Spelling suggestions: "subject:"tectônica""
1 |
Caracterização do arcabouço tectônico do terreno São José do Campestre, Província Borborema, com base em dados de aerogeofísicaAraujo, Israel Lacerda de 02 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de pós-graduação em Geociências Aplicadas, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-15T11:56:34Z
No. of bitstreams: 1
2012_IsraelLacerdaAraujo.pdf: 12291580 bytes, checksum: 617ae756296a1e11bce367813f8702d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-01-31T12:28:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_IsraelLacerdaAraujo.pdf: 12291580 bytes, checksum: 617ae756296a1e11bce367813f8702d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-31T12:28:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_IsraelLacerdaAraujo.pdf: 12291580 bytes, checksum: 617ae756296a1e11bce367813f8702d6 (MD5) / Na porção Nordeste do Domínio Rio Grande do Norte (Província Estrutural Borborema), no Maciço São José do Campestre, foram desenvolvidos estudos, com base na análise do espectro radial ponderado de potência do Campo Magnético Total,
para individualização de limites físicos de blocos crustais cujos limites são marcados por um conjunto de cisalhamentos transcorrentes profundos que compõem a trama tectônica do Maciço São José do Campestre. Este sistema apresenta tendência estrutural marcadamente N70ºE e N30ºE correlacionados ao Lineamento Patos e às Zonas de Cisalhamento João Câmara, Remígio e Brejinho. Estas estruturas regionais são interpretadas como limites de blocos crustais denominados Bloco Alagoinha e Pedro Velho, respectivamente localizados a sul e a norte do Lineamento Patos, Blocos São
José do Campestre, Brejinho, Taipu e Rio do Fogo, a leste da Zona de Cisalhamento Brejinho, e os Blocos Dona Inês e Japi a sul da Zona de Cisalhamento Brejinho. A assinatura geofísica permite delimitar o limite dos Complexos Santa Cruz, Serrinha
Pedro-Velho e João Câmara, ambos de idade paleoproterozóica. O ciclo de orogênese brasiliana definiu feições magnéticas de primeira ordem, além de reativar estruturas preexistentes, com o alojamento de corpos graníticos neoproterozóico preferencialmente
nestas zonas de cisalhamento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the northeastern portion of Rio Grande do Norte Domain (Borborema
Structural Province), at São José do Campestre Massif, studies were conducted based on weighted analysis of the radial power spectrum of the Total Magnetic Field for individualization of physical boundaries of crustal blocks whose boundaries are marked by a set of transcurrent shear zones that make up the deep tectonic fabric of the São José do Campestre Massif. This system shows remarkably structural trend N70°E and N30ºE correlated to the Patos Lineament and João Câmra Shear Zone, Remigio Shear Zone and Brejinho Shear Zone. These regional structures are interpreted as a limit of crustal blocks called Alagoinha Block and Pedro Velho Block, wich are are located,
respectively, to the southern and northern of the Patos Lineament. São José do Campestre Block, Brejinho Block, Taipu Block and Rio do Fogo Block, are located to the eastern of Brejinho Shear Zone, and finally, Japi and Dona Ines Blocks are located to southern at the Brejinho Shear Zone. The geophysical signature allows to define the boundary between Santa Cruz and Serrinha-Pedro Velho. The cycle of orogenesis brasiliana set features magnetic first order, and reactivate preexisting structures, with
the granite intrusions preferentially in these Neoproterozoic shear zones.
