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Tectônica fanerozoica ao longo da zona de cisalhamento Jundiuvira, SP / Not available.

Tiago Borges da Silva 14 October 2011 (has links)
A Zona de Cisalhamento Jundiuvira (ZCJ), com extensão reconhecida de aproximadamente 300 km na região centro-leste do Estado de São Paulo, é uma feição tectônica suavemente curviplanar de direção média ENE. Com traçado subparalelo à linha-de-costa e às grandes feições geológicas e geomorfológicas regionais, tais como as serras do Mar e da Mantiqueira, além do Rift Continental do Sudeste do Brasil, esta zona de cisalhamento possui grande importância na compartimentação do embasamento pré-cambriano da região, justapondo blocos ou terrenos de níveis crustais e naturezas diferentes. De caráter dúctil no Neoproterozoico, a ZCJ foi posteriormente reativada, em nível crustal mais raso. Com base na análise estrutural de alvos selecionados, com rochas, sedimentos e paleossolos datados e situados na sua área de influência, a tectônica fanerozoica daZCJ foi objeto de estudo do presente trabalho, que visou a determinação de diferentes eventos de reativação e dos campos de esforços a eles relacionados. Trabalhos prévios de mapeamento geológico apresentaram posições algo discrepantes para diferentes segmentos da ZCJ, o que exigiu a análise geomorfológica de modelos digitais de elevação, elaborados com base em dados do Shuttle Radar Topography Mission, para a melhor definição do traçado desta megaestrutura e escolha de um mapa base que guiasse a seleção de dados prévios da literatura e de alvos para os levantamentos estruturais de campo. Foram selecionados como alvos o Granito de Itu, ediacarano, a Bacia do Pico de Itapeva, ediacarana a cambriana, rochas permocarboníferas do Grupo Itararé, na borda leste da Bacia do Paraná, o Maciço Alcalino de Passa Quatro, neocretáceo, e depósitos coluviais e paleossolos quaternários do Planalto de Campos do Jordão. Baseado em trabalhos de campo e análise de dados preexistentes foram caracterizados episódios de reativações fanerozoicas, assim distribuídos: distensão NW-SE no Ediacarano-Cambriano, transpressão destral resultante de encurtamento na direção E-W a WNW-ESSE de provável idade ordoviciana, transcorrência destral com direção de compressão NE-SW e idade neocretácea, distensão com direção geral NW-SE de idade eocena-oligocena ou miocena, transcorrência destral com direção de compressão NW-SE e idade pleistocena terminal a holocena, e deformações com SHmáx alternado segundo as direções NE-SW e NW-SE de idade holocena. O desenvolvimento do trabalho permitiu também demonstrar que, ao menos na área de influência da ZCJ, as deformações registradas em rochas do Grupo Itararé são de origem tectônica e desvinculadas de glaciotectonismo. A colocação de diques de rochas alcalinas neocretáceos no Maciço Alcalino de Passa Quatro parece ter respondido a um controle tectônico duplo, da ZCJ para os diques de direção NW-SE, e do Alinhamento Magmático de Cabo Frio para os diques de direção NE-SW. No Planalto de Campos do Jordão foram reconhecidas falhas possivelmente cossísmicas e com intervalo de recorrência da ordem de \'10 POT.3\' anos, além de deformações holocênicas dispostas de forma provavelmente contínua por pelo menos 10 km ao longo da ZCJ, o que apresenta implicações para a paleossismicidade regional. O desenvolvimento do presente estudo permitiu estabelecer um quadro inicial das diferentes deformações ocorridas ao longo da ZCJ durante o Fanerozoico. O refinamento deste quadro depende da descoberta de novos depósitos falhados e do maior aporte de dados geocronológicos. / The Jundiuvira Shear Zone (JSZ), with a length of approximately 300 Km in the central-eastern parto f the State of São Paulo, Brazil, is a gentle arcuate curviplanar tectonic feature in a general ENE-trending. It subparallels the present-day coastline as well as the main geologic and features, such as the serras do Mar and Mantiqueira ranges and the Continental Rift of Southeastern Brazil. The JSZ played a major role in the compartmentation of the Precambrian basement rocks of the region and is responsible for the juxtaposition of blocks or terrains of different nature and crustal levels. With a ductile behavior during the Neoproterozoic, the JSZ was reactivated in shallow crustal levels afterwards. The present study aimed to decipherate the Phanerozoic tectonics, reactivation episodes and their respective stress-fields along the JSZ, based on structural analysis of selected targets with dated rocks, sediments and paleosols distributed in the area of influence of this shear zone. Available geologic maps showed somewhat discrepant tracks in different segments of the JSZ. Geomorphologic analysis of digital elevation models elaborated using the data from Shuttle Radar Tography Mission was performed in order to better delineate this megastructure, and in choosing a base-map as a guide to select previous data from literature as well as the targets for field structural analysis. The selected targets are as follows: the Ediacaran Itu Granite; the Ediacaran to Cambrian Pico de Itapeva Basin; the Permocarboniferous sedimentary rocks of the Itararé Group, in the eastern part of the Paraná Basin; the Late Cretaceous Passa Quatro alkaline massif; and Quaternary colluviums and paleosols covering the JSZ in the Campos do Jordão plateau. Field survey and available data allowed to recognize different episodes of Phanerozoic fault reactivation along the JSZ. During the Ediacaran the shear zone was subject to a NW - SE-oriented extension. It was followed by a right-lateral transpression with an E-W to WNW-ESE-oriented shortening of a probable Ordovician age. A right-lateral transcurrence with a NE-SW-oriented extension tooks place during the Late Cretaceous. A NW-SE-trending extension was active during the Eocene-Oligocene or in the Miocene. More recent deformations comprise a right-lateral strike-slip faulting during the Late Pleistocene and the Holocene, and deformations with SHmax in orthogonal positions, NE-SW and NW-SE-oriented, of Holocene age. This study also demonstrates that, at least in the area of influence of the JSZ on the overlying sedimentary rocks of the Itararé Group, the deformations are of tectonic origin, without relationships to glaciotectonism. The emplacement of alkaline dikes in the Passa Quatro massif seems to have occurred as a response to a double tectonic control, the JSZ to the NW-SE- oriented and the Cabo Frio Magmatic Alignement to the NE-SW-trending dikes. Possible coseismic faulting, with a 10³ years reccurrence time, as well as evidence of surface rupture for at least 10 km along the JSZ were recognized in the Campos do Jordão plateau, with implications for regional paleoseismicity. Finally, the development of this work allowed to define a rough sketch of the different deformations alon the Jundiuvira Shear Zone during the Phanerozoic. The improvement of this model depends on discovering new occurrence of faculted rocks, deposits and paleosols as well as of new geochronological data.
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Evolução tectonometamorfica da nappe de Passos, sudoeste de Minas Gerais / Not available.

