrusive bodies which have been emplaced in this previous sequence. They have been grouped in different suites, accordingly to their age, relative to the main phase of deformation F2. The Pre-Tectonic Suite includes simple, very deformed, elongated, small intrusions whose composition vary from granodiorite to quartz sienite, closely associated to the shear zones of the northern part of the studied area. They correspond to the mesozonal autochtonus and parautochtonous bodies named Barroca Funda, Francisco Morato, Vargem Grande, Mato Dentro, Pedra Vermelha and Vila dos Remédios. These rocks represent a late event relatively to the first metamorphic phase of the studied area. The sintectonic to latetectonic suites comprise the Cantareira, Mairiporã and Taipas bodies, intruded in sucessive magmatic episodes. The two first ones are zoned and also present features of ballooning. They have mesozonal parautochtonous nature and define several petrographic and textural facies, mainly granodioritic to monzonitic, limited by zones of dominance. The Post-Tectonic Suite includes the simple epizonal intrusions Morro de Perus, Juqueri and the turmaliniferous pluton Perus. It corresponds to more evolved rock-types, closely associated to late pegmatitic-aplitic varieties. Chemical analises point towards a tholeiitic oceanic nature in the case of the basic metavolcanic rocks, thus suggesting an east-westward trend of diferentiation for the studied area. As far as the granitic magmatism is concerned, the geochemical pattern indicates a peraluminous behavior with predominantly crustal magmatic sources for all the bodies, and a limited mantle contribution in the case of Cantareira, Mairiporã and Taipas bodies. The pattern of magmatic evolution does not exclude processes of magmatic differentiation, metassomatism and assimilation which indicate the suites to be comagmatic, the pretectonic bodies excepted. The metamorphic pattern of the area presents several facies and phases, varying from low to medium grade for supracrustal rocks and medium to high for their basement, which may have undergone still older phases of deformation. The two first phases are the most important ones; the second phase has imprinted the regional pattern observable in the area while the two last ones have low intensity and are weakly penetrative. The deformation pattern is extremely complex due to repeated shearing processes. This resulted in three shear zones, Jundiuvira, Mairiporã and Mandaqui, where brittle and ductile features occur together. The tectonic evolution of the area suggests an episode of intracontinental taphrogenesis in the very beggining of Medium Proterozoic, when a rift basin developed in ensialic grounds, with little oceanic opening. The deposition of a volvanic-sedimentary sequence followed, in relatively deep water, under conditions of tectonic instability and sea-level variation, recorded by several types of continental deposits and also by several interrupted essays of development of platform conditions. Plataform deposits are scarse, thus suggesting distal conditions of sedimentation. The metarythmic sequence of the Upper Unit, indicative of shallow water, with features similar to the deltaic systems ones, closes the event of deposition. Further metamorphic and deformation events are related to the closing of the basin which began around 1,300 Ma ago and was most intense about 700 to 800 Ma ago, possibly during a process of continental collision. Available geochronological data suggest ages of about 620 to 700 Ma to late-collision granitic magmatism and 550 to 580 Ma to post-collision granitic magmatism.