|
2 |
Geocronologia e petrotrama de quartzo milonitos do duplex transcorrente de Lavras da Mangabeira / Geochronology and milonites quartz fabric of the strike-slip duplex from Lavras da MangabeiraFreimann, Marcelo de Almeida 15 September 2014 (has links)
Fatias de rochas compreendendo granitóides, gnaisses bandados, anfibolitos, quartzitos e metapelitos formam um sistema imbricado situado na porção oeste do Lineamento Patos (Província Borborema, NE do Brasil). A estrutura situada no sul do estado do Ceará, inserida no Bloco Assaré, nesse momento ainda carece de estudos geológicos que permitam a sua melhor compreensão. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de trazer novos dados geocronológicos e estruturais para acrescentar no entendimento do duplex transcorrente. Datações de rochas situadas no interior das escamas imbricadas em zircões (U-Pb) via LA-ICP-MS indicam que o duplexé constituído por unidades (escamas) de idades diferentes. Gnaisses bandados, diques de anfibolito e metaultramáficas da unidade Granjeiro forneceram idades arqueanas (gnaisses: c. 2.8 Ga, LM10; c. 3.2 Ga, LM3; dique: c. 3.0 Ga, LM2). Idades siderianas e riacianas foram encontradas em gnaisses e anfibolitos a oeste de Cajazeiras (c. 2.4 Ga, LM1; c.2.4, LM13) e em augen gnaisses a sul de Cedro (c. 2.2 Ga, LM11), respectivamente. Essas sequencias do embasamento encontram-se em contato alóctone com metapelitos e quartzitos agrupados na Formação neoproterozoica Lavras da Mangabeira. Critérios cinemáticos derivados doestudo das microestruturas e das tramas cristalográficas de milonitos ricos em quartzo mostram que a sequência metassedimentar foi empurrada para nordeste. Eixos-c e eixos- de quartzo indicam a ativação de sistemas de deslizamento de alta temperatura durante o desenvolvimento da trama. Estimativas de temperaturas baseadas na abertura de ângulo da trama de eixos-c e em contatos suturados entre grãos de quartzo indicam que a deformação dúctil ocorreu entre 500 e 700 °C. A formação do duplex transcorrente, que constitui uma estrutura única na Província Borborema, possivelmente foi facilitada pela presença de rochas arqueanas que provavelmente se comportaram de forma mais rígida durante a deformação facilitando o cavalgamento oblíquo dos conjuntos litológicos. O arranjo estrutural das fatias imbricadas é portanto consistente com um duplextranscorrente compressivo induzido pela deformação cisalhante destral. / Slices of metaplutonic rocks, banded gneiss, amphibolites and metasedimentary sequences form a strike-slip duplex situated in the west portion of the Patos Lineament (Borborema Province, Northeastern Brazil). U-Pb (LA-ICP-MS) data in zircons from the imbricate slices indicate they are constituted by rocks of different ages. Banded gneiss, orthogneisses and metaultramafic dikes assembled in the Granjeiro Complex yielded Archean ages between 2.8 and 3.2 Ga. In contrast, biotite gneisses and amphibolites produced a Siderian (ca. 2.4 Ga) age and an augen gneiss apparently intrusive in the Siderian sequences yielded a Rhyacian (ca. 2.2 Ga) age. These basement sequences are in allochtonous contact with metapelites and quartzites grouped in the Lavras da Mangabeira Formation of Neoprotrozoic age. Kinematic criteria deduced from the study of the microstructures and crystallographic fabric of quartz-rich mylonites show that the metasedimentary sequence was thrusted to the northeast direction. Crystalligraphic c- and a- axis of quartz indicated that medium- to high temperature slip-systems were active during the fabric development. Temperature estimations based on the opening-angle of the c-axis fabric and the sutured contacts between quartz-quartz grains indicated that the ductile deformation occurred at 500 and 700°C. The development of the tectonic duplex was likely facilitated by the occurrence of Archean rocks involved in the shear deformation. They would have acted as a rigid (competent) material that induce the stacking of the sequences during the bulk dextral transcurrent deformation of the Patos Lineament.
|
3 |
Geocronologia e petrotrama de quartzo milonitos do duplex transcorrente de Lavras da Mangabeira / Geochronology and milonites quartz fabric of the strike-slip duplex from Lavras da MangabeiraMarcelo de Almeida Freimann 15 September 2014 (has links)
Fatias de rochas compreendendo granitóides, gnaisses bandados, anfibolitos, quartzitos e metapelitos formam um sistema imbricado situado na porção oeste do Lineamento Patos (Província Borborema, NE do Brasil). A estrutura situada no sul do estado do Ceará, inserida no Bloco Assaré, nesse momento ainda carece de estudos geológicos que permitam a sua melhor compreensão. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de trazer novos dados geocronológicos e estruturais para acrescentar no entendimento do duplex transcorrente. Datações de rochas situadas no interior das escamas imbricadas em zircões (U-Pb) via LA-ICP-MS indicam que o duplexé constituído por unidades (escamas) de idades diferentes. Gnaisses bandados, diques de anfibolito e metaultramáficas da unidade Granjeiro forneceram idades arqueanas (gnaisses: c. 2.8 Ga, LM10; c. 3.2 Ga, LM3; dique: c. 3.0 Ga, LM2). Idades siderianas e riacianas foram encontradas em gnaisses e anfibolitos a oeste de Cajazeiras (c. 2.4 Ga, LM1; c.2.4, LM13) e em augen gnaisses a sul de Cedro (c. 2.2 Ga, LM11), respectivamente. Essas sequencias do embasamento encontram-se em contato alóctone com metapelitos e quartzitos agrupados na Formação neoproterozoica Lavras da Mangabeira. Critérios cinemáticos derivados doestudo das microestruturas e das tramas cristalográficas de milonitos ricos em quartzo mostram que a sequência metassedimentar foi empurrada para nordeste. Eixos-c e eixos- de quartzo indicam a ativação de sistemas de deslizamento de alta temperatura durante o desenvolvimento da trama. Estimativas de temperaturas baseadas na abertura de ângulo da trama de eixos-c e em contatos suturados entre grãos de quartzo indicam que a deformação dúctil ocorreu entre 500 e 700 °C. A formação do duplex transcorrente, que constitui uma estrutura única na Província Borborema, possivelmente foi facilitada pela presença de rochas arqueanas que provavelmente se comportaram de forma mais rígida durante a deformação facilitando o cavalgamento oblíquo dos conjuntos litológicos. O arranjo estrutural das fatias imbricadas é portanto consistente com um duplextranscorrente compressivo induzido pela deformação cisalhante destral. / Slices of metaplutonic rocks, banded gneiss, amphibolites and metasedimentary sequences form a strike-slip duplex situated in the west portion of the Patos Lineament (Borborema Province, Northeastern Brazil). U-Pb (LA-ICP-MS) data in zircons from the imbricate slices indicate they are constituted by rocks of different ages. Banded gneiss, orthogneisses and metaultramafic dikes assembled in the Granjeiro Complex yielded Archean ages between 2.8 and 3.2 Ga. In contrast, biotite gneisses and amphibolites produced a Siderian (ca. 2.4 Ga) age and an augen gneiss apparently intrusive in the Siderian sequences yielded a Rhyacian (ca. 2.2 Ga) age. These basement sequences are in allochtonous contact with metapelites and quartzites grouped in the Lavras da Mangabeira Formation of Neoprotrozoic age. Kinematic criteria deduced from the study of the microstructures and crystallographic fabric of quartz-rich mylonites show that the metasedimentary sequence was thrusted to the northeast direction. Crystalligraphic c- and a- axis of quartz indicated that medium- to high temperature slip-systems were active during the fabric development. Temperature estimations based on the opening-angle of the c-axis fabric and the sutured contacts between quartz-quartz grains indicated that the ductile deformation occurred at 500 and 700°C. The development of the tectonic duplex was likely facilitated by the occurrence of Archean rocks involved in the shear deformation. They would have acted as a rigid (competent) material that induce the stacking of the sequences during the bulk dextral transcurrent deformation of the Patos Lineament.
|
4 |
Geoquímica e Contexto Tectônico de Leucogranitos Peraluminosos do Batólito Bonito-Gameleira, Domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema, NE do BrasilGOMES, Hermanilton Azevedo January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2481_1.pdf: 6470931 bytes, checksum: 816400f9cb05c8b67eacbf9a84574a08 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / A área de estudo desta tese está situada a leste/sudeste do estado de
Pernambuco, abrangendo uma região com cerca de 4.000 Km2, que se extende por
vários municípios do agreste e zona da mata; desde Caruaru, Agrestina e Cupira no
oeste até Gravatá, Chã Grande, Ribeirão e Gameleira, no leste. Na região
pesquisada ocorrem rochas metamórficas Paleoproterozóicas e Mesoproterozóicas
encaixando rochas granitóides Neoproterozóicas que constituem um amplo batólito
com cerca de 2.500 Km2.
Foram realizadas atividades de mapeamento geológico com a confecção do
um Mapa Geológico na escala 1:100.000 (Anexo IV), bem como estudos
petrográficos, litoquímicos, de química mineral e de geoquímica isotópica. Os
resultados destes estudos estão sumarizados: no Quadro 1.1 (Síntese dos trabalhos
executados), na Figura 3.1 (Mapa geológico simplificado), na Tabela 6.2 (Resultados
das análises químicas efetuadas), na Tabela 8.2 (Síntese das litologias e dos dados
isotópicos); a Figura 9.1 (Contexto geológico-estrutural da área estudada) fornece
uma visão tectônica-estrutural da área de estudo. No final estão os Anexos I e II
(Descrições dos afloramentos estudados e das análises petrográficas), III (Análises e
cálculos de química mineral), além do Anexo IV (Mapa Geológico).
A área de pesquisa é delimita ao norte pelo Lineamento Pernambuco do qual
sofre forte influência tectono-estrutural. Foram mapeadas várias zonas de
cisalhamento transcorrentes secundárias, com direção NE-SW e geralmente
sinistrais, sendo algumas dextrais devido a esforços compensatórios. Ocorrem
também falhas rúpteis e fraturas relacionadas à fase final de acomodação e alívio de
tensões. Os estudos litológicos de lâminas delgadas mostraram texturas e extruturas
petrográficas indicativas de que os plútons de leucogranitos a duas-micas foram
formados em ambiência de uma tectônica rúptil-dúctil, e de profundidade
intermediária. Os alojamentos destes plútons foram controlados pelas várias zonas
de cisalhamento que definem o atual arcabouço estrutural da área de estudo.
