Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE MARIA CAROLINA.pdf: 402792 bytes, checksum: 8d8bc54ccfec33d3f62e4107f1060beb (MD5) Previous issue date: 2009-08-03 / In the twentieth century, it was believed that the injury cortical was the substrate of cerebral dysfunction neuropathological. Studies of dementia were primarily focused on disorders of the cerebral cortex and sub cortical gray region, which originated the concepts of cortical and subcortical dementia respectively. The report of dementia mainly involving the white brain received less attention. The aim of this study was to achieve a profile of changes in language and cognitive processes involved in changes in the white sub cortical dementia (DSB) and dementia sub cortical gray (DSC) and then compared with the control group and among themselves. Thus 15 patients were evaluated with DSB, 8 with DSC and 14 control subjects. We applied the following tests: Boston for Diagnostic of Aphasia Examination (BDAE), the Boston Naming Test (BNT), Token Test, Verbal fluency - semantic category and board Theft of biscuits. The results showed that the subcortical group showed worse performance with the control group, showing significant differences in the Boston Naming Test and on the evidence of comprehension and oral production and graphics for the Boston Diagnostic Test of Aphasia. The DSB group showed more significant changes when compared with the control group than in the comparison between DSC X control group. Despite the language is related to cortical involvement, our study showed that such changes are found in subcortical dementia and receiving influence of cognitive processes involved in language. Symptoms of changes in language were similar between groups subcortical, but in greater or lesser degree of commitment. The DSB group showed more impairment of comprehension and oral apraxia and DSC group is highlighted by changes in prosody and the presence of hyperkinetic dysarthria. / No século vinte acreditava-se que o prejuízo cortical era o maior substrato neuropatológico da disfunção cerebral. Os estudos de demência foram primeiramente focados nas desordens do córtex cerebral e região subcortical cinzenta, o que originou os conceitos de demência cortical e subcortical respectivamente. O relato de demência principalmente envolvendo substância branca cerebral recebeu menos atenção. O objetivo desse estudo foi traçar um perfil das alterações de linguagem e os processos cognitivos envolvidos nessas alterações com seu substrato neurobiológico na demência subcortical branca (DSB) e demência subcortical cinzenta (DSC) e em seguida estabelecer uma comparação intra e inter grupos. Para tanto foram avaliados 15 pacientes com DSB, 8 com DSC e 14 sujeitos-controle. Foram aplicados os seguintes testes: Teste Boston para Diagnóstico das Afasias (TBDA), Teste de Nomeação de Boston (TNB), Teste Token, Fluência Verbal - categoria semântica e a prancha Roubo dos Biscoitos. Os resultados mostraram que os grupos subcorticais apresentaram pior desempenho com relação ao grupo controle, apresentando diferenças significativas no teste de Nomeação de Boston e nas provas de compreensão e produção oral e gráfica do Teste Boston para Diagnóstico das Afasias. O grupo DSB apresentou mais alterações significativas quando comparado com o grupo controle, do que na comparação entre DSC X grupo controle. Não obstante as alterações de linguagem estarem tradicionalmente relacionadas ao comprometimento cortical, nosso estudo mostrou que tais alterações estão presentes nas demências subcorticais. Os sintomas de alteração de linguagem foram semelhantes entre os grupos subcorticias, porém em maior ou menor grau de comprometimento. O grupo DSB apresentou mais comprometimento de compreensão oral e apraxia buço-facial e o grupo DSC se destacou pela alteração na prosódia e pela presença de disartria hipercinética.