• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • 1
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 7
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Caracterização e gênese das formações ferríferas do Complexo Lagoa do Alegre (Ba) com base em estudos geológicos, petrológicos e isotópicos

Pires, Aloísio da Silva 08 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-10-04T14:22:49Z No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-05T16:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AloísiodaSilvaPires.pdf: 13796372 bytes, checksum: 213e9a43daae3d03fa3c68f4a5f0e7e8 (MD5) / As formações ferríferas identificadas no extremo norte da Bahia, na Folha Lagoa do Alegre (SC-24-V-CV-I), ocorrem em forma de lentes e espessura que podem variar de 10 a 200m, podendo alcançar espessura maiores. São cinza avermelhadas a vermelha amarronzadas, tendo a magnetita como óxido principal, além quartzo, hematita e cummingtonita-grunerita. São rochas maciças a fraturadas, com bandamento milimétrico a decimétricos marcado por óxido/anfibólio de ferro, sílica e estão subdivididas em 5 tipos petrográficos, e em nenhuma das fácies ocorrem a presença de carbonato, ou sulfeto. Sofreram metamorfismo nas fácies xisto verde alto a anfibolito médio, com cummingtonita-grunerita como mineral índice, tendo hornblenda e tremolita como acessório corroborando com o posicionamento metamórfico. Quimicamente, as amostras foram separadas em dois grupos baseada na presença cummingtonita-grunerita, teor de ferro, sílica e magnésio: grupos Mg<1% e Mg>1%. Os valores de SiO2 no grupo Mg<1% varia entre 43,77 e 77,58% com média de 54,76%; Fe2O3 varia entre 19,55 e 52,94% e média de 42,52%, enquanto que grupo Mg>1%, o valor de SiO2 varia entre 49,85 e 56,25% com média de 52,42%; Fe2O3 varia entre 40,25 e 45,03% e média de 42,69%. Os elementos Al, Mg, Ca, Na, Ti e P, em ambos os grupos são muito semelhantes e, sobretudo, demostram haver ausência ou pouca contribuição de sedimentação terrígena. Os ETR, normalizados por Condrito e PAAS mostram que grupos Mg<1% e Mg>%1 são distintos, sendo que ambos os exibem enriquecimento em ETRL em relação ao ETRP, com o grupo Mg>1% mais enriquecidos do ETR que o grupo Mg<1%. Para o grupo Mg<1% apresenta baixas concentrações de ETR e valores positivos de Eu* indicando que a deposição pode ter ocorrido próximo a fontes de hidrotermal de alta temperatura. Por outro lado, o grupo Mg>1% há elevada concentração de ETR com anomalia negativa de Eu*, sendo associado as formações ferríferas em que o ferro e a sílica foram depositados em zonas distantes das fontes de fluido de alta temperara, com possível mistura de fluidos. Em ambos os grupos citados apresentam anomalia Ce/Ce* positiva a fracamente negativa, indicando condições de transição, ora oxidante ora anóxica. A evolução do εNd (2.5) mostram os valores: grupo Mg<1% entre -9,97 e 2,76 e para o grupo Mg>1% entre -9,78 e 1,58 e apresenta conjunnto com TDM de ~2,5Ga, sugestivo de uma idade máxima de sedimentação de 2,5Ga sobre uma bacia com substrato de idade SHRIMP 2979±14 Ma e 2853±23Ma. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The iron formation located in the northest of Bahia, in Lagoa do Alegre map (SC-24-V-CV-I), occur in the form of lenses or thick packages that vary from 10 to 200m and can achieve greater thicknesses. Are magnetic rocks, reddis gray to brownish red, consisting of magnetite, hematite and cummingtonite-grunerite, massive to fractured, with millimeter to decimeters bands marked by oxide/iron amphibole, silica and are subdivided into 5 petrographic types, and none of facies have carbonate or sulphide. These rocks were metamophosed in the greenschist facies high and medium amphibolite. Chemically, were separated into two groups based on the presence of grunerite-cummingtonite, content of iron, silica, and magnesium: groups Mg<01% and Mg>01%. The SiO2 average value in the group Mg<1% is 54.76%; Fe2O3 average of 42.52% while the Mg>1% group, the SiO2 value average of 52.42%; Fe2O3 value average of 42.69%. The elements Al, Mg, Ca, In, Ti and P, and the two groups are very similar and, in particular, demonstrate there is no or little contribution terrigenous sedimentation. REE normalized by Chondrite and PAAS show that groups Mg<1% and Mg >% 1 are distinct, both of which exhibit enrichment in LREE relative to HREE, and group Mg <1% more enriched REE the group Mg>1%. For the Mg <1% group has low concentrations of REE and positive values of Eu * indicating that deposition may have occurred close to sources of high temperature hydrothermal. Furthermore, Mg>1% group for high concentration of ETR to negative anomaly of Eu *, being associated with the BIF wherein iron and silica were deposited on areas far from sources of high spice fluid with possible mixing fluids. In both groups have cited anomaly Ce/Ce* positive to slightly negative, indicating transition conditions, sometimes oxidizer moment anoxic. The evolution of εNd (2.5) show the values: Mg<1% group ranged between -9.97 and 2.76 and Mg>1% the group between -9.78 and 1.58. Despite the dispersion of the data sample, there is a set with TDM ~ 2.5 Ga, suggesting a maximum age 2.5 Ga sedimentation over a basin aged substrate SHRIMP 2979±14Ma and 2853±23Ma.
