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Regionalização geotectônica do Precambriano nordestino

Brito Neves, Benjamim Bley de 29 September 1975 (has links)
Não consta. / Not available.
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Regionalização geotectônica do Precambriano nordestino

Benjamim Bley de Brito Neves 29 September 1975 (has links)
Não consta. / Not available.
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Vida após as glaciações globais neoproterozóicas: um estudo microfossilífero de capas carbonáticas dos crátons do São Francisco e Amazônico / Not available.

Hidalgo, Renata Lourenço Lopes 13 December 2007 (has links)
O aparecimento de animais durante a era Neoproterozóica marca uma fase crítica na evolução da Terra. Um dos aspectos mais intrigantes é como as severas glaciações globais (ou Snowball/Slushball Earth\"), relacionadas com o Esturtiano (710 Ma) e Marinoano (635 Ma), influenciaram o afunilamento na evolução dos eucariontes e a subseqüente evolução e radiação dos animais. Estudos relacionados com a evolução da vida após as glaciações globais são ainda escassos no Brasil. A análise micropaleontológica de seções de seqüência de capa carbonática permitiu o registro de abundantes acritarcas. Uma biota planctônica de águas profundas predomina na porção superior da seqüência de capa carbonática pós-Esturtiana da Formação Sete Lagoas, Cráton do São Francisco. Acritarcas planctônicos foram também encontrados: 1) na seqüência de capa carbonática pós-Marinoana do Grupo Araras, que inclui as formações Mirassol d´Oeste e Guia e na Formação Nobres, unidade mais jovem deste grupo, no Cráton Amazônico; e 2) nos calcários finos da base da Formação Couto Magalhães da Faixa Araguaia. Apesar do significado cronológico desta biota neoproterozóica essencialmente planctônica, ela não é diagnóstica de paleoambientes de águas rasas. A presença de Cymatiosphaeroides e Trachyhystrichosphaera na Formação Sete Lagoas sugere uma microbiota pós-Esturtiana. A presença de Leiosphaeridia minutíssima e Leiosphaeridia crassa na Formação Guia e Cavaspina sp, Appendisphaera barbata e Tanarium na Formação Nobres sugerem duas palinofloras de acritarcas típicas do período Ediacarano. / The appearance of animals during the Neoproterozoic Era marks a critical stage in the evolution of life on Earth. One of the most intriguing aspects is the role of the severe global glaciations (or \"Snowball/Slushbal Earth\") related to the Stuetian (710 Ma) and Marinoan (635 Ma), causing a bottleneck in eukaryote evolution and the subsequent evolution and radiation of animals. Studies concern the life evolution after global glaciations are still scarce in Brazil. The micropaleontological analysis of well studied sections of cap carbonate sequences allowed the record of abundant acritarchs. Deep water plankton biota predominantes in the upper part of the post-Sturtian cap carbonate sequence of the Sete Lagoas Formation, in the São Francisco craton. Planktonic acritarchs was also found in the: 1) post-Marinoan cap carbonate sequence that include the Mirassol d\'Oeste and Guia formations, and Nobre Formations, the younger unit of this group over the Amazon craton; and 2) in the lime mudstones of basal Couto Magalhães Formation of the Araguaia Belt. Despite its chronological significance of the Neoproterozoic acritarch biota essentially planktonic, it is not diagnostic of shallow-waters paleoenvironments. The presence of Cymatiosphaeroides and Trachyhystrichosphaera in the Sete Lagoas Formation suggests a post-Sturtian microbiota. Leiosphaeridia minutissima and Leiosphaeridia crassa in the Guia Formation and Cavaspina sp, Appendisphaera barbata and Tanarium in the Nobres Formation support two acritarch palynoflora typical of Ediacaran period.
