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Da trama familiar à escuta do sujeito na clínica psicanalítica da adolescênciaBalaban, Alessandra 04 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-04 / The dissertation addresses the psychoanalytic clinic of adolescents from the perspective
offered by my practice in a public institution, the Centro de Referência da Infância e
Adolescência CRIA [Center of Reference for Childhood and Adolescence]. Similar to
the analytic clinical activity with adolescents developed in other settings, many
discourses surround the professional in this practice. Parents, teachers, counselors and
medical evaluators constitute voices that frequently take part in the search for an
adolescent s treatment, as well as in the development of the treatment. Collectively or
individually, these voices demand a solution to adolescent s behaviors. Before this
knotted scenario, it is up to the professional to hear what the adolescent has to say about
what is said about him/her . Thus, when the professional proposes to offer this hearing
space, the challenge is related to the fact that the distinction of the actual one who
suffers is very blurry. In this work, the view that was adopted was that the adolescent
crisis is concerned with an intense psychological work developed by the adolescent in
order to move from the family to the social realm. This work is often blocked by a pact
of commitment between parents and adolescents, which merited our attention. The
analytical work favors the emergence of a crisis different from the one stated by the
parents when the adolescent interrogates the position occupied before his/her primordial
Others. Such a work points to a rearrangement of the positions occupied during
childhood. Anchored in Fundamental Psychopathology and Psychoanalysis, the
guidelines for this dissertation are provided by Freudian literature as well as by
contemporary works about adolescence / Esta dissertação focaliza a clínica da adolescência a partir de prática por mim conduzida
em uma instituição pública, o Centro de Referência da Infância e Adolescência CRIA.
À semelhança da atividade clínica com adolescentes empreendida em outros settings,
em tal prática, muitos discursos rodam o clínico. Pais, professores, conselheiros
tutelares e pareceres médicos são as vozes costumeiras que fazem parte da busca de
atendimento aos adolescentes, bem como do desenrolar do próprio atendimento. Seja
em coro ou individualmente, estas vozes demandam uma solução para as manifestações
do adolescente. Frente a tal emaranhado, cabe ao clínico escutar o que o adolescente
tem a dizer sobre o que dizem dele. Assim, o desafio enfrentado pelo profissional diz
respeito à falta de clareza na demarcação de quem é o portador do sofrimento. Nesta
dissertação, foi assumida a postura de que a crise do adolescente está atrelada a um
intenso trabalho psíquico operado pelo adolescente para fazer a passagem da família
para o laço social. Este trabalho psíquico é muitas vezes impedido por uma solução de
compromisso formada entre pais e filhos, que mereceu a nossa atenção. O trabalho
analítico favorece o surgimento de uma crise que é diferente daquela enunciada pelos
pais, quando o adolescente faz um questionamento da posição ocupada diante de seus
Outros primordias. Tal trabalho aponta para uma reformulação da posição assumida na
infância. Ancorada na psicopatologia fundamental e na psicanálise, a dissertação tem
como eixo condutor as produções freudianas acerca da puberdade, bem como a
contribuição de autores mais contemporâneos que abordam a adolescência
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