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Ambientes deposicionais e significado geotectônico da sedimentação do grupo Itajai-SC / Not available.

Citroni, Sérgio Brandolise 12 May 1993 (has links)
O Grupo Itajaí, unidade estratigráfica situada na bacia de mesmo nome, localizada no Vale do Rio Itajai-Açu (SC), é composto por uma sucessão de sedimentos epiclásticos anquimetamórficos e Vulcanoclásticas de idades Eopalsozóicas. A partir do reconhecimento de paleoambientes deposicionais e de sua sucessão, o presente trabalho identificou uma série de unidades litológicas, expressas na forma de associações de fácies, conforme apresentado abaixo:1 - Associações turbidíticas 1.1 - Turbiditos densos arenosos a conglomeráticos 1.2 - Turbiditos densos gradados1.3 - Turbiditos clássicos de média densidade 1.4 - Turbiditos diluídos 2 - Associações baciais 2.1 - Hemipelagitos 2.2 - Depósitos de escorregamento subaquoso 3 - Associações transicionais 3.1 - Arenitos de planícies costeiras 3.2 - Arenitos deltaicos 3.3 - Arenitos de águas rasas 4 - Associações continentais 4.1 - Leques aluviais rudíticos 4.2 - Fluvial arenoso entrelaçado. Tais Associações de fácies foram posteriormente reagrupadas com base em critérios de campo resultando em uma série de unidades estratigráficas e de mapeamento, compatíveis com sua representação na escala de 1:50.000. Na maioria dos pontos de contato com o embasamento, a unidade basal da Bacia do Itajai é a Formação Gaspar, formada por sedimentos arenosos e areno-argilodos com estratificações cruzadas de variadas escalas. Em sua porção basal é constituída por sedimentos das associações de fácies 3.1 (arenitos de planície costeira) e 3.2 (arenitos delcaicos), agrupados sob a denominação de Membro-Jordão da Formação Gaspar. Para o topo, e em direção as porções mais centrais da bacia, esse membro grada para os sedimentos subaquosos da associação de fácies 3.3 (arenitos de águas rasas), denominada Membro-Garcia da Formação Gaspar. Em alguns pontos pelos quais se deu o aporte de sedimentos fluviais, a Formação Gaspar é substituída pela Formação Baú como unidade basal. A Formação Baú também pode ocorrer na forma de intercalações dentro da Formação Gaspar. Apresenta a geometria de cunhas sedimentares situadas nas duas margens principais da bacia. Conglomerados constituem o Membro Ponta Aguda da Formação Baú, equivalendo a associação de fácies 4.1 (leques aluviais rudíticos). Esse membro ocupa uma posição preferencialmente basal, para o topo, ela adquire um caráter dominantemente arenoso, constituindo o Membro Blumenau, este representado pela associação de fácies 4.2 (fluvial arenoso entrelaçado). Em direção ao topo, a Formação Baú é recoberta pelos membros Jordão e Garcia da Formação Gaspar e, por sobre estes, transgridem as unidades depositadas em águas mais profundas, da Formação Ibirama, constituídas predominantemente pela associação da fácies 1.3 (turbiditos clássicos), unidade aqui denominada Membro Kroberger da Formação Ibirama. De maneira subordinada, ocorrem lentes e cunhas de turbiditos canalizados, de granulação mais grossa, constituindo o Membro Ribeirão do Bugre, formado pelas associações 1.1, 1.2 e 2.2 (turbiditos densos arenosos a conglomeráticos, turbiditos densos gradados e depósitos de escorregamento subaquoso). Sedimentos mais finos, depositados nas posições mais distais da bacia a época da sedimentação da Formação Ibirama, foram separados em uma unidade estratigráfica independente, denominada neste trabalho de Formação Riberão do Espinho, constituída pelas associações de fácies 1.4 e 2.1 (turbiditos diluídos e hemipelagitos). Ocorre de forma interdigitada no Memmbro Krooberger da Formação Ibirama, sendo ainda cortada por raros canais erosivos preenchidos pelo Membro Ribeirão do Bugre. O magmatismo sem-sedimentar presente na bacia ocorre de duas maneiras: (1) como níveis restritos de tufos finos, fortemente recristalizados, situados principalmente nas formações Baú e Gaspar (basais), e (2), como vulcânicas e subvulcânicas riolitico-traquiticas, com raros termos mais básicos (nugearitos), todos com tendências alcalina, que ganham importância a medida que se ascende na estratigrafia, culminando com grandes domos e derrames sem-sedimentares em meio as formações Ibirama e Ribeirão do Espinho, na região de Apiúna. A bacia sofreu a ação de deformações pós-deposicionais, concentradas principalmente em seu limite sul, no qual é cavalgada pelas rochas supracrustais do Grupo Brusque. Tais deformações ocorrem principalmente na forma de falhas inversas e dobras e foram principalmente fruto da ação dos cavalgamentos do Grupo Brusque que atingiram a sua borda sul por volta de 535 Ma, tratando-se portanto de deformações pós-deposicionais. A sequência estratigráfica conforme apresentada, mostra nitidamente a ocorrência de um ciclo transgressivo, com uma sucessão continental-transicional-marinha, característica de processos de rifteamento progressivo. Essa sequência, associada a ausência de deformações sin-sedimentares e ao caráter alcalino do magmatismo associado, se mostra mais compatível com o modelo de um reft continental, do que com modelos adotados por outros autores, que consideram a bacia ou como uma antefossa molássica, gerada pela carga tectônica dos cavalgamentos do Grupo Brusque, ou como uma bacia de \"strike-slip\", produzida pela atuação de falhas transpressivas. O mecanismo que melhor explica a geração do rift do Itajaí foi a ação conjunta das tensões produzidas pela interação entre a Microplaca Curitiba, a Microplaca Luis Alves e o Cinturão Granitóide Costeiro (ou Batólito de Paranaguá), ocorrida por volta de 560-550 Ma. A bacia do Itajaí, portando, seria um rift passivo, ou, utilizando-se de um termo mais adequado, um impactógeno, semelhante ao Gráben do Reno, produzido pela colisão Europa/Africa. / The Itajai Group, a stratigraphic unit located in a basin of the same name, in the Itajai-Açu River Valey (SC), is formed by a succession of eopaleozoic epiclastic anquimetamorphic sediments with subordinated volumes of tufs and vulcanic and volcaniclastics rocks. This volcanism is dominantely trachytic-rhyolitic with a marked alkali trend. The basin has suffered its post-depositional deformation are which mainly affected its southeastern border. The deformations are mainly ocurried reserve faults and folds, formed during overthrusting, of the Brusque Group wich occurred at about 535 Ma. By analysis of the depositional paleoenvironments and the stratiguaphic succession, the present work has identified a group of lithological units, expressed in the form of facies association, as above follows: 1 - Turbiditic associations 1.1 - Dense arenaceous to conglomeratic turbidites 1.2 - Dense graded turbidites 1.3 - Classic médium-density turbidites 1.4 - Diluted turbidites 2 - Basinal associations 2.1 - Hemipelagites 2.2 - Subaqueous slump deposits 3 - Transitional associations 3.1 - Coastal plain sandstones 3.2 - Deltaic sandstones 3.3 - Shallow water sandstones 4 - Continental associations 4.1 - Ruditic aluvial fans 4.2 - Braided fluvial arenaceous. These facies associations were later regrouped, using destinctive field criteria, into mapping and stratigraphic units, compatible with their representation at the 1:50.000 scale. The most common unit in contact with the basement is the Gaspar Formation, composed of sandstones and sand-mudstones with cross stratification at various scales. In the basal portions this is formed by sediments of the facies associations 3.1 (coastal plain sandstones) and 3.2 (deltaic sandstones), grouped together in the Jordão Member of the Gaspar Formation. Towards the top, and towards the central portions of the basin, this member grades into subaqueous sediments of the facies association 3.3 (shallow water sandstones), of the Garcia Member of the Gaspar Formation. At the main points of fluvial supply, the Gaspar Formation is replaced at the base of the sequence by the Bau Formation. This unit also can occur as intercalations in the Gaspar Formation. It occurs as sedimentary wedges at both main basin margins. Yhe dominantly rudaceous portions constitute the Ponta Aguda Member of the Bau Formation, corresponding to the facies association 4.1 (ruditic alluvial fans). This member occupies a basal position and grades upwards to finer material represented by the sandstones of Blumenau Member representing the facies association 4.2 (fluvial sandstones). The Garcia and Jordão Members of the Gaspar Formation cover the sandstones of the Bau- Formation and are covered by the transgressive units of Ibirama Formation, predominantly formed by facies association 1.3 (classic turbidites) which includes the Kroberger and Riberão do Bugre Members. More distal turbiditic sediments, deposited at the time of Ibirama Formation sedimentation were separated as an independent unit named the Riberão do Espinho Formation which includes facies associations 1.4 (and 2.1 (diluted turbidites and hemipelagites). The magmatism in the Itajai Basin is mainly syn-sedimentary occurring as recrystallized fine tuffs in the lower formations (Bau and Gaspar) as well as flows and domes of alkali rhyolitic-trachytic volcanic rocks most common towards the top the Ibirama and Riberão do Espinho Formation. The Itajai Basin deformation pattern is a post-sedimentary feature more strongly developed in the southeastern border where the influence of thrusting of the Brusque Group over the Itajai sediments is clear. The deformation occurs mainly as inverse faults and folds related to the thrusts from SE to NW. A continental rift is supposed to be the origin of the Itajai Basin. This hipotesis is based on the transgressive sedimentary sucession (from continental to marine environment) typical of this kind of rift, on the presence of alkali felsic magmatism, and on the post sedimentary deformation pattern. This continental rift could be generated as a passive rift related with the Coastal Granite Belt and the Luis Alves Microplate collision in a similar contect to that of Rhine Graben in Europe, formed during the Europe-Africa collision.