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Estudo petrográfico e geoquímico do embasamento e dos granitóides San Ignácio e Sunsás da região San Ramon, Concepción, SW do cráton amazônico da Bolívia. / Petrografic and geochemistry study of the embasament and San Ignácio and Sunsás granitic rocks of the San Ramon, Concepción region, SW Amazonian Craton of Bolívia

Gabriela Libertad Vargas Mattos 06 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve por objetivo a caracterização petrográfica e geoquímica das rochas graníticas formadas durante o evento Sunsás e de seu embasamento no SW do Craton Amazônico na Bolívia. As unidades estudadas compreendem, além dos granitóides da Orogenia Sunsás (1,30 Ga-950 Ma), o embasamento (> 1400 Ma) representado por gnaisses La Chiquitania, enderbitos e gnaisses Lomas Maneches e granitóides San Ignácio (1400-1300 Ma). A área de estudo encontra-se no extremo leste da Bolívia envolvendo os estados de Santa Cruz de La Sierra e Beni. A justificativa para este estudo é a ausência de trabalhos desde a década dos oitenta, quando foi mapeado o pré- Cambriano boliviano pelo Serviço Geológico da Bolívia com o Serviço Geológico Britânico. Para o embasamento, a unidade La Chiquitania apresenta rochas como ortognaisses de composição granítica além de litotipos granadíferos. A unidade Lomas Maneches apresenta enderbitos e rochas graníticas metaluminosas a debilmente peraluminosas. O ambiente tectônico no qual foi formada varia desde pré-colisional a tardi-orogênico com rochas preferencialmente graníticas e os ETR sugerem um processo de fracionamento magmático para a geração das rochas. Os granitóides San Ignácio incluem as intrusões graníticas San Andrés, El Refugio e San Ramón. Segundo a química, estas rochas variam de metaluminosa a debilmente peraluminosa. Os diagramas tectônicos indicam ambientes que variam de pré-colisionais a post-orogênicos e os padrões de ETR sugerem a existência de dois grupos provavelmente originados de fontes diferentes ou a partir de processos de fracionamento diferentes. Os granitóides Sunsas incluem as intrusões Talcoso, Cachuela, Naranjito, Taperas e Primavera. Os estudos petrográficos dos primeiros 3 granitóides permitem classificá-los como granitos, sendo que os últimos dois foram classificados como granodioritos. Os resultados geoquímicos dos ETR permitem sugerir que estes granitóides apresentam um comportamento metaluminoso, com afinidade pós-orogênica. Neste sentido, os granitos Naranjito, Primavera e Talcoso são produto de uma cristalização fracionada. O granito Cachuela é o representante mais primitivo e o granito Taperas tem posição intermédia no processo de fracionamento magmático. A partir dos resultados apresentados e com os dados da literatura pode-se sugerir que os gnaisses La Chiquitania e do Lomas Maneches foram resultado de um importante evento acrecionário na região (Orogênese Lomas Maneches). Ocorrido por volta de 1680-1660 Ma. Seguindo o tempo geológico foi registrado o evento San Ignácio, de idade entre 1,34 Ga e 1,33 Ga, cujo ambiente tectônico mais provável foi um arco magmático continental. Para o evento Sunsas, os corpos graníticos são classificados como granitos tipo I, resultando do estabelecimento de um arco magmático continental por volta de 1,07 Ga. Os elementos terras-raras permitem sugerir que estes granitóides foram gerados em um processo de fracionamento magmático, provavelmente de origem mantélica, durante o processo de subducção que terminou na colisão Greenviliana que, conforme a literatura, resultou na aglomeração do supercontinente Rodínia. Palavras-chave: Pré-cambriano; Bolívia / The main objectives of this work were the petrographic characterization and geochemistry studies of the Sunsas granitic intrusions and their country rocks in the Bolivian sector of the SW Amazonian craton. The studied units comprise the Sunsas Orogeny granitoids (1,30 Ga-950 Ma), the basement (>1400 Ma) including La Chiquitania gneiss, enderbitic and granitic gneiss of the Lomas Maneches unit and San Ignacio granitoids (1400-1300 Ma). The studied area is located in the west sector of Bolivia and involves the Santa Cruz de La Sierra and Beni states. The justificative for this study is the absence of investigation focusing the area since the 1980 decade, when the Bolivian Geological Survey with the Geological British Survey mapped the Bolivian pre-Cambrian. The Lomas Maneches unit comprises enderbitic and granitic gneiss from metaluminous to peraluminous composition. The tectonic setting indicated by the tectonic diagrams suggest late-orogenic to post-tectonic origin and the REE patterns suggest fractional crystallization processes for the rocks formation. The La Chiquitania unit presents two types of rocks (granitic gneiss and the garnet gneiss) here interpreted as similar to the Lomas Maneches rocks. The San Ignácio granitoids include San Andrés, El Refugio and San Ramon granites. According to the geochemistry results the rocks are characterized as metaluminous and peraluminous and the tectonic setting where the rocks were formed vary from pre-collision to post-orogenic and the REE patterns suggest the existence of two groups of rocks originated in different sources or as result of different processes of magma fractionation.The Sunsas granitoids here studied included the Talcoso, Cachuela, Naranjito, Taperas and Primavera intrusions. The petrography study allowed to classificate the first three granitoids as granites and the other two as granodiorite. The geochemical study of all the granites indicates metaluminous trend and according to the REE patterns, the Naranjito, Primavera and Talcoso granites are product of the fractional crystallization processes; the Cachuela granite represents the more primitive, and the Taperas granite with intermediate position in the magmatic fractional processes.The present study and previously works suggest that the La Chiquitania paragneiss were formed as result of erosion and sedimentation from sources dating at 1,76 Ga. At about 1680-1660 occurred an important accretionary event in this region (here defined as Lomas Maneches Orogeny). Following the geological time, the San Ignácio event was recorded by granitogenesis ca. 1,34 Ga and 1,33 Ga, whose tectonic environment probably is related to a continental magmatic arc. The Sunsas event granitoids may be classificated as I-type granites, resulted of the continental magmatic arc setting at 1,07 Ga. The REE patterns allow to suggest these granites were generate from a magmatic fractionating processes, with mantelic source during which subduction finished with the Grenvillian collision, according to the literature, responsible for the Rodinia supercontinent assembly.