Luiz Sergio Amarante Simões 23 May 1995 (has links)
O objetivo do presente trabalho é documentar e explicar o metamorfismo inverso da Nappe de Passos, numa área de aproximadamente 2.700 km2, na parte sul da Faixa de Dobramentos Brasília, no Estado de Minas Gerais. O estudo foi baseado em análise estrutural, petrografia de cerca de 400 lâminas delgadas e análises de microssonda eletrônica, para caracterizações geotermobarométricas. Na porção sul da Faixa de Dobramentos Brasília, três unidades tectônicas são identificadas, sendo uma autóctone e duas alóctones. Estas unidades foram imbricadas, através de extensas falhas de empurrão, durante a orogênese brasiliana, a cerca de 600 Ma. A unidade tectônica superior, a Nappe de Passos, é uma sequência metassedimentar, essencialmente psamo-pelítica, com pequena contribuição de rochas metabásicas toleíticas, apresentando metamorfismo de fácies xisto verde a anfibolito superior. São reconhecidos dois ciclos deposicionais. O ciclo deposicional inferior é caracterizado por uma sedimentação matura, representada por quartzitos e mica xistos, enquanto o ciclo deposicional superior apresenta uma sedimentação imatura, representada por gnaisses, mica xistos, e, minoritariamente, quartzitos. A unidade tectônica intermediária é representada por um sistema de cavalgamentos, consistindo principalmente de quartzitos e filitos, do Grupo Canastra, metamorfisados em condições de fácies xisto verde inferior. Lascas tectônicas de rochas do embasamento e de sua cobertura metassedimentar, o Grupo Bambuí, são incluídas no sistema de cavalgamento. A unidade tectônica autóctone é representada por um embasamento granito-gnaisse-greenstone, Proterozóico Inferior (1.800 Ma) a Arqueano, o Complexo Campos Gerais, e uma cobertura metassedimentar do Proterozóico Superior, o Grupo Bambuí, o qual representa uma sequência plataformal, pelito-carbonática. Uma revisão da nomenclatura estratigráfica aplicada às sequências metassedimentares referidas acima, indica que o termo Grupo Araxá deve ser utilizado para as rochas da Nappe de Passos, no lugar do termo Grupo Araxá-Canastra, o qual tem sido usado por muitos autores. Na unidade tectônica intermediária o nome Grupo Canastra é recomendado para substituir os termos Sequência Metassedimentar de Carmo do Rio Claro e Sequência Serra da Boa Esperança. Uma foliação de baixo ângulo paralela às superfícies das falhas de empurrão, é reconhecida em cada uma das três unidades tectônicas. O desenvolvimento desta foliação foi parcialmente contemporâneo para as três unidades tectônicas. Além disto, o padrão estrutural torna-se mais complexo da unidade tectônica autóctone, inferior, para a unidade tectônica alóctone mais superior. O padrão estrutural da Nappe de Passos é caracterizado por uma foliação de baixo ângulo, geralmente paralela às unidades litoestratigráficas da nappe, e por uma lineação de estiramento/mineral, de orientação WNW, associada. Uma história de deformação não coaxial e um transporte de aproximadamente 150 km para ESE, são bem caracterizados por indicadores cinemáticos. Dois conjuntos de dobras normais, abertas a suaves, com baixo caimento, são superpostos à foliação principal. Apresentam orientação axial WNW e NNW-NE. As estruturas da nappe são agrupadas em quatro fases de deformação, D1 a D4, sendo que o transporte da nappe e a foliação principal são relacionados à fase D2. A Nappe de Passos é caracterizada por apresentar um gradiente metamórfico invertido, variando da fácies xisto verde médio até a fácies anfibolito superior. Dados geotermobarométricos indicam condições de 486°C - 6 kbar, próximo à base da nappe, que aumentam progressivamente até 739°C - 11,2 kbar, próximo ao topo da nappe. O metamorfismo invertido é interpretado como decorrente da deflexão das isotermas na zona de subducção, aliado à contínua expulsão das rochas de mais alta pressão para níveis crustais mais rasos, ocasionado pelo intenso cisalhamento não coaxial, típico do processo de subducção. Os dados litoestratigráficos, estruturais e metamórficos, indicam que a Nappe de Passos consiste de rochas metassedimentares, depositadas numa margem continental passiva. Subsequentemente, estas rochas foram deformadas e metamorfisadas numa zona de subducção e, então, tectonicamente expulsas para níveis crustais mais rasos, durante uma colisão continental do Ciclo Brasiliano. / The objective of this study is to document and explain the inverted metamorphism of the Passos Nappe over an area of 2,700 km2 in the southern part of the Brasilia Fold Belt in Minas Gerais State. Structural analysis in the field, more than 400 thin sections, and microprobe determinations for geothermobarometry support my results. In the southern part of the Brasília Fold Belt, three tectonic units, one autochthonous and two allochthonous, are identified. These were imbricated by large thrust faults during Brasiliano orogeny about 600 Ma. The uppermost tectonic unit, the Passos Nappe, is mainly a psammitic-pelitic metasedimentary sequence, with minor associated tholeiitic basic rocks, metamorphosed to greenschist to upper amphibolite conditions. Two depositional cycle are recognized. Its lower depositional cycle is characterized by a mature sedimentation represented by quartzites and mica schists, whereas its upper depositional cycle had an immature sedimentation and is now represented by gneiss and mica schists with minor associated quartzites. The intermediate tectonic unit is a thrust system, mainly consisting of quartzites and phyllites, the Canastra Group, all in the lower greenschist metamorphic grade. Slices of basement rocks and of the Bambuí Group, its metasedimentary cover, are included in the thrust system.The autochthonous tectonic unit has two parts: a granitic-gneiss-greenstone basement of Early Proterozoic (~1,800 Ma) to Archean age, the Campos Gerais Complex, and a Late Proterozoic metasedimentary cover, the Bambuí Group, which represents a politic-carbonate platform sequence. A review of the stratigraphic nomenclature applied to all the above metasedimentary sequences suggests that the term Araxá Group should be utilized for the rocks of the Passos Nappe, and not the Araxá-Canastra Group, which has been used by many workers. In the intermediate tectonic unit the name Canastra Group is recommended to replace the two terms Carmo do Rio Claro Metasedimentary Sequence and Serra da Boa Esperança Sequence. A low angle foliation, parallel to the thrust surfaces, is recognized in each of the three units. The development of this foliation was partially coeval for the three tectonic units. In addition, the structural pattern becomes more complex upward from the basal autochthonous to the uppermost allochthonous tectonic unit. The structural pattern of the Passos Nappe is mainly characterized by a low angle foliation, that generally parallels the litostratigraphic units of the nappe, and by an associated WNW mineral/stretching lineation. A noncoaxial strain history and a tectonic transport of about 150 km to ESE are well constrained by shear sense indicators. Two sets of open to gentle, low plunge, upright folds are superimposed on the main foliation, which has W-NW and NNW-NE axial trends. The nappe structures are grouped into four deformation phases, D1 to D4. The nappe transport and the main foliation are D2 related. An inverted metamorphic gradient, medium greenschist to upper amphibolite facies, is typical to the Passos Nappe. Geothermobarometric data indicate 486°C - 6 kbar near the nappe\'s base, and an increasing temperature and pressure conditions up to 739°C - 11.2 kbar, near the top of nappe. Deflection of isotherms in the subduction zone and continuous expulsion of more high pressure rocks to shallow crustal levels, due a strong noncoaxial shear, are believed to have caused this inverted metamorphism. Litostratigraphic, structural and metamorphic data suggest that the Passos Nappe consists of sedimentary rocks deposited on a passive continental margin; these were subsequently deformed and metamorphosed in a subduction zone, and then, squeezed out to a shallow crustal level during the continental collision of the Brasiliano Cycle.
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Regionalização geotectônica do Precambriano nordestino

Brito Neves, Benjamim Bley de 29 September 1975 (has links)
Não consta. / Not available.
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Tectônica e sedimentação do Grupo Itapucumi (Ediacarano, Paraguai Setentrional)

Warren, Lucas Verissimo 14 April 2011 (has links)
O estudo de sucessões sedimentares neoproterozoicas sulamericanas tem auxiliado no entendimento de eventos bioevolutivos, climáticos e geotectônicos ocorridos concomitantemente ao rifteamento do supercontinente Rodinia. Durante este intervalo de tempo, importantes eventos de subsidência se processaram nas margens dos crátons da Amazônia, Pampia e Bloco Rio Apa, resultando na formação de bacias e na deposição de sucessões siliciclásticas e carbonáticas. Neste contexto, formaram-se diversas unidades Ediacaranas, tais como os grupos Corumbá (Brasil), Murciélago (Bolívia) e outras unidades depositadas nas margens do cráton Rio de La Plata, como os grupos Sierras Bayas (Argentina) e Arroyo del Soldado (Uruguay). Tais unidades se caracterizam por apresentarem importante conteúdo fossilífero, principalmente constituído pelo organismo esqueletal do gênero Cloudina. Dentre as sucessões consideradas cronocorrelatas, o Grupo Itapucumi era, até o presente trabalho, a unidade ediacarana menos conhecida da plataforma sulamericana, constituindo importante lacuna no entendimento da evolução geológica da porção SW do supercontinente Gondwana. O Grupo Itapucumi ocorre no nordeste do Paraguai como uma estreita faixa de afloramentos nas proximidades do rio homônimo e também abarcando uma extensa área que circunda e recobre boa parte das rochas do embasamento do Complexo Apa. O Bloco Rio Apa é delimitado em sua porção leste pela Faixa Paraguai considerada um cinturão de dobramentos com vergência para oeste do tipo \"thrust-and-fold\", no qual ocorrem rochas ediacaranas do Grupo Corumbá. Nas proximidades do Rio Paraguai, o Grupo Itapucumi ocorre localmente metamorfizado na zona da clorita e intensamente deformado, apresentando dobras com flanco invertido associadas a falhas reversas com vergência contrária à Faixa Paraguai. Em sua área de afloramentos a oeste, a sucessão sedimentar deformada do Grupo Itapucumi foi denominada de \"Faixa Móvel Vallemí\", ao passo que, a leste dessas exposições, a sucessão essencialmente carbonática não metamorfizada e deformada constitui extensa área de cobertura sedimentar cratônica. O Grupo Itapucumi apresenta cerca de 400m de espessura e é constituído pelas rochas siliciclásticas e vulcânicas da Formação Vallemí, na base, sobrepostas por carbonatos puros e dolomitos pertencentes à Formação Camba Jhopo que são recobertos por