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Fugindo dos "males" da cidade: os condomínios fechados na grande Salvador.Arantes, Rafael de Aguiar January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / FAPESB / Entre as tendências dominantes na dinâmica atual das cidades mundiais está o aumento da
auto-segregação das camadas de média e alta renda e a proliferação de condomínios fechados,
fortificados e protegidos, onde essas camadas vêm se refugiando em busca de segurança e
qualidade de vida. O presente trabalho analisa este fenômeno, com base em uma pesquisa
realizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Nessa região, os condomínios
fechados surgiram de antigos conjuntos habitacionais e loteamentos privados da década de
1970 e 1980. Esses empreendimentos se direcionavam paras as camadas médias,
especialmente assalariados, que buscavam ter acesso à casa própria e ter mais qualidade de
vida, propiciada pela distância do centro urbano e pelo contato maior com a natureza.
Oferecer mais liberdade, autonomia, espaço e opções de lazer para os filhos era um dos
elementos centrais nesse contexto. Esses empreendimentos não nasceram fechados, e vão
ganhando essa condição ao longo da década de 1980. A partir da década de 1990, contudo,
novos empreendimentos surgem, já como condomínios fechados e incorporados pelo
mercado, que valoriza através de peças publicitárias a moradia em locais protegidos, seguros e
monitorados. Nesse novo contexto, alteram-se o perfil dos moradores, agora também setores
das camadas mais altas, e a motivação para se morar nesses espaços. Associados a elementos
relativos à qualidade de vida (tranqüilidade, estrutura privativa de lazer, e principalmente
morar numa casa) cresce a importância do componente da segurança, de modo que a
proliferação de condomínios fechados na RMS passa se configurar como um afastamento dos
problemas urbanos, uma busca de tudo aquilo que os moradores acreditam não mais poder
encontrar na cidade. Desse modo, a análise dos condomínios fechados na RMS permite
inferir que, ao mesmo tempo em que eles são a expressão da crise dos espaços públicos, ao
propiciar “soluções” individualistas e privatistas, reafirmam ainda mais aquela crise,
contribuindo para o fim de um modelo de cidade moderna, que se pautava nos espaços
públicos, abertos e plurais, na diversidade e na heterogeneidade. Among dominant trends in current dynamics of world cities is increasing self-segregation of
the middle and upper-classes and the proliferation of gated communities, fortified and
protected, where these layers have been taking refuge in a search for security and quality of
life. This paper analyzes this phenomenon, based on a research in the Salvador Metropolitan
Region. In this region, gated communities have emerged from former housing and private
housing developments of the 1970s and 1980s. These projects were directed to the middle
classes, especially employees, who sought access to home ownership and have a better quality
of life afforded by the distance from the urban center and the greater contact with nature.
Offer more freedom, autonomy, space and entertainment options for children was a central
element in this context. These projects were not born walled, and moved ahead this condition
throughout the 1980s. From the 1990s, however, new developments arise, already as gated
communities and incorporated by the market, which values through advertising in local
housing safe, secure and monitored. In this new context, change the profile of residents, now
also sectors of the higher layers, and the motivation to live in these spaces. Associated with
elements of quality of life (quiet, private leisure structure, and mainly live in houses)
increases the importance of the security component, so that the proliferation of gated
communities in the RMS is to configure itself as a departure from the urban problems a search
of all that the villagers believe can no longer find in the city. Thus, the analysis of gated
communities in this metropolitan region allows the inference that, while they are the
expression of the crisis of public spaces, by providing individualistic and private "solutions",
further reaffirm that crisis, contributing to the end of a model modern city, which was guided
in public spaces, open and plural, that is, diversity and heterogeneity. / Salvador
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