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Evolução geológica do Pré-Cambriano da região de Santo Antônio do Pinhal, SP: importância tectônica das zonas de cisalhamento / Not available.

Santoro, Edgard 07 April 1998 (has links)
As rochas pré-cambrianas da região de Santo Antônio do Pinhal, SP, são expressivamente marcadas por um tectonismo de idade Brasiliana com atuação de dois importantes processos deformacionais em regime de cisalhamento não-coaxial, de caráter progressivo e em condições dúcteis. O primeiro processo deformacional está associado a uma tectônica tangencial de baixo e médio ângulo de mergulho, responsável pelo encurtamento crustal das rochas da região, com transporte tectônico de sudeste para noroeste. O segundo processo está associado a uma tectônica transpressiva relativa às zonas de cisalhamento direcionais, ou transcorrentes, de médio a alto ângulo de mergulho, com sentido de movimentação destral, e que superpõem estruturas geradas no primeiro processo. Destacam-se as zonas de cisalhamento Buquira, Jundiuvira e Eugênio Lefèvre. Afloram na Área seqüências supracrustais atribuídas ao Complexo Embu (Meso- a Neoproterozóico), metamorfizadas no grau médio a forte com o desenvolvimento de uma foliação Sn (deformação Dn) na forma de uma cistosidade ou gnaissificação, que se encontra dobrada (deformação Dn +1), e localmente redobrada (deformação Dn + 2). Rochas granitóides das suítes Serra Preta, Serra do Trabijue Morro da Piedade truncam as seqüências metamórficas do Complexo Embu. Granitos da Suíte Serra Preta constituem uma seqüência cogenética cálcio-alcalina monzogranítica de alto potássio, comparável as suítes de arcos vulcânicos modernos maduros, ou de margem continental ativa. Determinação radiométrica U-Pb (zircão) de granito da Suíte Serra Preta revela uma idade de 616 \'+ OU -\' 8 Ma, do neoproterozóico III. As suítes Serra doTrabiju e Morro da Piedade compreendem granitoscálcio-alcalinos de alto potássio sin-colisionais. Associado à tectônica transpressiva das zonas de cisalhamento direcionais tem-se a inversão da Formação Pico do Itapeva (Cambro-Ordoviciano), cujos metassedimentos encontram-se metamorfisados no grau fraco. Idades K-Ar (biotita) indicam um resfriamento da região no período Cambriano e Ordoviciano, no intervalo entre 530 e 470 Ma, em concordância com idades K-Ar em biotita obtidas na Faixa Ribeira. Tais idades representam o soerguimento da faixa móvel e o fechamento do Ciclo Brasiliano na área de estudo. Falhamentos inversos relacionados a tectônica tangencial de baixo a médio ângulo de mergulho foram ativos até o Cambriano, enquanto que as zonas de cisalhamento direcionais de médio a alto ângulo de mergulho desenvolveram-se no Cambriano e Ordoviciano / The Precambrian country rocks of Santo Antonio of Pinhal (SP) show a tectonic framewok of Brasiliano orogenic cycle with two deformational pulses, reflecting a progressive non-coaxial tectonism with ductile deformation. The earlier deformational process is associated to the tangential tectonic with strong crustal shortening, southeast-northwestward transport and generation of dow-dip foliation plus stretching lineation. The subsequent process is related to the strike slip transpressional tectonic, with right lateral movement sense, overprinting the first process structures. The Buquira, Jundiuvira and Eugênio Lefévre are the more impressive shear zones in the studied area. The sequences of Embu Complex (Meso-to Neoproterozoic) are medium to high metamorphic grade with a Sn foliation (deformation Dn), that is folded (deformation Dn+1) and locally refolded (deformation Dn+2). Igneous granitoids of the Serra Preta, Serra do Trabiju and Morro da Piedade suites truncate the metamorphic sequences of Embu Complex. The Serra Preta Suite rocks are calc-alkaline hight K granitoids from magmatic arcs of active continental margin. U-Pb zircon dating for granitic rock of Serra Preta Suite gives a age of 616 + ou - 8 Ma (Neoproterozoic III). The Serra do Trabiju and Morro da Piedade suites are syn-collisional calc-alkaline high K granitoids. In the studied area crops out the Pico do Itapeva Formation(Early Paleozoic) with low grade metassediments deformed by a stike-slip transpressive right lateral shear zones.The biotita K-Ar cooling ages are relate to the Camorian and Ordovician period, between 530 and 470 Ma, in agreement with regional Faixa Ribeira biotita K-Ar cooling ages. Such ages represent the mobile belt uplift and the ending of the Brasiliano orogenic cycle in the studied area. Thrusts faults were active until Cambriano period, while strike-slip shear zones developed in the Cambriano and Ordoviciano period.
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Faixa Itaiacoca: registro de uma colisão entre dois blocos continentais no Neoproterozóico / Not available.

