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Estudo comparativo sobre as condições hidrogeológicas das rochas precambrianas nos estados da Paraiba e São Paulo, Brasil e Gana, África Ocidental / Not available.George Asomaning 28 May 1992 (has links)
Foi realizado um estudo comparativo do comportamento e qualidade dos aqüíferos do Embasamento Cristalino Précambriano nos Estados de Paraíba e São Paulo, Brasil e na Republica de Gana, África Ocidental. O sistema aqüífero cristalino, abrangendo as rochas ígneas e metamórficas ocorre em 97%, 23% e 54% das áreas dos estados da Paraíba, São Paulo e Gana respectivamente. Caracterizam-se como aqüíferos discontinuos, com ocorrência de água em zonas de rochas fraturadas e contatos litológicos, além de horizontes de rochas alteradas. Fornecem vazões moderadas, de ordem de 1 a 30 m³/h por poço em média. A compilação de dados de quase 2.000 poços tubulares perfurados para abastecimento de comunidades de pequeno porte, no período 1963-1985, permitiu o estudo comparativo das características e dos parâmetros destes aquíferos. Os resultados obtidos abrangem uma gama de informações técnicas, tais como: profundidade, nível estático, vazão, faixa de entrada d\'água, espessura da zona de alteração intempérica, espessura de zona saturada e dados de qualidade físico-química. A análise estatística mostrou que, em todas as áreas, os poços localizados nos vales e vertentes produzem três vezes mais do que aqueles localizados nas colinas e cumes. A vazão média de exploração obtida nos poços na Paraíba é de 2,16 m³/h e provem dos meios fissurados e fraturados, sendo que 93% das fraturas produtoras são interceptadas até profundidade de 40 metros. As águas dos poços em Gana provem, na maioria dos casos, dos contatos entre zonas das rochas alteradas e rochas sãs. As médias de profundidades e vazões são de 42.5 metros e 4.52 m³/h respectivamente. Os poços em São Paulo são mais profundos, alcançando até 150 metros na média. As águas exploradas provem dos meios fraturados e alterados. A vazão media é de 15,70 m³/h mas as vazões variam entre 0.15 e 50m³/h e excepcionalmente atinge-se 150m³/h. Existem diferenças marcantes entre as características físico-químicas das águas da Paraíba, de um lado, e as de São Paulo e Gana, de outro. A média de sólidos totais dissolvidos (STD) nas águas da Paraíba é de 4.000mg/l. Apenas 20% das águas analizadas da Paraíba mostram STD menor que 1.000 mg/l e 5% menor que 500mg/l, enquanto em São Paulo e Gana, mais de 90% das águas têm STD menor que 500 mg/l. / Evidences of similarities and diferences between Brazil and Africa, especially with respect to the behaviour and water quality of aquifers of the Precambrian Crystalline Basement of the States of Paraíba and São Paulo in Brazil and the Republic of Ghana in West Africa were investigated. The system of crystalline rock aquifers of igneous and metamorphic rocks occurs over 97%, 23%, and 54% of the areas of Paraíba, São Paulo and Ghana respectively. They are discontinuous in character with the occurrence of water in fractured rock zones, lithological contacts and horizons of weathered rock masses. Average well yields in them are moderate; of the order of 1 to 30m³/h. Data on about two thousand wells for water supply to small communities, drilled during the period of 1963-1985, in the crystalline basement rocks of these areas were used for the study and comparison of the characteristics and parameters of these aquifers. The result obtained consists of a wide range of technical informations including well depth, static water level, well yield, depth of entry of water into wells, thickness of weathered and saturated zones. In all the study areas wells located in valleys and on slopes yielded three times more than those located on top of hills. The average yield of wells in Paraíba is 2,16 m³/h and come mainly from fissured and fractured zones, with 93% of these water bearing zones being intercepted at depth of 40 meters. Water in wells of Ghana are tapped in most cases from the contacts between the weathered mantle and the fresh rock. The average well depth and yield here are 42.50 metres and 4.25 m³/h respectively. The wells of São Paulo are deeper and reach about 150 meters on the average. Water is produced from both the weathered zone and the fractured medium of rocks. Average yield is 15.70 m³/h or more. There are marked differences in the physic-chemical characteristics of the groundwater in Paraíba, on one side and those of São Paulo and Ghana on the other. The average total dissolved solids (TDS) in Paraíba water is 400 mg/l: only 20% of the water analysed in Paraíba has TDS less than 1000 mg/l and 5% less than 500 mg/l, while in São Paulo and Ghana, more than 90% of the waters have TDS less than 500 mg/l.
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Estudo hidrogeológico das rochas metassedimentares do Grupo São Roque a NW da grande São Paulo: critérios para a locação de poços profundos / Not available.Leila Nunes Menegasse 10 October 1991 (has links)
Principal objetivo deste estudo é identificar a inter-relação entre os fatores litológicos e estruturais que interferem no comportamento do aquífero fraturado existente em uma área de 169 Km², situada a NW da região Metropolitana da Grande São Paulo. Todo o sistema público e industrial da região é alimentado principalmente por poços profundos e, secundariamente, poços cacimba, de uso doméstico. Geologicamente a área é representada por rochas metassedimentares de médio grau metamórfico, pertencentes ao Grupo São Roque, de idade do Proterozóico Superior, cortadas por corpos graníticos. Sucessivos eventos deformativos afetaram estas rochas, resultando em intensos dobramentos e fraturamentos. A grande variação litológica e os intensos fraturamentos, aliados a um manto intemperismo, com 10 a 30m em média, caracterizam os aquíferos da área. Os dados de 51 poços profundos mostram que as principais entradas d\'água ocorrem entre 50 a 100m. As produtividades são extremamente variáveis, com vazões entre 1,7 e 150m³/h e capacidade específica entre 0,02 e 66,7 m³/hm. Cerca de 61% possuem vazões acima de 10m³/h, que é a média regional; 13% apresentam vazões excepcionais, acima de 80m³/h, sendo que a metade destes foram locados de acordo com estudos hidrogeológicos. Isto mostra a importância do uso de critérios hidrogeológicos para se obter sucesso na produção de poços profundos. Foi verificada a influência dos tipos litológicos e dos sistemas de lineamento sobre a produtividade dos poços profundos, correlacionando estes condicionantes hidrogeológicos e os parâmetros hidráulicos vazão e capacidade específica. Baseado nessas correlações, foi proposto um mapa de lineamentos com indicação das zonas mais promissoras à perfuração de poços profundos, correspondentes, principalmente, ao cruzamento dos sistemas longitudinal e transversal. Consta também neste mapa as áreas favoráveis à recarga, as quais estão normalmente cobertas por densa vegetação. O grau de mineralização das águas amostradas é baixo, com valores de STD entre 30 e 118mg/l. Os teores dos íons principais estão dentro dos limites de potabilidade, proporcionando águas de boa qualidade, nestes parâmetros. O grande número de poços com boa produtividade, normalmente com vazões acima de 10m³/h, denotam a alta potencialidade aquífera da área. Os fatores determinantes deste quadro são as excelentes condições de recarga, resultantes do fator climático favorável, e da grande cobertura vegetal nas áreas de recarga, aliados à presença de denso faturamento e de constante variação dos termos litológicos. / The main purpose of this work is to identify the interrelationship between lithological and structural factors which influence the behaviour of fractured aquifers existing in na area of 169 square kilometers in the northwestern part of the Metropolitan Region of Greater São Paulo. The public and industrial water supply systems are obtained mainly from drilled deep-wells and secondarily hand dug wells. Geologically the area is represented by medium grade metassedimentary rocks cut by granitic bodies, belonging to the São Roque Group, of the Upper Proterozoic Age. Successive deformative events affected these rocks, resulting in intensive folding and fracturing patterns. The wide variation of the lithology and intensive fracturing, allied to the thick weathering mantle, averaging between 10 to 30m, characterizes zones. The principal water production zones are situated between the depth of 50 and 100m below ground surface. The data of 51 drilled deep-wells shows that the yields and specific capacities are extremely variable, with discharges ranging from 1,7 to 150m³/h and specific capacities ranging from 0,02 to 66,7m³/h.m. About 61% of the wells have flow rates above 10m³/h, which is the regional average: 13% show exceptional high production, above 80m³/h, half of these have been located based on hidrogeologic studies. This demonstrate the importance of the use of hydrogeological techniques to obtain success in drilling deep-wells in such geological condictions. It was show, by correlating well, yields and specific capacities, with the hydrogeologic features, the influence of the lineaments and lithological types on the productivity of wells. Based on these correlations a map was drawn showing the lineaments, the more favorable zones to drill deep-wells and the recharge areas, which are normally covered by dense vegetation. The mineralization content of the sampled water is low, with TDS values ranging between 30 and 118mg/l. The major ionic contents are within the potability limits, providing good drinking water quality. The great number of wells with good yields, normally above 10m³/h in this area, reveals the high potentiality of the aquifer, due to the excelent climatic and recharge conditions, allied to the presence of fractures and lithologic contacts.