margas, carbonatos e pelitos da Formação Cerro Curuzu. A Formação Tagayita Guazu ocorre unicamente como cobertura cratônica na porção leste da área de estudo, ao passo que a Formação Cerro Curuzu somente foi reconhecida a oeste, no domínio de faixa dobrada. Ressalta-se que ambas as unidades litoestratigráficas são novas e foram definidas neste trabalho. A sucessão do Grupo Itapucumi pode ser subdividida em três principais sequências sedimentares delimitadas por discordâncias regionais. Essas foram denominadas sequências S.1, basal e predominantemente terrígena, S.2 e S.3, intermediária e de topo, compreendendo seis associações de fácies representativas da deposição em diferentes posições fisiográficas de um sistema de rampa carbonática barrada. O domínio oeste da área estudada apresenta as melhores exposições das rochas pertencentes à S.1, 10 que ocorrem diretamente depositadas sobre o embasamento e compreendem uma sucessão na qual se intercalam argilitos, basaltos e arenitos finos e siltitos vermelhos com estruturas do tipo kinneya. Estratigraficamente acima desta unidade ocorre a sucessão de rampa carbonática média composta por fácies de ooidgrainstones depositadas em sistemas de cordões litorâneos. O topo desta sucessão apresenta intensa dolomitização do tipo \"zebra\", relacionada à percolação de fluidos durante os estágios terminais da diagênese ou mesmo, início do metamorfismo regional. A Formação Tagayita Guazu, unidade lateralmente correlata a leste dessas ocorrências, é constituída por fácies lagunares depositadas em condições de inter- a supramaré, em contexto de rampa interna. Esta associação de fácies é predominantemente composta por grainstones com laminação cruzada e estruturas do tipo \"tidal bundles\", oncólitos, ooidgrainstones, microbialitos e trombólitos. Associada a estas estruturas bioinduzidas, ocorre importante assembleia fóssil caracterizada pela presença de icnofósseis, organismos esqueletais como Cloudina sp. e Corumbella werneri e, possivelmente, organismos de corpo mole como cnidários medusoides. Do ponto de vista estratigráfico, as unidades essencialmente carbonáticas da sequência S.2 gradam de fácies de águas rasas para sedimentos depositados em cordões litorâneos oolíticos em contexto transgressivo. Na porção oeste da área de estudo, a sequência S.2 é recoberta pela sequência S.3, composta por pelitos, margas, grainstones e dolostones, depositados em condições de rampa externa. Esta sucessão apresenta arquitetura progradacional e importante contribuição siliciclástica. Os dados de isótopos de carbono (\'? POT.13\'C) obtidos em amostras não alteradas das sequências S.2 e S.3 apresentam valores médios de +1,93 %o \'? POT.13\' VCPDB e razão isotópica de estrôncio (\'ANTPOT\'87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\') da ordem de 0,708784, coerentes com valores encontrados em outras sucessões Ediacaranas. A presença do fóssil-guia Cloudina sp. reforça a deposição das unidades carbonáticas do Grupo Itapucumi no intervalo compreendido entre 550 e 542Ma. Os dados isotópicos, paleontológicos e estratigráficos sustentam a correlação paleogeográfica e temporal entre os Grupos Corumbá e Itapucumi, sugerindo que as unidades se depositaram concomitantemente nas margens do Cráton da Amazônia e Bloco Rio Apa. As sucessões siliciclásticas basais dos grupos Corumbá e Itapucumi foram interpretadas como depositadas inicialmente em sistemas de riftes de pequena extensão, desenvolvidos durante a fragmentação do supercontinente Rodinia previamente a 625Ma. A deposição das sucessões basais do Grupo Jacadigo também pode ser relacionada a esse estágio de subsidência mecânica. Entre 550 e 528Ma, um novo ciclo de subsidência térmica proporcionou a abertura de novo espaço de acomodação, o que possibilitou a formação de rampas e plataformas carbonáticas. Estas recobriram extensas áreas continentais dos crátons da Amazônia, Pampia e Bloco Rio Apa e das bacias depositadas durante a fase rifte embutidas no embasamento regional. O evento responsável pela deformação dos grupos Itapucumi e Corumbá teve início há aproximadamente 528Ma, no Período Cambriano. Durante esse estágio compressivo, o Bloco Rio Apa constituiu anteparo rígido à deformação das faixas móveis Vallemí e Paraguai, o que permitiu o dobramento das sucessões e a reativação de falhas normais e lístricas geradas durante 11a fase rifte como falhas inversas de baixo ângulo com vergência oposta. O término do evento deformacional possivelmente se deu há 484Ma, já adentrando o Período Ordoviciano inferior. / The study of South American Neoproterozoic successions has improved the comprehension of the bioevolutionary, climatic and geotectonic phenomena occurred contemporaneously with the Rodinia supercontinent rifting. During this time interval, important subsidence events took place at the margins of Pampia, Amazonian cratons and Rio Apa block. This lead to the deposition of siliciclastic and carbonate sequences in the newly formed basins. Some of the units formed in this context and contain important Ediacaran fossils represented by microfossils and skeletal organisms as Cloudina sp. These are Corumbá (in Brazil) and Murcielago (in Bolivia) Groups, as well as others successions deposited in the margins of Rio de la Plata craton, as Sierras Bayas (in Argentina) and Arroyo del Soldado Groups (in Uruguay). In this particular context, the Itapucumi Group was so far the less known Ediacaran unit of South American platform. Hence this study contributes to fill a gap in the knowledge about the SW Gondwana geologic evolution. The Itapucumi Group occurs in northeastern Paraguay as a thin marginal belt close to the Paraguay River and a extensive area surrounding and covering part of the Apa Complex basement rocks. The eastern portion of the Rio Apa block is delimited by the Paraguay Belt, a W-vergent thrust-and-fold belt, which is composed by Ediacaran successions of the Corumbá Group. Close to the Paraguay River, the Itapucumi Group are locally metamorphosed at the chlorite zone and intensely deformed, showing E-vergent reverse faults and folds with inverted limbs, opposite to those of the Paraguay Belt. The deformed sedimentary succession of Itapucumi Group in its western portion was named Vallemí Mobile Belt. Easterly to these exposures, a carbonatic succession not metamorphised and deformed, constitutes an extensive cratonic sedimentary cover. The Itapucumi Group is about 400 meters thick and comprises siliciclast/volcanic rocks of the Vallemí Formation at the base, followed by limestones and dolostones of the Camba Jhopo and Tagayita Guazu Formations, capped by marls, limestones and pelites of the Cerro Curuzu Formation. The Tagayita Guazu only occurs as cratonic cover in eastern portion, while Cerro Curuzu Formation is placed in the western mobile belt domain. Both units are new and were litoestratigraphicaly defined in this thesis. The Itapucumi Group succession is subdivided in three main sedimentary sequences delimited by regional discordances, named here sequences S.1, the most basal and predominantly terrigenous; S.2 and S.3 comprising six facies associations related to deposition in a rimmed carbonatic ramp. Western domain of the Itapucumi Group is characterized by the presence of best exposures of the S.1 basal rocks, deposited directly on basement, comprising a sucession composed by sandstones, mudstones, basalts and red siltstones with Kinneyia structure. Stratigraphically above this unit, a carbonatic medium ramp successions of the sequence S.2, composed by ooid-grainstones facies deposited as beach spits and proximal 12 coastal environments. These rocks show intense \"zebra type\" dolomitization formed during late stages of diagenesis, or even related to initial stages of the regional metamorphism. Easterly to these outcrops, rocks of the Tagayita Guazu Formation comprised by lagoonal facies deposited in inter- to supratidal inner ramp context. These facies association is mainly composed by grainstones with tidal bundle and cross lamination, oncolites, ooidgrainstones, microbialites and thrombolites. Associated with this bioinduced structures occurs ichnofossils, skeletal organisms as the guide fossil Cloudina sp. and Corumbella, and fossil impressions of a smooth bodied organism, possibly, a medusoid cnidarian. At western portion of study area, covering the S.2 sequence, there are a succession of pelites, marls, grainstones and dolostones of the S.3 sequence representing outer ramp depositional systems. Stratigraphically, the carbonate units of sequence S.2 are representative of shallow water ramp deposits grading into oolitic spits in a transgressive context. Overlapping these deposits the sequence S.3 shows progradational architecture with important siliciclastic contribution. Carbon isotope data from unaltered carbonatic rock samples of S.2 and S.3 sequences show medium values of +1,93%o \'? POT.13\' VCPDB and compiled \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' ratios of 0,708784. The positive \'? POT.13\'C plateau and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 Sr\' data are typical of the end of Ediacaran Period, around 550Ma. The presence of Cloudina guide fossil reinforces this age and provides an interval between 550 and 542 Ma for the deposition of middle units of the Itapucumi Group. The paleontological, stratigraphical and isotopic data support the paleogeographical and temporal correlation between Itapucumi and Corumbá Groups, suggesting a contemporary sedimentary evolution of these units at margins of Amazonian craton and Rio Apa block. The siliciclastic basal sucessions of both units are interpreted as deposited in small rifts developed during the fragmentation of Rodinia supercontinent, older than 625Ma. The deposition of siliciclastic and chemical succession of Jacadigo Group is related to the same mechanical subsidence stage that formed the rift system. A later thermal subsidence process triggered the opening of a new accommodation space around 550 and 528 Ma, and the subsequently formation of extensive carbonate platforms and ramps. These environments were established on the basement and rocks deposited during the initial rift stage, covering huge areas of the Pampia and Amazonian cratons and Rio Apa Block. The deformation of Itapucumi and Corumbá basin took place at approximately 528 Ma before present, reactivating the listric and normal faults generated during the rift phase as reverse and low angle faults. The opposite patterns of tectonic vergence between Vallemí and Paraguay fold-and-thrust belts could be explained by the Rio Apa Block acting as a rigid barrier during the Cambrian compressive event. This tectono thermal event probably ended around 484Ma, possibly entering the lower Ordovician period.
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Gabros estratiformes da região norte da Ilha de São Sebastião, SP / Not available.