Reis Neto, Jose Manoel dos 20 October 1994 (has links)
As rochas metassedimentares e metavulcânicas do Grupo Itaiacoca, e os complexos graníticos adjacentes, Cunhaporanga e Três Córregos, localizados no leste do Estado do Paraná, constituem a base deste estudo. A configuração das rochas graníticas, limitando as rochas deste grupo, define uma faixa geográfica denominadaa de Itaiacoca. O Grupo Itaiacoca, na região estudada, é constituído por quatro formações: Abapã, Serra dos Macacos, Bairro dos Campos e Água Clara. Estas possuem associações litológicas e estruturas sedimentares que permitem defini-las como unidaades penecontemporâneas de uma margem continental do tipo passiva. O ambiente tectônico e aa idadee de sedimentação do Grupo Itaiacoca, foram definidos através do estudo das rochas metadoleríticas e metavulcânicas que se encontram intercaladas nas formações Bairro dos Campos e Abapã, respectivamente. Utilizando os resultados geoquímicos, foi possível caracterizar ass rochas metadoleríticas, geradas em um ambiente distencional. As rochas metavulcânicas possuem teores elevados de \'K IND.2\'O e outros elementos LILE, permitindo interpretar que se tratam dee rochas ultrapotássicas, do tipo lamproíto. Ambos os complexos graníticos são cálcio-alcalinos ee constituídos por rochas gnáissicas, graníticas e riolíticas. As composições químicas distintas apresentadas pelas rochas desses complexos, levam a interpretá-los como raízes dee arcos magmáticos distintos. A integração dos métodos radiométricos Rb-Sr, Pb-Pb e Sm-Nd permitiu determinar uma idade dee 1.080 M.a. para a geração das rochas metadoleríticas e, possivelmente, de 1.250 \'+ OU -\' 100 M.a. para as rochas metavulcânicas. Essas idades indicam também que a sedimentação das rochas do Grupo Itaiacoca ocorreu no Mesoproterozóico. Os métodos radiométricos definiram, através das rochas gnáissicas, graníticas e riolíticas, idades distintas de implantação dos dois Complexos. As idades Neoproterozóicas dessas rochas ) possibilitaram inferir a implantação de um arco magmático, associado ao Complexo Cunhaporanga, entre 800-700 M.a., e outro, associado ao Complexo Três Córregos, entre 700-600 M.a.. As diferenças geoquímicas dos dois complexos graníticos foram ressaltadas nos resultados dos estudos isotópicos. Os isótopos de Sr, Pb e Nd determinaram que esses complexos provêm de distintos mantos do tipo subcontinental, possuidores de longa vida geológica. O manto que serviu de fonte para as rochas do complexo Três Córregos foi formado há \'+ OU -\' 2.200 M.a., a partir de um manto primordial, enquanto que o manto gerador das rochas do Complexo Cunhaporanga foi formado há \'+ OU -\' 1.800 M.a.. Esses dois mantos são produtos do desenvolvimento de um ciclo tectônico no Paleoproterozóico. A configuração atual dos dois Complexos é conseqüência do ciclo Tectônico Brasiliano que ocasionou a colagem de blocos continentais, possuidores de mantos subcontinentais com composição distinta. A ocorrência desse ciclo, na a região estudada, pode ser caracterizada pelo desenvolvimento de três períodos orogenéticos (compressionais), proporcionando a geração de magmatismo ácido cálcio-alcalino. A primeira orogênese foi denominada de Cunhaporanga (800-700 M.a.), a segunda Três Córregos (700-600 M.a.) e a terceira, por não estar bem representada na região, não foi denominada. O limite em subsuperfície da colagem de blocos continentais pode ser definido pela existência de anomalia gravimétrica associada à região da Falha de Itapirapuã. Atualmente a Faixa Itaiacoca é a região que limita os dois blocos continentais que existiram no Mesoproterozóico, e see colidiram no Neoproterozóico. / A narrow belt comprising metasedimentary and metavolcanic rocks, the Itaiacoca belt, occurs in the eastern part of the State of Paraná (Brazil). It exhibits a NE trend, and is bordered by two granitic complexes: Três Córregos (SE) and Cunhaporanga (NW). This work aims to understand the geological evolution of these units. The Itaiacoca belt comprises four formations: Abapã, Serra dos Macacos, Bairro dos Campos and Água Clara. Distinctive lithologic patterns and sedimentological structures allow to recognize that they are penecontemporaneous, and were formed in a passive continental margin. Metadoleritic and metavolvanic rocks occurs interlayered with the Bairro dos Campos and Abapã formations, respectively. The metadolerites are tholeiitic, thus indicating and extensional environment in their generation. On the other hand, the metavolcanic rocks are ultrapotassic, distinguished by high k20 and high LILE elements\' contents, suggesting a lamproitic nature. Both granitic complexes are calc-alcaline and include gnaissic rocks, granites and rhyolites. The peculiarity in their chemical composition suggest that they are roots of different magmatic arcs. Rb-Sr, Pb-Pb and Sm-Nd determinations indicate a 1.080 My age for the generation of the metadoleritic rocks and a possible 1.250 \'+ OU -\' 100 My age for the metavolcanics. These values indicate that the deposition of the sedimentary rocks of the Itaiacoca belt occurred in the Mesoproterozoic. Radiometric methods applied to the rocks of the Três Córregos and Cunhaporanga complexes led to recognize that they were formed at distinct episodes. The Cunhaporanga magmatic arc was active between 800-700 My, and the Três Córregos magmatic arc was younger, between 700-600 My. The geochemical differences between the two granitic complexes were demonstrated by isotopic analyses. Sr, Pb and Nd isotopic values suggest that they were generated from two distinct regions of the subcontinental mantle. The mantle source for the Três Córregos complex was formed at about 2.200 My, whereas that of the Cunhaporanga complex rocks was formed at 1.800 My. Both materials seem to be the product of a paleoproterozoic tectonic cycle. The present configuration of both complexes is due to the Brasiliano Tectonic Cycle that sticked together both continental blocks, underlain by subcontinental mantle of distinct chemical composition. If it is believed that at least three orogenic (collisional and/or compressional) episodes are associated to this tectonic cycle, leading to acid calc-alkaline magmatism: the first one at about (800-700 My), the second (700-600 My), and the third one around 600-500 My. A gravimetric anomaly that runs parallel to the Itapirapuã fault zone may represent the underneath suture zone between the two collided continental blocks. The Itaiacoca belt lies presently in the limiting region between these Mesoproterozoic continental blocks that collided in Neoproterozoic times.
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Transição cráton-faixa dobrada: exemplo do Cráton do São Francisco e da Faixa Aracuai (ciclo brasiliano) no estado de Minas Gerais: aspectos estratigráficos e estruturais / Not available.

Uhlein, Alexandre 20 May 1991 (has links)
Esta tese desenvolve um estudo estratigráfico, sedimentológico e estrutural sobre a transição entre as províncias brasilianas/panafricanas do Cráton do São Francisco e da Faixa de Dobramentos Araçuaí, na região centro-norte do Estado de Minas Gerais. Três domínios estruturais foram caracterizados pela intensidade da deformação e do metamorfismo brasiliano (~600 m.a.): domínio externo, representado pela borda oriental do Cráton do São Francisco; domínio transicional, correspondendo às unidades mais externas da Faixa Araçuaí; e domínio interno, com unidades mais transformadas e apresentando metamorfismo da fácies anfibolito. As principais unidades litoestratigráficas estão representadas pelo Embasamento, de idade arquena ou transamazônica (2000 m.a.), os metassedimentos do Sg. Espinhaço, de idade proterozóica média, do Sg. São Francisco e do Grupo Macaúbas, de idade proterozóica superior, o Complexo Salinas (um provável equivalente do Gr. Macaúbas) e os granitoides leucocráticos brasilianos. O Embasamento aflora nos três domínios descritos. O Sg. São Francisco constitui uma cobertura do Cráton do São Francisco. O Sg. Espinhaço ocorre no domínio cratônico e também no domínio transicional. O Gr. Macaúbas aflora no domínio transicional e o Complexo Salinas, assim como os granitoides, ocorreram no domínio interno. O Sg. Espinhaço foi depositado num rift continental sub-meridiano. A individualização do rift iniciou-se com um vulcanismo ácido a intermediário subalcalino e prosseguiu com a sedimentação da Sequência Inferior (Fm. São João da Chapada e Sopa-Brumadinho), na forma de um sistema de leques aluviais que passa, lateralmente, para fácies marinho raso. Para o topo, a sedimentação