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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E AMBIENTAIS DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MENORES DE 15 ANOS, NO PERÍODO DE 2007 A 2012, NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA, TOCANTINS, BRASIL.Oliveira, Iara Brito Bucar 09 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-09 / Introduction: The main objective of this study is to demonstrate the epidemiological
and environmental characteristics of visceral leishmaniasis (VL) in children under 15
years of age in the period from 2007 to 2012. Methods: Descriptive, cross-sectional
epidemiological study of VL cases in children under 15 years of age, diagnosed at
the Hospital for Tropical Diseases (Araguaína) in the period from 2007 to 2012.
Clinical data were gathered from medical reports; meteorological data were obtained
at the Meteorological Measurement Department of the Federal University of
Tocantins. Results: The study assessed 821 medical reports of patients under 15
years of age diagnosed with VL. The disease affected both genders, with no
significant difference (p= 0.67); the urban area had the highest prevalence of the
disease (99.03%; p=0.0001); the most affected ethnic group was mixed (pardo) race
(85.5%) (p=0.0001). The age group with the highest prevalence of the disease was
between 1 and 5 years (58.6%) (p=0.0001). The most used diagnostic criterion was
laboratorial (92.3%) (p=0.0001). The Araguaína Sul primary healthcare unit had the
record with the highest rate of cases (20.8%). The highest incidence rate occurred in
2008, following a reduction showing a negative and significant correlation (p<0.04).
The highest incidence coefficient occurred in the age group of under 1 year of age,
while the highest mortality and lethality coefficients took place in 2008 and 2011.
Most patients (96.2%) reached the cure of the disease. Regarding mortality, the most
affected age group was between one and five years of age (47.8%). The climatic
condition had a small effect on the epidemiology of the disease. Conclusions: In
Araguaína, visceral leishmaniasis is an urban-based, endemic disease, with higher
prevalence in children between one and five years of age, showing a high incidence
coefficient and strongly contributing to child mortality rates. Among the environmental
factors assessed by this study, temperature was the one aspect that influenced the
VL incidence coefficient, showing that milder temperatures may increase the number
of cases of this disease. / Introdução: O objetivo principal deste estudo é demonstrar as características
epidemiológicas e ambientais da LV em menores de 15 anos de idade no período de
2007 a 2012. Método: É um estudo epidemiológico descritivo e transversal de casos
diagnosticados de LV em menores de 15 anos, no Hospital de Doenças Tropicais
(Araguaína-TO) no período de 2007 a 2012. As informações clínicas e óbitos foram
obtidos dos prontuários de pacientes. Os dados meteorológicos foram cedidos pela
Casa de Medições Meteorológica da Universidade Federal do Tocantins.
Resultados: Foram analisados 821 prontuários de pacientes menores de 15 anos
de idade com diagnóstico de LV. Não houve diferença significativa de número de
casos entre os sexos (p= 0,67), com maior prevalência dos casos da zona urbana
(99,03%) (p= 0,0001), sendo a raça parda a mais acometida com (85,5%)
(p=0,0001). A faixa etária com maior prevalência foi entre um a cinco anos (58,6%)
(p=0,0001). O Critério diagnóstico mais usado foi o Laboratorial (92,3%) (p=0,0001).
A UBS Araguaína Sul registrou o maior número de casos (20,8%). O maior
coeficiente de incidência ocorreu em 2008, seguido de um declínio apresentando
correlação negativa e significativa (p<0,04). O maior coeficiente de incidência
ocorreu na faixa etária menor de um ano e os maiores coeficientes de mortalidade e
letalidade ocorreram nos anos de 2008 e 2011. A evolução clínica para a cura
ocorreu na maioria dos pacientes (96,2%). A maior taxa de mortalidade por LV
ocorreu na faixa etária de um a cinco anos (47,8%). A condição climática pouco
influenciou na epidemiologia da doença. Conclusões: Assim, a LV na cidade de
Araguaína é uma doença com características urbana, endêmica, com predileção
para crianças menores de cinco anos de idade, com alto coeficiente de incidência,
quando comparado a outros estudos, contribuindo para a mortalidade infantil nas
faixas etárias estudadas, não se obteve correlação da doença com os fatores
ambientais, com exceção da temperatura onde apesar de apresentar uma
correlação negativa foi significativa demonstrando que em temperatura mais amenas
houve um incremento no número de casos.
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