A mega-suite granítica delimitada na área, foi estudada com maior detalhe,
tendo recebido a denominação de Batólito Bonito-Gameleira; o qual apresenta-se
constituído por dois distintos grupos de rochas, o primeiro compreende Hbl-bt
Granitos porfiríticos e Biotita-Granitos a granodioritos grossos com fácies
microporfiríticos; o segundo grupo compreende Leucogranitos peraluminosos,
constituído principalmente pelos Leucogranitos a duas-micas que são representados
por vários plútons e alguns stocks, distribuídos preferencialmente em torno do
batólito, e por um único plúton de Bt-Leucogranito, situado ao norte do pluton Chã
Grande. Algumas janelas tectônicas e/ou megaxenólitos de Ortognaisses ocorrem
no âmbito do Batólito Bonito-Gameleira; por vezes ocorrem também xenólitos de
granito porfirítico em plútons de Leucogranitos a duas-micas.
Os diagramas de elementos maiores de amostras dos plútons de
Leucogranitos a duas-micas, segundo as diferentes combinações dos vários autores,
clasificaram os mesmos como rochas cálcicas, sub-alcalinas, cálcio-alcalinas e
peraluminosas. Observa-se semelhança nos padrões de distribuição dos elementos
menores nas amostras dos vários plútons de leucogranitos a duas-micas estudados.
Ocorrem altos valores nos elementos relacionados a magmas félsicos (Rb, Th, U, La, Nd e Y), e anomalias negativas de Ba, Nb e Sr. Amostras de granitos porfiríticos
mostram que os mesmos semelhantemente aos leucogranitos a duas-micas
apresentam valores relativamente baixos de Ba, Nb, Sr, e Ti, o que pode indicar
magmatismo no interior de placa continental.
Análises de leucogranitos dos plútons apresentam fracionamento, com
elevados valores de Terras Raras Leves (ETRL), e baixos de Terras Raras Pesados
(ETRP), sendo observado a provável interação de granada e plagioclásio na rocha
fonte. Resultados obtidos de ortognaisses mostraram o mesmo padrão de terras
raras dos leucogranitos a duas-micas, com anomalias negativas de európio,
indicando uma possível participação de ortognaisses nos magmas parentais dos
leucogranitos a duas-micas.
O estudo da química mineral das biotitas permitiu estimar a natureza dos
magmas que deram origem aos plútons Batateira-Alto Bonito, Chã Grande e
Gameleira, bem como seus possíveis ambientes tectônicos de formação; as biotitas
cairam no campo das séries graníticas peraluminosas (colisionais e do tipo S),
formadas em ambientes tectônicos compressionais. Os K-feldspatos dos plútons
Gameleira e Chã Grande são ortoclásios, sem zonação da borda para o núcleo,
sugerindo processos de cristalização em equilíbrio na origem destes plútons. Os Kfeldspatos
de Batateira-Alto Bonito mostram zonação núcleo-borda, sugerindo reequilíbrio
com diminuição da temperatura durante a ascensão do plúton.
Foram realizados estudos de isótopos radiogênicos (Rb-Sr e Sm-Nd) e
análises de isótopos estáveis (δO18), em amostras de rochas pertencentes ao plúton
Batateira e em amostras híbridas das bordas do mesmo plúton; em amostras do
stock de leucogranito situado a NW da cidade de Bonito e ainda em quatro amostras
de granitóides porfiríticos. Os resultados das análises de Rb-Sr mostram que a
maioria das rochas analisadas exibem valores de ЄSr iniciais positivos, sugerindo
componente crustal. Os valores obtidos para o δO18 do magma calculados pelo
método de Valley et al. (1994), mostrou valores para os plútons de leucogranitos a
duas-micas geralmente menores que 9 , condizentes com os granitos tipo-S no
protólito das mesmas, exceto algumas amostras com valores superiores indicando
contaminação crustal.