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Petrologia do Maciço Alcalino de Itapirapuã, SP / Not available.Gomes, Celso de Barros 01 February 1967 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Alteração hidrotermal no contexto da evolução geológica do maciço alcalino de Pocos de Caldas, MG-SPGarda, Gianna Maria 14 March 1990 (has links)
O Maciço Alcalino de Poços de Caldas ocupa 800 km², sendo que aproximadamente um quarto desta área encontra-se alterada por ação hidrotermal, proporção incomum quando comparada aos demais maciços alcalinos conhecidos no mundo. A alteração hidrotermal está associada às mineralizações de Zr, U e Mo do pIanalto, predominantemente localizadas na sua porção centro-sul , na chamada \"estrutura circular centro-leste\". AIi, a coloração típica da rocha alterada e do solo, regionalmente denominados de \"rocha potássica\", é bege esbranquiçado a creme claro. A Mina Osamu Utsumi, também conhecida como a jazida de urânio do Campo do Cercado, situa-se a 25 km ao sul da cidade de Poços de Caldas e foi explorada, de 1977 até 1989, pelo método da cava a céu aberto. A área da mina é um complexo conduto de brechas (\"breccia pipe\"), mais ou menos irregular, encaixado em fonólitos e nefelina sienitos, os primeiros predominantes nas porções W e N-NE, e os segundos, nas porções E e S-SE. Também são encontrados pequenos corpos de pseudoleucita fonólitos e diques de biotita lamprófiros. As brechas que constituem o conduto central são, na realidade, aglomerados polimícticos, de textura sustentada por clastos e matriz, com fragmentos de dimensões desde decimétricas e métricas. A matriz também é formada por fragmentos de várias dimensões. As brechas marginais (oligomícticas) apresentam textura sustentada por clastos: nas brechas do tipo \"craquelée\" a movimentação dos fragmentos é quase nula, enquanto que nas brechas de fragmentação (\"shatter breccias\") os fragmentos encontram-se afastados entre si, por movimentação e rotação, gerando-se, assim, \"poros\" (vazios) angulosos. As características da mineralização primária variam com a profundidade; nas áreas mais profundas (zona reduzida), são encontrados predominantemente na matriz e nos interstícios das brechas zircão, pechblenda, esfalerita, galena e principalmente minerais de Mo, pirita e fluorita. A mineralização secundária formou-se pelo avanço da frente de oxiredução, sendo que os teores mais elevados de U encontram-se imediatamente abaixo desta. Os óxidos de U que aí precipitam são uraninita e pechblenda. A alteração hidrotermal é responsável pela transformação da nefelina em illita (politipos 1M e 2M) e pela reconstituição textural do feldspato potássico (ortoclásio a microclínio intermediário de alta triclinicidade), que agora apresenta aspecto \"pulverulento\", com inclusões de óxidos de Fe, de illita e grande quantidade de inclusões fluidas. A presença anterior de minerais máficos é inferida pela concentração de minúsculos grãos de minerais opacos, illita, carbonatos, e argilominerais do grupo das esmectitas. A alteração hidrotermal não oblitera a textura original da rocha, o que permite esboçar um esquema de perdas e ganhos (balanço geoquímico) , através do cálculo isovolume. Caracterizam-se perdas reais para N\'a IND. 2\'O, F\'e IND. 2\' \'O IND. 3\', FeO, CaO, MgO e MnO e ganho principal para \'K IND. 2\'O, Um rápido cálculo mostra que a transformação de 1000 g de rocha fresca em rocha alterada envolve a perda de 31 g de N\'a IND. 2\'O e o ganho de 10 g de \'K IND. 2\'O. Parte-se do pressuposto de que o mecanismo de colocação das rochas alcalinas do Maciço de Poços de Caldas foi semelhante ao modelo de \"caldeira ressurgente\". As primeiras manifestações magmáticas foram as rochas piroclásticas e os derrames, hoje preservados apenas no Vale do Quartel. Segue-se a intrusão subvulcânica, principalmente de egirina fonólitos e fonólitos porfiríticos, com a formação dos anéis topográficos que delimitam boa parte do perímetro do maciço. Nefelina sienitos devem ter-se cristalizado a temperaturas entre 500 e 800 °C; pseudoleucita fonóIitos e fonólitos afíricos constituem corpos menores. Em algum momento da história evolutiva, deve ter havido uma nova intrusão de magma (que gerou a \"estrutura circular centro-leste\"?) nas rochas já bastante resfriadas (300-400 ºC), o que provocou seu brechamento, segundo o modelo de geração de corpos de \"porphyry copper\". O brechamento facilitou a circulação de fluidos que promoveram a remoção e dlstribuição de calor. Dever-se-ia esperar uma sequência de minerais de alteração adaptada a temperaturas em contínuo decréscimo; entretanto, apenas illita e feldspato alcalino são observados nas porções do planalto alteradas por ação hidrotermal, e sua formação parece ter sido controlada mais fortemente por fatores cinéticos do que térmicos. A circulação irrestrita de fluidos hidrotermais relativamente mais quentes ter-se-ia dado no início do processo, diminuindo imediatamente após o resfriamento da área brechada (e do corpo magmático subjacente), levando o sistema a patamares cinéticos que inviabilizariam alterações hidrotermais posteriores. Sucedeu-se a alteração intempérica, que produziu caulinita, gibbsita, oxidação de minerais, etc., e destruição da textura original da rocha; foi pouco eficiente na geração de novos minerais, mas muito eficiente na redistribuição dos elementos Zr, U e Mo, na transformação de pirita em óxidos e hidróxidos e na destruição de fluorita na zona oxidada. / The Poços de Caldas Alkaline Massif covers 800 km², a quarter of which is hydrothermally altered. Such proportion is uncommon, when compared to the known alkaline massifs of the world. The hydrothermal alteration is associated with Zr, U and Mo mineralizations which are predominantly located in the central-southern portion of the massif, in the \"central-eastern circular structure\". The colour of the altered rock (and its soil) in that area is typically whitish beige to yellowish white and is regionally called \"potassic rock\". The Osamu Utsumi Mine, also referred to as the uranium ore of Campo do Cercado, is located 25 km to the south of Poços de Caldas City and was explored, from 1977 to 1989, through the open pit method. The mine area is a more or less irregular, complex breccia pipe, enclosed by phonolites and nepheline syenites, the former occupying the former occupying the W and N-NE and the latter, the E and S-SE portions of the mine. Small bodies of pseudoleucite phonolites and biotite lamprophyres also occur. The breccias that constitute the central vent are actually polymictic, clast-matrix supported agglomerates, with fragments of decimetric to metric dimensions. The matrix is also formed by fragments of several sizes. The marginal breccias are oligomictic and clast supported: in the \"craquelée\" type the movement of the fragments was almost inexistent, while in the shatter breccias, the fragments are slightly set apart, show-ing angular voids. The characteristics of the primary mineralization vary with depth; in the deepest portions (reduced zone), zircon, pitchblende, sphalerite, galena and mainly Mo minerals, pyrite and fluorite are found in the matrix and in the interstices of the breccias. The secondary mineralization was formed by the advancing movement of the oxidation-reduction front. The highest grades are found immediately below such front. The U oxides that precipitate are uraninite and pitchblende. The hydrothermal alteration is responsible for the transformation of nepheline in illite (1M and 2M polytypes) and for the textural reconstruction of