2

Proveniência e idades de deposição dos sedimentos auríferos da Bacia de Jacobina : implicações sobre a evolução da bacia durante o paleoarqueano e a gênese da mineralização

Teles, Guilherme dos Santos 13 September 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-01-14T10:49:35Z No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2014-01-17T11:42:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-17T11:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermedosSantosTeles_Parcial.pdf: 4656093 bytes, checksum: f6d62748b56db1e5d9946217d65d93b4 (MD5) / A Bacia de Jacobina é caracterizada por conter depósitos de ouro associados a pirita preferencialmente em conglomerados fluviais. Estudos de sedimentologia, estratigrafia, petrologia sedimentar e datação U-Pb e Lu-Hf em zircão foram realizados para definir as principais áreas fonte e idade máxima de deposição de todo o pacote sedimentar da bacia. Química mineral nas piritas foi realizada para caracterizar os seus tipos e sua gênese. As camadas de metaconglomerados e quartzitos compõem-se dominantemente de quartzo, fuchsita e pirita, apresentam características geoquímicas similares a de sedimentos Arqueanos, e refletem a composição de fontes graníticas e tonalíticas típicas do Arqueano. A camada conhecida como “Xisto-Guia” possui composição ácida e padrão de elementos terras raras semelhante aos riodacitos Paleoarqueanos do Greenstone Belt Mundo Novo, e é interpretada por ter contribuição vulcânica. Idades U-Pb concordantes de 496 grãos de zircão da seção completa da Bacia de Jacobina, incluindo os depósitos aluviais e marinho raso, variam entre 3.2 e 3.5 Ga, enquanto o ”Xisto-Guia” contém zircões de idade em torno de 3.38 Ga. A assinatura isotópica de Lu-Hf em zircão (εHf(t) = -0.1 a -5.6) caracteriza uma fonte de zircões com alguma contaminação crustal, provavelmente formados em ambiente de arco magmático continental. Aspectos minerográficos e de química mineral permitem diferenciar pelo menos dois tipos de pirita, uma de provável origem detrítica e outra hidrotermal (pós-sedimentar). Os dados apresentados sugerem que esta bacia formou-se durante o Paleoarqueano (~3.3 Ga) em um ambiente rifte, a qual foi deformada no Paleproterozóico (2.0-1.9 Ga), tornando-se assim uma das bacias auríferas e uraníferas com piritas detriticas mais antiga da Terra. Estudos futuros serão importantes para caracterizar aspectos de tectônica da bacia e processos da mineralização aurífera, assim como a atmosfera e os processos de intemperismo, erosão e transporte no Paleoarqueano. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Jacobina Basin is a gold-bearing deposit associated with pyrite mainly in fluvial conglomerates. Sedimentological, stratigraphic, sedimentary petrological studies and U-Pb and Lu-Hf zircon dating were carried out to define the main source areas and maximum age of deposition of the sedimentary basin. Chemical characterization of in pyrite was investigated to characterize the types and their genesis. The layers of metaconglomerates and quartzites are composed dominantly by quartz, fuchsite and pyrite, have similar geochemical characteristics of Archean sediments, and reflect the composition of tonalitic and granitic sources typical of Archean. The layer know as “Schist-Guide” has acid composition and pattern of rare earth elements similar to Paleoarchean rhyodacites of the Mundo Novo Greenstone Belt, and is interpreted to have volcanic contribution. U-Pb concordant ages of 496 zircon grains from the entire section of the Jacobina Basin, including shallow marine and alluvial deposits, vary between 3.2 and 3.5 Ga, while the “Schist-Guide” contains zircon with ages of ca. 3.38 Ga. The isotopic signature of Lu-Hf zircon (εHf(t) = -0.1 to -5.6) features a source of zircons with some crustal contamination, probably formed in continental magmatic arc environment. Textural aspects and mineral chemistry allow to differentiate at least two types of pyrite, one of probable detrital origin and other hydrothermal (post-sedimentary). The data suggest that this basin formed during the Paleoarchean (~3.3 Ga) in a rift environment, which has been deformed during the Paleproterozoic (2.0 to 1.9 Ga), thus making it one of oldest sedimentary basins in the Earth with auriferous and uraniferous detrital pyrite. Future studies will be important to characterize aspects of basin tectonics and mineralization processes, as well as the atmosphere and processes of weathering, erosion and transport in Paleoarchean.