Lima, Geani Araújo 14 August 2001 (has links)
Intrusões gábricas estratiformes com diferenciados ultramáficos e ultrabásicos afloram na parte NNW da Ilha de São Sebastião em três áreas de ocorrência principais: na Ponta da Pacuíba, Ponta das Canas e Praia da Armação. Representam uma ocorrência nova, singular no que diz respeito à preservação estrutural, textural e mineralógica das rochas intrusivas, que complementa o quadro do plutonismo mesozóico da ilha, previamente restrito aos sienitos dos stocks denominados Serraria, São Sebastião e Mirante. Os afloramentos são tipicamente de \"mar de blocos\" parautóctones, dificultando o estabelecimento preciso de relações magmato-estratigráficas e estruturais internas dos corpos no campo. As intrusões gábricas cortam o embasamento precambriano granito-gnaíssico e migmatítico do Complexo Costeiro do Litoral Norte de São Paulo, inclusive uma geração de diques básico-ultrabásicos, compreendendo diabásios seguidos de lamprofiros, inicial do magmatismo mesozóico. Os gabros são cortados inicialmente por seus diferenciados tardios, incluindo peridotitos e piroxênitos em veios por vezes pegmatóides e anortositos em veios e venulações, seguidos de microgabros em diques bem definidos. Seguem-se ainda uma 2ª geração de diques básicos a intermediários, variando de basaltos a dacitos, por vezes, microxenolíticos e trasicionais para verdadeiras brechas magmáticas, assim como a intrusão dos sienitos do stock Serraria. As relações entre a 2ª geração de diques e os sienitos nãoé clara; afloramentos regionais indicam que os diques da 2ª geração poderiam ser também intrusivos nos sienitos. Dentre os constituintes maiores dos corpos gábricos estratiformes destacam-se leuco e mesogabros como litotipos principais, seguidos, com abundância decrescente, de piroxênitos, anortositos e peridotitos, ora isotrópicos, ora cumuláticos com estruturas de sedimentação magmática, tais como bandamento/acabamento plano-paralelo (em bandas de espessura e composições variáveis), bandamento rítmico, estratificação gradacional, cruzada acanalada associada a discordâncias erosivas, além de estruturas de deformação gravitacional (por slumping e sliding) e brechas de borda e de reintrusão de câmara magmática, entre outras. Os estudos petrográficos e litogeoquímicos multielementares via FRX revelaram: 1) A ocorrência associada nas duas gerações de diques, de rochas básico-ultrabásicas e intermediárias de linhagens magmáticas diferentes do clã basáltico, subalcalinas e alcalinas incluindo na 1ª geração lamprofiros, indicando atividade magmática de fontes mantélicas distintas e heterogêneas. 2) A formação dos corpos gábricos diferenciados por reintrusões múltiplas, gerando rochas de duas linhagens principais, uma de gabros subalcalinos e tholeiíticos e a outra de gabros alcalinos nefelínicos; ambas, com seus respectivos diferenciados de câmara magmática, compreendendo peridotitos, piroxênitos e anortositos, precoces cumuláticos estratiformes, e em veiosintrusivos tardios, por vezes, muito grossos pegmatóides. As reintrusões originaram as brechas de câmara magmática com fragmentos de gabros e seus diferenciados em matrizes gábricas, variando de grossas até microgábricas. Por fim, ocorreu ainda, já em estado de consolidação e resfriamento mais avançado das intrusões principais, como um último pulso do magmtismo gábrico, direto da fonte mantélica, a intrusão dos gabros finos em diques, também subalcalinos e alcalinos. 3) a intrusão sienítica do stock Serraria predominantemente alcalina (com nefelina modal e normativa) a saturada (até <0,5% de quartzo normativo), evidenciando plágioclásio e olivina em restos de ressorção incompleta, entretanto, apresenta quimismo bem definido e pouco variável, drasticamente diferente dos gabros principais, tanto subalcalinos a tholeiíticos quanto alcalinos, e seus diferenciados. Com base nos resultados petrográficos e nas modelagens litogeoquímicas conclui-se que, os gabros principais subalcalinos e tholeiíticos e alcalinos poderiam ter relações genéticas entre si e com os diques básico-ultrabásicos das duas gerações, sendo derivados de fontes mantélicas de tipo OIB ou similares, por fusão parcial variável e tendo sofrido fracionamento de cromita e olivina com Ni durante a ascensão. Representariam frações deste magmatismo colocadas em corpos intrusivos menores, em conseqüência do abortamento temporário da tectônica de abertura do sitema de \'rift\' que gerou os enxames de diques do Canal de São Sebastião (pré e pós-gabros). Com base apenas em modelagens litogeoquímicas não podem ser excluídas relações genéticas de diferenciação por cristalização fracionada entre os gabros principais e os sienitos do stock Serraria. Entretanto, a ocorrência de xenólitos angulosos de gabros e piroxênitos nos sienitos, a falta de termos petrográficos e geoquímicas transicionais e também as proporções volumétricas relativas muito predominantes dos sienitos, sugerem que estes não são produtos de diferenciação de gabros. Os sienitos poderiam estar geneticamente relacionados com carbonatitos que, embora raros e subordinados, já foram descritos e postulados na literatura como eminentes para a região. Por fim, ocorrem os diques básicos a intermediários da 2ª geração, cortando as intrusões gábricas já em estado sólido frio. Regionalmente, observam-se diques análogos e, possivelmente, desta mesma geração, cortando também os sienitos, pelas relações de contato, quando ainda quentes. A última fase do magmatismo mesozóico é representada regionalmente por diques de traquitos, equivalentes subvulcânicos dos sienitos, que os cortam, junto com suas encaixantes precambrianas. A peculiaridade e variabilidade petrográfica e geoquímica do magmatismo mesozóico da Ilha de São Sebastião e demais ocorrências regionais das Ilhas Monte do Trigo, Às Ilhas e Búzios, entre outras, além das imediações continentais litorâneas, parecem caracterizar uma associação geotectônicamaior, relacionada às especificidades asteno-litosféricas, composicionais, termais e tectônicas de abertura do Atlântico Sul, nesse seu segmento de tempo e espaço. Dados geocronológicos da literatura indicariam: \'DA ORDEM DE\'140-120 Ma para a colocação dos diques da 1ª geração; \'DA ORDEM DE\'95-86 Ma para a intrusão dos gabros estratiformes; \'DA ORDEM DE\'85-80 Ma para a intrusão dos sienitos e \'DA ORDEM DE\'81-55 Ma para os diques da 2ª geração. / Novel stratiform gabbroic instrusions with ultramafic and ultrabasic differentiates at Ponta da Pacuíba, Ponta das Canas and Praia da Armação, NNW São Sebastião Island, SP, complemente the spectrum of Mesozoic plutonism on the island, hitherto restricted to the Serraria, São Sebastião and Mirante syenite stocks and several smaller analogous occurrences. Restricted coastal outcrop areas range from a few hundred m to about 2 km im maximum extent, typically consisting of fields of m-sized and larger, spheroidally exfoliated parautochtonous boulders and blocks. Thus the internal magmato-stratigraphical and structural relationships of the gabbro intrusions are difficult to establish. The gabbro bodies cut Precambrian granitic-gneisses and migmatites of the Complexo Costeiro as well as Mesozoic ultrabasic to intermediate dykes (diabases followed by lamprophyres) representing the initial stage of Mesozoic magmatism on São Sebastião Island. The gabbro intrusions, the second stage of Mesozoic magmatism on the island, were intruded by their own magma-chamber late-stage differentiates (vein-type peridotites, pegmatoid clinopyroxenites, anorthosites and finally, microgabbro dykes). The gabbros were intruded later by a second generation of basalt through dacite dykes and by the syenites of the Serraria stock. These dykes may be microxenolithic gradational with true magmatic breccias carrying only gabbro and related intrusive rock fragments. The syenites are younger than the stratiform gabbros, carrying xenoliths of them. Hence, time-space relationships of the second generation dykes and the Serraria syenites could not be observed; the syenites in the study area are free of dykes. Regionally, howevwer, such dykes do intrude the syenites, indicating that the second generation basaltic dykes of the study area are too, may be younger than the syenites. Regionally, the syenites were still cut by trachyte dykes. Major gabbros of the stratiform intrusions are leuco and mesocratic (M=10-35 and 35-65), followed by decreasingly abundant pyroxenites, anorthosites and peridotites. They are isotropic or cumulus textured, frequently with such spectacular features of magma-chamber processes, as fractional crystallization, gravitational crystal settling and igneous sedimentation under quiet and turbulent conditions, causing parallel layering of variable composition and thickness (cm to m-sized), rhytimic layering, gradational stratification, cross-stratification and channel-type cross stratification, channel erosion, erosional discordances, gravitational slumping and sliding, as well as synsedimentary faulting of the unconsolidated crystal mushes due to tectonic downthrow of the active magma-chamber, along with magmatic breccias of magma chamber border zones and reintrusions, among others. Petrographical and lithogeochemical multielementary XRF-studies showed: 1) The association, in both dyke-generations of subalkaline and alkaline basalts and their differentiates, including lamprophyres in the first generation; i.e., the active co-existence of heterogeneous mantle sources concerning composition depths and partial melting. 2) The stratiform gabbros evolution through repeated pulses of magmatic realimentation forming associated subalkaline to minor tholeiitic and alkaline nephelinic gabbros and specific differentiates (peridotites, pyroxenites and anorthosites) occurring either as early magmatic segregations and layered cumulates, or as late stage magma-chamber differentiates in intrusive sometimes pegmatoid veins (without chilled borders), as well as gabbroic magma-chamber breccias. During cooling and consolidation of the intrusions, a last pulse of gabbroic alkaline and subalkaline magmatism occurred from the mantle sources; it originated microgabbro dykes with chilled borders. 3) The Serraria stock consists of predominant alkaline syenite (with modal and normative nepheline) and minor satured syenite (with up to <0.5% normative quartz) bearing relic plagioclase and olivine of uncomplete assimilation. However their chemical composition is well defined and little variable, diverging drastically of the mafic dykes, stratiform gabbros and related rocks. Petrographical and lithogeochemical modelling indicate that the main subalkaline to tholeiitic and alkaline gabbros could be genetically linked with the subalkaline and alkaline mafic dykes of both generations, being derived from OIB-type mantle sources by variable degrees of partial melting and chromite and Ni-in-olivine fractionation during ascent. The gabbros would represent fractions of the dyke magmatism, emplaced as intrusive bodies during an interregnum of abortion of the rift tectonics that caused, at least twice, the opening of the São Sebastião Channel and the emplacement of mafic dyke swarms, separating the São Sebastião Island from continental Brazil. Lithogeochemical modelling was not conclusive concerning the formation of the Serraria syenites through differentiation by fractional crystallization of the gabbroic magmas or not. However, angular xenoliths of gabbros and pyroxenites, the lack of petrographical and geochemical terms transitional between gabbro and syenite, and the by far predominant relative volumetric proportions, suggested that the syenites were not formed by differentiationof the gabbroic magmas. The syenites could be genetically related to carbonatitic rocks that, despite of only minor and rare occurrences, have alreadybeen described and postulated in the literature as of eminent importance for the regional Mesozoic magmatic evolution. Finally, with a renewed uptake of the rift tectonics the basic to intermediate 2nd dyke generation was emplaced, cutting through the already solid and cold gabbro intrusions. Regionally there occur analogous dykes, possibly of the same generation, intruding the syenites, according to the contact relationships when the syenites were already solid but still in a hot stage. The last Mesozoic magmatic activity is regionally represented by trachyte dykes; these cut through the syenites as their subvolcanic equivalents, including their Precambrian country rocks. The pronounced petrographical and geochemical peculiarity and variability of the Mesozoic magmatism of the São Sebastião Island and some other regional occurrences as the islands Monte do Trigo, As Ilhhas and Búzios, among othersand nearby occurrences on the continental coast, apparently designate an own regional geotectonic association, related to the specific astheno-lithospheric compositional, thermal and tectonical conditions, that controlled the opening of the South-Atlantic Ocean in the observed limited segment of time and space. The geochronological record from the literature indicates: ~140-120 Ma for the emplacement of the first dyke generation; ~95-86 Ma for the stratiform gabbros; ~85-80 Ma for syenite stocks and ~81-55 Ma for the second dyke generation.