the potassic feldspar (orthoclase to intermediate microcline of high triclinicity), which now presents a dusty appearance, with oxides, illite and fluid inclusions. The previous existence of mafic minerals is inferred from the concentrations of tiny grains of opaque minerals, illite, carbonates and clay minerals of the smectite group. The hydrothermal alteration does not destroy the original texture of the rock. It is possible to draw a gain and loss scheme (geochemical balance) assuming isovolumetric alteration. The real losses are of N\'a IND. 2\'O, F\'e IND. 2\'\'O IND. 3\', FeO, CaO, MgO and MnO, and the gain is of \'K IND. 2\'O. A simple reckroning shows that the transformation of 1,000 g of fresh rock in altered rock involves the loss of 31 g of N\'a IND. 2\'O and the gain of 10 g of \'K IND. 2\'O. It is supposed that the Poços de Caldas Massif emplacement was similar to the Smith & Bailey\'s resurgent cauldron model. The first magmatic manifestations were the pyroclastic rocks and lava flows, presently only preserved in the Vale do Quartel. A subvolcanic intrusion followed, mainly of aegirine and porphyritic phonolites, forming the topographic rings that almost completely outline the massif\'s perimeter. Nepheline syenites crystallized at temperatures of 500 - 800 °C; pseudoleucite phonolites and aphyric phonolites formed smaller bodies. Later in the emplacement history, a new influx of magma occurred (wich produced the \"central-eastern structure\"?) into already cooler rocks (300-400°C), which caused their brecciation (similar to the model of formation of porphyry copper bodies). Fluids could easily circulate, removing and redistributing heat. A sequence of alternation minerals adapted to lowering temperatures should be expected; however, only illite and alkaline feldspar are observed in the hydrothermally altered portions of the massif, and their formation must have been controlled mainly by kinetic, other than thermal factors. The irresistrictive circulation of relatively hotter hydrothermal fluids must have happened at the beginning of the process, diminishing immediately after the cooling of the brecciated areas (and the subjacent magmatic body), leading the system to kinetic levels that made subsequent hydrothermal alternation impossible. Then, weathering followed, producing kaolinite, gibbsite, oxidation of opaque minerals, etc., and destroying the original texture of the rock; it was inefficient in the production of new minerals, but very efficient in the redistribution of elements such as Zr, U and Mo, the transformation of pyrite in oxides and hydroxides and destruction of fluorite in the oxidated zone.
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Batólito granitoide Pinhal-Ipuiuna (SP-MG): um exemplo do magnetismo cálcio-alcalino potássico neoproterozoico no sudeste brasileiro / Not available.Haddad, Regina Clelia 07 November 1995 (has links)
O magmatismo granitóide neoproterozóico do sudeste brasileiro compreende uma ampla variedade de suites com características geoquímicas peculiares, indicativas de uma complexa evolução tectônica. De particular interesse entre estas suites encontram-se grandes batólitos alongados sin-orogênicos, que constituem associações composicionalmente expandidas, e entre os quais se destaca o Batólito Pinhal-lpuiúna. O Batólito Pinhal-Ipuiúna abrange uma área de cerca de 930Km², e se estende do extremo nordeste do Estado de São Paulo ao sudoeste do Estado de Minas Gerais. Numa orientação de W para E, o batólito acompanha o limite do segmento setentrional da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, definido pela zona de cisalhamento de Jacutinga, até a região de lpuiúna (MG), quando então se inflete para NW, seguindo as estruturas regionais. Os granitóides do maciço são intrusivos em orto- e paragnaisses migmatíticos e sua colocação é anterior (a contemporânea?) tanto ao desenvolvimento da foliação principal, quanto ao auge da migmatização regional. Apresentam uma foliação tectônica marcante, de direção predominante WNW, desenvolvida sob temperaturas elevadas, e marcada pelo alinhamento de megacristais de feldspato alcalino e de minerais máficos. Três associações distintas de granitóides, aflorantes nas vizinhanças do batólito, foram consideradas geneticamente independentes das rochas do maciço: (a) os biotita monzogranitos e granodioritos porfiríticos atribuídos ao Complexo Pinhal; (b) os granitos equigranulares a inequigranulares anatéticos \"tipo\" Pinhal; (c) os hornblenda-biotita monzonitos e quartzo monzonitos que constituem o Maciço Monzonítico Maravilha. O Batólito Pinhal-lpuiúna compreende um conjunto de rochas granitóides dominantemente porfiríticas a porfiróides, com uma ampla e contínua variação composicional (de quartzo monzodioritos a sienogranitos), que define uma tendência modal cálcio-alcalina de alto potássio. O mapeamento faciológico deste granitóides permitiu o reconhecimento de vinte e três fácies petrográficas distintas, que foram agrupadas em três grandes unidades, em função de suas características texturais e composicionais. A unidade mais antiga, São José da Prata, corresponde a termos intermediários, com amplo predomínio de quartzo monzodioritos e com os minerais máficos representados por hornblenda (\'+ ou -\' clinopiroxênio) e biotita, totalizando cerca de 20%. A segunda unidade, denominada lpuiúna, é predominante e compreende essencialmente quartzo monzonitos que mostram variações gradacionais a monzogranitos, e têm anfibólio e biotita como minerais máficos principais, perfazendo, em média, 15% do volume da rocha; \"augen-gnaisses\" desenvolvem-se numa faixa próxima à zona de cisalhamento de Jacutinga, na porção S-SW do batólito. A terceira unidade, Serra do Pau d\'Alho, com as rochas mais diferenciadas do conjunto, é constituída por monzogranitos e sienogranitos com biotita como mineral máfico principal em proporções próximas a 5% nas fácies de maior expressão areal. Enclaves máficos dominantemente quartzo dioríticos, comuns em todas as unidades, podem constituir ocorrências mapeáveis na região de lpuiúna (MG). Apresentam relações de contato e interação com os granitóides do maciço que sugerem a contemporaneidade dos magmas máficos e félsicos. O magmatismo máfico parece ter caráter recorrente, tendo persistido até a cristalização das rochas mais tardias do batólito. A caracterização geoquímica dos granitóides do Batólito Pinhal-lpuiúna definiu uma suite cálcio-alcalina a álcali-cálcica de alto potássio, que estabelece uma seqüência contínua desde os termos intermediários das unidades São José da Prata e lpuiúna até os granitos mais diferenciados da unidade Serra do Pau d\'Alho. As rochas granitóides apresentam padrões geralmente fracionados de elementos terras raras, com anomalias negativas de Eu negligenciáveis a pronunciadas, concentrações relativamente elevadas de elementos LlL, bem como altas razões isotópicas de Sr, que refletem uma influência importante de materiais crustais mais evoluídos na gênese dos granitóides. Os enclaves máficos apresentam algumas feições geoquímicas similares aquelas dos granitóides encaixantes, mas fogem à tendência geral definida pelas rochas mais fracionadas do batólito, sugerindo um grupo químico distinto e geneticamente independente. Parte da diversidade faciológica que caracteriza o batólito reflete a influência de processos complexos na evolução dos magmas parentais, envolvendo mecanismos de cristalização fracionada entre as diferentes fácies que definem a tendência evolutiva principal do maciço. Os modelamentos geoquímicos sugerem