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Estudo petrográfico e geoquímico do embasamento e dos granitóides San Ignácio e Sunsás da região San Ramon, Concepción, SW do cráton amazônico da Bolívia. / Petrografic and geochemistry study of the embasament and San Ignácio and Sunsás granitic rocks of the San Ramon, Concepción region, SW Amazonian Craton of Bolívia

Gabriela Libertad Vargas Mattos 06 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve por objetivo a caracterização petrográfica e geoquímica das rochas graníticas formadas durante o evento Sunsás e de seu embasamento no SW do Craton Amazônico na Bolívia. As unidades estudadas compreendem, além dos granitóides da Orogenia Sunsás (1,30 Ga-950 Ma), o embasamento (> 1400 Ma) representado por gnaisses La Chiquitania, enderbitos e gnaisses Lomas Maneches e granitóides San Ignácio (1400-1300 Ma). A área de estudo encontra-se no extremo leste da Bolívia envolvendo os estados de Santa Cruz de La Sierra e Beni. A justificativa para este estudo é a ausência de trabalhos desde a década dos oitenta, quando foi mapeado o pré- Cambriano boliviano pelo Serviço Geológico da Bolívia com o Serviço Geológico Britânico. Para o embasamento, a unidade La Chiquitania apresenta rochas como ortognaisses de composição granítica além de litotipos granadíferos. A unidade Lomas Maneches apresenta enderbitos e rochas graníticas metaluminosas a debilmente peraluminosas. O ambiente tectônico no qual foi formada varia desde pré-colisional a tardi-orogênico com rochas preferencialmente graníticas e os ETR sugerem um processo de fracionamento magmático para a geração das rochas. Os granitóides San Ignácio incluem as intrusões graníticas San Andrés, El Refugio e San Ramón. Segundo a química, estas rochas variam de metaluminosa a debilmente peraluminosa. Os diagramas tectônicos indicam ambientes que variam de pré-colisionais a post-orogênicos e os padrões de ETR sugerem a existência de dois grupos provavelmente originados de fontes diferentes ou a partir de processos de fracionamento diferentes. Os granitóides Sunsas incluem as intrusões Talcoso, Cachuela, Naranjito, Taperas e Primavera. Os estudos petrográficos dos primeiros 3 granitóides permitem classificá-los como granitos, sendo que os últimos dois foram classificados como granodioritos. Os resultados geoquímicos dos ETR permitem sugerir que estes granitóides apresentam um comportamento metaluminoso, com afinidade pós-orogênica. Neste sentido, os granitos Naranjito, Primavera e Talcoso são produto de uma cristalização fracionada. O granito Cachuela é o representante mais primitivo e o granito Taperas tem posição intermédia no processo de fracionamento magmático. A partir dos resultados apresentados e com os dados da literatura pode-se sugerir que os gnaisses La Chiquitania e do Lomas Maneches foram resultado de um importante evento acrecionário na região (Orogênese Lomas Maneches). Ocorrido por volta de 1680-1660 Ma. Seguindo o tempo geológico foi registrado o evento San Ignácio, de idade entre 1,34 Ga e 1,33 Ga, cujo ambiente tectônico mais provável foi um arco magmático continental. Para o evento Sunsas, os corpos graníticos são classificados como granitos tipo I, resultando do estabelecimento de um arco magmático continental por volta de 1,07 Ga. Os elementos terras-raras permitem sugerir que estes granitóides foram gerados em um processo de fracionamento magmático, provavelmente de origem mantélica, durante o processo de subducção que terminou na colisão Greenviliana que, conforme a literatura, resultou na aglomeração do supercontinente Rodínia. Palavras-chave: Pré-cambriano; Bolívia / The main objectives of this work were the petrographic characterization and geochemistry studies of the Sunsas granitic intrusions and their country rocks in the Bolivian sector of the SW Amazonian craton. The studied units comprise the Sunsas Orogeny granitoids (1,30 Ga-950 Ma), the basement (>1400 Ma) including La Chiquitania gneiss, enderbitic and granitic gneiss of the Lomas Maneches unit and San Ignacio granitoids (1400-1300 Ma). The studied area is located in the west sector of Bolivia and involves the Santa Cruz de La Sierra and Beni states. The justificative for this study is the absence of investigation focusing the area since the 1980 decade, when the Bolivian Geological Survey with the Geological British Survey mapped the Bolivian pre-Cambrian. The Lomas Maneches unit comprises enderbitic and granitic gneiss from metaluminous to peraluminous composition. The tectonic setting indicated by the tectonic diagrams suggest late-orogenic to post-tectonic origin and the REE patterns suggest fractional crystallization processes for the rocks formation. The La Chiquitania unit presents two types of rocks (granitic gneiss and the garnet gneiss) here interpreted as similar to the Lomas Maneches rocks. The San Ignácio granitoids include San Andrés, El Refugio and San Ramon granites. According to the geochemistry results the rocks are characterized as metaluminous and peraluminous and the tectonic setting where the rocks were formed vary from pre-collision to post-orogenic and the REE patterns suggest the existence of two groups of rocks originated in different sources or as result of different processes of magma fractionation.The Sunsas granitoids here studied included the Talcoso, Cachuela, Naranjito, Taperas and Primavera intrusions. The petrography study allowed to classificate the first three granitoids as granites and the other two as granodiorite. The geochemical study of all the granites indicates metaluminous trend and according to the REE patterns, the Naranjito, Primavera and Talcoso granites are product of the fractional crystallization processes; the Cachuela granite represents the more primitive, and the Taperas granite with intermediate position in the magmatic fractional processes.The present study and previously works suggest that the La Chiquitania paragneiss were formed as result of erosion and sedimentation from sources dating at 1,76 Ga. At about 1680-1660 occurred an important accretionary event in this region (here defined as Lomas Maneches Orogeny). Following the geological time, the San Ignácio event was recorded by granitogenesis ca. 1,34 Ga and 1,33 Ga, whose tectonic environment probably is related to a continental magmatic arc. The Sunsas event granitoids may be classificated as I-type granites, resulted of the continental magmatic arc setting at 1,07 Ga. The REE patterns allow to suggest these granites were generate from a magmatic fractionating processes, with mantelic source during which subduction finished with the Grenvillian collision, according to the literature, responsible for the Rodinia supercontinent assembly.
