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Trabalho Masculino, Trabalho Feminino: Representações Sociais e Assédio Moral.Santos, Denise Cristina Martins dos 28 September 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-09-28 / The study presented here had the objective to bring evidences of the existence of the bullying at
work, to investigate the relation between bullying at work and discrimination of gender, and to
try to contribute a deeper knowledge about this phenomenon. The bullying at work is a kind of
organizational behavior produced in different organizational cultures and it is constituted of
abusive and repeated attitudes against the physical and psychological dignity of a person at work.
The bullying at work can be motivated, in many cases, by sexual dimension and deeplier the
dimension of relationship of gender. The importance of studying this phenomenon is that the
attitudes of sexual harassment does not have as a goal just to expel the individual of his place of
work, but a deeper attack against the worker, attack against his capacity of working and his
identity as a worker. I was made two studies to study the bullying at work where the participants
imagined that they had passed by humiliating, constraining situations or had suffered persecution
by his colleagues or superiors. The Study I involved 205 academic students divided in 69%
women and 34,6% men. The results indicate that the interviewers noted the moral blockade
organized in four factors: one with the attitude with intension to depreciate the person in front of
his colleagues; the second composed by attitudes of deliberate deterioration of the conditions of
work; the third about attacks against dignity; and, finally, the attitudes of isolation and refuse to
communicate. A instrument of the study of social representation of female work and male work
was also pointed to a vision of female work as discriminated. A second study was made with 80
participants (56,3% women), workers, not students that were trying to return to work. With the
results obtained, we can suppose that exists a strong relation between bullying at work and
relationship of gender at work. / O trabalho aqui apresentado teve como objetivos centrais trazer evidências da existência do
assédio moral no ambiente de trabalho, investigar a ligação do assédio moral com a
discriminação entre os gêneros, além de tentar contribuir para aprofundar o conhecimento acerca
desse fenômeno. O assédio moral é uma modalidade de comportamento organizacional,
produzido no contexto das diferentes culturas organizacionais e se constitui de atitudes abusivas
e repetitivas atentando contra a dignidade física ou psíquica de uma pessoa, no ambiente de
trabalho. O assédio moral pode ter como pano de fundo, em muitos casos, a dimensão sexual e
mais propriamente a dimensão das relações de gênero. A importância de se estudar tal fenômeno
reside no fato que as atitudes de assédio moral não se visam somente expulsar o indivíduo de um
determinado posto de trabalho, mas, em ultima instância, têm por efeito um atentado mais
profundo contra o trabalhador, atentando contra sua capacidade de trabalho e sua identidade
enquanto trabalhador. Para estudar o assédio moral foram realizados dois estudos nos quais os
participantes julgavam ter passado por situações humilhantes, constrangedoras ou ter sofrido
perseguição no ambiente de trabalho por parte de colegas ou superior hierárquico. O Estudo I
envolveu 205 estudantes universitários, trabalhadores, divididos em 62,9% de mulheres e 34,6%
de homens. Os resultados indicam que os entrevistados percebiam o assédio moral organizado
em torno de quatro fatores, a saber: um agrupando as atitudes com a intenção de desprestigiar a
pessoa frente aos colegas; o segundo, composto das atitudes de deterioração proposital das
condições de trabalho; o terceiro referente aos atentados contra a dignidade; e, por fim, as
atitudes de isolamento e recusa a comunicação. Um instrumento de estudo das representações
sociais de trabalho feminino e de trabalho masculino, também foi aplicado, apontando para uma
visão do trabalho feminino como discriminado, embora competente. Um segundo estudo foi
realizado com 80 participantes na sua maioria do sexo feminino (56,3%), trabalhadores, nãoestudantes,
que procuravam uma recolocação no mercado de trabalho. Conforme os dados
obtidos, podemos supor que existe uma forte ligação entre a ocorrência do assédio moral e as
relações de gênero no trabalho.
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