o fracionamento de plagioclásio, clinopiroxênio (\'+ ou -\' anfibólio), biotita e ilmenita na derivação das rochas intermediárias do batólito, enquanto que o fracionamento de feldspato alcalino, ao lado de proporções significativas de anfibólio, é indicado na derivação dos monzogranitos mais diferenciados da unidade Serra do Pau d\'Alho.Processos adicionais envolvendo interação entre os granitóides e os enclaves máficos, no extremo leste do maciço, podem explicar variações faciológicas localizadas, e pulsos magmáticos distintos parecem caracterizar os sieno- e monzogranitos da porção oeste do batólito, que constituem grupos químicos distintos. O grande volume de rochas granitóides com composição média relativamente primitiva, o caráter sin-orogênico, e as altas razões LILE/HFSE indicam feições de magmatismo de margens continentais ativas, envolvendo a contribuição de fontes enriquecidas em \"componentes de subducção\" na gênese dos granitóides do batólito. O acentuado enriquecimento no conteúdo de elementos LIL deve refletir fontes de manto litosférico enriquecido, ainda que uma contribuição substancial de crosta continental seja indicada pela elevada proporção de Sr radiogênico. Os granitóides do Batólito Pinhal-Ipuiúna representam parte do extenso magmatismo cálcio-alcalino potássico regional, de caráter sin-orogênico ao Ciclo Brasiliano. São interpretados como anteriores à principal etapa de colocação da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, e suas características geológicas, petrográficas e geoquímicas são comparáveis àquelas dos granitóides tipo l- Cordilheiranos, gerados em ambientes tectônicos pré-colisionais de arco magmático, e relacionados a regimes de subducção do tipo-B. / Neoproterozoic granitic magmatism of southeastern Brazil comprises a wide variety of rock suites with peculiar geochemical signatures, that are indicative of a complex tectonic evolution. Among these suites are those making up the large and elongated syn-orogenic batholiths, formed by compositionally expanded granitic suites, of which the Pinhal-Ipuiúna batholith is of particular interest. The Pinhal-Ipuiúna batholith, that comprises an area of about 930 Km², extends from the northeastern part of São Paulo State to the southwestern of Minas Gerais State. lts orientation is close to E-W, following the limit of the northern segment of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, here defined by the Jacutinga shear zone, with an inflection to NW at lpuiúna region (MG).The granitoids of the batholith are intrusive in migmatitic ortho- and paragneisses, and were emplaced before the main foliation and the regional migmatization were developed (or contemporaneously to both?). They show a remarkable tectonic foliation trending WNW, developed under high-temperatures and characterized by the orientation of K-feldspar megacrysts and mafic minerals. Three associations of distinct granitoid units outcrop in the batholith vicinities and were considered genetically independent from the rocks of the massif: (a) porphyritic monzogranites and granodiorites that comprise the Pinhal complex; (b) anatectic biotite granite of the Pinhal-type, and (c) hornblende-biotite monzonites and quartz monzonites of the Maravilha Monzonitic massif. The Pinhal-lpuiúna batholith comprises of porphyritic granitoids and displays a large and continuous compositional variation (from quartz monzodiorites to sienogranites) that defines a high-K calc-alkaline modal trend. Twenty three distinct petrographic facies were recognized in these granitoids and, accordingly to their textural and compositional characteristics, were grouped into three major rock units. The oldest is São José da Prata unit and it consists of rocks of intermediate composition, with the predominance of quartz monzodiorites in which the mafic minerals, represented by hornblende (\'+ ou -\' clinopyroxene) and biotite, correspond to 20%. The second unit, named lpuiúna, predominates and comprises essentially of quartz monzonites, with 15% of amphibole and biotite, and show gradational variations to monzogranites. Augen-gneisses occur close to the Jacutinga shear zone, at the S-SW portion of the batholith. The third unit, Serra do Pau d\'Alho, is represented by the most differentiated rocks, consisting of monzogranites and sienogranites. The mafic mineral is biotite and it is up to 5%. Mafic quartz dioritic enclaves are commonly observed in the granitoids of all units and can be mapped at the lpuiúna region (MG). They show contact relationship and interaction with the regional quartz monzonites, suggesting that the magmas responsable for the crystallization of both rocks are contemporaneous. The mafic magmatism seems to have persisted until the later units of the batholith have crystallized. The geochemical behaviour of the granitoids of the Pinhal-lpuiúna batholith indicates a high-K calc-alkaline to alkali-calcic suite, suggesting a continuous sequence from the intermediate members of the São José da Prata and lpuiúna units to the most differentiated granites of the Serra do Pau d\'Alho unit. Remarkable features are also the fractionated REE patterns with negative Eu anomalies, weakly to strongly developed, and a significant LILE-enrichment, as well as high isotopic Sr ratio. This radiogenic Sr may indicate the influence of the continental crust in the genesis of the granitoids. The mafic enclaves share some chemical and isotopic signatures with the granitoids, but their composition depart, howewer, from the back-extrapolations of the chemical trend defined by the fractioned rocks of the batholith, suggesting a distinct and genetically independent chemical group. Part of the faciological diversity of the batholith indicates the influence of complex processes in the parental magma evolution, involving mechanisms of fractional crystallization between the different facies that define the main evolutive trend of the massif. Geochemical models suggest a fractionation of the plagioclase, clinopyroxene (\'+ ou -\' amphibole), biotite and ilmenite in the derivation of the intermediate rocks of the batholith, whereas the fractionation of K-feldspar and amphibole indicates the derivation of the most differenciated monzogranites of the Serra do Pau d\'Alho unit. Additional processes involving the interaction of granitoids and mafic enclaves, at the easternmost part of the massif, may explain some faciologial variations. The sieno- and monzogranites of the west portion of the batholith constitute different chemical groups that may represent distinct magmatic intrusions. The great volume of granitoid rocks with relatively primitive average composition, the syn-orogenic character, and the high LILE/HFSE ratios indicate signatures of magmatism of active continental margins, with the contribution of sources rich in subduction components. The remarkable higher LILE contents may suggest the influence of LILE-rich source areas in the lithospheric mantle, although a large contribution from continental crust is implied by the high Sr isotopic ratio. The granitoids of the Pinhal-lpuiúna batholith represent a portion of the extensive regional high-K calc-alkaline to alkali-calcic magmatism, which is syn-orogenic to the Brasiliano Cicle. These rocks have been interpreted as being formed before the main emplacement stage of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, and their geological, petrographical and geochemical characteristics are comparable to the Cordilleran l-type granitoids, thought to be generated in B-type subductional environments.