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Vida após as glaciações globais neoproterozóicas: um estudo microfossilífero de capas carbonáticas dos crátons do São Francisco e Amazônico / Not available.

Renata Lourenço Lopes Hidalgo 13 December 2007 (has links)
O aparecimento de animais durante a era Neoproterozóica marca uma fase crítica na evolução da Terra. Um dos aspectos mais intrigantes é como as severas glaciações globais (ou Snowball/Slushball Earth\"), relacionadas com o Esturtiano (710 Ma) e Marinoano (635 Ma), influenciaram o afunilamento na evolução dos eucariontes e a subseqüente evolução e radiação dos animais. Estudos relacionados com a evolução da vida após as glaciações globais são ainda escassos no Brasil. A análise micropaleontológica de seções de seqüência de capa carbonática permitiu o registro de abundantes acritarcas. Uma biota planctônica de águas profundas predomina na porção superior da seqüência de capa carbonática pós-Esturtiana da Formação Sete Lagoas, Cráton do São Francisco. Acritarcas planctônicos foram também encontrados: 1) na seqüência de capa carbonática pós-Marinoana do Grupo Araras, que inclui as formações Mirassol d´Oeste e Guia e na Formação Nobres, unidade mais jovem deste grupo, no Cráton Amazônico; e 2) nos calcários finos da base da Formação Couto Magalhães da Faixa Araguaia. Apesar do significado cronológico desta biota neoproterozóica essencialmente planctônica, ela não é diagnóstica de paleoambientes de águas rasas. A presença de Cymatiosphaeroides e Trachyhystrichosphaera na Formação Sete Lagoas sugere uma microbiota pós-Esturtiana. A presença de Leiosphaeridia minutíssima e Leiosphaeridia crassa na Formação Guia e Cavaspina sp, Appendisphaera barbata e Tanarium na Formação Nobres sugerem duas palinofloras de acritarcas típicas do período Ediacarano. / The appearance of animals during the Neoproterozoic Era marks a critical stage in the evolution of life on Earth. One of the most intriguing aspects is the role of the severe global glaciations (or \"Snowball/Slushbal Earth\") related to the Stuetian (710 Ma) and Marinoan (635 Ma), causing a bottleneck in eukaryote evolution and the subsequent evolution and radiation of animals. Studies concern the life evolution after global glaciations are still scarce in Brazil. The micropaleontological analysis of well studied sections of cap carbonate sequences allowed the record of abundant acritarchs. Deep water plankton biota predominantes in the upper part of the post-Sturtian cap carbonate sequence of the Sete Lagoas Formation, in the São Francisco craton. Planktonic acritarchs was also found in the: 1) post-Marinoan cap carbonate sequence that include the Mirassol d\'Oeste and Guia formations, and Nobre Formations, the younger unit of this group over the Amazon craton; and 2) in the lime mudstones of basal Couto Magalhães Formation of the Araguaia Belt. Despite its chronological significance of the Neoproterozoic acritarch biota essentially planktonic, it is not diagnostic of shallow-waters paleoenvironments. The presence of Cymatiosphaeroides and Trachyhystrichosphaera in the Sete Lagoas Formation suggests a post-Sturtian microbiota. Leiosphaeridia minutissima and Leiosphaeridia crassa in the Guia Formation and Cavaspina sp, Appendisphaera barbata and Tanarium in the Nobres Formation support two acritarch palynoflora typical of Ediacaran period.