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Geologia da faixa São Roque e intrusivas associadas na região entre São Paulo e Mairiporã, norte de São Paulo - SP

Dantas, Agamenon Sergio Lucas 16 May 1991 (has links)
O presente trabalho sintetiza os estudos geológicos em área de 730 km² a norte da cidade de São Paulo, englobando terrenos pré-cambrianos polideformados de evolução polifásica e policíclica pertencentes à Faixa São Roque. O mapeamento geológico efetuado, na escala 1:50.000, individualizou exposições de rochas supracrustais metamórficas de baixo a médio grau do Grupo São Roque e do seu embasamento, bem como diversos maciços granitóides intrusivos. Sedimentos cenozóicos da Bacia de São Paulo e coberturas holocênicas completam o cenário geológico da área. O embasamento Pré-São Roque é representado pelo Complexo Gnáissico-Migmatítico de idade admitida como do Proterozóico Inferior a Arqueano, que inclui rochas ortognáissicas miloníticas-blastomiloníticas, diatexitos e metatexitos da Unidade Inferior, além de micaxistos, gnaisses e quartzitos da Unidade Superior, em parte correlacionáveis aos Complexos Amparo e Grupo Itapira, respectivamente. O Grupo São Roque. do Proterozóico Médio, é subdividido em duas unidades litoestratigráficas que se relacionam transicional ou tectonicamente. A Unidade Inferior, correlacionável ao Grupo Serra de Itaberaba, é formada por uma seqüência predominantemente metapelitica, na qual se inserem importantes níveis metavulcânicos básicos e intermediários, localmente ácidos. Intercalações de rochas cálciossilicáticas, metapsefitos e metapsamitos impuros são os demais tipos litológicos presentes. A Unidade Superior, correlacionável à Formação Piragibu, inclui seqüência metarrítmica (filitos bandados, metarritmitos síltico-argilosos, metarenitos bandados e metarenitos subarcoseanos), preservadas na porção norte da área. O plutonismo granitóide é representado por corpos intrusivos na seqüência, que foram agrupados em distintas suítes, em função do seu relacionamento temporal com a principal fase de deformação. A Suíte Pré-Tectônica inclui pequenas intrusões simples, alongadas, bastante deformadas, de composição variável de granodioritos até quartzo sienitos, posicionadas em estreita associação com zonas de cisalhamentos do norte da área. Correspondem aos maciços de Barroca Funda, Francisco Morato, Vargem Grande, Mato Dentro, Pedra Vermelha e Vila dos Remédios, parautóctones a autóctones, mesozonais, com posicionamento síncrono ou tardio ao primeiro evento deformacional atuante na área. As suites sin- a tardi-tectônicas englobam os maciços da Cantareira, Mairiporã e Taipas, intrudidos em pulsos magmáticos sucessivos, os dois primeiros zonados e com feições de baloneamento. De natureza parautóctone, mesozonal, definem diversas fácies texturais-petrográficas, de composição principal granodiorítica a monzogranítica. A Suite Pós-Tectônica inclui as intrusões simples e epizonais, de Morro de Perus, Juqueri e bossas turmaliníferas de Perus, correspondendo a termos mais evoluídos e estreitamente associados aos diferenciados tardios pegmatíticos-aplíticos. As análises químicas efetuadas apontam para um quimismo toleítico de natureza oceânica para as rochas metavulcânicas básicas, sugerindo insipiente diferenciação de oeste para leste da área. Com relação ao magmatismo granitóide, o padrão geoquímico demonstra o quimismo cálcio-alcalino peraluminoso e fontes magmáticas crustais para os diversos corpos, admitindo-se contribuição mantélica restrita nos maciços da Cantareira, Mairiporã e Taipas. O padrão de evolução magmática admite a atuação de processos de diferenciação magmática, metassomatismo e assimilação, apontando, à exceção dos corpos pré-tectônicos, para o co-magmatismo das suítes. O metamorfismo é plurufacial e polifásico, de grau baixo a médio nas supracrustais e médio a alto no embasamento, tendo sido identificadas quatro fases de dobramentos nas supracristais, com correspondência no embasamento, o qual admite deformações mais antigas. As duas primeiras fases são as mais importantes, com a segunda imprimindo o padrão regional verificado na área, enquanto as duas últimas são de fraca intensidade e pouca penetratividade. O padrão deformacional da área é extremamente complicado pelo intenso cisalhamento recorrente no tempo, enfeixado em três grandes zonas de cisalhamento (Jundiuvira, Mairiporã e Mandaqui), onde coexistem feições de deformação dúcteis e rúpteis. O quadro de evolução tectônica da área é sugestivo da ocorrência de tafrogênese intracontinental nos primórdios do Proterozóico Médio, com implantação de bacia do tipo rift assimétrico sobre assoalho ensiálico, com restrita abertura oceânica. Segue-se a deposição de seqüência vulcano-sedimentar, em águas relativamente profundas, em condições de instabilidade tectônica e variações episódicas do nível do mar, atestada por influxos terrígenos variados e tentativas abortadas de instauração de condições plataformais. Os depósitos de plataforma têm pouca expressão na área, sugerindo condições distais. A seqüência metarrítmica da Unidade Superior, indicativa de águas rasas, encerra a deposição, possuindo feições similares às dos sistemas deltaicos. Os eventos metamórficos e deformacionais posteriores, estão relacionados ao fechamento da bacia, com início por volta de 1300 Ma, com pico, possivelmente associado a processos de colisão continental, entre 700 e 800 Ma. Os dados geocronológicos existentes sugerem para o magmatismo granitóide tardi- e pós-colisional, idades em torno de 620-700 Ma e 550-580 Ma, respectivamente. / This work presents the results of a geological research encompassing 730 km² of essentially precambrian terrains of complex evolution, attributed to the São Roque Belt, in a region situated northward São Paulo city. A geological map in a 1:50.000 scale was also produced, displaying bodies of supracrustal matamorphic rocks of low to medium grade of the São Roque Group, their basement, as well as several intrusive granitic bodies. Cenozoic sediments of the São Paulo Basin and alluvial deposits complete the geological frame of the studied area. The São Roque Group basement is constituted by the Gneiss-Migmatitic Complex of Lower Proterozoic to Archean age including orthogneiss, milonite-blastomilonite, diatexite and metatexite in its Lower Unit, and also micaschist, gneiss and quartzite in its Upper Unit, party correlated to Amparo Complex and Itapira Group, respectively. The São Roque Group, of Medium Proterozoic age, is divided in two lithostratigraphic units with transitional or tectonic limits. The Lower Unit, correlated to the Serra de Itaberaba Group, is constituted by a predominantly metapellitic sequence, comprising important basic to intermediate metavolcanic levels, locally of acidic character. Other metassediments and calcossilicatic rocks occur in interspersed levels. The Upper Unit, correlated to Piragibu Formation, includes a sequence of metarythmic rocks, such as layered phyllites, silty-clayey metassediments, layered metarenites and subarcosean metarenites. These rocks occur in the northern part of the studied area. An intense plutonic activity of granitic character is recorded by intrusive bodies which have been emplaced in this previous sequence. They have been grouped in different suites, accordingly to their age, relative to the main phase of deformation F2. The Pre-Tectonic Suite includes simple, very deformed, elongated, small intrusions whose composition vary from granodiorite to quartz sienite, closely associated to the shear zones of the northern part of the studied area. They correspond to the mesozonal autochtonus and parautochtonous bodies named Barroca Funda, Francisco Morato, Vargem Grande, Mato Dentro, Pedra Vermelha and Vila dos Remédios. These rocks represent a late event relatively to the first metamorphic phase of the studied area. The sintectonic to latetectonic suites comprise the Cantareira, Mairiporã and Taipas bodies, intruded in sucessive magmatic episodes. The two first ones are zoned and also present features of ballooning. They have mesozonal parautochtonous nature and define several petrographic and textural facies, mainly granodioritic to monzonitic, limited by zones of dominance. The Post-Tectonic Suite includes the simple epizonal intrusions Morro de Perus, Juqueri and the turmaliniferous pluton Perus. It corresponds to more evolved rock-types, closely associated to late pegmatitic-aplitic varieties. Chemical analises point towards a tholeiitic oceanic nature in the case of the basic metavolcanic rocks, thus suggesting an east-westward trend of diferentiation for the studied area. As far as the granitic magmatism is concerned, the geochemical pattern indicates a peraluminous behavior with predominantly crustal magmatic sources for all the bodies, and a limited mantle contribution in the case of Cantareira, Mairiporã and Taipas bodies. The pattern of magmatic evolution does not exclude processes of magmatic differentiation, metassomatism and assimilation which indicate the suites to be comagmatic, the pretectonic bodies excepted. The metamorphic pattern of the area presents several facies and phases, varying from low to medium grade for supracrustal rocks and medium to high for their basement, which may have undergone still older phases of deformation. The two first phases are the most important ones; the second phase has imprinted the regional pattern observable in the area while the two last ones have low intensity and are weakly penetrative. The deformation pattern is extremely complex due to repeated shearing processes. This resulted in three shear zones, Jundiuvira, Mairiporã and Mandaqui, where brittle and ductile features occur together. The tectonic evolution of the area suggests an episode of intracontinental taphrogenesis in the very beggining of Medium Proterozoic, when a rift basin developed in ensialic grounds, with little oceanic opening. The deposition of a volvanic-sedimentary sequence followed, in relatively deep water, under conditions of tectonic instability and sea-level variation, recorded by several types of continental deposits and also by several interrupted essays of development of platform conditions. Plataform deposits are scarse, thus suggesting distal conditions of sedimentation. The metarythmic sequence of the Upper Unit, indicative of shallow water, with features similar to the deltaic systems ones, closes the event of deposition. Further metamorphic and deformation events are related to the closing of the basin which began around 1,300 Ma ago and was most intense about 700 to 800 Ma ago, possibly during a process of continental collision. Available geochronological data suggest ages of about 620 to 700 Ma to late-collision granitic magmatism and 550 to 580 Ma to post-collision granitic magmatism.