Levando-se em consideração o modelo de orógeno intracontinental proposto
por Neves (2000) e Mariano et al. (2001) para a Província Borborema; verifica-se
que as diferentes assinaturas isotópicas dos leucogranitos a duas-micas podem
indicar que os reservatórios isotópicos de cada tipo granítico seja diferente; os
protólitos originais estariam situados a diferentes profundidades de uma crosta
continental zonada. Por outro lado examinando o modelo de terrenos tectonoestratigráficos
distintos (Santos, 1996, 1998, 2001); apresentamos uma possível
explicação para esta diversidade isotópica na área de pesquisa na geração dos
diversos tipos de leucogranitos a duas-micas, como seja os mesmos teriam sido
gerados em diferentes níveis de profundidade da crosta intermediária durante o
ápice da colisão Brasiliana. Em um plúton como o de Batateira, os diferentes pulsos
que contribuíram para sua evolução foram gerados em diferentes profundidades e
podem ter incorporado materiais retrabalhados nos ciclos orogenéticos anteriores
|
5 |
Caracterização geológica da região situada entre as localidades de Paranatama e Currais Novos (PE), porção Centro- Norte do Domínio Tectônico Pernambuco-Alagoas, Província BorboremaSayuri Osako, Liliana January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:38Z (GMT). No. of bitstreams: 3
arquivo6849_1.pdf: 8929484 bytes, checksum: d1f30ec73e154e1d850b82906bd372e0 (MD5)
arquivo6849_2.pdf: 7899375 bytes, checksum: 19026b2a628c50194af036240432621a (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese apresenta os aspectos geológicos e evolutivos de uma importante região
inserida no contexto do Domínio Tectônico Pernambuco-Alagoas (DPEAL) considerado
como parte integrante do orógeno neoproterozóico que margeia a porção setentrional do
Cráton São Francisco. Nesse contexto, as principais associações litológicas encontradas
foram agrupadas e caracterizadas em: 1) Restos do embasamento paleoproterozóico:
gnaisses migmatíticos quartzo-dioríticos a tonalíticos, com anfibólio cálcico, metaluminosos,
portadores de εNd positivo e idade T(DM) paleoproterozóica (1.9Ga); 2) Migmatitos de
protólito sedimentar: gnaisses migmatíticos e migmatitos bandados, comumente
metatexíticos, a biotita, granada e mais localmente muscovita, de ampla variação
composicional, peraluminosos e com assinatura isotópica indicando valores de εNd bastante
negativos e idades T(DM) paleoproterozóicas (2.1 a 2.2Ga); 3) Rochas supracrustais:
representados por espessos pacotes de quartzitos e quartzitos feldspáticos; 4) Metabasitos:
metabasitos bandados, foliados/nematoblásticos, ricos em anfibólio cálcico e de afinidade
toleítica; e metabasitos maciços-granoblásticos, compostos por diopsídio, plagioclásio e
granada, de afinidade cálcio-alcalina e com indicações de basalto intra-placa. Estudos
geocronológicos U-Pb convencional dos metabasitos maciços indicaram presença de zircão
com história evolutiva complexa; e 5) granitóides gerados a partir da fusão dos
metassedimentos: granitóides de composição variando entre monzogranito a sienogranito,
peraluminosos, a biotita, muscovita e às vezes granada. O conjunto de rochas gnáissicas
migmatíticas e metabasitos acima mencionado foi afetado por metamorfismo cujo ápice
atingiu condições transicionais entre fácies anfibolito alto/granulito sob pressões
relativamente baixas (~5Kbar). Durante esse evento metamórfico, desenvolveu-se uma
superfície metamórfica principal de transposição dúctil (foliação Sn), posteriormente
deformada (foliação Sn+1) pelos esforços atuantes durante atividade dúctil do Lineamento
Pernambuco. Uma determinação U-Pb convencional em monazita do monzogranito a duas
micas originário da fusão parcial dos metassedimentos encaixantes forneceu uma idade de
cristalização de 580Ma, provavelmente associada ao evento sin a pós-tectônico.
Determinação 40Ar-39Ar em muscovita, do mesmo monzogranito a duas micas, forneceu uma
idade de 560Ma, idade esta compatível com outra determinação 40Ar-39Ar feita em biotita
extraída do ortognaisse migmatítico. A análise conjunta destas idades com a temperatura de
fechamento dos sistemas isotópicos envolvidos forneceu uma taxa de resfriamento daordem de 20°C/Ma para o monzogranito, assumindo um resfriamento com comportamento
linear. Durante esta pesquisa foram levantados alguns resultados que ajudam a descrever a
evolução tectônica do DPEAL, que representa a raiz de um arco magmático ativo no
neoproterozóico, formado pela subducção de crosta oceânica por sob os fragmentos de um
micro-continente cujo embasamento era caracterizado preferencialmente por rochas de
idade paleoproterozóica a arqueana
|
Page generated in 0.0338 seconds