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Quimioestratigrafia isotópica (C e Sr) em lentes de mármores nos terrenos Rio Capibaribe e Alto Moxotó, Zona Transversal da Província Borborema, NE do Brasil

Hugo Santos, Victor January 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6941_1.pdf: 3023100 bytes, checksum: b2c9f36e7585f7e8238401fbc6af0d90 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2000 / Este trabalho apresenta como objetivo, o estudo quimioestratigráfico de lentes de mármores, localizadas na porção oriental da Zona Transversal, pertencentes a seqüências metassedimentares dos Terrenos Rio Capibaribe (TRC) e Alto Moxotó (TAM). Estes terrenos (TRC e TAM) compreendem uma faixa Mesoproterozóica, composta por um embasamento gnáissicomigmatítico (Complexos Sertânia e Surubim-Caroalina), que inclui um prisma acrescionário muito discutido geológicamente nos últimos anos. Apesar das diversas e controvertidas divisões dos terrenos, dados quimioestratigráficos em mármores pertencentes às seqüências metassedimentares destes, depositadas sobre o embasamento gnáissico migmatítico (comuns aos dois terrenos), mostram um contexto ambiental de precipitação sedimentar bastante semelhante. A começar pela origem dos calcários (a maioria de composição calcítica), serem de origem marinha. Constatação esta feita pelos valores de Z estar em uma faixa sempre maior que 120. A investigação do comportamento isotópico de C e Sr nos mármores permitiu identificar a assinatura isotópica destes. Obtendo-se δC13 em um intervalo que abrange valores de 0 a +8 (PDB) e Sr 0,70801 a 0,70824. A partir daí, pode-se inferir paleoambientes caracterizados nas curvas de variação secular existente na literatura geológica onde foi obtida uma assinatura isotópica correspondentes a 900 Ma. Dados de Pb com valores de Pb207/Pb204 no intervalo entre 15,619 a 15,799 e Pb206/Pb204 no intervalo 18,195 a 20,826, fornece uma idade aproximadamente de 850 Ma. A configuração dos valores obtidos de Pb fornece informações a respeito de eventos deformacionais que estas rochas sofreram, que estão associados a um evento deformacional pré-Brasiliano.
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Evolução geologica do pre-cambriano da porção centro-leste da serra do Espigão meridional e metalogenese associada

Knauer, Luiz Guilherme 19 December 1990 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Knauer_LuizGuilherme_M.pdf: 11828542 bytes, checksum: cfa176210772b9d9f5bcb7c74cdd655e (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: A porção centro-leste da Serra do. Espinhaço Meridional é caracterizada principalmente por terrenos de idade Pré-Cambriana, incluindo seqüências do Arqueano (Complexo de Gouveia, de alto grau metamórfico, e Grupo Pedro Pereira, de baixo grau) e do Proterozóico (todas de baixo grau metamórfico: Grupo Costa Sena, Supergrupo Espinhaço "sensu stricto", Seqüência Itapanhoacanga, Seqüência Serra do Sapo, Seqüência Jacem e Seqüência Serro), alem de diques e "sills" básicos metamorfisados em fácies xisto verde e incluídos na. Suíte Metaígnea Pedro Lessa (Proterozóico superior). Entre as seqüências de baixo grau metamórfico, aquelas referentes ao Supergrupo Rio Paraúna (grupos Pedro Pereira e Costa Sena) parecem ser as únicas afetadas pelos efeitos do chamado Ciclo Transamazônico, que atingiu seu ápice na região por volta dos 1845milhões de anos.Os metamagmatitos do Grupo Pedro Pereira podem representar restos de um "greenstone belt¿, com vulcanismo inicial komatiítico que, em seus termos ácidos finais mostra tendências calcoalcalinas. O Grupo Costa Sena e uma seqüência marinha com vulcanismo ácido calcoalcalino (formação Barão do Guaicuí) que evolui para ambientes continentais ate marinhos rasos (formação Bandeirinha). O Supergrupo Espinhaço (representado pelas formações são João da Chapada, Sopa-Brumadinho e Galho do Miguel) é principalmente constituído por metassedimentos cuja deposição se deu em ambientes fluviais, deltaicos, marinhos rasos eventualmente, eólicos. Os metamagmatitos associados (Suíte Metaígnea Conceição do mato Dentro Suíte Metaígnea Planalto de Minas) mostram tendências toleíticas (talvez também transacionais e alcalinas) e uma marcante bimodalide, caracterizando um ambiente do tipo "rift". Durante sua implantação, a área sofreu processos de alteração superficial responsável pela formação de rochas lateríticas e bauxíticas, hoje representadas por filitos hematíticos e litotipos ã base de cloritóides.As seqüências da borda leste mostram contatos sempre tectônicos, e as principais zonas de cisalhamento/falhas de empurrão delimitam não só as unidades tectonoestratigraficas consideradas, como também grandes ambientes deposicionais. Assim, de oeste para leste afloram a Seqüência Itapanhoacanga, marinha, a Seqüência Serra do Sapo, marinha mais profunda, a Seqüência Jacem, com turbiditos associados ã planície abissal e a Seqüência Serro, com metautramáfica/metamáficas extremamente alteradas. É interessante notar que os ¿sills" e diques da Suíte Metaígnea Pedro Lessa não são observados em terrenos relacionados à Seqüência Serra do Sapo e à Seqüência Jacém, e provavelmente, à Seqüência Serro. É proposto um modelo evolutivo