3

Geoquímica e petrografia das formações ferríferas e rochas clásticas do Grupo Jacadigo, Neoproterozoico do Sul da Faixa Paraguaia

Saldanha, Davi Oliveira 22 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-06-19T16:44:59Z No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-01T22:17:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-01T22:17:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_DaviOliveiraSaldanha.pdf: 17763711 bytes, checksum: 6572ca0cbaf4b3ae38417719b4d86d98 (MD5) Previous issue date: 2017-08-01 / Os depósitos de formação ferrífera do Grupo Jacadigo, nas proximidades de Corumbá, constituem um dos principais depósitos de ferro formados no Neoproterozoico e se reveste de grande importância devido à sua preservação, baixo grau de metamorfismo e alto teor de ferro e manganês. As rochas químicas e detríticas do grupo correspondem a sequência sedimentar depositada sobre a porção cratônica adjacente à parte sul da Faixa Paraguai, na região onde ocorre a junção entre a faixa de dobramentos e o aulacógeno Tucavaca. As rochas do Grupo Jacadigo são divididas em duas formações, Formação Urucum, basal, composta por arenitos arcoseanos e brechas polimíticas de clastos retrabalhados do embasamento, e a Formação Santa Cruz, superior, formada por formações ferríferas hematíticas com nódulos de cherte e jaspe, intercaladas a camadas de diamictitos e arenitos ferruginosos. A Formação Santa Cruz pode ser dividida da base para o topo, em membro Córrego da Pedras de caráter transicional e local, composto por camadas de arenitos arcoseanos ricos em ferro, e membro Band’Alta, constituído por formações ferríferas nodulares e camadas de diamictitos. O presente trabalho investigou em detalhe a estratigrafia e a geoquímica das rochas pertencentes ao Grupo Jacadigo no depósito de Santa Cruz localizado na Morraria Grande, a sudeste da Morraria do Urucum. Nessa localidade evidencia-se grande aporte de sedimentos clásticos representados por espessas camadas de diamictitos grossos, diferentemente do que é encontrado nas sequências da Morraria do Urucum. Análises petrográficas mostram que as formações ferríferas locais são preferencialmente nodulares e laminares, com restritas porções bandadas. Diferentemente do depósito do Urucum, camadas de manganês na Morraria Grande são restritas a duas exposições de pouca espessura. A análise das formações ferríferas permitiu evidenciar que processos de dolomitização inicial da sequência, alteração por fluidos ricos em Fe e Si e processos de desfluidização por compactação das camadas que afetaram a sequência nos estágios sin- e pós-deposicional. Análises de elementos terras raras (ETRs) possibilitaram contextualizar as condições em que as formações ferríferas do Grupo Jacadigo se formaram. Os ETRs mostram que as rochas foram formadas em oceano estratificado e com condições intermediárias de oxigenação, e que os padrões de ETR destas formações ferríferas se assemelham aos da água do oceano moderno. O conjunto destas evidências leva a sugerir que as rochas da Morraria Grande foram depositadas em porção mais proximal ou mais rasa da bacia de formação do Grupo Jacadigo. / The iron formation deposits of the Jacadigo Group, near Corumbá, constitute one of the main iron deposits formed in Neoproterozoic and is of great importance due to its preservation, low grade of metamorphism and high iron and manganese content. The chemical and detrital sequence that make up the group correspond to the sediments deposited on the cratonic margin adjacent to the southern part of the Paraguay Belt and in the region where the junction between the fold belt and the Tucavaca aulacogen occurs. The rocks that make up the Jacadigo Group were divided in two formations, the basal Urucum Formation, composed of arcosean sandstones and polymictic breccias from reworked material of the basement rocks, and the superior Santa Cruz Formation, composed by hematitic iron formations with chert and jasper nodules, interbedded to layers of diamictites and ferruginous sandstones. Santa Cruz Formation can be divided from bottom to top, in Córrego das Pedras member, with transitional and local nature and formed by layers of arcosean sandstones rich in iron, and Band'Alta member consisting of nodular iron formations and layers of diamictites. The present work aimed to investigate in detail the stratigraphy and geochemistry of rocks belonging to the Jacadigo Group at the Santa Cruz deposit located in Morraria Grande, southeast of Morraria do Urucum. At this site, it is evident a great contribution of clastic sediments represented by thick layers of coarse diamictites, unlike what is found at the Urucum sequences. Petrographic analyzes show that the local iron formations are preferably nodular and laminar with restricted banded portions. Unlike the Urucum deposit, manganese layers from Morraria Grande are poorly represented at the sequence and are found with restricted thickness in only two occasions. The analysis of the iron formations revealed that initial dolomitization of the sequence, alteration by Fe and Si rich fluids and processes of fluid-loss by layers compressing, affected the sequence during sin- and post-depositional stages. Analysis of rare earth elements (REE) made it possible to contextualize the conditions in which the iron formations of the Jacadigo Group formed. The REEs showed that the rocks were formed in a stratified ocean with intermediate oxygenation conditions, and that the REE patterns of these iron formations resemble those of modern ocean water. All this evidences leads to suggest that the rocks of Morraria Grande were deposited in a proximal and shallower context of the basin of deposition the Jacadigo group.
