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Avaliação do perfil inflamatório, integridade da barreira hematoencefálica e sequelas cognitivas na vida adulta em modelo experimental de meningite neonatal por streptococcus agalactiaeLemos, Joelson Carmono January 2015 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A meningite bacteriana é a doença infecciosa mais comum do sistema nervoso central (SNC), caracterizada por uma inflamação das meninges. O Streptococcus agalactiae é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em recém-nascidos em todo o mundo, causando sepse, pneumonia e meningite. Sobreviventes a meningite podem sofrer graves sequelas neurologicas a longo prazo. Nosso objetivo foi verificar os níveis de citocina/quimiocina, atividade de mieloperoxidase (MPO), o stress oxidativo e ruptura da barreira hematoencefálica (BHE) no hipocampo e córtex cerebral dos ratos Wistar recém-nascido após indução da meningite por S. agalactiae e os efeitos da meningite na vida adulta através de testes comportamentais e níveis de fator de crescimento neuronal (NGF) e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Ratos Wistar recém-salina estéril como um placebo ou um volume equivalente de S. agalactiae em uma concentração de 1x106 UFCol/mL. em diferentes tempos após a indução da meningite, os animais foram mortos e o hipocampo e córtex cerebral foram retiradas para avaliação dos nívies das citocinas quimiotática indutora de neutrófilos tipo 1 (CINC-1), interleucina1 beta (IL-1β), IL-6, IL-10 e fator de crescimento tumoral (TNF-α) e permeabilidade da BHE. Sessenta dias após a indução, os animais foram submetidos a testes comportamentais e mortos, e o hipocampo e no córtex cerebral foram retirados para análise dos níveis de BDNF e NGF. No hipocampo os níveis de CINC-1 foram aumentados em 6 h e 12 h após a indução, IL-1β em 6, 12 e 24 h após, a IL-6 em 6, 24 e 96 h após, de IL-10 às 24, 48 e 96 h após e TNF-α às 24 h e 96 h após. No córtex cerebral os níveis CINC-1 e IL-1β foram encontrados aumentada 6 h após a indução da meningite. A atividade da MPO foi elevado em 24, 48 e 96 h após a indução no hipocampo e em 6, 12, 24, 48 e 96 h após a indução no córtex cerebral A ruptura da BHE teve inicio em 12 h após a indução. Os níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) foram elevados no hipocampo em 6, 12, 24, 48, 72 e em 96 h e no córtex cerebral as 72 e 96 h após a indução da meningite. Os níveis da carbonilação de protreínas foram elevadas no hipocampo e no córtex cerebral em 6, 24, 48, 72 e 96 h após. Houve uma diminuição da atividade da superóxido dismutase (SOD) no hipocampo e no córtex cerebral. A atividade da catalase (CAT) foi elevada no hipocampo em 6 h e no córtex cerebral de 12 e 96 h após a indução da meningite. O teste campo aberto não demonstrou nenhuma diferença motora, atividade exploratória e memória de habituação entre os grupos. O teste de esquiva inibitória, quando avaliamos a memória de longo prazo em 24h após a sessão de treino, verificou-se que o grupo meningite teve uma diminuição na memória aversiva, quando comparado com o teste de memória de longo prazo do grupo sham. Os níveis de BDNF foram diminuidos no hipocampo e córtex cerebral; no entanto, os níveis de NGF diminuiu apenas no hipocampo. Estes resultados sugerem que o modelo de meningite pode ser uma boa ferramenta de pesquisa para o estudo dos mecanismos biológicos envolvidos nas alterações comportamentais secundários da meningite por S. agalactiae.
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