geológico/metalogenetico para a região desde o Arqueano até o Cambro /Ordoviciano, relativamente claro até às porções finais do Proterozóico Inferior: a) Arqueano: formação de crosta gnáissico/magmatítica provavelmente ã partir de rochas plutônicas calcoalcalinas; b) Arqueano Médio: desenvolvimento de "greenstone belt" representado por rochas basais do Grupo Pedro Pereira em ambiente distensivo, que no final do período mostra invasão para condições convergentes com vulcanismo calcoalcalino. O período é marcado metalogenêticamente por pequenas concentrações de sulfetos, ouro e ferro (em formações ferríferas bandadas do tipo ¿Algoma¿); c) Arqueano Superior: intrusão de granitóides do tipo ¿Gouveia¿ na área cratônica; d) Proterozóico Inferior: instalação de ambiente marinho relativamente profundo, com inversão geral e agregação ao continente dos sedimentos ali depositados e de restos de arcos de ilhas (marcados especialmente por magmatitos calcoalcalinos). No final do processo, instalação 'de bacia restrita com deposição de sedimentos continentais e marinhos rasos. O potencial metalogenético do período é relativamente pequeno, chamando atenção ocorrências/depósitos de fosfatos, ouro e pouco ferro; e)Proterozóico Inferior: instalação do "rift" Espinhaço, com deposição gradativamente passando de ambientes continentais até marinhos rasos, inclusive com período de alteração superficial bastante marcante. O magmatismo (toleitico-transicional-alcalino?), claramente continental e bimodal, é tipico deste ambiente. O magmatismo alcalino inicial é responsável pelo aparecimento de corpos "sensu lato" kimberlitícos (fase pré-rift) responsáveis pelos diamantes da região. Mais a leste, condições francamente marinha se desenvolve com deposição da Seqüência Itapanhoacanga, com formações ferríferas bandadas do tipo "Lago Superior". Já no Proterozóico Superior, ocorre período distensivo, marcados pelo enxame de diques básicos algo característicos da região. Dentro do Proterozóico, instalou-se condição oceânica franca, representada pelas Seqüências Serra do Sapo e Jacém (talvez também Seqüência Serro), mas por não estarem cortadas pelos diques, estas unidades tem em posicionamento algo obscuro. Poderiam representar uma evolução da "Bacia Espinhaço" ainda no Proterozôico Inferior/Médio ou, se posterior e sãs básicas (e se a datação desta está correta), um desenvolvimento de bacia no Proterozôico Superior.No período entre 700-600 e 450 milhões de anos ocorre uma inversão geral, com fechamento da bacia e subducção para leste. Este é responsável pelo freqüente aparecimento de zonas de cisalhamento que evoluem para falhas de empurrão, invertendo todas as seqüências, consideradas. Trata-se de uma das principais épocas metalogenéticas da Serra do Espinhaço Meridional, responsável provável pelas jazidas de ouro e quartzo relativamente comuns na região / Abstact: The central-eastern portion of the southern Espinhaço Range imainly characterized by Precambrian terrenes, including Archean an (Proterozoic sequences and metamorphosed (green schist) basic dykes and sills, the latter ones belonging to the Pedro Lessa _Metaigneoul Suite of lpper Proterozoic aje. The Archean sequence includes the high-grade Gouveia Complex and the low metamorphic grade Pedro Pereira Group. The Proterozoic sequence, of low metamorphic grade, is represented by the Costa Sena Group, the Espinhaço Supergroup ("sensu strict"), the Itapanhoacanga Sequence, the Serra do Sapo Sequence, the Jacem Sequence and the Serro Sequence. Among the low-grade metamorphic sequences only the Pedro Pereira and Costa Sena Groups (both belonging to the Rio Parana Super group) were affected by the Tranzamazonian geotectonic cycle (1,84 Aa). The Pedro Pereira metaigneous rocks type sequence, with an early komatiític volcanism and later acid volcanic rocks of cal-akaline signature. The marine Costa Sena Group extribits acid-calcalkaline volcanism (Barão do Guaicuí Formation), which grades into I continental and shallow marine conditions upwards (Bandeirinha Formation). The Espinhaço Supergroup is represented by the são João da Chapada, Sopa Brumadinho and Galho do Miguel Formations. It is mostly composed of metasediments deposited under fluvial, deltaic, shallomarine and eventually eolic conditions. The associated metagneous rocks, belonging to the Conceição do Mato Dentro and Planalto de Minas Metaigneous Suites, display tholeiite parentage (possibly also transitional and alkaline) and marked bimodial characteristics similar to a rift environment. Weathering process in the area were responsible for the formation of laterite and bauxite, nowadays represented by hematite phyllites and choritoide-bearing rocks.The sequences along the eastern border invariably display tectonic contacts and the main shear zones and thrust faults limit not only the tectonostratigraphic units as well as depositional environments. This, o uteropping from west to east is as follows: the marine ltapanhoacanga Sequence, the duper marine Serra do Sapo Sequence, the Jacem Sequence containing turbidites associated with the abyssal plain and the Serro Sequence with extremely altered metaultramafic and metamafic rocks. Sills and dykes of the Metaigneous