4

Geologia e Petrologia dos basaltos das formações Mosquito e Sardinha, Bacia do Parnaíba

Oliveira, Alisson Lopes 31 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-22T17:45:50Z No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-18T16:32:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-18T16:32:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / A Formação Mosquito (FM) e Formação Sardinha (FS) representam ocorrências basálticas na Bacia do Parnaíba, no Nordeste do Brasil, relacionadas à abertura do Oceano Atlântico no período Jurássico/Triássico e Cretáceo, respectivamente. A FM e FS são comumente associadas às províncias de Derrames Basálticos Continentais, como a Província Magmática do Atlântico Central e a Província Magmática Paraná-Etendeka. A FM compreende fluxos toleíticos de alto- e baixo-Ti, formados por basaltos de dois piroxênios, com características petrogenéticas relacionadas aos reservatórios do manto tipo HIMU e EM, respectivamente. As composições isotópicas radiogênicas de Sr (0.70296-0.70841) e não-radiogênicas a ligeiramente radiogênicas de Nd (0.512184-0.512677), associadas ao enriquecimento em elementos large-ion lithophile (LIL) e high-field strenght (HFS) em relação aos valores do manto primitivo compreendem aspectos cruciais da FM. A FS é composta de diques toleíticos de alto- e baixo-Ti, juntamente com derrames basálticos e diques alcalinos em menor quantidade. Os basaltos e diabásios da SF são compostos por piroxênio de composições augíticas ou diopsídicas, associado a plagioclásio e, ocasionalmente, olivina. Eles possuem características geoquímicas e isotópicas associadas ao manto do tipo HIMU e EM. A maioria das composições de basaltos alcalinos, de alto- e baixo-Ti da SF varia entre 0.7047-0.7070 de Sr inicial e 0.5123-0.5126 de Nd inicial com enriquecimento em elementos LIL e HFS em relação aos valores do manto primitivo. Embora exista semelhanças entre a FM e FS, estas podem ser diferenciadas levando em consideração composições de elementos traço tais como Nb, Ta, Pb e razões La/Yb. Assim, características petrográficas e de elementos traço produzem particularidades individuais intrínsecas a cada formação basáltica que permitem a caracterização destas na Bacia do Parnaíba. A fonte do magmatismo da Bacia do Parnaíba pode estar relacionada a componentes do manto enriquecido desencadeados por interações com plumas mantélicas ou fusão litosférica devido a incrementos de temperatura abaixo do supercontinente Pangea. / The Mosquito Formation (MF) and Sardinha Formation (SF) are basaltic occurrences in the Parnaíba Basin, Northeastern Brazil, related to the opening of the Atlantic Ocean at Jurassic/Triassic and Cretaceous age, respectively. The MF and SF are commonly associated with Continental Flood Basalt provinces such as the Central Atlantic Magmatic Province and the Paraná-Etendeka Magmatic Province. The MF comprises tholeiitic flows with high- and low-Ti nature, formed by two-pyroxene basalts, with petrogenetic characteristics related to HIMU and EM-type mantle reservoirs, respectively. Radiogenic Sr (0.70296-0.70841) and non-radiogenic to slightly radiogenic Nd (0.512184-0.512677) isotopic compositions, associated with enrichment in large-ion lithophile (LIL) and high-field strength (HFS) elements relative to primitive mantle values comprises crucial aspects of the MF. The SF is composed of high- and low-Ti tholeiitic dykes together with alkaline basaltic flows and dykes in lesser amount. The SF basalts and diabases are composed by augitic or diopsidic pyroxene associated to plagioclase and occasionally olivine. They have geochemical and isotopic features associated to HIMU and EM-type mantle endmembers. Most alkaline, high- and low-Ti SF basalts compositions range between 0.7047-0.7070 of initial Sr and 0.5123-0.5126 of initial Nd with enrichment in LIL and HFS elements relative to primitive mantle values. Although the MF and SF share similarities, they can be differentiated taking into consideration trace element compositions such as Nb, Ta, Pb and La/Yb ratios. Thus, petrographical characteristics and trace elements contents yield individual features intrinsic to each basalt formation that allows their discrimination in the Parnaíba Basin. The source for the Parnaíba Basin magmatism can be related to enriched mantle components bellow the Pangea supercontinent during the opening of the central and equatorial segments of the Atlantic Ocean.