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ProtominÃrios e minÃrios de manganÃs de JuÃ-CE / Protores and manganese ores of Jua-CEElenilza Nascimento Gomes 08 January 2013 (has links)
coordenadoria de aperfeiÃoamento de pessoal de ensino superior / O distrito de Juà localizado entre os municÃpios de Chorà e QuixadÃ, no estado do CearÃ, registra ocorrÃncia de manganÃs proveniente do enriquecimento supergÃnico de lentes e faixas de protominÃrios metamÃrficos silicÃticos e sÃlico-carbonÃticos intercalados em biotita gnaisses da Unidade AlgodÃes. As litologias aflorantes encontram-se dobradas constituindo estruturas antiformais e sinformais com eixos predominantemente orientados E-W com inflexÃes NW-SE. A tectÃnica rÃptil foi evidenciada pela orientaÃÃo dos principais cursos dâÃgua e fraturas presentes nas rochas com orientaÃÃes preferenciais NW-SE e NE-SW. No contexto geotectÃnico, os terrenos que ocorrem na Ãrea, margeiam a borda norte-nordeste do bloco arqueano de Pedra Branca, aflorando desde a regiÃo de Madalena/Boa Viagem atà a regiÃo de ChorÃ. Os protominÃrios podem ser diferenciados em dois tipos principais: um onde predomina granada manganesÃfera (espessartita) e outro, onde os minerais de minÃrio dominantes sÃo a rodonita e a piroxmangita (piroxÃnios manganesÃferos). Ambos correspondem aos protominÃrios silicatados contendo teores variados de Ãxidos de silÃcio, alumÃnio e cÃlcio. Os protominÃrios metamÃrficos provÃm da reaÃÃo de sedimentos pretÃritos contendo carbonatos de manganÃs. O enriquecimento supergÃnico dos protominÃrios gerou minÃrios maciÃos contendo pirolusita, manganita, criptomelana e todorokita em proporÃÃes variadas. A pirolusita e a criptomelana representam as fases dominantes dos minÃrios mais ricos. / The district Juà located between the municipalities of Chorà and Quixadà in the state of CearÃ, manganese occurrence records from the supergene enrichment of lenses and bands protominÃrios metamorphic silicate and
silica-carbonate intercalated biotite gneisses Unit Cottons. The main occurrences are oriented EW to NW-SE to inflections, the ore bodies are boudinados and folded along with the host rocks of gneiss unit Cottons as a
result of ductile deformation Brasiliana. The ruptile tectonics is also recorded in the area, as evidenced by the orientation of the main watercourses and systems of fractures observed in lithologies mapped according to orientations preferred NW-SE and NE-SW. The petrographic, mineral chemistry and X-ray diffraction enabled the differentiation of two main types of protominÃrios
manganese: a predominantly manganesÃfera garnet (spessartine) and another where the ore is the mineral rhodonite (pyroxene manganesÃferos). Both of protominÃrios essentially correspond to silicate containing varying amounts of oxides of silicon and aluminum. The supergene enrichment of protominÃrios generated massive ore containing pyrolusite, manganite,
cryptomelane and todorokite in varying proportions. Apparently the pyrolusite and cryptomelane represent the dominant phases of the richest ores. The protominÃrios derived metamorphic reaction past tenses sediment containing (silicates, carbonates and oxides of manganese). Apparently the pyrolusite is the dominant phase of the richest ores.
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Geologia dos complexos alcalinos proterozoicos do centro do estado de Tocantins / Not available.Woldemar Iwanuch 09 September 1991 (has links)
Os complexos alcalinos de Estrela e Eldorado localizam-se na parte central do Estado do Tocantins; o primeiro, em partes dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins e o segundo, no município de Barrolândia. O Complexo Alcalino de EstreIa é constituído por uma série de corpos tabulares, alongados e mais ou menos paralelos, orientados no sentido NNE-SSW, que exibem mergulhos moderados a subverticais voltados para SE, com espessura inferior a 300 metros. Esse complexo estende-se por mais de 21 km e é afetad o por vários sistemas de falhas; o mais importante destes sistemas tem direção NNE, é subparalelo ao complexo e corresponde a uma falha transpressional de prováveI deslocamento dextral, que produz interdigitações e intercalações entre rochas encaixantes e diques de rochas alcalinas, além do desenvolvimento de uma folição inicial. O outro sistema de falhas importante, de direção N50-60W e en enchelon, corta o sistema de direção NNE e segmenta, bascula e rotaciona os corpos de rochas alcalinas e a folição metamórfica e cataclástica anterior. O Complexo Alcalino de Eldorado é constituído por vários corpos maiores com formas irregulares e dimensões variadas. O corpo maior abrange uma área com cerca de 0,75 km² e uma série de corpos menores, cuja largura em geral não ultrapassa 100 metros, com comprimento de 200 a 1000 metros que tendem a alongar-se no sentido WNW-ESE. Esse conjunto apresenta uma estruturação ondulada, resultante de dois grupos de dobras