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Significação tectônica do magmatismo anorogênico básico e alcalino na região amazônica / Not available.

Teixeira, Wilson 20 July 1978 (has links)
O trabalho pretende interpretar a evolução tectônica da região Amazônica, com base nos modelos recentes disponíveis, e integrando as determinações radiométricas K/Ar e Rb/Sr das rochas magmáticas básicas e alcalinas anorogênicas, em número superior a uma centena e meia. As províncias geocronológico-estruturais da Amazônia, aqui denominadas de Transamazônica (2.000 - 1.800 m.a.), Rio Negro-Juruena (1.700 - 1.400 m.a.), Rondoniana (1.400 - 1.000 m.a.) e Brasiliana (700 - 450 m.a.), são discutidas brevemente caracterizando-se as épocas de seus episódios principais (metamorfismo sintectônico, intrusões pós-tectônicas, vulcanismo subsequente), através de isócronas Rb/Sr. Para as rochas básicas definiram-se quatro conjuntos pré-Cambrianos (2.000 - 1.550 m.a., 1.500 - 1.300 m.a., 1.250 - 1.050 m.a. e 1.050 - 850 m.a.) e dois no Paleozóico (500 - 300 m.a. e 260 - 120 m.a.). Os conjuntos pré-Cambrianos e o eo-Paleozóico são interpretados como significativos de eventos terminais dos cinturões móveis regionais e/ou magmatismo reflexo de sua atuação em áreas já cratonizadas. Atividades magmáticas alcalinas, sobretudo no período de tempo 1.500 - 1.150 m.a., associam-se temporalmente ao magmatismo básico. O conjunto de rochas básicas Permo-Cretáceas é interpretado como resultante de fenômenos associados à deriva continental e abertura do Oceano Atlântico. Delimitaram-se preliminarmente dois sub-cunjuntos de idade (Permo-Triássico e Juro-Cretáceo), ambos com raras rochas alcalinas associadas. Os dados radiométricos disponíveis para os magmatismos básico e alcalino pré-Cambrianos indicam que a estabilização tectônica da plataforma Amazônica somente foi atingida com o término dos processos tectonomagmáticos do cinturão móvel Rondoniano. As fontes das rochas magmáticas básicas foram provavelmente mais profundas entre 1.600 e 850 m.a. atrás, a julgar pelos teores mais elevados de potássio, e pela associação temporal com o magmatismo alcalino. Constata-se ainda que os vulcanismos básico e alcalino pré-Cambrianos condicionam-se preferencialmente a sistemas de fraqueza com direção NE-SW e NW-SE, ao passo que aqueles de idade Mesozóica estão associados a sistemas com direção N-S e NNE-SSW. / Not available.
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Tectônica de placas no ciclo brasiliano: as orogenias dos cinturões Dom Feliciano e Ribeira no Rio Grande do Sul

Antonio Romalino Santos Fragoso Cesar 05 December 1991 (has links)
A exposição do Escudo Gaúcho no Rio Grande do Sul compreende duas faixas móveis brasilianas de orientação geral em torno de NE-SW tectonicamente justapostas: (1) o Cinturão Dom Feliciano e (2) o Cinturão Ribeira. Antes desta justaposição, que deve ter ocorrido no Cambriano Superior (\'< OU =\' 530 Ma), estes cinturões tiveram evoluções separadas e distintas relacionadas ao desenvolvimento de dois oceanos neo-proterozóicos e suas interações com uma massa continental interposta: (1) o oceano Adamastor, situado a leste do Continente Rio de La Plata e envolvido nas orogenias do Cinturão Dom Feliciano, e (2) o Oceano Charrua, a oeste deste continente e responsável pelas orogenias do Cinturão Ribeira. A edificação do Cinturão Dom Feliciano resulta de três orogenias Superpostas: (1) a Orogenia Piratini (885-775 Ma), um sistema andinotipo representado por (meta)granitóides calcialcalinos de raiz de arco magmático e por (meta )sequências vulcano-sedimentares de bacia de retro-arco; (2) a Orogenia Porongos (650-620 Ma), caracterizada pela colisão do sistema anterior contra a margem oriental do Continente Rio de La Plata afetando seu embasamento e cobertura miogeoclinal com o empilhamento de nappes das unidades pré-colisionais sob condições metamórficas variáveis de xistos verdes inferior a anfibolito superior e geração de sheets sin- e tardi-tectônicas de flysch localmente preservada; e (3) a Orogenia Serra do Herval (~550 Ma), um evento tardi-colisional transpressional rel-acionado à instalação de grandes zonas de cisalhamento sub-verticais sinistrais, dobramentos em padrão \"domo & bacia\" e intensa formação de granitos sub-alcalinos associados a enxames de diques riolíticos, platôs riolíticos e pequenos corpos básico-uttrabásicos às expensas de fusões crustais profundas e mantélicas associadas, em superfície, à espessa (~ 6.000 m) sedimentação flysch & molasse na Antefossa Camaquã. Como resuftado da interação entre o Oceano Charrua e o Continente Rio de La Plata também ocorreram três orogenias na formação do Cinturão Ribeira no Rio Grande do sul, cujas distinções decorrem de sua disposição neste, se no Bloco São Gabriel ou no Bloco Taquarembó, Iimitados ao longo do eventos orogênicos pela Transformante lbaré: (1) a Orogenia Cambaí ( \'> OU =\' 2770 - \'> OU =\' 650 Ma), cujos produtos estão restritos ao Bloco São Gabriel, representa a geração de um sistema de arco de ilhas no Oceano Charrua por subducção oceânica para oeste e instalação de um arco magmático intraoceânico constituído por (meta ) granitóides calci-alcalinos de baixo-K e baixa razão inicial \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\' ( \'< OU =\' 0,7040 e por (meta) sequências vulcânicas e vulcanoclásticas toleíticas de alta \'Al IND.2\' \'O IND.3\' a calci-alcalinas de baixo-K de bacia de ante-arco limitado a sudoeste de uma região continental através da Transformante Ibaré, sobre a qual formou-se uma bacia de cisalhamento com sedimentação flysch; (2) a Orogenia Rio Vacacaí (~650Ma), referida à obducção sobre a margem ocidental do continente Rio de La Plata e de sua cobertura miogeoclinal de nappes e escamas tectônicas de ofiolitos, ortognaisses e xistos diversos do sistema de arco de ilhas da orogenia anterior sob condições ,variáveis de xistos verdes inferior a anfibolito superior e geração de granitóides calci-alcalinos por subducção residual e sedimentação moIássica, sendo o conjunto alóctone restrito ao Bloco São Gabriel e balizado a sudoeste pela Transformante Ibaré durante seu transporte tectônico; e (3) a Orogenia Bom Jardim (\'< OU =\' 650 - \'< OU =\' 530 Ma), um sistema andinotipo in situ, pouco deformado e não metamórfico, exposto nos Blocos São Gabriel e Taquarembó cujas distinções devem-se às duas zonas de subducção do Oceano Charrua sob o Continente Rio de La Plata situadas a oeste e Iimitadas pela Transformante Ibaré, sendo a mergulhante sob o Bloco Taquarembó mais afastada que a em subducção sob o Bloco São Gabriel, refletindo em plutonismo calci-alcalino a shoshonítico de raiz de arco magmático com polaridade para leste e razões iniciais \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\' variáveis de 0,7045 a 0,7067 no Bloco São Gabriel, enquanto no Bloco Taquarembó, com igual polaridade, o plutonismo avança até alcalino e possui razões iniciais \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\' mais elevadas, entre 0,7070 e 0,7077. Contemporânea a este plutonismo e caracterizando em superfície esta polaridade para leste formou-se uma bacia de retro-arco, particularmente bem preservada no Bloco São Gabriel, conposta por sequências progradacionais com igual sentido de depósitos flysch & molasse intercalados com consangüineo ao plutonismo de arco magmático. Marcando o encerramento dos eventos orogênicos dos Cinturões Dom Feliciano e Ribeira, possivelmente quando eles então se conjugararn graças ao transporte tectônico de terrenos do cinturão Dom Feliciano por falhamentos transcorrentes tardi-colisionais , o Escudo Gaúcho no Rio Grande do sul, refletindo o estiramento crustal do período, foi reestruturado em horsts e grábens, sendo o produto da erosão daqueles depositados nestes como molasse durante o Evento Pós-orogênico Guaritas (< 530 Ma). Após o término do Ciclo Brasiliano no Rio Grande do sul foi seu escudo reativado no Evento Anorogênico Serra Tupanci durante o Ordoviciano (~465 Ma) por intrusões graníticas plutônicas e hipoabissais localizadas associadas a vulcanismo ácido alcalino. Com o encerramento deste evento reinaram as condições plataformais de estabilidade tectônica no Rio Grande do Sul, como bem atestam as seqüências neo-paleozóicas da Bacia do Paraná neste Estado, só rompidas durante a reativação mesozóica ligada à abertura do Oceano AtIântico e o início de um novo \"Ciclo de Wilson\". / The Gaúcho Shield in Rio Grande do Sul State is made up of two tectonically juxtaposed NE-SW Late Proterozoic-Early Paleozoic mobiIe belts, the Dom Feliciano and Ribeira beIts. Before the Late Cambrian (\'< OU =\' 530 Ma) juxtaposition, these belts had separate and distinct evolutions related to the development of two Late Proterozoic oceanic basins and their interaction with an interposed continent. The Adamastor ocean eastward of the Rio de La Plata Continent is reLated to the Dom Feliciano Belt orogenies while the Charrua Ocean westward of that continent is responsible for the Ribeira BeIt orogrenies. The building up of the Dom Feliciano Belt is the result of three superposed orogenies, named Piratini, Porongos and serra do HervaI. The Piratini Orogeny (885-775 Ma) is an Andean-type system with calc-alkaline meta-granitoids and back-arc meta-volcanosedimentary sequences. The Porongos Orogeny (650-620 Ma ) is characterized by collision of the earlier system with the eastern margin of the Rio de La Plata Continent, affecting both its basement and miogeoclinal cover, with the piling up of nappes formed from the pre-collisional units. Metamorphism was of lower greenschist to upper amphibolite facies. Generation of syn and late-tectonic leucogranitic sheets and, reflecting the ongoing uplift, Iocally preserved flysch sedimentation also occur. The Serra do Herval Orogeny (ca. 550 Ma) is a Late- collisional transpressional event related to large sinistral sub-vertical shear zones, dome and basin-like folding, and generation of sub-alkaline granites associated to rhyolitic dyke swarms, rhyolitic plateaus, and small basic-ultrabasic bodies, due to mantle and deep crustal meIts, associated to the thick (ca. 6,000 m) flysch and molasse sedimentation in the Camaquã Foredeep. Three orogenies also occur in the Ribeira Belt and result from the interaction between the Charrua Ocean and the Rio de La Plata Continent. Their distinction is due to their occurrence either in the São Gabriel Block or in the Taquarembó Block, separated during the orogenic events by the lbaré Transform fault. The Cambaí Orogeny (\'> OU =\'770 - \'> OU =\'650 Ma), whose products are restricted to the São Gabriel Block, represents the generation of an island arc system in the Charrua Ocean by westward ocean plate subduction with the formation of an intraoceanic magmatic arc made up of low-K calc-alkaline meta-granitoids with low \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratio (0.7040) and by metamorphosed volcanoclastic-volcanic sequences ranging from high-Al tholeiitic to fore-arc low-K calc-alkaline. This magmatic arc is separated at sw from a continental region by the Ibaré Transform Fault over which was formed a shear basin with flysch sedimentation. The Rio Vacacaí Orogeny (ca. 650 Ma) refers to the obduction, over the western margin of the Rio de La Plata Continent and its miogeoclinal cover, of nappes and tectonic sIices of ophiolites, orthogneisses and schists of the island arc system of the earlier orogeny. Metamorphism was of the lower greenschist to upper amphibolite facies. Generation of calc-aIkaline granitoids by residual subduction and molassic deposition occurred as well. The allochthonous terrain formed by this orogeny is restricted to the são Gabriel Block and was limited southwestwards by the Ibaré Transform Fault during the tectonic transport. The Bom Jardim Orogeny (\'< OU =\' 650 - \'< OU =\' 530 Ma) is a little deformed, non-metamorphosed, authocthonous Andean-type system exposed in the São Gabriel and Taquarembó blocks whose distinctions are due to the different locations of the subduction zones on either side of the Ibaré Transform Fault. The subduction zone under the são Gabriel Block is reftected by a calc-alkaline to shoshonitic pLutonIsm with eastward polarity and \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratios ranging from 0.7045 to 0.7067 while that under the Taquarembó Block, with the same polarity, reaches alkaline compositions and has \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratios of 0.7070 to 0.7077. This same eastward polarity was formed at the surface by a coeval back-arc basin with prograded flysch and molasse deposits intercalated with volcanism, consanguineous with the magmatic arc plutonism, particularly well exposed in the São Gabriel Block. At the end of the Dom Feliciano and Ribeira belts orogenic events, possibly when they came together due to the tectonic transport of the Dom Feliciano Belt terrains by late-collisional transcurrent faults, the Gaúcho Shield in Rio Grande do Sul State was restructured in horsts and grabens by crustal stretching with deposition of molasses in the grabens during the Guaritas Post-Orogenic Event (<530 Ma). After the end of the Brasiliano Cycle in Rio Grande do Sul state the Gaúcho shield was reactivated by the Serra do Tupanci Anorogenic Event during the ordovician (ca. 465 Ma) by localized plutonic and hypabissal granitic intrusions associated to alkaline acid volcanism. After this event, tectonically stable platform conditions were reached in Rio Grande do Sul State, as atested by the Late Paleozoic Paraná Basin sequences, reactivated during the Mesozoic due to the Atlantic Ocean opening with the beginning of a new of a new Wilson cycle.
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Mapa geológico na escala 1: 50.000 e esboço da evolução tectônica e sedimentar do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde - SP/PR / Not available.