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Geologia e Petrologia das rochas granitoides do Maciço Atibaia e adjacências, SP / Not available.Melhem, Mário Mansur 11 December 1995 (has links)
A área de estudo possui cerca de 100 Km² e localiza-se entre os municípios de Atibaia e Bom Jesus dos Perdões no Estado de São Paulo. O Maciço de Atibaia, estudado em maior detalhe, cobre área aproximada de 65 Km². Coloca-se em terreno metamórfico (rochas da fácies anfibolito) com foram de cunha, limitado por duas grandes zonas de cisalhamento e suas manifestações colaterais (uma à noroeste e outra à sul do maciço). Dentro do maciço são descritas 3 fácies principais. A primeira, ocupando cerca de 98% da área, é representada por um sienogranito porfiróide róseo acinzentado de textura inequigranular média-grosseira e índice de cor (IC) em torno de 10. A segunda fácies é composta por um monzogranito cinza de granulação fina a média cuja característica marcante é a presença de nódulos esbranquiçados quartzo-feldspático de até 2 cm de diâmetro. A terceira fácies, monzogranito cinza claro (granulação fina a média), é muito semelhante a anterior mas em lugar dos nódulos surgem esporadicamente alguns cristais de feldspato alcalino. Associados ao sienogranito porfiróide ocorrem diques sinplutônicos de granulação fina-média, bolsões graníticos, enclaves e xenólitos. Marginais ao maciço são observadas várias fácies de granitoides consideradas pré-Atibaia. Dentre elas destacam-se ocorrências mapeáveis de uma variedade de granito branco a duas micas com granada como acessório principal. Outra ocorrência marginal importante é um granitóide (monzogranito a granodiorito) cinzento porfirítico (IC em torno de 15); aparece constituindo corpos de centenas de metros apenas na porção a oeste do maciço. Ocorrem ainda um sienogranito cinza (IC \'QUASE IGUAL A\' 10) de granulação fina-média localizado á leste do maciço e um sienogranito cinza avermelhado porfirítico (IC \'QUASE IGUAL A\' 10) localizado à norte. Rochas granodioríticas, tonalíticas e quartzo-dioríticas aparecem à oeste do maciço e ocorrem geralmente como corpos alongados na direção NNE; possuem uma foliação penetrativa bem visível em rochas alteradas. A existência de um paralelismo das estruturas tectônicas regionais com as de fluxo magmático, observada no interior do maciço, além da própria geometria alongada em sentido NNE sugerem uma deformação contínua desde a colocação do granito (fase dúctil) até a sua cristalização final com a formação de milonitos e cataclasitos (fase rúptil). A intensidade dessa deformação distribui-se de forma anastomosada criando subtipos texturais-estruturais no interior do maciço, onde a foliação tectônica é mais ou menos marcante. As análises químicas (14 amostras) apontam tendências alcali-cálcica (diagrama de Peacock) e metaluminosa (diagrama de Maniar & Piccoli). Nos diagramas de discriminação (e.g., R1 versus R2) as amostras aparecem representadas na transição dos campos tardi-orogênicos a sin-orogênicos. Os teores de Ba, Sr, Rb e Zr, entre outros, são semelhantes aos observados em outros granitoides do cinturão Itu. A homogeneidade observada dos tipos encontrados (principalmente sienogranito porfiróide) sugere uma fonte também homogênea ou uma quase completa homogeneização do líquido magmático antes da cristalização. No contexto regional o Maciço de Atibaia (idade de 573 \'+ OU -\' 15 M.a., isócrona Rb/Sr) relaciona-se provavelmente ás associações mais jovens que constituem o cinturão Itu de granitóides tardi- a pós-orogênicos, cujas manifestações mais recentes têm idades próximas a 580 M.a. A razão inicial do sienogranito porfiróide (0,7132) é relativamente elevada indicando contribuições significativas de áreas fontes isotopicamente mais evoluidas. / The mappea área, covering about 100 Km² in the Atibaia and Bom jesus dos Perdões townships, eastern São Paulo State, shows as its main geologic feature the Atibaia granitoid massif (outcrop area about 65 Km²). It appears as a wedge (general NNE orientation) within amphibolite-facies metamorphic rocks, limited by two large shear zones and associated faults, one to the NW, the other to the S. Three main facies are described as the massif\'s constituents. The predominant one (about 98% of outcrops) is an inequigranular medium-coarse grained porphyroid syenogranite, grayish pink, with a color index (CI) of about 10. The second facies is a fine to medium-grained grey monzogranite presenting whitish quartzo-feldspathic nodules, up to 2 cm in diameter. The third facies is very similar to the former, but devoid of nodules; sporadically, some larger k-feldspars appear. The main syenogranite shows synplutonic dykes and granitic (pegmatitic to aplitic) irregular smaller bodies, as well as microgranular enclaves and metamorphic xenoliths. Several smaller occurrences of older pre-Atibaia granites are found within metamorphic rocks. Mappable units of a garnet-bearing two-mica whitish granite are observed as well as a greyish porphyritic monzogranitic to granodioritic rock (CI about 15); one larger unit (several hundred m) of this facies occurs to the W of the Atibaia massif. To the E a grey finegrained syenogranite (CI \'QUASE IGUAL A\' 10) is found; a porphyritic grey-reddish syenogranite (CI \'QUASE IGUAL A\' 10) occurs to the N. Appearing within basement rocks to the W of the massif, several penetratively foliated granodioritic, tonalitic and quartzo-dioritic rocks are observed as smaller bodies with a NNE elongation. A general parallelism between the regional NNE tectonic structures and a sporadically found magmatic foliation within the Atibaia granite, as well as the predominant NNE elongation of the massif itself, suggest a continuous deformation pattern controlling the intrusion of magmas (ductile phase) as well as the final generation of mylonites and cataclasites (ruptile phase) by deformation of the crystallized syenogranite. The deformation, concentrated along fine anastomosed bands, is responsible for the formation of various textural subtypes (from underformed granite to ultramylonites and even phyllonites). The predominant syenogranite is very homogeneous, thus indicating that the source region was a uniform protolith or, alternatively, that the magma was thoroughly homogenized before intrusion. Chemical data (14 samples) show and alkali-calcic tendency (Peacock\'s diagram) and a metaluminous character (diagram by Maniar & Piccoli). In discriminant diagrams (e.g., R1 versus R2) the data plot within the fields of late orogenic granites. Contents of some trace elements (Ba, Sr, Rb, Zr) are similar to those cited for other Itu belt occurrences. The Atibaia massif (with a Rb-Sr isochron age of 573 \'+ OU -\' 14M.a.). is probably synchronous with the younger granitoids that make up the Itu Belt of late to post-orogenic granites; an age of about 580 M.a. is proposed in the literature for these intrusions. The observed 86Sr/87Sr initial ratio, though, is uncharacteristically high (0, 7132), pointing to significant contributions from isotopically evolued source regions.
