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Avaliação de toxicidade da pseudoboemita para liberação controlada de fármacosSouza, Ana Maria Thiago de 22 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-22 / The nanotechnology research progressed significantly over the past 30 years, allowing for the development of new materials with applications that meet the interests of various sectors. In health, the pharmaceutical industry has used nanostructured materials to develop the release of drugs. Application of the nanoparticles offers numerous advantages compared to conventional release, such as progressive and controlled release of drugs from the matrix degradation, effective plasma levels with less fluctuation over time, less risk of toxicity, biological penetration through the barriers and targeting to specific tissue targets. In this study, the material used in drug delivery is pseudoboehmite. This is an oxyhydroxide of aluminum and consists of a structure similar to boehmite. With its production by sol-gel process, starting from high purity reagents, it is possible to obtain high-purity pseudoboehmite with high specific area and with total absence of contaminants, making it therefore promising for applications in controlled release of drugs. In view of the possible use of pseudoboehmite as carriers for controlled drug delivery, this study aimed to determine its acute (50mg/kg, 300mg/kg and 2000mg/kg) and. subacute toxicity (1000mg/kg) in male rats (Wistar rats). The methodology consisted of toxicity tests from the evaluations and analyzes of the biochemical and histopathological parameters resulting from its administration. Finally, the pseudoboehmite was tested in vivo as possible releasing controlled drug acyclovir. In both tests, the administration has not determined mortality in groups and histopathological evaluation of the livers of the animals were not observed any changes in tissue integrity. These readings showed there to absorption of the acyclovir systemic circulation in animals receiving the pseudoboehmite. The readings were taken with a high performance liquid chromatography showed that there was absorption of acyclovir systemic circulation in animals receiving the pseudoboehmite with acyclovir. Acyclovir administered with pseudoboehmite was absorbed from the gastrointestinal tract. The results showed that the pseudoboehmite has low toxicity at high doses of short and falls under the category of nontoxic; the absence of aluminum in the plasma samples emphasizes the absence of aluminum absorption into the systemic circulation and acyclovir present in the plasma of rats allowed confirm that this is present in the systemic circulation of animals even after the steps of the desorption of pseudoboehmite. / As pesquisas em nanotecnologia avançaram consideravelmente nos últimos 30 anos, possibilitando o aparecimento de novos materiais com aplicações que atendem aos interesses de diversos setores. Na área da saúde, a indústria farmacêutica tem utilizado os materiais nanoestruturados para desenvolver novos medicamentos e veiculadores de fármacos. A aplicação das nanopartículas oferece inúmeras vantagens comparativamente ao sistema convencional de liberação, tais como: liberação controlada e progressiva dos fármacos a partir da degradação da matriz, nível plasmático efetivo com menor flutuação ao longo do tempo, menor risco de toxicidade, maior penetração pelas barreiras biológicas e direcionamento específico aos alvos teciduais. Neste trabalho, o material utilizado como liberador de fármaco foi a pseudoboemita. Esta é um oxi-hidróxido de alumínio e consiste em uma estrutura similar a boemita. Com sua produção via processo sol-gel, a partir de reagentes de alta pureza, foi possível obter pseudoboemita de pureza elevada, com área específica elevada e com total ausência de contaminantes, tornando-a, portanto, promissora para aplicações na liberação controlada de fármacos. Em vista da possível utilização da pseudoboemita como excipiente para liberação controlada de fármacos, este trabalho teve como objetivo determinar a sua toxicidade aguda (50mg/kg, 300mg/kg e 2000mg/kg) e. subaguda (1000mg/kg) em ratos machos (Wistar rats). A metodologia consistiu em testes de toxicidade a partir das avaliações e análises dos parâmetros bioquímicos e histopatológicos resultantes de sua administração. Para finalizar, a pseudoboemita foi testada in vivo como possível liberador controlado do fármaco aciclovir. Em ambos os testes, a administração não determinou mortalidade nos grupos e na avaliação histopatológica dos fígados dos animais também não foram observadas qualquer alterações na integridade tecidual. As leituras realizadas com cromatografia líquida de alta eficiência mostraram que ocorreu absorção do aciclovir para circulação sistêmica nos animais que receberam a pseudoboemita com aciclovir. O aciclovir administrado com a pseudoboemita foi absorvido pelo trato gastrointestinal. Os resultados demonstraram que a pseudoboemita tem baixa toxicidade em altas doses em curto prazo e se enquadra na categoria de atóxico; a ausência de alumínio nas amostras de plasma enfatiza a ausência de absorção do alumínio para a circulação sistêmica e o aciclovir presente no plasma dos ratos permitiu confirmar que este está presente na circulação sistêmica dos animais mesmo após as dessorções da pseudoboemita.
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