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Monitoramento ecotoxicológico de sedimento de manguezal contaminado com hidrocarbonetos de petróleo

CASTRO, P. A. R. 19 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-24T22:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3679_dissert_vesaofinal.pdf: 2234737 bytes, checksum: 7b99be2ff949fbc75aaf953220288ab6 (MD5) Previous issue date: 2009-08-19 / Os manguezais são constantemente atingidos por derramamentos de hidrocarbonetos de petróleo, provenientes das crescentes indústrias petroquímicas ou embarcações que transportam estes minerais brutos, ou como produtos derivados, dentre eles os diversos tipos de combustíveis. Por isso, estes ambientes são considerados ecossistemas vulneráveis e os mais sensíveis a derramamento de hidrocarbonetos de petróleo, devido à facilidade de o óleo aderir ao sedimento causando efeitos agudos e crônicos a toda biodiversidade. Sendo assim, uma das formas mais precisas de monitoramento biológico aos impactos antrópicos nos ecossistemas pode ser feitos através dos ensaios ecotoxicológicos agudos e ou crônicos, com organismos que sejam representativos ao ambiente. Com base nisso, para uma avaliação detalhada de um impacto por derrame de petróleo e derivados no manguezal, o presente trabalho buscou desenvolver uma metodologia de monitoramento do sedimento com estes contaminantes em etapa preliminar ocorrida em um mês e definitiva ocorrida em três meses, ambas com diferentes tipos de unidades experimentais (em recipientes Vaso e Lata/PET, respectivamente) fora do seu ambiente natural, por meio de ensaios ecotoxicológicos agudos, com a bactéria Vibrio fischeri. Os contaminantes testados foram o petróleo (16,9 ºAPI, pesado) e três frações provenientes deste mesmo hidrocarboneto, com densidades diferentes comparadas a alguns tipos de combustíveis, uma similar ao querosene (fração 2, 40,6 ºAPI, leve), outra similar ao óleo diesel (fração 6, 28 ºAPI, média) e a última similar ao óleo lubrificante (fração 12, 19,4 ºAPI, pesada). A toxicidade aguda apresentou relação com a densidade do óleo, pois foi sempre mais acentuada ao contaminante de grau API mais alto, onde também foi observada uma atenuação maior nos períodos experimentais, principalmente nas primeiras análises. Nos sedimentos contendo a fração 2 como contaminante apresentaram maior toxicidade aguda inicial, tanto para os experimentos preliminares quanto para os experimentos definitivos, de 81,12% e 75,46%, respectivamente.
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Aspectos ecotoxicológicosrelacionados à formação deagregados óleo-material particulado em suspensão(osas) em sedimentos de manguezal

Silva, Ana Carina Matos 12 May 2014 (has links)
Submitted by Gisele Mara Hadlich (gisele@ufba.br) on 2018-06-26T14:19:21Z No. of bitstreams: 1 DISSERTA_ANA CARINA_01jun_revGisele_OK.pdf: 2154517 bytes, checksum: 89827d0ad19904d52d2c4825fd3d2c22 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T14:19:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTA_ANA CARINA_01jun_revGisele_OK.pdf: 2154517 bytes, checksum: 89827d0ad19904d52d2c4825fd3d2c22 (MD5) / Em um derramamento de petróleo em zonas de manguezal existe grande possibilidade da agregação do óleo com o material particulado em suspensão, o que poderá determinar o sedimento de fundo como destino final do OSA (Agregado Óleo-Material Particulado em Suspensão). Essa formação, em muitos casos poderá representar um grande risco aos organismos bentônicos e nectônicos. Testes de ecotoxicidade com esses organismos têm sido amplamente utilizados como uma das formas mais precisas de monitoramento biológico aos impactos antrópicos em diferentes ecossistemas. O presente trabalho avalia a ecotoxicidadeda formação do OSA em simulações de manguezal, a partir de amostras de sedimento coletadas ao longo do estuário do Rio Pardo, município de Canavierias, Bahia, por meio de ensaios em escala piloto com unidades de simulação, realizados com óleo da bacia de Campos. O procedimento foi feitoatravés detestes toxicológicos de exposição aguda e crônica para determinar a CL50(concentração letal 50%) utilizando o copépodeNitokra sp.e o microcrustáceo Artemia salina. Com base nos testes de sensibilidade foram caracterizados efeitos toxicológicos exibidos nos bioensaiosonde foram analisados os níveis de mortalidade (sobrevivência). Foi verificado que, para Nitokra sp. o cenário onde se verificou a formação do OSA tem potencial menos tóxico (CL50 70,71) em relação ao elutriato (CL50 5,59) confirmando seu potencial como efetiva forma de limpeza para tratamento de óleo na água. Para Artemia salina, a concentração de sedimento em simulação de formação de OSA que apresentou maior potencial tóxico foi 200 mg/L apresentando valores iguais para superfície e fundo (CL50 7,91%), já a concentração com menor potencial tóxico foi a de 300 mg/L (CL50 31,5) para amostras de superfície.Com isso, o presente trabalho apresenta procedimentos inovadores para avaliação de ecotoxicidade da formação do OSA em ambientes simulados de manguezal, evidenciando a potencial adequação daNitokra sp.e da Artemia salina em testes laboratoriais.

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