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Sobre a puls?o invocante na reabilita??o auditiva com sujeitos surdos: um estudo te?ricoPereira, Erick Leonardo 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A pesquisa tem origem a partir da pr?tica cl?nica, orientada pela psican?lise freudolacaniana, com sujeitos surdos. Os impasses na entrada da linguagem de uma crian?a surda submetida ao implante coclear levam ao questionamento acerca dos elementos que est?o em jogo para que uma representa??o do som possa existir, permitindo ao sujeito utilizar-se da linguagem oral. A revis?o de literatura aponta para as consequ?ncias ps?quicas da intrus?o do implante coclear para a constitui??o do sujeito e remete a uma reflex?o sobre o impacto do mesmo na vida pulsional da crian?a, delienando o objetivo da pesquisa: abordar a teoria psicanal?tica de orienta??o freudolacaniana acerca das puls?es, mais especificamente a puls?o invocante. Trata-se de uma pesquisa te?rica em Freud, Lacan e comentadores. O conceito de puls?o em Freud ocupa um lugar privilegiado, como uma for?a decisiva para os progressos mentais, em detrimento do conjunto de estimula??es externas ao sujeito. A abordagem lacaniana aponta que se a via auditiva n?o oferece as condi??es m?nimas para a entrada na linguagem, a fun??o esc?pica do olhar funciona como entrada poss?vel na medida em que a superf?cie do corpo se configuraria como uma borda contingente ao significante, n?o se restringindo ao ouvido. Assim, para certos sujeitos o som n?o se configuraria como mat?ria-prima para que o significante se inscrevesse no psiquismo, ou poderia evocar cadeias rudimentares. O implante coclear, e a aposta reabilitadora da via sensorial produzida pelo mesmo possibilitando a capta??o sonora, n?o se constitui uma garantia, na medida em que a rela??o que o humano estabelece com a linguagem n?o consiste na capacidade de articular fonemas orais. Isso nos mostra que a reabilita??o do corpo n?o ? pressuposto para a constitui??o do psiquismo, mas s?o as experi?ncias primitivas de cada sujeito que lhe permitem construir uma forma muito particular de se representar frente ao Outro. / A pesquisa tem origem a partir da pr?tica cl?nica, orientada pela psican?lise freudolacaniana, com sujeitos surdos. Os impasses na entrada da linguagem de uma crian?a surda submetida ao implante coclear levam ao questionamento acerca dos elementos que est?o em jogo para que uma representa??o do som possa existir, permitindo ao sujeito utilizar-se da linguagem oral. A revis?o de literatura aponta para as consequ?ncias ps?quicas da intrus?o do implante coclear para a constitui??o do sujeito e remete a uma reflex?o sobre o impacto do mesmo na vida pulsional da crian?a, delienando o objetivo da pesquisa: abordar a teoria psicanal?tica de orienta??o freudolacaniana acerca das puls?es, mais especificamente a puls?o invocante. Trata-se de uma pesquisa te?rica em Freud, Lacan e comentadores. O conceito de puls?o em Freud ocupa um lugar privilegiado, como uma for?a decisiva para os progressos mentais, em detrimento do conjunto de estimula??es externas ao sujeito. A abordagem lacaniana aponta que se a via auditiva n?o oferece as condi??es m?nimas para a entrada na linguagem, a fun??o esc?pica do olhar funciona como entrada poss?vel na medida em que a superf?cie do corpo se configuraria como uma borda contingente ao significante, n?o se restringindo ao ouvido. Assim, para certos sujeitos o som n?o se configuraria como mat?ria-prima para que o significante se inscrevesse no psiquismo, ou poderia evocar cadeias rudimentares. O implante coclear, e a aposta reabilitadora da via sensorial produzida pelo mesmo possibilitando a capta??o sonora, n?o se constitui uma garantia, na medida em que a rela??o que o humano estabelece com a linguagem n?o consiste na capacidade de articular fonemas orais. Isso nos mostra que a reabilita??o do corpo n?o ? pressuposto para a constitui??o do psiquismo, mas s?o as experi?ncias primitivas de cada sujeito que lhe permitem construir uma forma muito particular de se representar frente ao Outro.
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