5

Petrologia e geoquímica dos basaltos da Formação Parauapebas : implicações para o ambiente tectônico da Bacia Grão Pará, Província de Carajás

Martins, Pedro Luiz Gomes 22 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-10T16:35:27Z No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) Previous issue date: 2017-07-27 / A Formação Parauapebas constitui uma unidade extrusiva neoarqueana e representa uma importante atividade vulcânica, predominantemente máfica, do distrito Serra Norte na Província Mineral de Carajás, Pará. Inserida na sequência metavulcanossedimentar do Grupo Grão Pará (Domínio Carajás), os basaltos e basaltos andesíticos, tipos mais abundantes da Formação Parauapebas, ocorrem em sucessões de extensos derrames de lavas maciças e amigdaloidais. O estudo dos testemunhos de sondagem de nove furos estratigráficos que interceptam rochas basálticas no corpo N4WS (Serra Norte) demonstrou que estas rochas atingem pelo menos 369 m de espessura, nos quais foram identificados 11 ciclos marcados por bases maciças e topos com amígdalas e zonas de espilitização. Os basaltos são verde escuros, afaníticos, finos, hipocristalinos ou hipovítreos. Apresentam textura ígnea preservada sendo comumente intergranular ou intersetal e, em alguns domínios, microporfiríticos. Seus constituintes primários essenciais são plagioclásio (An 40-55) e augita (WOmédia = 37,7 %; ENmédia = 41,3 %; FSmédia = 21,0 %) e os acessórios são titanita, ilmenita, pirita e magnetita. A albita (An 0,5-8,4), Mg- clorita (brunsvigita), Fe-epidoto, quartzo e calcita ocorrem como fases secundárias, sendo interpretadas como produto de alteração hidrotermal de fundo oceânico e/ou metamorfismo incipiente. Em geral, as rochas vulcânicas estudadas destacam-se pelo conteúdo de SiO2 entre 51,12 e 55,26 %, teores elevados de álcalis (4,70 – 7,50 %) com teores de K2O entre 1,23 e 2,81%, TiO2 (<1,0 %) e MgO e FeO entre 4,38 – 7,38 % e 7,02 - 12,35 %, respectivamente. Nos diagramas classificatórios, as amostras situam-se no campo dos basaltos andesíticos, na transição da série toleítica e calcialcalina. Apresentam, relativo aos valores do condrito e manto primitivo, anomalias negativas acentuadas de Nb (Nb/Nb* = 0,05 – 0,69) e Ti (Ti/Ti* = 0,31 – 0,51), enriquecimento em elementos terras-raras leves (La/Ybcn = 4,00 - 7,58; La/Smcn = 2,83 – 4,09), distribuição plana de elementos terras-raras pesados (Gd/Ybcn = 1,14 – 1,54) e anomalias negativas discretas de Eu (Eu/Eu* = 0,58 – 0,97). Os dados obtidos para o sistema Sm-Nd demonstram idades-modelo entre 3,02 e 3,36 Ga, com ƐNd(t) negativo variando entre -1,53 a -4,11, indicando que a contaminação crustal tem papel fundamental na composição química das rochas estudadas. Os dados de SHRIMP U-Pb em zircão demonstram idades de cristalização magmática de 2749 ± 6,5 e 2745 ± 5 Ma para as rochas vulcânicas máficas. Os basaltos da Formação Parauapebas foram formados, provavelmente, em um ambiente intraplaca continental sem influência de zonas de subducção. Embora este vulcanismo possa ter sido originado pela abertura de uma bacia back-arc continental, a inexistência de rochas plutônicas típicas de ambiente de arcos magmáticos, contemporâneas com o magmatismo da Bacia Grão-Pará, não favorecem esta interpretação. Portanto, a Bacia Grão-Pará provavelmente foi formada em regime divergente relacionado a um ambiente do tipo rift intracontinental por volta de 2,75 Ga, fechado posteriormente por processos colisionais ocorridos, provavelmente, no Neoarqueano. Este processo de rifteamento pode ser associado a um slab breakoff relacionado a um relaxamento da orogênese mesoarqueana (Colisão Rio Maria-Carajás). / The Parauapebas Formation constitutes a neoarquean extrusive unit and represents an important predominantly mafic, volcanic activity of the Serra Norte district in the Carajás Mineral Province, Pará. The basalts and basaltic-andesites of the Grão Pará Group (Carajás Domain) occur in extensive succession of massive or amygdaloidal lava flows with at least 370 m in thickness. The study of nine drill cores showed that basaltic rocks reached at least 369 m in thickness, in which 11 cycles marked by massive bases and tops with amygdaloidal and spilitization zones. The basalts are grayish green amygdaloidal, porphyritic, aphanitic or fine-grained, and hypocrystalline. The primary igneous textures are largely amygdaloidal, intergranular and intersertal and rarely microporphyritic. The primary mineral assemblages consist predominantly of plagioclase (An 40-55) and augite (WOaverage = 37.7 %; ENaverage = 41.3 %; FSaverage = 21.0 %), and the mineral accessories are