mostra relativa estabilidade tectônica que caracteriza a Sequência Média (sistema desértico costeiro) e Sequência Superior (sistema marinho raso com ciclos transgressivos e regressivos). Um tectonismo epirogenético, com intrusão de rochas básicas toleíticas continentais e uma glaciação, marcam a passagem entre o Proterozóico Médio a Superior. Na margem oeste, associado ao relevo deste tectonismo, depositou-se a Fm. Jequitaí (fáceis glácio-continental) que passa lateralmente, para sedimentação glácio-marinha, em parte retrabalhada como fluxos gravitacionais e correntes de turbidez que caracterizam o Gr. Macaúbas e o Complexo Salinas. Os turbiditos finos e mais distais constituem o Complexo Salinas. Esta evolução faciológica de oeste para este indica a passagem de um domínio continental sob influência glacial para uma plataforma continental e uma bacia marinha profunda, as duas últimas separadas por um paleo-talude, com fáceis de leque submarino. Esta bacia assimétrica constitui o prisma de uma margem continental passiva. Para oeste, a fáceis glácio-continental desaparece e o Grupo Bambuí (parte superior do Sg. São Francisco) repousa diretamente sobre o embasamento do Cráton do São Francisco, não tendo sido identificado na Faixa Araçuaí, devido a não deposição ou erosão. Os metassedimentos do Gr. Bambuí foram depositados em ambiente marinho raso e, para o topo, mostram fáceis deltaica e fluvial braided, sugerindo sedimentação molássica (Fm. Três Marias). A estrutura da Faixa Araçuaí (domínios transicional e interno) é progressiva (fases \'D IND. P-1\' e \'D IND. P\') e polifásica (\'D IND. P+1\'). A deformação principal (\'D IND. P\') é caracterizada por uma sucessão de zonas com dobras assimétricas com vergência para oeste, separadas por corredores de cisalhamentos dúcteis. Esta deformação (\'D IND. P\') se manifesta por uma xistosidade (\'S IND. P\') e uma lineação de estiramento (\'L IND. X\') proeminente, que indica um transporte de material de este para oeste, em direção do Cráton do São Francisco. Muito localmente, identificou-se ainda, uma xistosidade (\'S IND. P-1\') que representa, provavelmente, uma manifestação precoce da \'D IND. P\' (deformação progressiva). A fase \'D IND. P+1\' está relacionada a dobras abertas e uma clivagem de crenulação (\'S IND. P+1\') pouco penetrativa. O metamorfismo regional está associado a deformação principal. Ele aumenta do anquimetamorfismo à fáceis xisto verde, junto a borda cratônica, evolui até a fáceis xisto verde alto (cianita) no domínio transicional e à fácies anfibolito alto no domínio interno. Os granitoides são na maior parte sintectônicos, do tipo S, lecocráticos, geralmente a duas micas, com granada, cordierita e silimanita. A Faixa Araçuaí representa a parte setentrional do flanco ocidental de um mega-orógeno, separado, posteriormente, pela abertura do Oceano Atlântico, no início do Mesozóico. A cadeia é caracterizada por uma deformação do tipo cisalhamento simples, com vergência para oeste. O substrato é, dentro da zona estudada, siálico. A tectogênse brasiliana está relacionada ao intervalo 600-500 m.a. / It is a stratigraphical, sedimentological and structural study of the transitional zone between two Brasiliana (=Pan-African) Provnices: the São Francisco craton and the Araçuaí Fold Belt, both located in Central-North Minas Gerais. Three main structural domains can be distinguished using the intensity of Brasiliano (~600 Ma) deformation and metamorphism. The external domain is represented by the eastern border of the São Francisco craton. In the transitional domain outcrop the external structural units of the Araçuaí Fold Belt and in the internal domain the highly deformed and metamorphosed internal units. The main lithostratigraphic units involved are Archean and/or Transamazonian (2000 Ma) basement, Middle Proterozoic metasediments of the Espinhaço Supergroup, Upper Proterozoic metasediments of the São Francisco Supergroup, the Macaubas Group and the Salinas Complex and finally Brasilianos granitoids. The basement outcrops on the craton and in the external domain where it is polycyclic. The cover of the São Francisco craton is made of São Francisco Supergroup. The Espinhaço Supergroup is found in both external and transitional domains. The Macaúbas Group is confined to the transitional domain and the Salinas Complex and the Brasilianos granitoids to the internal domain. The Espinhaço Supergroup has been deposited in a roughly submeridian continental rift located in the transitional domain. Its lower part is made of acid to intermediate sub-alkaline metavolcanics and fluviatil metasediments gradding lateraly to low depth marine sediments. Its middle part is made of eolians quartzites deposited in a beach environment. Its upper part is composed of low depth marine deposits showing alternate regressive and transgressive cycles. After its deposition the Espinhaço Supergroup has suffered a general upflift and intrusions of continental tholeiites. On the highest up lifted parts continental glaciogenic facies of the Jequitaí Formation (lower part of São Francisco Supergroup) are deposited. Eastwards, in the Araçuaí geosyncline, they grade into glacio-marin deposits associated to gravitational debris flows, mud flows and turbidites. Fine distal turbidites are characteristics of the Salinas Complex. This facies change from West to East mark out the evolution from a continental englacial environment to a platform glacio-marine environment and finaly to a deep oceanic basin. Gravity reworked deposits are concentrated along the slope separating the marine platform from the oceanic basin. The whole sequence of facies build a typical prism of passive margin. Westward, on the craton, continental glacial facies disappear and the Bambuí (middle part of the São Francisco Supergroup) lies directly on the basement. The upper (molassic Três Marias Formation) parts of the São Francisco Supergroup is only known on the craton. No equivalents have been identified in the Araçuaí Fold Belt because non deposited or eroded. The structure of the Araçuaí Fold Belt - transitional and internal domains - its progressive (phase \'D IND. P-1\' and \'D IND. P\') and polyphased (\'D IND. P+1\'). The first or main (\'D IND. P\') deformation generate a serie of wide undulated zones with asymetric folds showing westwards vergence separated by thin belts of ductile shearing. (\'S IND. P\') slaty cleavage bears a proheminent stretching or/and mineral lineation indicating a westward transport of materials towards the São Francisco craton. Localy and \'S IND. P-1\'cleavage has been identified. It probably represents and early phase of the main progressive deformation (\'D IND. P\'). \'D IND. P+1\' generates open folds with a non-penetrative crenulation cleavage. Covers of the cratonic domain are subautochtonous: they are folded and thrusted by \'D IND. P\' on a width of about 100 kilometers. The regional barrowian metamorphism is associated to \'D IND. P\'. It increases from anchizone (cratonic domain) to greenschist facies (intermediate domain) and deep amphibolite facies (internal domain). Granitoids are mainly syntectonic, of S-type, leucocratic, generaly with two micas, garnets, cordierite and sillimanite. The Araçuaí Fold Belt represents the northern part of the western flank of a mega orogen divided in two during the opening of the South Atlantic Ocean in Early Mesozoic time. It is characterized by a main ductile shearing with a westwards vergence. Metasediments are cross-cut by low angle shearing zones, the most important of which are used to separate the 3 main structural domains. The substrate is sialic in the whole studied area. The Brasiliana tectonogenesis is roughly dated at 600 Ma.
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Geocronologia \'RB\'-\'SR\' e k-\'AR\', evolução isotópica e implicações tectônicas dos enxames de diques máficos de Uaua e Vale do Rio Curaca, Bahia / Not available.

Leal, Luiz Rogério Bastos 06 April 1992 (has links)
