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Retábulo de Santa Joana Carolina, de Osman Lins: um discurso de sagração do humanoMelo, Priscila Medeiros Varjal de 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa tem como objetivo investigar a maneira como o escritor pernambucano
Osman Lins se utiliza de um discurso alegórico para refletir sobre a dessacralização
da vida humana operada pela sociedade atual. Isto no que diz respeito, sobretudo, à
quebra do vínculo religioso que existia entre o Humano e a Natureza na narrativa
Retábulo de Santa Joana Carolina, do livro Nove, Novena. Este estudo tem início com
a análise da atualização do gênero escolhido pelo autor para a construção do
Retábulo – a Hagiografia –, modelo textual comumente utilizado para narrar a vida dos
santos católicos, com interesse na causa da Canonização. Entretanto, a Hagiografia
não é o único elemento extraído do Cristianismo focado nesta pesquisa. Analisamos
também, no imaginário religioso utilizado pelo autor, tanto a figuração presente no
título da obra que abarca a narrativa (Nove, ‘Novena’ = conjunto de orações
destinadas a alcançar uma graça por intermédio de um santo de devoção de quem
reza), quanto a da própria narrativa: ‘Retábulo’ de Santa Joana Carolina, que aparece
com a plasticidade das construções em madeira responsáveis por ornamentar os
altares das Igrejas Católicas. O processo de sagração iniciado por Osman, no entanto,
não se dá em uma perspectiva religiosa tradicional, uma vez que seu movimento de
comunhão é telúrico, pois a santa Joana é sacralizada com um ritual de “retorno” à
Terra-Mãe, não faz um deslocamento ascensional, como o dos cristãos. Tal enlace,
que resgata aspectos dos rituais religiosos panteístas, move esta investigação para
um modo que confere destaque à Natureza antes da Cultura, e para um discurso que
propõe com sua figuração uma espécie de pacto pós-cristão. É como se o autor
louvasse a dimensão sagrada e misteriosa do mundo, perdida com a sociedade pósindustrial,
mas dentro de uma visão liberta da ingenuidade determinista de outrora.
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Cais da Sagração e a sua tradução para o inglês: uma análise de elementos estruturais e culturais da narrativaAmorim, Elizabeth de Fatima [UNESP] 17 February 2003 (has links) (PDF)
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amorim_ef_me_sjrp.pdf: 379256 bytes, checksum: e52ceeee3423e0d04c0c4128dee77087 (MD5) / A presente pesquisa é uma análise da obra Cais da Sagração (1971), de Josué Montello (1981), e da sua tradução para o inglês, Coronation Quay (1975), traduzida por Myriam Henderson. Montello é reconhecido pela crítica por tentar retomar a identidade maranhense. A sua obra retoma e desdobra a saga de São Luís do Maranhão. Na presente pesquisa, comentamos a respeito do Modernismo no Estado do Maranhão bem como a crítica a respeito de Josué Montello. Abordamos a obra sobre dois aspectos: o literário e o cultural. No que se refere ao aspecto literário, analisamos alguns elementos da narrativa, como personagens, tempo e espaço, para depois compará-los com a tradução. Também abordamos a visão de alguns teóricos que tratam da tradução literária, e sobre a importância da tradução como interação cultural. Com relação ao aspecto cultural, comparamos palavras e expressões consideradas elementos culturais no texto de partida em relação ao texto de chegada. Esses elementos estão divididos em campos temáticos da natureza, da cultura material, da cultura social e da cultura ideológica. / Not available.
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