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O efeito do tamanho do lote de transferência no lead time em um ambiente flow shop: uma análise quantitativaBarco, Clarissa Fullin 14 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-14 / Outra / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This thesis proposes to evaluate the effect of transfer batch size on lead time reduction in flow shop environments (balanced and unbalanced, with a bottleneck). In order to achieve this objective, Design Science was used as a research method, in which a static simulation model is proposed and several scenarios are analyzed and evaluated
in relation to important Production Management theories. The model proposed to represent a flow shop uses the Factory Physics equations (HOPP; SPEARMAN, 2008) e considers the following shop-floor variables: i) the average setup time; ii) average defect rate; iii) mean time between failures; iv) mean time to repair the machine; v) variability in processing time; vi) variability of the time between arrivals of orders and vii) transfer batch size. The results demonstrate that for both balanced and unbalanced environment, transfer batch size has little effect on lead time, when operating with a process batch size away from optimal batch size (minimum point of the lead time - lot
size curve proposed by Karmarkar et al. (1985)). To get a good lead time performance,
it is first necessary to reduce process batch size before making efforts to reduce transfer
batch. For an unbalanced environment, reducing process batch size only at the
bottleneck, coupled to transfer batch size reduction across the flow shop, provided a
lead time reduction on the order of 30%, while the remainder flow shop operated with
large process batches. In such configuration, the contribution from setup time reduction
at the bottleneck machine has generated a small effect on the lead time performance
considering the parameters used in this work. / Esta tese se propõe a avaliar o efeito do tamanho do lote de transferência na redução do lead time em ambientes flow shop (balanceado e não balanceado, com a presença de um recurso gargalo). Para atingir tal objetivo, foi utilizado como método de pesquisa o Design Science, no qual um modelo de simulação estático é proposto e diversos cenários são analisados e avaliados em relação a grandes teorias da Gestão da
Produção. O modelo aqui proposto para representar um flow shop utiliza as equações do Factory Physics (HOPP; SPEARMAN, 2008) e considera as seguintes variáveis de
chão-de-fábrica: i) tempo médio de setup; ii) taxa média de defeitos; iii) tempo médio entre falhas; iv) tempo médio de reparo da máquina; v) variabilidade do tempo de processamento; vi) variabilidade do tempo entre as chegadas de ordens e vii) tamanho do lote de transferência. Os resultados demonstram que tanto para um ambiente balanceado quanto para um ambiente desbalanceado, o tamanho do lote de transferência tem pouco efeito no lead time, quando se opera com um tamanho de lote de produção longe do tamanho de lote ótimo (ponto mínimo da curva lead time – tamanho de lote de produção, proposta por Karmarkar et al. (1985)). Para se obter um bom desempenho em relação ao lead time, é preciso primeiramente reduzir o tamanho do lote de produção, antes de se empreender esforços para a redução do lote de transferência. Em relação a um ambiente desbalanceado, a redução do tamanho do lote de produção apenas no recurso gargalo, aliada à redução do tamanho do lote de transferência em toda a linha, proporcionou uma redução no lead time da ordem de 30%, quando o restante da linha operava com grandes lotes de produção. Nessa configuração, a contribuição da redução
do tempo de setup da máquina gargalo gerou um efeito pequeno na redução do lead time, para os parâmetros utilizados nesse trabalho.
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