Este trabalho visou avaliar e propor alternativas de investigação geocronológicas nas rochas básicas pré-cambrianas, particularmente em enxames de diques máficos. Como aplicação foram efetuadas análises isotópicas k-Ar, Rb-Sr e Sm-Nd nos diques máficos de Uauá e Vale do rio Curaçá, situados na região norte do estado da Bahia. Complementarmente, são apresentados também novos dados geocronológicos K-Ar e Rb-Sr para as rochas gnáissicas da região de Uauá. Além de proceder-se a reinterpretação dos dados geocronológicos das diversas unidades litológicas da porção centro norte do estado da Bahia, fundamentando assim, a modelagem tectônica. As rochas gnáissicas da região de Uauá possuem composição tonalítica a granodiorítica, apresentam idade de formação entre 3,1-3,0 G.a., tendo sido deformadas e metamorfisadas há 2,7 G.a. atrás e durante o ciclo Transamazônico (2,2-1,8 G.a.). De acordo com os dados geocronológicos, as rochas que compõem o Complexo Caraíba, aflorantes na região do Vale do rio Curaçá, tiveram a sua evolução crustal (formação, metamorfismo e deformação) especialmente centrada no Proterozóico Inferior, entre 2,3-2,15 G.a.. O enxame de diques máficos de Uauá é caracterizado por duas gerações, a primeira com idade de 2,38 G.a. e a segunda com idade de aproximadamente 2,0 G.a.. Estes diques foram variavelmente deformados e metamorfisados pela orogenia Transamazônica entre 2,0-1,9 G.a. atrás, especialmente nos setores marginais ao enxame. Com base nos dados isotópicos de Sr, os diques da primeira geração derivaram de uma fonte mantélica empobrecida na razão Rb/Sr, enquanto que para aqueles da segunda geração, os dados isotópicos de Sr e Nd revelaram uma gênese a partir de uma fonte mantélica levemente enriquecida em Rb X Sr e Nd x Sm. Possivelmente, este diques foram diferentemente contaminados por materiais crustais mais antigos durante sua colocação na crosta continental. Os diques máficos da primeira geração se formaram num regime tectônico precoce (anorogênico) no Proterozóico Inferior associados ao desenvolvimento de fraturas extencionais, ao passo que os da segunda geração se formaram durante a evolução do ciclo geotectônico Transamazônico. Os diques máficos do Vale do rio Curaçá intrudiram a crosta continental há aproximadamente 650-700 M.a. atrás, tendo sido derivados de uma fonte mantélica enriquecida em Rb X Sr e Nd X Sm. Estes diques não apresentam indícios de metamorfismo e deformação e representam um magmatismo intracontinental, interpretado aqui como reflexo da evolução do Sistema de Dobramentos Sergipano, marginal ao Craton do São Francisco, durante o ciclo Brasiliano. / This research deals with the evaluation of alternative geochronological techniques applied for Precambrian mafic dykes. Rb-Sr, Sm-Nd and K-Ar methods were performed on mafic dykes belonging to the swarms of Uauá and Curaçá river Valley, both located in the north of the state of Bahia Besides, integration of radiometric data for the basement rocks is presented in order to establish the main tectonic events of the investigated area, as well as their relationships with the emplacement of the studied mafic dyke swarms. The gneissic basement rocks of Uauá region (Uauá metamorphic complex), tonalitic to granodioritic in composition, yielded an age between 3, 1 - 3, 0 G.a. for their formation. Later, they were deformed and metamorphosed at 2, 7 G. a. ago and eventually during the Transamazonico cycle (2, 2-1, 8 G. a.). On the other hand the formation and metamorphism of the basement rocks belonging to the Caraíba Complex are mainly associated to the Lower Proterozoic (2, 3 to 2, 15 G.a.). The mafic dyke swarm of Uauá which cuts the Uauá metamorphic Complex reveals two distinct generations of dykes, as supported by the geochronological data: the first one with Rb-Sr isochron age of 2, 38 G.a and the second with Rb-Sr isochron age of c. 2, 0 G.a.. Both generations of dykes were variable deformed and metamorphosed during the Transamazonico orogeny, but in special along the marginal sector of the Uauá dyke swarm. The first generation Uauá dykes may be originated from a mantle source depleted in Rb X Sr, as suggested by Sr isotopic evidences. For the second generation of dykes Sr and Nd isotopic evidences point to a slightly enriched mantle source for its origin. Nevertheless these younger dykes may be partially contaminated by crustal material because of their extreme high Sr/Sr ratios. The first generation dykes are interpreted as anorogenic, associated with extension factures of the crust, which developed during the beginning of the Lower Proterozoic. The second generation dykes are clearly related to the evolution of the Transamazonico cycle, on the basis of field evidences and geochronology. The Curaçá river Valley dyke swarm intruded the Caraíba Complex at about 0, 65- 0, 70 G.a. ago, as supported by the Rb-Sr isochron ages. These dykes appear to be derived from an enriched mantle source according to the Sr and Nd isotopic evidences. Tectonicaly, this dyke swarm is interpreted as a reflex intracratonic magmatism associated to the evolution of the Sergipano folded belt which took place marginally to the SFC, during the Brasiliano cycle.
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Integração de dados aeromagnéticos e geológicos: configuração e evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa

Ferreira, Francisco Jose Fonseca 10 May 1983 (has links)
A partir da integração de dados aeromagnéticos e geológicos, propõe-se uma configuração e um esboço de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Os dados aeromagnéticos distribuem-se sobre aproximadamante 250.00Km2 de grande parte da região centro-oriental da Bacia do Paraná. A interpretação aeromagnética qualitartiva, através de um mapa de diques de diabásico, permitiu identificar quatro grandes alimentos dispostos segundo NW-SE, larguras variáveis entre 20Km e 100Km, com extensões não inferiores a 600Km. A interpretação aeromagnética quantitativa, através de metodologia estatística especialmente desenvolvida para as condições geológicas das áreas sobre voadas, permitiu a elaboração dos mapas de isópacas e contorno estrutural da base da Formação Serra Geral. A interpretação geológica das grandes feições magnéticas resultou em proposta de configuração do Arco de Ponta Grossa, dada pelo Alinhamento Estrutural de Guapiara ( limite setentrional), Alinhamentos São Jerônimo-Curiúva e do Rio Alonzo (região central) e Alinhamento Estrutural do Rio Piquiri (limite meridional). A partir principalmente dos mapas de isópacas e porcentagens de areia das diversas formações da coluna geológica da bacia, concebese um modelo preliminar de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Admite-se reflexos de sua atuação desde o Devoniano, descrevendo-se as principais inversões tectônicas dos alimentos e sua influência na compartimentação da Bacia do Paraná. A maior atividade do arqueamento dá-se no Juro-Cretáceo e os alinhamentos são interpretados como estruturas profundas, responsáveis pelo extravasamento de lavas basálticas, condicionantes de diques de diabásio e rochas alcalinas e geradores de estruturas menores passíveis de interesse à prospecção petrolífera. Comentário são feitos sobre o relacionamento estrutural e genético entre feições da margem continental e do continente emerso da região sudeste brasileiro. / Configuration and outline of the tectonic evaluation of the tectonic evaluation of the Ponta Grossa Arch is offered on the basis of integrating aeromagnetic data with known geology. The aeromagnetic coverage of the square kilometers. Qualitative interpretetion of the aeromagnetiv data throuig the mapping of diabase dykes shows four main alignments, oriented NW-SE. These alignments are generally longer than 600 kilometers, their width varying between 20 and 100 kilometers. The quantitative interpretation is based on statistical methods specially designed for the peculiar geological conditions of the areas over-flown. Structural contours of the base and isopachs of Serra Geral \' s Formation were elaborated and mapped. The geological interpretation of the main magnetic features outlines the Ponta Grossa Arch. This arch is composed of the structural alignments of Guapiara (northern limits), São Jerônimo - Curiúva and Rio Alonzo ( central region) and Rio Piquiri (southerns limits). The preliminary model of the tectonic evolution of the Ponta Grossa Arch was conceived mainly on the basis of the isopach maps, and the percentage of sand in the various formations within the stratigrafic column of the basin. The arch has acted and influenced upon the Paraná Basin since the Devonian age. The main arching however, occurred in Juro-Cretassic with very deep structural alignments. Deep alignments were responsible for the basalt overflows, the diabase dykes and the minor structures that could be of importance for oil exporation. Comments are made upon the genetic and structural relationship between the continental margin and the emerged southeastern region of Brasil.
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A porção ocidental da faixa Alto Rio Grande: ensaio de evolução tectônica / Not available.

