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O sem terra, sem teto e morador de rua: a rurbanidade e a construção da representação social sobre o rural na Região Metropolitana de Belo Horizonte / The landless, homeless, street-dweller: Rurbanity and the construction of the social representation on the Rural on the Metropolitan Region of Belo HorizonteHernández, José Mario Riquelme 09 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-09 / This study focuses the discussion of rurality present in the interaction among several rural sectors of the Landless Rural Workers Movement in the state of Minas Gerais, southeastern area of Brazil, and the subjects who come from the poor sectors surrounding the city to occupy the fields in the rural borders with the Metropolitan Area of Belo Horizonte, referred to as rurban occupation. This space synthesizes the economical and sociocultural interaction among these marginalized sectors of formal economy. It all results from the capital accumulation process in the rural areas, stimulating the abandonment of agricultural activities in that space, which used to be considered for farming activities. It has been targeted as a less and less specific, mixed area lately.
Our concern here is to understand the appropriations, changes, possibilities and limitations of the construction of rural representations found in these collective interactions among social movements and the subjects from the rural and urban spaces, marked by their extra- agricultural productive contexts within a stage of dispute, and their social and symbolic correlations, starting from the supposition that the rural/rurality, more than fixed realities, is a social representation reproduced within the outlines of the rurban occupation of the Metropolitan Area of Belo Horizonte. / Este estudo tem como foco a discussão da ruralidade presente na interação entre setores do campo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MG e dos sujeitos provenientes das periferias da cidade para ocupar o campo em espaços de fronteira rural da Região Metropolitana de Belo Horizonte denominada ocupação rurbana. Sendo um espaço que sintetiza a interação econômica e sócio-cultural entre estes setores marginalizados da economia formal; que por meio de suas práticas cotidianas recriam, multiplicam as narrativas, as re-elaborações de identidades, e os significados atribuídos a esse espaço rural. Tudo isto como efeito dos desdobramentos do processo de acumulação do capital no meio rural, que estimula o abandono das atividades agrícolas nesse espaço que outrora era considerado de agropecuário e que hoje é objetivado como um lugar cada vez mais indistinguível e diluído. Importa-nos aqui compreender as apropriações, as mudanças, as possibilidades e as limitações da construção de representações do rural presentes nestas interações coletivas entre os movimentos sociais e os sujeitos do campo e da cidade, marcadas pelos contextos produtivos extraagrícolas num anfiteatro de disputa e de co-relações sociais e simbólicas, partindo da premissa de que o rural/ ruralidade, mais do que realidades fixas, trata-se de uma representação social reproduzida nos contornos da ocupação rurbana da RMBH.
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