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Geologia dos evaporitos Paripueira na porção alagoana da Bacia de Sergipe / Not available.Florencio, Cláudio Pires 11 April 1996 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo contribuir para um melhor conhecimento sobre os aspectos geológicos que envolvem os evaporitos Paripueira na porção alagoana da Bacia de Sergipe/Alagoas. O estudo de tais depósitos reveste-se de grande importância econômica pois os sais são produtos básicos para a produção de matéria-prima para diversas indústrias. São reconhecidas duas fases evaporíticas: Paripueira e Ibura, ambas depositadas durante o Cretáceo Inferior. Os dados foram obtidos a partir de estudos petrográficos, geofísicos e geoquímicos, envolvendo testemunhos de sondagens, perfilagens de poços, perfis compostos, linhas sísmicas e análises químicas. Os evaporitos Paripueira estão distribuídos em três principais áreas relacionadas aos baixos estruturais, formando bacias aparentemente isoladas, denominadas de Paripueira, Maceió e Coruripe. Nessas áreas o intervalo salífero é formado essencialmente por depósitos de halita irregularmente dispersos, e ocupando diferentes posições estratigráficas no Membro Maceió, com espessuras, profundidades e quantidade de camadas variável, apresentando intercalações de rochas carbonáticas e siliciclásticas, não sendo encontrados sais mais solúveis. As maiores profundidades ocorrem na área de Coruripe, atual porção submersa de bacia. A sub-bacia de Paripueira destaca-se como área promissora e economicamente viável para mineração por dissolução subterrânea. São reconhecidas duas fácies halíticas, denominadas de bandeada e cristaloblástica, com predominância da primeira sobre a última. Os resultados analíticos para teores de bromo e geoquímica orgânica apontam uma origem marinha para as salmouras responsáveis pela formação desses sais. A irregularidade na distribuição das camadas salíferas, e a diferença de espessuras em poços relativamente próximos, evidenciam sucessivos avanços e recuos da salmoura cujo aporte ocorreu, em condições de pré-concentração, pobre em carbonatos e sulfatos. / This dissertation has an objective to contribute to a better understanding about the geological aspects that involve the Paripueira evaporites on the alagoan site of the Sergipe/Alagoas Basin. The study of such deposits has a great economic relevance, once the salts are basic elements for the productin of raw materials for several industries. Two evaporitic phases are known: Paripueira and Ibura, both originated during the Eocretaceous. The data were obtained from petrographics, geophysics and geochimicals studies, envolving drill cores, well logs, composed profiles, seismic lines and chemical analisys. The Paripueira evaporites are distributed in three principal areas related to the structural low lands, forming apparently isolated basins wich are named Paripuiera, Maceío and Cururipe. In these areas the saliferous interval is formed basically by deposits of halita anomalously distributes and occuping differents stratigraphics positions in Maceió Member, with thickness, deepness and quantity of variable layers, presenting intercalated carbonate and siliciclastics rocks. More soluble salts are not found. The great deeps are present in the Coruripe area, the atual submerged portion of the basin. The Paripueira sub-basin is important as a promise area, economic viable for prospection by underground dissolution. Two halitical facies are knon wich are named as banded and crystalloblastic, with predominance of the first. The analytical results of the bromine and organic geochemical contents indicate marine origin to the brines wich are responsible for the formation of those salts. The irregularities in the distribution of the saliferous layers, and the thickness difference in wells relatively near each other indicated point out to sucessives forward and backward moviments of the brine, wich have happened in pre-concentrated conditions, poor in carbonate and sulfate.