Pedro Lessa Suite are not found within terrenes related to the Serra do Sapo, Jacem and probably Serro Sequences. The proposed evolutionary model for the geology/metallogenesis of the region from the Archean to the Cambrian/ordovician, which is relativily eliar up to the final stages of the Lower Proterozoic, is the following: a) Archean: emplacement of a gneissic/migmatitic crust probably from calc-alkaline plutonic rocks; b) middle Archean: development of a greenstone belt type sequence, represented by basal rocks of the Pedro Pereira Group (in a distentional environment) and calc-alkaline volcanisms under convergent conditions towards the later stages The stages are marked by local concentrations of sulfides, gold and iron (in Algoma-type banded iron formations); c) Lower Proterozoic: intrusion of Gouveia-type granitic rocks in the cratonic area; d) Lower Proterozoic: establishment of an elatively dup marine environment, with general inversion and aggregation of its sediments and of relics of island ares to the continent (these latter ones marked by calc-alkaline magmatic rocks). Towards the final stages, a restricted basin was formed with continental and shallow marine sedimentation. The me tallogenetic potential of this period is relatively small, with some occurences/deposits of phosphate, gold and iron; e) Lower Proterozoic; establishment of the Espinhaço rift, dislplaying padational deposition from continental to shallow marine environments and a profund weathering period. The igneous activity (tholeiitic-transitional-alkaline?) 1S clearly continental and bimodal, typifying such environment. The early alkaline magmatism is responsible for "sensulato" kimberlite bodies (pre-rift phase), which contained diamonds widesvad in the region today. To the east, marine conditions predominated jiviny place to the deposition of the Itapanhoacanga Sequence, containing Lake Superior-type banded iron formations. A distentional period occurred during the Upper Proterozoic and is marked by abundant basic dykes. Also during the Proterozoic, oceanic conditions were present and are represented by the Serra do Sapo and Jacem Sequences (possibly also the Serro Sequence); however, unclear. As these are not ent by basic dykes their position is Such sequences can either indicate an evolution of the "Espinhaço Basin" in the Lower-Middle Proterozoic or a basin development in the _per Proterozoic (if they are considered later in relation to basic rocks and if the age dating of basic rocks is correct). Between 700-600 and 950 million year there was a general in version, with closure of the basin and subduction to the east. Event is responsible for frequent shear zones which evolve to this thrust faults, inverting all sequences under consideration. It is one of the main and few metallogenetic epochs of the southern Espinhaço Range, being probably responsible fur the gold and fuartz ore bodies relatively common in the region / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Geologia precambriana da região de Nova Era, extremo NE do Quadrilátero Ferrífero - MG / Not available.

Guarnieri, Lucia Baroni 10 September 2003 (has links)
A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico. / A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico.
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Geologia precambriana da região de Nova Era, extremo NE do Quadrilátero Ferrífero - MG / Not available.

Lucia Baroni Guarnieri 10 September 2003 (has links)
A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico. / A região de Nova Era, de ~800 km2, a NE do Quadrilátero Ferrífero, MG, na zona de transição do Cráton do São Francisco para o Cinturão Móvel Atlântico, foi mapeada em escala 1:50.000 como fundamento para estudos litoestratigráfico-estruturais, petrográficos, metamórfico-geotermobarométricos, geoquímicos e de evolução crustal precambriana. Gnaisses, migmatitos e metagranitóides TTG retrabalhados (TTG) são as rochas arqueanas mais antigas da região, de maior expressão no domínio SW. O Gnaisse Monlevade (GnM), um conjunto de gnaisses bandados e xistos vulcano-sedimentares, foi dividido em três unidades litoestratigráficas, do topo para a base, de gnaisses félsicos, metapelíticos e anfibolíticos máfico-ultramáficos predominantes, e duas litológicas, de formações ferríferas bandadas (BIF) e rochas metaultramáficas. O GnM é contínuo e correlacionado aos grupos Nova Lima e Quebra Osso do greenstone belt arqueano Rio das Velhas. Metagranitóides Borrachudos (GB) tardi-arqueanos transicionam em corpos contíguos para Metagranitóides Foliados com Fluorita (MGF) pelo principal metamorfismo regional progressivo paleoproterozóico. Têm composições de álcali feldspato granitos com fluorita hololeucocráticos e contatos gradacionais tectono-metamórficos e metassomáticos de feldspatização potássica com os TTG e gnaisses félsicos do GnM. O Gnaisse bandado heterogêneo (GnH), um biotita gnaisse atípico, ocorre nos contatos do GnM com GB/MGF. Metassedimentos do Supergrupo Minas (Smi) paleoproterozóico, quartzito-itabiríticos com hematita, metapelíticos e calciossilicáticos das formações Moeda, Cauê, Gandarela e Cercadinho encontram-se nos domínios NW e SW da