Campos Neto, Mario da Costa 16 December 1991 (has links)
A Faixa Alto Rio Grande (FARG) é uma província tectônica Uruaçuana, do Proterozóico Médio, instalada sobre fragmentos de um microcontinente aglutinado em orógenos sucessivos no Arqueano e no Proterozóico lnferior. Foi intensamente retrabalhada na orogênese neoproterozóico Brasiliana, cujos terrenos foram a ela acrescidos, como os terrenos suspeitos da Nappe de Empurrão socorro-Guaxupé (NESG), quando do sistema de colagens da orogênese cambriana Rio Doce. Com uma abertura oceânica admitida há 1,7-1,8 Ga., iniciou-se o ciclo Uruaçuano, no qual a FARG correspondeu a evolução de um arco vulcano-grauváquico separado de uma margem continental passiva, na borda sul-sudoeste do Cráton do São Francisco (CSF). Em ambientes deposicionais dominados por processos de ressedimentação por fluxos gravitacionais de massa, grauvacas vulcanoclásticas de afinidades cálcio-alcalinas, associam-se a leques psamo-pelíticos distais. Controlados pela atividade vulcânica no arco e pela ascenção de um alto fundo que separou dois ambientes em um domínio de \"back arc\", esses depósitos (Sequência Deposicional Andrelândia) representaram o período de maior expansão das bacias. Transicionaram, através de uma série sedimentar condensada, a um estágio de convergência e de fechamento das bacias, que foram assoreadas por uma sequência psamítica progradacional ou regressiva (Sequência Deposicional ltapira). Plutonismo alcali-cálcico, de arco magmático maduro (Granito Gnaisses Taguar), podem representar as últimas manifestações identificadas no domínio do arco vulcânico. Depósitos psamíticos e subordinadamente pelito-carbonosos e pelito-carbonáticos, de um sistema deposicional costeiro (Sequência Deposicional Carrancas), foram transgressivos sobre restos de um estágio rifte precursor (Sequências Deposicionais Carandaí, Lenheiro e Tiradentes) na margem continental passiva. O substrato siálico antigo da FARG registrou a evolução de microplacas arqueanas, dominadas por uma sucessão de séries magmáticas cálcio-alcalinas. Foram marcadas por adelgaçamentos crustais e geração de bacias com extrusões máfico-ultramáficas de afinidades komatiíticas. Aglutinaram-se nas orogêneses do Proterozóico lnferior, organizadas de forma a constituir, na fragmentação e deriva Uruaçuana, domínios coerentes como substrato do arco vulcânico (Migmatitos Amparo com os Ortognaisses Serra Negra e Sequência Máfico-Ultramáfica Arcadas e o Complexo São Gonçalo do Sapucaí) e da margem passiva (Gnaisses Hellodora). Batolitos de uma série cálcio-alcalina (Suíte Serra de São Gonçalo o Ortognaisses Serra do Quiabeiro), deformados e metamorfisados, foram os últlmos registros, pós aglutinação, da história destes fragmentos crustais antigos. A colisão do arco vulcânico contra a margem continental passiva (sub-ciclo orogênico Taguar), registrado há 1,4 Ga., embricou, em um complexo sistema de cavalgamentos, lascas dos substratos antigos com as sequências deposicionais, transportando-os contra o CSF.. Esta pilha chegou a condições metamórficas no limite entre os graus médio-forte, materializando a foliação \'S IND.1\' nas supra-crustais. Estruturas relacionadas com outro evento colisional (sub-ciclo orogênico Andrelandiano) marcaram, há cerca de 1,1 Ga., o fim da evolução dos ambientes deposicionais Uruçuanos. O cisalhamento dúctil, dentro das lascas alóctones e no transporte retomado contra o CSF, levou ao empilhamento de nappes anticlinais, soterradas, no domínio ocidental interno da FARG, a condições de grau médio, zona de sillimanita, de um metamorfismo Barroviano materializado na foliação \'S IND.2\'. A esta dinâmica de placas opos-se, há 1,3 Ga., regimes de intenso adelgaçamento crustal, que foram precursores do espaço oceânico do ciclo tectônico Brasiliano. Uma longa evolução de um arco magmático tipo cordilherano e de natureza compressional, mantém registros até 650 Ma.. Um estágio orogênico colisional foi registrado em intenso imbricamento de distintos andares crustais, a partir dos granulitos inferiores, provavelmente descolados sob altas pressões. A ascenção e transporte, para NW do arco magmático da província Brasiliana, foi acompanhado de um metamorfismo de baixa pressão e anatexia das supracrustais. A FARG comportou-se como um orógeno transpressivo, ao longo de cinturões transcorrentes destrais, orientados E.NE-W.SW, oblíquos à compressão advinda da dinâmica do arco magmático e do fechamento do espaço oceânico na orogênese Brasiliana. Um dobramento assimétrico e inclinado para o interior das zonas em transpressão, ocorreu sob condições (grau fraco, zona da biotita) compatíveis com a establilização metamórfica nas zonas de cisalhamento. Seguiram-se domínios em transtensão, com a abertura de bacias lacustres (Formações pouso Alegre e Eleutério). A establilização da orogênese Brasliliana se deu há 585-600 Ma., com as séries plutônicas subalcalinas e do tipo-A, intrusivos no interior da NESG. Episódios orogênicos cambrianos, relacionados com a evolução de nova microplaca (a Orogênese Rio Doce), retomaram o campo de esforços anterior e acresceram a raiz do arco magmático brasliliano sobre FARG, como os terrenos suspeitos da NESG. Esses domínios tectônicos, agora justapostos, foram dobradas em estruturas anticlinoriais E.NE-W.SW, que admitiram uma clivagem e crenulagão e clivagem ardosiana como plano axial. O extremo ocidental da FARG foi redobrado na inflexão Bueno Brandão-Sapucaí, como uma mega-estrutura em bainha, devida ao avanço episódico da NESG para noroeste. Um regime compressivo, quase perpendicular, deixou os ultimos registros deformacionais. Um amplo dobramento N-S se superpôs aos anteriores e as zonas de cisalhamento verticais foram retomadas em tração (aquelas próximas a E-W), ou em transcorrência rúptil destral (aquelas a NE-SW). Essas deformações seguiram um magmatismo sienito-granítico restrito. No Ordoviciano lnferior o domínio da FARG e da NESG entrou em condições plataformais. / The Alto Rio Grande Belt (FARG) is a Middle Proterozoic Uruaçuano tectonic province thrust upon fragments of a microcontinent which came together in successive orogenies during the Archean and Early Proterozoic. lt was strongly reworked in the Late Proterozoic Brasiliano orogeny, whose terranes - the suspect terranes of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe (NESG) - were accreted to it during the Cambrian Rio Doce orogeny. The Uruaçuano cycle may have begun at 1.8-1.7 Ga by an oceanic opening and the FARG coresponds to the products of a graywacke-volcanic arc, separated from a passive continental margin in the south-southwest border of the São Francisco Craton (CSF). Cac-alkaline volcaniclastic graywackes are associated to distal psammo-pelitic fans in depositional environments dominated by gravity flow reworking processes. These deposits (Andrelândia Depositional Sequence) formed during the main basin expansion and were controlled by volcanic arc activity and by a rise which separated two environments in a back-arc domain. A condenses sedimentar series represent a transition to a convergent stage and during closure the basin was filled by a prograded or regressive psammitic sequence (ltapira Depositional Sequence). Alkali-calcic plutonism of a mature magmatic arc (Taguar granite gneisses) may represent the last identified manifestation of the volcanic arc domain. Psammitic and subordinately carbonaceous - and carbonatic-pelitic deposits, from a costal system (Carrancas Depositional Sequence), transgressed over remains of a precursor rift stage (Carandaí Lenheiro and Tiradentes Depostional Sequences) in the passive continental margin. The old sialic terranes of the FARG registered the evolution of Archean microplates dominated by a succession of calc-alkaline magmatic series. The microplates were marked by crustal thinning and generation of basins with komatiite-like mafic-ultramafic rocks. During the Early Proterozoic orogenies they were welded and during the Uruaçuano fragmentation and drift constituted coherent domains as both volcanic arc (Amparo Migmatites with Serra Negra Orthogneisses and Arcadas Mafic-Ultramafic Sequence and São Gonçalo do Sapucaí Complex) and passive margin (Heliodora Gneisses) basements. Deformed and metamorphosed calc-alkaline batholiths (Serra de São Gonçalo Suite and Serra do Quiabeiro Orthogneisses) were the last records of the post-welding history of these old crustal blocks. The collision of the volcanic arc with the passive continental margin (Taguar orogenic sub-cycle), registered at 1.4 Ga, pilled up slices of old basement and the depositional sequences in a complex thrust system and transported lt towards the CSF. This pile reached the limit between medium and high grade metamorphic conditions which promoted the \'S IND.1\' foliation in the supracrustais. Another collisional event (Andrelandiano orogenic sub-cycle), at about 1.1 Ga, is marked by related structures and marks the end of the Uruçuano depositional environment evolution. Ductile shearing in the allochthonous slices together with a new transport towards the CSF led to the pilling up of anticlinal nappes under medium grade, sillimanite zone, Barrovian type metamorphism related to the \'S IND.2\' foliation, in the western internal domain of the FARG. At 1.4 Ga, strong crustal thinning regimes which preceded the formation of oceanic basins of the Brasiliano tectonic cycle opposed the plate dynamics which acted previously. A long evolution of a cordilleran-type magmatic arc of compressional nature lasted up to 650 Ma. A collisional orogenic event was registered by tectonic stacking of distinct crustal segments, starting with the lowermost granulites which were probably decoupuled under high pressures. The upward movement and northwestward transport of the Brasiliano magmatic arc was followed by low pressure metamorphism and anatexis of the supracrustais. The FARG acted as a transpressive orogen along dextral transcurrent belts, ENE-WSW oriented, oblique to the compression of the magmatic arc dynamic phase and the direction of closing of the oceanic basin in the Brasiliano orogeny. Assymetric folding, tilted to the interio of the transpressive zones, occurred under low grade, biotite zone, metamorphic conditions compatible with metamorphic stabilization in the shear zones. Transtensive regimes followed with the opening of lacustrine basins (Pouso Alegre and Eleutério Formations). Stabilization of the Brasiliano orogeny occured at 585-600 Ma with A-type sub-alkaline plutonic series intrusive into the interior of the NESG. Cambrian orogenic episodes related to the evolution of a new microplate (the Rio Doce Orogeny) resume the earlier stress field and accreted the Brasiliano magmatic arc roots over the FARG, as the suspect terranes of the NESG. These tectonic domains, now juxtaposed, were folded in ENE-WSW anticlinorial structures which have axial plane cronulation and slaty cleavages. The westernmost portion of the FARG was refolded as a mega-sheath fold, in the Bueno Brandão-Sapucaí inflection, due to the northwestward episodic movement of the NESG. An almost perpendicular compressive regime is responsible for the last deformational records, a N-S open folding is superposed onto the earlier foldings and the vertical shear zones were reactivated in extensive regimes (the near E-W previous zones) or in dextral brittle transcurrency (the near NE-SW ones). These deformations followed a restricted syenite-granitic plutonism. In the Early Ordovician the FARG and NESG domain reached platformal conditions.