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Complexo alcalino de Juquiá / Not available.Born, Helmut 01 June 1971 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Parametros texturais de deformação em granitoides e sua relação com a reação alcali-agregado: aplicação ao concreto da Barragem de Pedro Beicht, SP / Not available.Rodrigues, Eleno de Paula 07 June 1994 (has links)
Na primeira etapa dos trabalhos (\"Experiências usando materiais selecionados\"), foram efetuados estudos laboratoriais em 20 amostras de rochas \"granitoides e quartzíticas. Executaram-se análises petrográficas por microscopia óptica. Determinaram-se índices de cristalinidade do quartzo por difratometria de raios X e \"coeficiente de desordem\" do quartzo por espectroscopia de infravermelho; e realizaram-se ensaios de reatividade potencial de agregados pelos métodos: químico e de barra de argamassa (métodos normais a 38 e 60°C e acelerado, com determinações obtidas durante 24 meses e 28 dias, respectivamente). A partir destes estudos, selecionaram-se dezenas de parâmetros mineralógicos-petrográficos considerados possíveis condicionadores de reações álcali-agregado, dos quais se revelou mais importante a quantidade de quartzo microgranular (<0,15 mm). A granulometria da matriz rochosa e dos cristais de quartzo (>= 0,15 mm), e as medidas de ângulos de extinção ondulante do quartzo associadas à quantidade deste mineral, podem, também, ser úteis na previsão do comportamento álcali-reativo desses agregados. Estes três parâmetros são eminentemente texturais e podem constituir, ao menos em parte, indicadores do grau de deformação atingido pela rocha. Dentre os métodos de ensaios de reatividade potencial os que se mostraram mais adequados para avaliar o comportamento de rochas \"granitoides\" deformadas tectonicamente foi o \"Método Acelerado\", desenvolvido pelo National Building Research Institute - NBRI e descrito por OBERHOLSTER & DAVIES (1986). Na segunda etapa, aplicaram-se as conclusões obtidas durante a primeira no concreto da Barragem de Pedro Beicht. Concluíram-se serem as concentrações de quartzo microgranular presentes no agregado \"granitoide\" (deformado e, em parte, recristalizado) os principais responsáveis pela reação álcali-silicato ocorrida. O cimento utilizado no concreto, há 60-65 anos, apresentava alto teor de álcalis (aproximadamente entre 1,3 e 1,6%). Verificaram-se, na porção central da barragem, simultaneamente: maior consumo de cimento; maiores teores em álcalis por metro cúbico de concreto; maior incidência de bordas de reação álcali-agregado e maior quantidade de fissuras no concreto. Presume-se a existência de algum fissuramento relacionado à reação álcali-agregado. Os materiais neoformados presentes nas bordas de reação são representados por gel alcalino, às vezes diferenciado em material de baixa cristalinidade e, localmente, exibindo fases cristalinas bem desenvolvidas de hábito foliar. Compõem-se predominantemente de Si, Ca e K, podendo conter algum Al. / This work was carried out in two parts. In the first one (\"Experiments using selected materials\") 20 samples of \"granitoid\" and quartzitc rocks were submitted to laboratorial studies, including petrographic analysis determination of quartz crystallinity index by x-ray diffraction, and attainment of quartz \"disorder coefficient\" by infrared spectroscopy. Tests of potential alkali reactivity were performed by chemical and mortar bar methods. The last one included the traditional method at 38°C and 60°C and also an accelerated method; measurements were made during 24 months and 28 days, respectively. Several mineralogical and petrographic parameters, selected from the above studies, were related to potential alkali-aggregate reactivity. The studies made it clear that the amount of microcrystalline quartz (<0,15 mm) is by far the most efficient parameter. The grain size of the rock matrix, the quartz crystal sizes (>= 0,15 mm) and the undulatory extinction angle in quartz, if associated with the amount of this mineral, can be useful in the prediction of the alkali-reactivity of aggregates. The last three essentially textural parameters may constitute, at least in part, rock deformation indicators. As judged from the results, the accelerated method is to be considered the most suitable for the evaluation of performances of tectonically deformated \"granitoid\" rock. This method was developed by the National Building Research Institute - NBRI and discussed by OBERHOLSTER & DAVIES (1986). The data obtained in the first phase of the present work were then applied to the case of the Pedro Beicht Dam. It was concluded that microgranular quartz concentrations present in the deformed and partially recrystallized \"granitoid\" of aggregates are the main agent answerable for the observed alkali-aggregate reactions. The cement put to use in concrete, 60 to 65 years ago, was then very rich in alkalis (about 1.3-1.6%). Observations of features in the central part of the dam pointed out: a higher cement consumption; higher content of alkali per m3 of concrete; higher incidence of aureoles of alkali-aggregate reaction and also, larger abundance of concrete fissures. Some relationship between fissuration and alkali-aggregate reaction is presumed. The neoformation material found in reaction aureoles is an alkaline gel which sometimes exhibit low crystallinity or, locally, well developed foliar crystalline phases. In its composition, Si, Ca and K are predominant, but some Al may also appear.
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Origem e evolução do magmatismo no Maciço Granítico Sorocaba, SP: contribuições da geoquímica elementar e isotópica / not availableTábata Hoeger Luque 19 November 2015 (has links)
The Sorocaba Granitic Massif (SG) outcrops at 80 Km west from São Paulo City, South East São Paulo State covering nearly 180 Km2, near the eastern limits of the Paraná Basin in the Peripheral Depression geomorphological domain. It is hosted by low-grade metamorphic rocks from the São Roque Group. It is a calc-alkaline, high K granite. It can be classified in biotite Granites, hornblende-bearing biotite granites, hornblende-bearing biotite granodiorites and hybrid granites. The biotite granites represent the most spatially extended unit, covering the western part of the massif. They are rocks with medium to coarse grain size, that vary from porphyritic to porphyroid, with Color Indexes in between 8-25% with biotite as its main mafic mineral. These rocks display frequent enclaves, mostly xenoliths from the host rocks. They have zircon, apatite, monazite, ilmenite, tourmaline, garnet, cordierite and rutile. They are characterized by a wide variation in the \'SiO IND.2\' content (between ca 60-74%) in the Alumina Saturation Index (ASI, 0.98-1.05). The second group of rocks, the hornblende-bearing biotite granites outcrop to the center-east and eastern part of the massif. They are compositionally more homogeneous, with some textural variation, in its grain size and megacryst proportion. Rocks from this group can be classified as syeno and monzogranites; they are coarse-grain sized rocks, porphyroids with Color Indexes ranging in 13-25. It also displays biotite (annita) as main mafic, with calcic amphibole (ferro-tshermakite and ferrohornblende). Its acsesory mineralogy comprehends zircon, apatite, allanite, titanite, ilmenite, rutile and rarely magnetite. These rocks are metaluminous to lightly pereluminous, chemically homogeneous, with \'SiO IND.2\' varying between 66-67%, ASI between 0.98-1.00. The third group of rocks is the granodiorites, which outcrop towards the eastern part of the granitic unit. Rocks from this group are porphyritic, with fine matrix displaying K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts, all with Color Indexes over 15. They have between 5-20% of biotite and between 2 and 10% of hornblende, with zircon, apatite, titanite, magnetite, rutile, pyrite and seldom allanite. These rocks are metaluminous, with \'SiO IND.2\' varies in a wide range (ca 59-68%) and ASI varying in between 0.72-0.84. The last group, hybrid granites typical from some intrusive contact zones, display biotite annite with a marked siderophyllitic component as a main mafic mineral, also with zircon, apatite, tourmaline, monazite, cordierite, garnet and muscovite and color index between 4 and 6. They are strongly peraluminous rocks, with \'SiO IND.2\' content from 55-68%, ASI between 1.25-1.97. U-Pb dating (SHRIMP) in zircon revealed emplacement ages ca. 586 ± 10 Ma for the biotite granites; ca. 592 ± 8 Ma for the hornblende bearing biotite