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DROGAS E ALUNOS USUÁRIOS DE DROGAS NA ESCOLA: ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULORibeiro, Fátima Regina Matos 27 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-27 / This study presents a discussion about drugs and students who use them inside the school with a deep study of the social representation by teachers who working for the state teaching for the high school, in public schools in São Paulo. It
brings back historical and social aspects that influenced the social representation about drugs in different contexts of the society, aiming to understand the way that
they’re acting nowadays. It discusses the conceptual aspects of Social Representation Theory by Moscovici, considering the contributions from Jodelet e
some other authors. The data collected through questionnaires and interviews were
analyzed with the help of two softwares, the ALCESTE for lexical analysis and EVOC for analysis of association of words or phrases and also through a classical content
analysis suggested by Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. The result identified that social representations about drugs in school and the students that use drugs are
anchored to the sensationalism and alarmist way that the mass media treats the subject influencing most of teachers that associate the drugs in schools with the
violence. Also we could see that the objectivity of the student who uses drugs is notated as a disease and the researched group follows the social representations
structured for a long time in the society, having normality as a synonym of health and the use of drugs as a diverting condition, resulting from the pathologies. So we hope
to contribute for the reflection about the use of drugs in schools, an essential theme that needs to be faced to construct a way that leads to a fair and democratic
education.(AU) / Este estudo apresenta uma discussão a respeito de drogas e de alunos usuários de drogas na escola, explorando as Representações Sociais manifestadas
por professores que atuam na Rede Estadual de São Paulo, no ensino Médio. O estudo resgata aspectos históricos e sociais que influenciaram representações
sociais sobre drogas em diferentes contextos da sociedade, na perspectiva de buscar compreender a maneira como atualmente elas se apresentam. Discute
aspectos conceituais da Teoria das Representações Sociais a partir de Moscovici, considerando contribuições de Jodelet, e outros autores. Os dados coletados por
meio de questionários e entrevistas foram analisados com o auxílio de dois softwares, o ALCESTE para análise lexical e o EVOC para análise de associação de palavras ou expressões, em articulação com uma análise de conteúdo clássica
sugerida por Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. O resultado identificou que as representações sociais sobre drogas na escola e alunos usuários estão ancoradas no modo como a grande mídia trata o tema, de forma alarmista e sensacionalista, influenciando grande parte dos professores que associa drogas na escola à violência. Verificou-se ainda que objetivação do aluno usuário de drogas é
simbolizada como doença e que o grupo pesquisado segue as representações sociais há muito tempo estruturadas na sociedade, tendo a normalidade como
sinônimo de saúde e a drogadição como condição desviante, decorrente de patologias. Assim, espera-se estar contribuindo para a reflexão sobre o uso e abuso
de drogas nas escolas, um tema indispensável e que precisa ser enfrentado para construir-se uma via que leve a uma Educação justa e democrática.(AU)
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