titanite, ilmenite, pyrite and magnetite. Albite, chlorite (brunsvigite), Fe-epidote, quartz and calcite are the main secondary minerals, being interpreted as products of seafloor hydrothermal alteration and/or sub-greenschist metamorphism. Generally, the studied volcanic rocks are characterized by SiO2 contents between 51.12 and 55.26%, high alkali contents (4.70 - 7.50%) with K2O contents between 1.23 and 2.81 %, TiO2 (<1.0%) and MgO and FeO between 4.38 - 7.38% and 7.02 - 12.35%, respectively. In the classificatory diagrams, the samples plot into the basaltic andesite field, and the transitional and calc-alkaline fields. The primitive mantle normalized multi-element spiderdiagram of major and trace, and chondrite normalized rare earth elements diagrams, showed negative anomalies of Nb (Nb / Nb * = 0,05 - 0,69) and Ti (Ti / Ti * = 0,31 - 0,51), enrichment in rare earth elements (La / Ybcn = 4.00 - 7.58; La / Smcn = 2.83 - 4.09), flat distribution of heavy rare earth elements (Gd / Ybcn = 1,14 - 1,54) and moderate negative Eu anomalies (Eu / Eu * = 0.58 - 0.97). The data obtained for the Sm-Nd system demonstrate model ages between 3.02 and 3.36 Ga, with negative ƐNd (t) ranging from -1.53 to -4.11, indicating that crustal contamination plays a fundamental role in the geochemistry of the studied rocks. SHRIMP zircon U–Pb dating indicates the crystallization ages of 2749 ± 6.5 and 2745 ± 5 Ma for volcanic mafic rocks. The Parauapebas Formation basalts were most likely produced within an intraplate tectonic setting, rather than in a subduction environment. Although this volcanism could be originated by the opening of a back-arc continental basin, a rift continental setting is more plausible on the basis of regional geology. Therefore, the Carajás Basin likely formed in an extensional regime related to the continental rift setting at ca. 2.75 Ga and later closed possibly by colisional process at the Neoarchean. The rifting process could be associated to a slab breakoff related to the Rio Maria-Carajás Collision.
6

Caracterização mineralógica, geoquímica e potencial econômico de ocorrências de terras raras do maciço granítico Serra do Mendes, Goiás

Zapata Montoya, Angélica María 10 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-01T20:42:33Z No. of bitstreams: 1 2017_AngélicaMaríaZapataMontoya.pdf: 3567218 bytes, checksum: 8a32ead574af44e8ac7b805bc51298bf (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-05T17:30:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AngélicaMaríaZapataMontoya.pdf: 3567218 bytes, checksum: 8a32ead574af44e8ac7b805bc51298bf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-05T17:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AngélicaMaríaZapataMontoya.pdf: 3567218 bytes, checksum: 8a32ead574af44e8ac7b805bc51298bf (MD5) Previous issue date: 2017-09-05 / O Maciço Granítico Serra do Mendes (MGSM) está localizado na Província Estanífera de Goiás (PEG), que é caracterizada por corpos de granito de tipo A com conteúdos de estanho e elementos das terras raras associados. O maciço da Serra do Mendes é o maior corpo granítico da subprovincia do Paranã e possui 3 fácies principais pertencentes à Suíte Granítica Pedra Branca. Esta suíte tem idades de 1.77 a 1.74 Ga, com uma tendência subalcalina para alcalina e altas concentrações de Zr, Y e ETR. Amostras de rocha fresca, saprolito e sedimentos de drenagem foram coletadas das fácies graníticas mais abundantes, PB1a e PB1c, com o objetivo de caracterizar os minerais portadores de ETR e suas concentrações. As técnicas analíticas incluíram petrografia, microscopia eletrônica de varredura, análise de química mineral por microssonda eletrônica (EPMA) e geoquímica de rocha total. A fácies mais evoluída, PB1c, contém as concentrações mais elevadas de minerais portadores de ETR, sendo os mais notáveis fluocerita-Ce, oxifluoretos de ETR, bastnaesita, monazita, allanita, soluções sólidas de torita-zircão e torita-xenotima, além de apatita. De acordo com a litogeoquímica, a fácies mais abundante, PB1a, contém concentrações de ETR de 363.8 a 985.9 ppm, e seu saprolito contém concentrações de 60 a 1283.9 ppm, com razões LaN / YbN entre 4 e 17,7. A facies PB1c contém ETR em concentrações entre 460.9 e 958.6 ppm, e seus saprolitos contêm concentrações de ETR de 495.7 e 902.1 ppm. As razões LaN / YbN nas rochas e saprolitos estão entre 2 e 12.3. Ao lado dos minerais de terras raras, merece destaque a ocorrência de zircão e torita com até 20% de ETR2O3 + Y2O3. As concentrações de ETR, juntamente com fatores como o clima e morfologia da área de estudo, tornam o Maciço Granítico da Serra