granites, ca. ca. 608 ± 9 Ma for the granodiorites and ca. 603 ± 7 Ma for the hybrid granites. These ages suggest that the rocks of SG formed during late to post orogenic stages at the end of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Although some values are superimposed within the error, these ages can suggest an incremental formation for the massif. The presence of vary inherited zircon grains (e.g. \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' ages of ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) suggest diverse crustal contributions for the magmas. Intensive parameters estimation suggest that magma crystallization in the massif must have occurred at lithostatic pressures around 3 Kbar under relatively oxidizing conditions for the granodiorites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL\' +2) and more reductive for the granites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1) at temperatures varying between 700-800oC. Textural, chemical and isotopes information of the studied rocks reflect significant contributions from assimilation/mixing processes. The isotopic determinations in whole rock and in minerals show that the studied rocks evolved isotopic signatures: the biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' between 0.714350 and 0.707590, \'épsilon\'Nd INS.i\'=-12 and -16, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-3 and -11; hornblende-bearing biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 to -13; hornblende-bearing granodiorites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87Sr IND.i\' between 0.708594 and 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 and -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-1 to -10; and hybrid granites display 86Sr/87Sri between 0.710657 and 0.736992, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 and 11, \'ésilon\'Hf IND.iZr\'=-7 and -12. These isotopic signatures indicate typically crustal signatures. TDM ages from Sm-Nd and Lu-Hf systems vary from 1.4 to 3.4 Ga, suggesting that the sources have gone through variable time periods, relatively long, of crustal residence. Pb isotopic signatures in k-feldspar are consistent with the other systematic and suggest mixing process with upper crust and lower crust contributions, and for the granodiorites they suggest a possible role of the mantle. Oxygen isotopes with very high \'delta\' POT.18 O\' values suggest that source materials are predominantly crustal or alternatively interaction with high temperature orthomagmatic fluids. / O Maciço Granítico Sorocaba (SG), aflora aproximadamente a 80 km a oeste da cidade de São Paulo, no Sudeste do estado de São Paulo, por uma área aproximada de 180 km2, junto aos limites orientais da Bacia do Paraná, no domínio geomorfológico da Depressão Periférica, encaixado em rochas de baixo grau metamórfico do Grupo São Roque. O maciço é constituído por rochas de afinidades cálcio-alcalinas de alto K de afinidades ferroanas, as quais podem ser reunidas em quatro grupos maiores: biotita granitos, biotita granitos com hornblenda, biotita granodioritos com hornblenda e biotita granitos híbridos. Os biotita granitos representam a fácies de maior abrangência espacial, dominando a parte ocidental do maciço. São sieno- a monzogranitos com granulação média a grossa, textura variável de porfirítica a porfiróide, com índices de cor entre 8 e 25, com biotita annítica como máfico principal e apatita, zircão, ilmenita e rutilo como principais acessórios. Estas rochas contêm frequentemente enclaves, principalmente xenólitos de rochas metapelíticas encaixantes. Caracterizam-se por uma ampla variação no conteúdo de \'SiO IND.2\' (entre ca. 60 e 74 % em peso) e no ASI (índice de saturação de Alumina, entre 0.98 e 1.05. O segundo grupo, os biotita granitos com hornblenda, afloram na porção centro-oriental e oriental do maciço. Composicionalmente mais homogêneos, as principais variações observadas são texturais, de granulação e de proporção de megacristais. Correspondem a sieno- e monzogranitos de granulação grossa, porfiróides, com índices de cor entre 13 e 25. A biotita annítica também é o máfico principal, sempre acompanhada por quantidades menores de anfibólio cálcico (ferro-tshermakita e ferro-hornblenda) os acessórios incluem zircão, apatita, allanita, titanita, ilmenita, rutilo e menos frequentemente magnetita. São rochas metaluminosas a moderadamente peraluminosas, quimicamente homogêneas, que apresentam teores de \'SiO IND.2\' variando entre ca. 66 e 67 % em peso, e ASI entre 0.98-1.00. O terceiro grupo, dos granodioritos, aflora na porção oriental do maciço. As rochas deste grupo são porfiríticas, de matriz fina que apresentam megacristais feldspato potássico, plagioclásio e raramente quartzo; o índice de cor é sempre superior a 15. Contêm entre 5 e 20 % de biotita e hornblenda entre 2 e 10%, acompanhadas por zircão, apatita, titanita, ilmenita, magnetita, além de alguma pirita e allanita ocasional. São rochas metaluminosas, com \'SiO IND.2\' variando em um intervalo amplo (ca. 59 - 68 % em peso), com valores ASI entre 0,72 e 0,84. As rochas graníticas híbridas são típicas de algumas zonas de contato intrusivo. Apresentam biotita annítica, com marcado componente siderofilítico, como máfico principal, acompanhada por zircão, apatita, turmalina, monazita, cordierita, granada e muscovita e índices de cor da entre 4 e 26. São rochas fortemente peraluminosas, com quantidades de \'SiO IND.2\' entre ca. 55 e 68 % em peso e ASI entre 1,25 e 1,97. Datações U-Pb (SRHIMP) in situ em zircão revelaram idades de cristalização de ca. 586 ± 10 Ma para os biotita granitos, ca. 592 ± 8 Ma para os biotita granitos com hornblenda, ca. 608 ± 9 Ma para os granodioritos e ca. 603 ± 7 Ma para os granitos híbridos. As idades obtidas indicam que as rochas do maciço se colocaram durante os estágios tardi- a pós-colisionais no final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Embora alguns valores se superponham dentro da margem de erro, podem sugerir uma formação incremental para o maciço. A presença de heranças variáveis (e.g. idades \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' de ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) sugere também contribuições crustais diversas para os magmas. Estimativas de parâmetros intensivos sugerem que a cristalização dos magmas do maciço deve ter ocorrido sob pressões litostáticas ao redor de 3.0 kbar, sob temperaturas entre ca. 700° e 800° C e condições relativamente oxidantes os granodioritos (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +2 ) e mais redutoras para as rochas graníticas (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1). Informações estruturais e texturais aliadas à geoquímica elemental e isotópica sugerem que as rochas estudadas contêm contribuições significativas devidas à processos de assimilação e/ou mistura de componentes. Determinações isotópicas em rocha total e minerais indicam que as rochas estudadas são isotopicamente bem evoluídas: os biotita granitos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 \'Sr IND.i\' entre 0.714350 e 0.707590, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-12 e -16, \'épsilon\'\'Hf\'IND.iZ\'r= -3 a -11; os biotita granitos com hornblenda apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd INd.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 a -13 os granodioritos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' entre 0.708594 e 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 e -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr= -1 a -10; e os biotita granitos híbridos apresentam 86Sr/87Sri entre 0.710657 e 0.736992 , \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 e -11, \'épsilon\'Hf IND.iZr=-7 a -12. Estas assinaturas isotópicas indicam contribuições marcadamente crustais. As idades modelo TDM obtidas a partir das sistemáticas Sm-Nd e Lu-Hf variam entre 1,4 e 3,4 Ga, sugerindo que as rochas fontes passaram por períodos variáveis, relativamente longos, de residência crustal. A assinatura isotópica de Pb em feldspatos potássicos é consistente com das demais sistemáticas e sugere processos de mistura, com contribuições da crostas continentais inferior e superior, no caso das rochas graníticas, e sugere alguma participação do manto no caso das rochas granotioríticas. Dados de isótopos de oxigênio em zircão, com valores de \'delta\'\' POT.18 O\' inusitadamente altos sugerem igualmente materiais fonte predominantemente crustais ou, alternativamente, interação com fluídos ortomagmáticos sob altas temperaturas.
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