Agenor Pereira Souza 17 December 1990 (has links)
Este trabalho propõe compartimentação litoestratigráfica do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde, a SW do Estado de São Paulo e NE do Estado do Paraná. O Grupo Itaiacoca, uma sequência sedimentar de idade do Proterozóico inferior à médio, apresenta grau metamórfico do fácies xistos verdes. Através de mapeamento geológico em escala 1:50.000 da realização de perfis liroestratigráfico-estruturais de detalhe e da observação de estruturas geopetálicas, foram reconhecidas e ordenadas quatro unidades litoestratigráficas maiores. Sua correlação lateral é entendida, dentro de evolução paleogeográfica da Bacia Itaiacoca, através de grandes eventos de variação relativa do nível do mar. Formação Bairro da Estiva, basal ao Grupo Itaiacoca na área mapeada - sequência metarrudítica-psamítica continental, provavelmente de leques aluviais e/ou fanglomerados depositados em calhas profundas de um \"rift\" continental (\"grabens\"/\"horsts\"); Formação Água Nova - sequência metapelitica-carbonatica transgressiva de plataforma continental interna a externa; Formação Serra do Macaco, sequência quartzitica regressiva de linha de costa, com termos pelíticos-arenosos e transgressivos no topo; Formação Bairro dos Campos, sequência metadolomítica de plataforma carbonática com termos impuros arenosos costeiros (setor SE) e pelíticos de águas mais profundas (setor NW). A hierarquização das estruturas planares e lineares possibilitou o reconhecimento de quatro fases de dobramentos superimpostos sendo duas sin-xistosas (F1 e F2 gerando as foliações S1 e S2, geralmente paralelas à S0); uma tardi-xistosa (F3) e uma pós-xistosa (F4). A estruturação da área ocorre através de amplas dobras holomórficas e cilíndricas de 3ª geração de flancos normais a ligeiramente assimétricos, que plungeiam para NE e SW. Localmente ocorrem dobras D2 (coaxiais a D3) de flanco inverso e predomínio de foliacao plano axial mergulhando para SE. Dobramentos suaves D4 afetam transversalmente as estruturas anteriores produzindo figuras de interferência do tipo \"caixa de ovos\". Falhamentos dúcteis e rúpteis com direções NE-SW, E-W e NW-SE completam o arcabouço estrutural da área. Intrusões graníticas do Proterozóico superior, de natureza pré e tardi e pós-colisional são comuns nos metassedimentos e também em rochas do Complexo Granitóide Três Córregos e Cunhaporanga. O conjunto de evidências enumeradas, sugere para o Grupo Itaiacoca uma evolução de caráter policíclico, entre o Proterozóico medio e Cambriano inferior. Os esforços compressivos da 3ª e 4ª fase de dobramentos podem ser relacionados a um episódio de colisão continental, entre o Proterozóico superior e o Cambriano inferior. Isto remete as primeiras e a segunda fase de deformação e eventos anteriores à colisão, talvez ocorridos em margem continental do tipo Cordilheirano no Proterozóico médio. / Geological mapping on a scale 1:50.000, plus lithoestratigraphic and structural analysis, has led to the formal stratigraphic subdivision of the metasedimentary rocks of the Itaiacoca Group, sowthwestern State of São Paulo and northeastern State of Paraná, Brazil. The Itaiacoca Group consists of a lower to middle Proterozoic sedimentary sequence exhibiting greenschists facies metamorphism. Four main lithoestratigraphic units are proposed and they are understood to represent different stages in the paleogeographic evolution of the Itaiacoca basin. They are, from the base upwards: Bairro da Estiva Fm - a psammitic to rudaceos continental sequence related to alluvial fans and/or fanglomerates deposited in deep grabens associated with continental rifting; Água Nova Fm - A politic to carbonatic sequence becoming more psammitic (siliciclastic), interpreted as representing progressive internal to external shelf sedimentation during a rise in sea level; Serra do Macaco FM - A predominantly quartzitic sequence deposited regressive shoreline conditions with an increase up wards in politic sediments possibly due to a new rise in relative sea level; Bairro dos Campos Fm - A dolomitic carbonate shelf sequence, with shoreline dolostones in the SE sector and deeper shelf dolomudstones in the NW sector. Four-phases of folding have been identified: the first and second were linked to metamorphic fhenomena; the third occurred during late-metamorphism; and last was pos-metamorphic. The main structural framework of the area reflects the holomorphic folding of the third phase. These folds are cylindrical with normal to asymmetric limbs, and NE- to SW- plunging axes. Second-phase folds are locally coaxial with third-phase folds. They have inverted limbs and plan-axial foliation with SE dips. Four-phase folds are open and transverse to earlier structures which results in type 1 interference patterns. Fault zones exhibit ductile and ruptile behaviors and NE-SW, E-W, and NW-SE strike directions. Pre and late-to post-collisional granitic bodies, late Proterozoic in age, are intrusive into metessedimentary rocks and Três Córregos, Cunhaporanga Granitic Complex. Also the third and fourth folding phases are related to continental collision events, at the late Proterozoic to the early Cambrian age. Earlier first and second phases are more property related to previous tectonic events, like cordillera subduccion during the Middle Proterozoic.
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Análise das Bacias da transição Proterozóico-Fanerozóico do Estado de São Paulo e adjacências

Teixeira, Antonio Luiz 08 December 2000 (has links)
As bacias eminentemente terrígenas situadas estratigraficamente acima dos orógenos e faixas móveis brasilianos e abaixo dos depósitos fanerozóicos da Bacia do Paraná, foram denominadas de bacias da transição Proterozóico-Fanerozóico. Ocorrem como pequenos corpos remanescentes da erosão fanerozóica, desde o sul do Estado de Minas Gerais, passando pelo Estado de São Paulo, até atingir a região metropolitana de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Nesta ordem, são denominadas de: Bacia de Pouso Alegre (MG), bacias de Eleutério, do Pico de Itapeva, de Cajamar, do Quatis e do Samambaia (SP) e Bacia de Camarinha (PR). As suas exposições rochosas limitam-se aos domínios da Faixa de Dobramentos Ribeira, entidade geotectônica que atravessa os 3 estados com direção NE-SW, e constitui uma das principais suturas resultantes da amalgamação brasiliana do Gondwana Ocidental. Os limites atuais desses remanescentes de bacias são dados por falhamentos que constituem ramificações de zonas de cisalhamentos transcorrentes, característicos de toda a Faixa de Dobramentos Ribeira. O objetivo principal deste estudo consistiu em analisar as bacias da transição quanto às suas características litofaciológicas, estratigráficas, estruturais e tectônicas. Onde possível, isto ocorreu com o subsídio de análises geocronológicas, paleontológicas e litogeoquímicas. Os resultados obtidos apontaram a existência de grandes similaridades estratigráficas e estruturais entre elas, o que permitiu correlacioná-las e inferir que sua evolução se deu em um contexto paleogeográfico e paleotectônico comum. A sedimentação teve início após o evento glacial Varanger (625-580 Ma), quando as condições no planeta eram de ascensão geral do nível dos oceanos e das temperaturas. A par disso, ocorria a abertura do Oceano Brazilides entre os crátons Amazônico/Pampeano e do São Francisco/Rio de la Plata/Paraná. Suas águas atingiam as porções meridionais do Bloco Paraná, penetrando nas regiões topograficamente mais baixas das faixas móveis e relativamente estabilizadas frente aos eventos orogenéticos, situadas nas porções ocidentais do Orógeno Mantiqueira. Essas águas vieram constituir o nível de base, marinho raso, para a sedimentação das bacias da transição que, geneticamente, associaram-se às movimentações laterais das zonas de cisalhamentos (strike slip basins). A conexão entre os oceanos Brazilides e Adamastor ocorreu nas regiões entre o Bloco Paraná e o Cráton do Rio de la Plata, o que permitiu a ampla distribuição do microfóssil Cloudina riemkeae nas bacias do Nama (Namíbia), situada na borda ocidental do Cráton do Kalahari, do Arroyo del Soldado (Uruguai), situada na borda oriental do Cráton do Rio de la Plata, de Corumbá (MS), situada na borda oriental do Cráton Amazônico e, finalmente, nas bacias da transição em questão, situadas entre a borda oriental do Bloco Paraná e o Orógeno da Mantiqueira. Além da Cloudina, populações de acritarcas e do foraminífero Titanotheca coimbrae foram encontrados em algumas das bacias da transição e na Bacia do Arroyo del Soldado. A inversão e encurtamento de todas essas bacias ocorreu graças ao fechamento dos oceanos Adamastor e Brazilides, iniciando a fase final de consolidação do Gondwana Ocidental. Nas bacias da transição, as assinaturas metamórficas desse fechamento estão refletidas nas idades K-Ar de seixos riolíticos e nas idades K-Ar de resfriamento da biotita de rochas do embasamento, correspondendo ao início da Orogenia Búzios/Cabo Frio (530-490 Ma), evento similar a outros, amplamente difundidos pelo continente sul-americano e africano. / The eminently terrigenous basins, placed above the orogens and mobile belts of Braziliano age and below the phanerozoic deposits of the Paraná Basin, were denominated of Proterozoic-Phanerozoic Transition Basins. They happen as small remaining bodies of the erosion, from the south of the Minas Gerais State, going by the São Paulo State, until reaching the metropolitan area of Curitiba, Paraná State. In this order, they are denominated: Pouso Alegre (MG), Eleutério, Pico de ltapeva, Cajamar, Quatis and Samambaia (SP) and Camarinha (PR) basins. Their outcrops are limited to the domains of the Ribeira Folded Belt that crosses the 3 states with NE-SW direction, and it constitutes one of the main sutures resultants of the Braziliano Western Gondwana\'s amalgamation. The current limits of those remainders of basins are given by faults that constitute ramifìcations of wrench related zones, characteristic of the whole Ribeira Folded Belt. The main purpose of this study consisted of analyzing these transition basins regarding their lithofacies, stratigraphic, structural and tectonic caracteristics. Where possible, this happened with the subsidy of isotopic, paleontological and lithochemical analyses. The obtained results have shown the existence of great stratigraphic and structural similarities among them, that allowed to correlate them and to infer that their evolution occurred in the same paleogeographic and paleotectonic context. The sedimentation started after the glacial Varanger event (625-580 Ma), when the conditions in the planet were of general ascension of the ocean levels and of the temperatures. At the same time, it happened the opening of the Brazilides Ocean among the Amazônico/Pampeano and São Francisco/Rio de la Plata/Paraná cratons. Its waters reached Paraná block\'s southern portions, penetrating in the lower areas in the mobile belt, relatively stabilized by the orogenic events, in the Mantiqueira Orogen western portions. Those waters came to constitute the shallow marine base level for the sedimentation in the transition basins, genetically associated to the lateral movements of the strike slip faults (strike slip basins). The connection between the Brazilides and Adamastor oceans happened in the areas between the Paraná block and the Rio de la Plata craton, that allowed the wide distribution of the microfossil Cloudina riemkeae in the basins of Nama (Namibia), placed in the western border of Kalahari craton; of Arroyo del Soldado (Uruguay), in the oriental border of the Rio de la Plata craton; of Corumbá (MS), oriental border of Amazônico craton; and, finally, in the basins of the transition in subject, located between Paraná block\'s oriental border and Mantiqueira Orogen. Besides Cloudina, acrytarchs populations and the Titanotheca coimbrae foraminifer were found in some of the transition basins and in the Arroyo del Soldado basin. The inversion of all those basins happened with the closing of the Adamastor and Brazilides oceans, beginning the final phase of Western Gondwana consolidation. In the transition basins, the metamorphic signatures of that closing are reflected in the K-Ar ages of rhyolitic pebbles and in the K-Ar ages of cooling of the of basement rock\'s biotite, corresponding to the beginning of the Búzios/Cabo Frio Orogeny (530-490 Ma), similar event to other ones thoroughly diffused by the South American and African continent.

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