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Provincia alcalina central, Paraguai centro-oriental: aspectos tectonicos, petrográficos e geocronológicos / Not available.

Velazquez Fernandez, Victor 26 February 1992 (has links)
Na borda ocidental da Bacia do Paraná a província central e a que reúne o maior número de ocorrências magmáticas de caráter alcalino. Ela localiza-se na porção centro-leste do Paraguai oriental, correspondendo aproximadamente às coordenadas geográficas 25°39\' a 26°10\' de Latitude Sul e 56°21\' a 57°45\' de Longitude Oeste. Tectonicamente acha-se associada a uma megaestrutura denominada \"rift\" de Assunção, que se estende desde a cidade homônima até as cercanias da cordilheira de Ybytyruzú, cobrindo cerca de 200 km de comprimento e 25 a 40 km de largura. A orientação se dá segundo NW-SEE e a sua história geológica aponta para um regime tectônico de força dupla dextral, dominantemente tensional, e relacionado do ponto de vista genético com a abertura ao Oceano Atlântico. Com base fundamentalmente nos eventos cronológicos magmáticos, é possível distinguir-se quatro estágios principais ligados na sua evolução. Estes abrangem um longo intervalo de tempo, do Mesozóico ao Cenozóico, com pico de máxima atividade tendo lugar no Cretáceo Inferior (135-120 Ma). Evidências texturais, associações mineralógicas e dados de campo permitiram a caracterização de duas suítes litológicas principais, plutônica e vulcânica. Na primeira se incluem rochas com textura eminentemente fanerítica e que ocorrem na maior parte das vezes como \"stocks\", intrudindo discordantemente encaixantes sedimentares (arenitos). Microscopicamente, foram diferenciadas as seguintes variedades petrográficas: essexitos, olivina, sienogabro, malignitos, sienodioritos e nefelina sienitos. Quanto à textura, elas mostram variação do hipidiomórfica a alotriomórfica granular e natureza holocristalina. A segunda aparece freqüentemente como derrames de lavas, \"plugs\", estes representando cerros que se destacam na topografia, e diques de dimensões variadas, de centimétricas a métricas. Aqui se agrupam basaltos alcalinos, tefritos, traquiandesitos, traquifonolitos e fonolitos. Estas rochas apresentam textura marcadamente porfirítica, com mega, feno e microfenocristais dos mais diversos minerais e matriz afanítica de natureza holocristalina. No tocante à composição mineralógica, os termos petrográficos mais máficos contêm, de modo geral, maior riqueza em clinopiroxênios (augita a diopsídio-augita), olivina magnesiana e plagioclásios de natureza cálcica (labradorita-bytownita). Já os membros mais félsicos exibempiroxênio do tipo egirina-augita a aegirina, rara olivina e plagioclásios de composição intermediária (andesita- labradorita. Na suíte plutônica, o feldspato alcalino e do tipo ortoclásio, enquanto que, na vulcânica, parece corresponder a sanidina. Feldspatóides são comuns a ambas as suítes. Dentre eles, nefelina é a fase mais abundante, com leucita e sodalita restritas quase que somente às rochas vulcânicas, tranquifonolitos e tranquitos e, mais raramente, fonolitos. Como acidentais reconhecem-se biotita e anfibólio e como acessórios mais frequentes estão presentes apatita, titanita, opacos e zircão. Geocronologicamente, os dados disponíveis (K/Ar e Rb/Sr) indicam como principal período de colocação dos corpos o intervalo 130-120 Ma (Cretáceo Inferior), guardando, assim boa concordância com as idades obtidas para as ocorrências alcalinas da borda oriental da Bacia do Paraná pertencentes ao cronogrupo de 133 Ma. Por outro lado, as idades de traços de fissão em apatitas evidenciam intervalo de tempo bem mais recente, refletindo, muito provavelmente, o momento de resfriamento dos corpos, ou então, indicando o resfriamento regional da área ligado a um período de equilíbrio isostático após a abertura do \"rift\". A razão inicial 87Sr/86Sr (0,07685-0,70790) para as rochas alcalinas da Província Central se mostra um pouco elevada comparativamente ao material mantélico, sugerindo, assim, fonte do manto mais radiogênica ou, ainda, a existência de eventual processo de contaminação crustal. / At the western border of the Paraná Basin, alkaline rocks are found in great number in the Central Province, of central-eastern Paraguay between 25°39\' to 26°10\' S latitude and 56°21\' a 57°45\' W longitude. Tectonically, those occurrences are related to the Asunción rift, a megastructure which extends from that city to the Ybytyruzú hills over an area of up to 200 km in length by 35-40 km in width. The rift, trending NW-SSE, shows a very complex tectonic history, involving a dextral, dominantly tensional, double stress motion. It is also related to the opening of the South Atlantic. On the basis of the chronology of magmatic events, it is suggested that the rift evolved in a complex way in four main stages covering a large span of time (Mesozoic to Cenozoic), with magmatic activity reaching its maximum in the Early Cretaceous, 135-120 Ma ago. Textural features, mineralogical assemblages and field evidence allow the rocks to be grouped into two suites, one plutonic and the other volcanic. In the first group are included rocks commonly cropping out as stocks, intrusive into sandstone country rocks. Microscopically, several petrographic types can be distinguished: essexites, olivine syenogabbros, malignites, syenodiorites and nepheline syenites. These rocks are always holocrystalline and exhibit a phaeneritic granular texture ranging from hypidiomorphic to allotriomorphic. The volcanic suite occurs in general as lava flows, plugs (forming small hills) and dykes with centimetric to metric widths. This suite is made up of alkaline basalts, tephrites, trachyandesites, trachyphonolites, trachytes and phonolites, all tipically porphyritic, with mega-, pheno- and microphenocrystals of various minerals within an aphanitic groundmass. From a mineralogical viewpoint, the mafic rocks are richer in clinopyroxenes (augite to diopside-augite), magnesian olivine and calcic plagioclase (labradorite-bytownite). On the other hand, the more felsic rocks contain pyroxenes of different composition (aegerine-augite to aegerine), rare olivine, less calcic plagioclase (andesine-labradorite) and alkali feldspar. In the plutonic suite the alkali feldspar is orthoclase, whereas in the volcanic suite is represented by sanidine. Feldspathoids occur in both associations, nepheline being the most abundant phase in the plutonic rocks. Leucite and sodalite are only present in volcanic types (trachyphonolites, trachytes and, less commonly phonolites). Biotite and amphibole can be occasionally found while apatite, sphene, opaques and zircon are the most frequent accessory minerals. K/Ar and Rb/Sr data indicate that the rocks belonging to the Central Province were formed for the most part in the Early Cretaceous (130-120 Ma), in agreement with other alkaline occurrences associated with the eastern margin of the Paraná Basin (chronogroup of 133 Ma). On the other hand, apatite fission track ages point to younger values, which probably are related to major regional cooling episodes following the separation of Africa and South America. Initial rations of 87Sr/86Sr for the alkaline rocks cover a narrow interval, 0,70685-0,70790, and are slightly higher than mantellic values, possibly suggesting a more radiogenic source or even the possibility of crustal contamination.
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Os dados geocronológicos do escudo sul-rio-grandense e suas implicações de ordem geotectônica / Not available.