do Mendes um alvo interessante para prospecção e exploração de ETR. / The Serra do Mendes granite massif (SMGM) is located in the Goiás tin province (GTP), which is characterized by A-type granite bodies that bear tin and associated rare earth elements (REEs). The Serra do Mendes massif is the largest granitic body in the Paranã subprovince and has 3 main facies belonging to the Pedra Branca Granite Suite. This suite has ages of 1.77 to 1.74 Ga, a subalkaline to alkaline tendency and high concentrations of Zr, Y and REEs. Samples of fresh rock, saprolite and alluvial sediments were collected from the most abundant facies, PB1a and PB1c, with the objective of characterizing the REE-bearing minerals and their concentrations. The analytical techniques included petrography, scanning electron microscopy, mineral chemistry analysis with an electron probe micro-analyzer (EPMA) and total rock geochemistry. The most evolved facies, PB1c, contains the highest concentrations of REE-bearing minerals, the most noteworthy of which are fluocerite-Ce, REE oxyfluorides, bastnaesite, monazite, allanite, solid solutions of thorite, zircon, fluorite and apatite. REE contents in the most abundant facies, PB1a, range from 363.8 to 985.9 ppm, and its saprolite contains concentrations of 60 and 1283.9 ppm with LaN/YbN ratios between 4 and 17.7. Facies PB1c contains REEs at concentrations between 460.9 and 958.6 ppm, and its saprolites contain concentrations of REEs of 495.7 and 902.1 ppm. The LaN/YbN ratios in the rocks and are between 2 and 12.3. Along with the REE minerals, it is noteworthy the occurrence of zircon and thorite with up to 20% REE2O3 + Y2O3. These values together with factors such as the climate and morphology of the study area make the Serra do Mendes granite massif an interesting objective for prospecting and exploration for REEs.
7

O Complexo Máfico-ultramáfico Acamadado de Americano do Brasil e sua mineralização de Ni-Cu-Co

Silva, Jonas Mota e January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-17T18:41:29Z No. of bitstreams: 1 2009_JonasMotaeSilva.pdf: 12650144 bytes, checksum: 21237a48d69ab1caa4aa6cc10e69410f (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-05-18T03:58:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_JonasMotaeSilva.pdf: 12650144 bytes, checksum: 21237a48d69ab1caa4aa6cc10e69410f (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-18T03:58:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_JonasMotaeSilva.pdf: 12650144 bytes, checksum: 21237a48d69ab1caa4aa6cc10e69410f (MD5) Previous issue date: 2009 / O Complexo de Americano do Brasil é uma intrusão sin-orogênica máficaultramáfica acamadada de 626±8 Ma. Este complexo está associado a um conjunto de outras intrusões correlatas, formadas durante o Ciclo Orogênico Brasiliano/Pan- Africano, no Brasil Central. Essas intrusões são do Arco Magmático de Goiás, que é parte componente da Faixa Brasília. Este estudo visa entender a intrusão das câmaras magmáticas do complexo e suas evoluções. Esta análise permitiu também identificar os processos magmáticos que promoveram a formação dos corpos de minério sulfetado Ni- Cu. Para isso, foram feitos trabalho de campo, descrição de furos de sonda, amostragem, petrografia, química de rocha total (elementos maiores, traço e terras raras) e geoquímica isotópica de S e Sm-Nd. O Complexo de Americano do Brasil é uma seqüencia acamadada leste/oeste com 12 km de comprimento por 2 km de largura, formado por duas seqüências distintas (Norte e Sul), interpretadas como duas câmaras diferentes tectonicamente colocadas lado-a-lado ao longo de uma zona de falha. As seqüências têm séries de cristalização similares (e.g. ol+chr => ol+cpx+chr => ol+cpx+opx => cpx+opx => opx+plg+cpx), o que é característico de magmas toleíticos. O complexo possui 3 corpos de minério de Ni-Cu magmático diferentes. Estes estão alojados em três níveis distintos da pilha cumulática: (i) O corpo S2 é de sulfeto semi-maciço a maciço formado durante reinjeção magmática na porção basal dunítica/peridotítica da Seqüencia Norte. (ii) O corpo S1 é de sulfeto disseminado formado por assimilação parcial do gnaisse encaixante, no topo da Seqüencia Sul. (iii) O corpo G2 é de sulfetos em textura em rede (do inglês net-textured) de dimensão relativamente pequena hospedado na base pedidotítica/piroxenítica da Seqüencia Sul. Os corpos de minério S2 e G2 possuem porções enriquecidas em Cu-Pt-Pd que foram interpretadas como produto da cristalização fracionada do líquido sulfetado. O 34S dos corpos de minério e das gotículas (do inglês droplets) do complexo estão entre -2,6 e +3,5 (0/00 CDT), indicando uma origem mantélica para os sulfetos. Por fim, o Complexo de Americano do Brasil e suas intrusões correlatas nos mostram que intrusões máfico-ultramáficas pequenas , falhadas e sinorogenicas na região não devem ser ignoradas quanto ao seu potencial para portar mineralizações sulfetadas econômicas de Ni-Cu(-PGE). ix Além deste foco central descrito acima, fez parte desta dissertação de mestrado outros dois estudos secundários: (i) Implantação do método de análise in-situ dos isótopos S32 e S34 utilizando o equipamento LA-MC-ICPMS. Foram alcançadas precisões e acurácias entre 0,3‰ e 0,5‰ (1 ) e estabelecimento de dois padrões internos. (ii) A utilização da técnica de lixiviação por bromo-metanol, que permite abertura dos minerais de sulfeto sem atacar os silicatos ou óxidos. Esta técnica aplicada no Complexo Americano do Brasil teve êxito parcial, pois a pirita da associação sulfetada foi apenas parcialmente dissolvida ao ataque. No entanto, comparando-se os resultados com a análise química de rocha total convencional, foram atingidos dados mais consistentes que permitem analisar a variação da composição do líquido sulfetado ao longo da estratigrafia, bem como, variação na geoquímica do magma silicático ao longo da formação da intrusão acamadada. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The “Americano do Brasil” Complex is a 626±8 Ma synorogenic maficultramafic intrusion associated to several other coeval intrusions emplaced during the Brasiliano/Pan-African Orogenic Cycle, in Central Brazil. These intrusions are part of the Goias Magmatic Arc, which is related to the Brasília Belt. This study aim to understand the “Americano do Brasil” Complex’s magma chambers emplacement and evolution, identifying the main magmatic processes that have caused its sulfide Ni-Cu orebodies formation. Thus, there we carried out field work, drill hole logging and sampling, petrography, whole-rock major, trace and rare-earth element geochemistry, S and Sm-Nd isotopic geochemistry. The “Americano do Brasil” Complex consists of a 12 km-long and 2 km-wide EW trending sequence of layered mafic-ultramafic rocks formed by two different sequences (Northern and Southern sequences), interpreted as two different magma chambers, which are now tectonically juxtaposed along a fault zone. The sequences show similar crystallization trends (e.g. ol+chr => ol+cpx+chr => ol+cpx+opx => cpx+opx => opx+plg+cpx), which is a characteristic of tholeiitic magmas. The complex has three different magmatic Ni-Cu orebodies, formed in three different stratigraphic layers of the cumulus pile: (i) S2 orebody, a semi-massive to massive sulfide reef-type magmatic ore formed during a magma replenishment in the dunite/peridotite basal zone of Northern sequence. (ii) The S1 orebody consists of disseminated sulfide formed by localized gneiss country rock assimilation at the topmost parts of the Southern sequence. (iii) The G2 consists of net-textured relatively small orebody hosted in the Southern sequence’s basal websterite and lherzolite zone. The S2 and G2 orebodies have Cu-Pt-Pd-rich portions that were interpreted as a product of the sulfide liquid fractionation. The 34S data indicate mantle origin for all complex orebodies and droplets varying between -2.6 and +3.5 (0/00 CDT). The “Americano do Brasil” Complex and several other coeval intrusions of the Goias Magmatic Arc show us that small, faulted and synorogenic mafic-ultramafic intrusions in the region should not be overlooked for their potential for hosting economic Ni-Cu(-PGE) sulfide deposits. Apart from the described main propose of this master’s thesis, there was done two other secondary studies were carried out: (i) Implementation of a method for in-situ S32 and S34 isotopes determination using LA-MC-ICPMS with precisions and accuracy xi between 0.3‰ and 0.5‰ (1 ). Two in-house standards were established on the laboratory. (ii) The use of the bromine-methanol leach technique, which permits to determine the mineralogy and chemical composition of the sulfide fraction, even on poor-sulfides (< 1 vol. %) samples. Bromine-methanol leach attacks sulfides leaving the silicates and oxides untouched. The use of this technique on the “Americano do Brasil” Complex was partly successful, because of the partial dissolution of pyrite. Although, compared to traditional whole-rock analyses, the bromine-methanol method provided a more realistic geochemical data to constraint on sulfide liquid compositions along the stratigraphy and on magma geochemical changes during the evolution of layered intrusion.

Page generated in 0.0673 seconds