com eixos direcionados para NW e NE. Ambos os complexos são constituídos predominantemente por gnaisses e granofels leucocráticos, meta-aIuminosos, miaskíticos e sódicos, correspondendo petrograficamen te a litchfielditos, mariupolitos, miaskitos s.s., nefelina sienitos, sienitos, monzossienitos com nefelina, com raros nefelinólitos e pegmatitos alcalinos. As texturas exibidas pelos gnaisses e granofels dos dois complexos são predominantemente características de processos metamórficos e metamórficometassomáticos, apresentando várias gerações de minerais. Esses complexos alcalinos estão alojados nas rochas metamórficas do \"Complexo Goiano\", de idade arqueana que apresentam associações de minerais conpatíveis com a fácies metamórfica almandina-anfibolito alta; fora da zona de influência do falhamento transpressivo, o grau metamórfico é um pouco mais brando. O \"Complexo Goiano\" e os complexos alcalinos se sotopõem às rochas metassedimentares do Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) em aparente não-conformidade. O metamorfismo do Grupo Estrondo é datado de 580 m.a. em isócrona Rb-Sr em rocha total. Dados radiométricos U-Pb em zircão de sienito do Complexo Alcalino de Estrela em diagrama de wetherill indicam idades de 540 m.a., enquanto a determinação Rb-Sr convencional indica 1520 m.a.; a primeira é considerada a idade de formação de zircão do Ciclo Brasiliano por metassomatose, sendo a segundo considerada indicativa da idade de cristalização das rochas alcalinas. Os complexos aIcalinos, de EstreIa e Eldorado são provavelmente coevos e resultaram de uma sequência de processos de múltiplos estágios que envolveram fenômenos magmáticos e pelo menos dois diferentes eventos metamórfico-metassomáticos. / The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are located in the central part of Tocantins State, central Brazil; the former is located in parts of Porto Nacional and Paraiso do Tocantins townships, and the latter in BarroIândia township. The Estrela Alkaline Complex is made up of a series of tabular, elongated, roughly parallel former dikes, lying in a NNE-SSW direction, exhibiting a moderate to steep dips to the SE, with thicknesses less than 300 meters. The complex extends over more than 21 km. It is affected by several fault systems. The most important of these systems trends NNE, is subparallel to the complex and corresponds to a transpressional fault of probable dextral displacement, leading to a complex mingling of country rocks and alkaline dikes, and the development of an early foliation. The other important fault system, in the N50- 60w direction and en echelon, cuts the NNE system, further segmenting, tilting and rotating the alkaline bodies and the previously acquired metamorphic and cataclastic foliation. The Eldorado Alkaline Complex is constituted by several Iarger bodies with irregular shapes and various dimensions. The largest body covers an outcrop area of about 0.75 km², and a series of smaller bodies elongated in an approximately WNW-ESE direction, usually less than 100 meters thick and about 200 and 1000 meters long; a wavy structure is here observed resulting from a superposed pair of fold sets with NT and NE axes, respectively. Both complexes are predominantly made up of leucocratic, meta-aluminous, miaskitic and sodic gneisses and granofels, petrographically corresponding to litchfieldites, mariupolites, miaskites s.s., nepheline syenites, syenites, nepheline bearing monzosyenites, also with scarce occurrences of nephelinolites and alkaline pegmatites. Gneissic and granofelsic textures and structures are predominant in both complexes. Several mineral generations can be determined as a result of string metamorphic and metasomatic processes. These alkaline complexes are associated with the \"Complexo Goiano\" metamorphic rocks of Archean Age that present mineral assemblages consistent with a high almandine-amphibolite metamorphic facies; outside of the influence zone of the transpressive faulting, metamorphic grade is somewhat Iower. The \"Complexo Goiano\" and the alkaline complexes underlie the metasedimentary rocks of the Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) in an apparent non-conformity. Metamorphism in Grupo Estrondo is dated at 580 M.a. by whole-rock Rb-Sr isochron. Zircon U-Pb dating from the syenites of the Estrela AIkaIine Complex indicates ages of 540 M.a. on the Wetherill diagram, whereas a Rb-Sr age determination indicates 1530 M.a. The age of 540 M.a. is considered to indicate metasomatic zircon formation in the Brasiliano cycle, whereas the older age is considered to indicate a minimun age of crystallization for the alkaline rocks. The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are probably coeval and resulted from a sequence of multiple-stage processes envolving a magmatic stage and at least two different metamorphic-metasomatic events.
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