Soliani Junior, Enio 18 December 1986 (has links)
Em base a 250 análises radiométricas pelos métodos K-Ar, Rb-Sr, Pb-Pb e Traços de Fissão, interpretadas em conjunto com o acervo geocronológico pré-existente, este trabalho subdivide o Escudo do Rio Grande do Sul em províncias tectônicas e procura estabelecer o posicionamento temporal dos grandes eventos geradores de rocha. Constata-se que o Ciclo Brasiliano parece ter perdurado por um intervalo de tempo maior do que o até então imaginado, tem do seus limites sido ampliados para 850 a 550 m.a., com eventos tardios de até 450 m.a.. Exposições de terrenos pré-brasilianos são conhecidas de forma restrita nos domínios do Escudo, sendo uma expressiva percentagem das áreas atribuídas ao Ciclo Brasiliano. Estas podem ser compartimentadas em duas entidades geotectônicas maiores: (1) o Batólito Pelotas, multi-intrusivo e polifásico, a leste, composto por suítes granitóides com idades de 850 a 550 m.a. e (2) sua Bacia Marginal, a oeste, representada por supracrustais dos tipos para e ortognaisses, metamáfica-ultramáficas e metavulcano-sedimentares, com idades K-Ar e Rb-Sr concentradas entre 760 e 640 m.a.. Intrusivas nesses termos litológicos, suítes graníticas polifásicas e seus correspondentes vulcânicos, às vezes intercalados a depósitos molassóides, desenvolveram-se no intervalo de 650 a 460 m.a.. Por fim, tenta-se o enquadramento do Escudo Sul-rio-grandense no contexto geológico do Brasil Meridional e Uruguai, sendo que o estabelecimento de um quadro cronoestratigráfico permite que se vislumbre um modelo de evolução regional segundo a Tectônica de Placas. / Based om 250 new radiometric analyses using K-Ar, Rb-Sr, Pb-Pb and Fission Tracks methods, all of then interpreted with the eexisting geochronological data, this paper divides the Rio Grande do Sul Shield (Southern Brazil) into geotectonic provinces, as well as presents the ages that seem to be of the major rock generator events. It is suggested that the Brasiliano Cycle (Upper Precambrian) was active during a time interval greater than has been thought and its chronological limits could be extended fron 850 to 550 Ma with late and local magmatic episodes reaching the 450 Ma ago. Outcrops of Early Proterozoic or older terranes are rare, being the most areas related to the Late Proterozoic. These areas can be divided into two tectonic entities: (1) the Pelotas Batholit, a multi-intrusive and polyphase granitoid body, in the eastern shield, pointing out ages that range from 850 to 550 Ma and (2) its Marginal Basin in the west represented by supracrustal rocks such as gneisses, mafic-ultramafic and volcano-sedimentary equences showing a complex structural pattern and green schists to amphibolite metamorphic facies. Their K-Ar and Rb-Sr ages are mainly concentrated between 760 and 640 Ma, though values of 800 Ma may be found.Polyphase granitic suites and their volcanic correspondents, sometimes interbanded with molassoid sediments, are being attributed to the 650 - 450 Ma time interval.Finally, it tries to enclose the Rio Grande do Sul Shield in the regional geologic context (Southern Brazil and Uruguay), which is supposed to have developed in agreement with the Plate Tectonic concepts.
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Estudo morfológico e sedimentológico da porção norte do mar de areia fóssil do médio Rio São Francisco, Bahia / Not available.

Barreto, Alcina Magnolia Franca 28 June 1993 (has links)
Ao longo do médio Rio São Francisco (Bahia) encontram-se áreas de sedimentação eólica neocenozóica, constituindo mares de areia fósseis. A principal área de ocorrência localiza-se entre as cidades de Barra e Pilão Arcado, e possui cerca de 5.000 km². O estudo morfológico da porção norte da maior concentração desses depósitos revela que o principal padrão observado consiste de grandes dunas (draas) parabólicas compostas e complexas, associadas a formas longitudinais. Atualmente, elas estão cobertas por vegetação do tipo caatinga, e apresentam a morfologia original modificada por processos pluviais, fluviais e pedológicos. Essas modificações apresentam-se com intensidades diferentes e, associadas a outros dados, sugerem que esta sedimentação provavelmente ocorreu de maneira policíclica, com alternância de fases mais secas, com desenvolvimento de dunas, e mais úmidas, com a dissecação das mesmas e formação de pequenas e médias drenagens. Através de datação pelo método da termoluminescência, estabeleceu-se uma fase de desenvolvimento de dunas a cerca de 7.400 anos. A análise de lineamentos, presentes na cobertura sedimentar eólica e no embasamento próximo, podem representar estruturas do embasamento, reativadas, afetando os sedimentos. Os paleoventos eram predominantemente unimodais, com direções SE-NW e sentido médio de N 66°W. As areias encontram-se no intervalo granulométrico correspondente a areia fina a média e são moderadamente selecionadas. Nas dunas, a porcentagem de finos (silte + argila) varia de 0.1 a 12%. O arredondamento e a textura superficial em grãos de quartzo revelam o aumento do grau de retrabalhamento dos sedimentos de leste para oeste. Em relação a cor das areias, uma maior disponibilidade de ferro fornecido pelos quartizitos ferríferos do Complexo de Xique-Xique e as oscilações do nível do lençol freático, mais alto junto ao Rio São Francisco, dão o predomínio de cores amarelas a castanhas para as amostras localizadas a leste, enquanto as localizadas a oeste apresentam o predomínio de cores brancas a cinzas. A relação quartzo/feldspato é bastante alta (> 95%), indicando supermaturidade mineralógica. As porcentagens de minerais pesados encontradas nas areias são baixas, variando entre 0.01 e 0.5%. As assembléias mostram-se relativamente pobres e constituídas principalmente de minerais do grupo dos ultraestáveis (zircão, turmalina e rutilo) e estáveis (cianita e estaurolita) e, mais raramente, minerais instáveis, em pequenas porcentagens (epídoto e anfibólitos), localizadas apenas nas amostras mais próximas ao Rio São Francisco. Os altos índices de maturidade mineralógica (índice de ZTR) não permitiram maiores detalhes quanto determinação da área fonte das areias, que provavelmente, trata-se de metassedimentos dos grupos Santo Onofre e Chapada Diamantina, retrabalhados pelo Rio São Francisco e seus afluentes. Na ausência de uma nomenclatura adequada para os sedimentos eólicos neocenozóicos do médio Rio São Francisco, sugere-se a denominação de Formação Rio Icatú para os mesmos. / Along the mid-course of the São Francisco River, Bahia state, there occur Neocenozoic eolian sedments which constitute fossil sands seas. The main occurrence, which covers 5.000 km², is located between Barra and Pilão Arcado towns, object of this work. The morphologic study of the norther portion of the largest concentration of such deposits shows that the main pattern consists of great composite and complex parabolic dunes (draas) associated with longitudinal forms. At present caatinga-type vegetation grows on them and their original morphology has been modified by pluvial, fluvial and pedologic processes. Their different intensities are registered and by interpreting sedimentological data, it is suggested that the sedimentation probably occurred policyclically, under alternating drier and more humid environments, the former favouring the dune formation and the latter corresponding to their dissecation and development of small and medium drainages. Throug The dating method of termoluminescence a phasis of dune development has been established at approximately 7.400 years ago. The lineaments which are present both on the basement as well as on the eolic sedimentary cover can indicate tectonic reativation. Paleo-winds were predominanantly unimodal, trending SE-NW, with average N66W direction. The grain size corresponds to fine and medium sand and selection is moderate. The silt+clay percentages vary between 0.1 to 12%. The roundness degrees and superficial textures of the quatz grains show an increase of reworking degree from east to west. With regard to the colour of the sands, a greater availability of iron from ferriferous meta-quartzites of the Xique-Xique Complex and oscilation of the higher groundwater level near Sao Francisco River gave yellow to brown staining to the sands from the eastern portion, while the western ones sampled farther from São Francisco River exhibited white and grey colors. The quartz/feldspar ratio is very high (>95%) which indicates mineralogic supermaturity. The heavy minerals percentages are low, varying between 0.01 and 0.5%. The assemblages are relatively poor, being mainly composed by ultra-stable (zircon, tourmaline and rutile), and meta-stable (kyanite and staurolite) and more rarely, by unstable (epidote and amphiboles) minerals, the last one occuring in small frequencies and only in samples closer to the Sao Francisco River. The high mineralogic maturity indexes (ZTR) did not allow a better discrimination of the source-areas, which may correspond to metasediments of the Santo Onofre and Chapada Diamantina Groups, reworked by Sao Francisco River and its affluents. In the absence of adequated nomeclature, one may informaly suggested the denomination River Icatú Formation for the neocenozoic eolic sediments at the middle of the São Francisco River.

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