região. Metagranitóides porfiríticos hololeucocráticos (MGP) com feldspato alcalino róseo facoidal grosso, encontrados num único corpo, são rochas intrusivas sinorogênicas paleoproterozóicas. Por fim, metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos não-deformados intrudiram, em soleiras e diques, todos os demais litotipos precambrianos. A foliação metamórfica regional principal (Sn), gerada pelo evento tectono-metamórfico principal (Dn) durante a orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, compressiva de E-SE para W-NW, apresenta-se, sempre, de baixos ângulos até subhorizontal, sendo mais regular nos domínios NW e SW com mergulhos, respectivamente, para W-NW e E-SE. No domínio SE, predominam caimentos para W com máximos a SW, W e NW, mas ocorrem também, com freqüência, caimentos bem definidos para NE e SE. No GnM observaram-se, também com maior freqüência no domínio SE, padrões de interferência das dobras Dn com dobras pretéritas (Dn-1) de eixos E-W até SE, vergentes para S-SW, caracterizando a deformação Dn-1 como compressiva N-S. À Sn associam-se ainda falhas inversas pseudoconcordantes como contatos entre os principais conjuntos litológicos. Assim, estas falhas de empurrão, quando vergentes para E (com caimentos W-NW), caracterizam zonas de retrocavalgamentos (falhas antitéticas) e, quando vergentes para W-NW (com caimentos E-SE), zonas de cavalgamentos frontais, do mesmo sistema colisional principal, compressivo de E-SE para W-NW, formado pela orogênese paleoproterozóica superior pós-Minas, nessa parte da borda E-SE do Cráton do São Francisco. Deformações posteriores incluíram falhas e fraturas verticais e de alto ângulo normais e inversas N-S, NW-SE e E-W, de atividade tectônica e magmática recorrente, precambriana e fanerozóica/subrecente, como mostram metadiabásios neoproterozóicos e diabásios mesozóicos associados às mesmas estruturas, e o controle destas sobre a rede de drenagem. O metamorfismo regional principal dínamo-termal progressivo pós-Minas (paleoproterozóico superior) varia na área, em geral de W para E, da fácies anfibolito inferior à média, i.e., da zona da estaurolita à zona da 1ª isógrada da sillimanita, e teve pico termal pós-cinemático. A reabsorção da granada em coronas de descompressão de plagioclásio e quartzo, em anfibolitos da parte NE da área, indica ainda taxa de exumação elevada, com despressurização isotérmica no caminho retrógrado deste metamorfismo. Seguiu-se a ele ainda retrometamorfismo em fácies xisto-verde. Em estudos geotermobarométricos do metamorfismo principal, foram identificadas temperaturas médias de 585-628 °C para pares de Gr-Bt de localidades centrais da área. No entanto, a progressão metamórfica,também indicada pelo zoneamento de granadas, não foi homogênea e regular por toda a área encontrando-se, em rochas da região NE, temperaturas Gr-Bt relativamente mais baixas, ainda que de fácies anfibolito. As pressões (geobarômetros GASP) apresentam-se de 3,2 a 4,7 kbar, com valores mais elevados, de 5,2 a 6,1 kbar, na região da usina hidrelétrica Guilman Amorin, possivelmente por efeitos de retrocavalgamentos. Estudos litogeoquímicos do GnM mostraram, para as rochas metaultramáficas, composições de komatitos e, para os anfibolitos, derivação de magmas toleiíticos variando de alto-Mg a alto-Fe. Anfibolitos das porções superiores do GnM apresentaram-se ainda enriquecidos em elementos incompatíveis quando comparados com anfibolitos das partes intermediárias e basais. Como ambientes generativos, os anfibolitos do GnM indicam dorsais oceânicas (MORB-N e E) até, eventualmente, arcos de ilhas, coerentes com a evolução geotectônica de seqüências vulcano-sedimentares arqueanas de tipo greenstone belt, como admitida para os protolitos do Gnaisse Monlevade. Os TTG apresentam padrões geoquímicos distintos dos demais metagranitóides estudados (GB, MGF, MGP, GnH e gnaisses félsicos do GnM) que, entre si, mostram-se bastante similares. As similaridades muito expressivas dos GB e MGF sustentam relações de protolitos GB transformados em MGF por metamorfismo essencialmente isoquímico. Já as similaridades de gnaisses félsicos do GnM e dos GnH comos GB/MGF devem ter sido causadas por processos metamórfico-metassomáticos aloquímicos, como também indicam os enriquecimentos dos ETRL La, Ce, Nd. A evolução crustal precambriana da região de Nova Era iniciou-se com a constituição de terrenos TTG e granito-greenstone belt no Arqueano, representados pelos TTG, GnM e GB. No Paleoproterozóico seguiu-se a deposição de tipo margem passiva dos sedimentos do Supergrupo Minas sobre o embasamento siálico arqueano e a inversão para margem ativa, numa orogênese colisional ensiálica, incluindo obducção e espessamento crustal por cavalgamentos e embricamentos frontais e retrocavalgamentos, assim como o principal metamorfismo regional progressivo. No Meso a Neoproterozóico ocorreram tectônica rúptil de soerguimento e exumação do orógeno Minas paleoproterozóico, magmatismo basáltico e, por fim, o evento tectono-termal Brasiliano; no Fanerozóico, por recorrências tectônica e magmática, reativação das estruturas rúpteis e mais um período de magmatismo basáltico.

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