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Homocisteina na infancia : influencia de vitamina B12, acido folico e das mutações C677T e A1298C no gene da MTHFR e A66G no gene da metionina sintase redutaseAléssio, Ana Claudia Morandi 28 August 2003 (has links)
Orientadores: Nelci Fenalti Hoehr, Joyce M. Annichino-Bizzacchi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: A hiperhomocistememia vem sendo considerada um fator de risco para trombose, portanto mvestigar os fatores genéticos relacionados com o aumento da concentração da homocisteína plasmática é importante para prevenção e tratamento. As mutações C677T e A1298C no gene da MTHFR e a mutação A66G no gene da MTRR podem aumentar a concentração da homocisteína, assim como fatores adquiridos e ambientais. A quase totalidade dos estudos que avaliaram a homocisteína plasmática foram realizados em indivíduos adultos, poucos estudos avaliaram crianças.Portanto, neste estudo correlacionamos as concentrações de homocisteína plasmática com as mutações C677T e A1298C no gene da MTHFR e A66G no gene da MTRR assim como com as concentrações de ácido fólico e vitamina B12 em um grupo de 220 crianças com idade entre 1 a 8 anos. Todas as crianças incluídas não estavam fazendo uso de qualquer medicação e não apresentavam sintomas clínicos de nenhuma doença.Todos os parâmetros analisados incluindo vitamina B12, ácido fólico, perfil renal, hepático e lipídico estavam dentro dos valores de referência.Na análise multivariada, os polimorfismos estudados não apresentaram nenhuma influência nas concentrações de homocisteína e sua importância como fator genético para hiperhomocistememia não foi estabelecida. Foram encontradas 37 crianças (17%) heterozigotas para ambas as mutações C677T e A1298C no gene da MTHFR. Entretanto, em contraste ao observado em adultos, a heterozigose para ambas as mutações não mostrou aumento nas concentrações de homocisteína plasmática quando comparada a outros grupos. Estes resultados adicionalmente sugerem que o fator genético por si só não está associado com as concentrações de homocisteína plasmática. Embora nenhuma relação foi observada entre o genótipo TI da mutação C677T no gene da MTHFR e a homocisteína, as crianças que apresentaram o genótipo TI tiveram concentrações de ácido fólico mais baixos do que as crianças com o genótipo CC e CT, esta observação sugere que doenças cardiovasculares podem ser prevenidas, durante a infância, através da suplementação alimentar com ácido fólico. A média da concentração de homocisteína ácido fólico e vitamina B12 foi determinada entre os diferentes haplótipos. O haplótipo CCACGG foi o único que apresentou diminuição significativa da concentração de homocisteína independente de vitamina B12 e ácido fólico. Por outro lado, alguns haplótipos mostraram diminuição significativa das concentrações de vitamina B12 e ácido fólico, sem alterar a concentração de homocisteína. Estes resultados sugerem que apesar de nenhum polimorfismo ter sido identificado como fator de risco para hiperhomocisteinemia, estas associações podem ter algum efeito. A contribuição de nossos dados para o entendimento dos fatores genéticos relacionados com hiperhomocisteinemia é de grande importância, pois foram analisados em crianças que ainda não apresentavam os fatores adquiridos que podem ter relação com a hiperhomocisteinemia / Abstract: Smce the identification of hyperhomocystememia as a risk factor for thrombosis, understandmg the genetic determmants of plasma homocysteme levels is important for the prevention and treatment ofthis condition. The polymorphisms C677T and A1298C ofthe MIHFR gene and A66G of the MTRR gene, could contnDute to an elevation m plasma Hcy, although lifestyle factors seem to have a greater influence. Although well established m adults, few studies have been performed m childhood. In this study, we mvestigated whether the C677T and A1298C polymorphisms m the MIHFR gene and the A66G polymorphism m the MTRR gene were associated with alterations m the levels of Hcy, folate and B12 m 220 children m the age range of 1 to 8 years. Exclusion criteria were the presence of any disease or use of medication. Plasma Hcy, folate and vitamin BI2 levels were normal m aR children. In multivariate analysis, none of the polymorphisms could be considered an mdependent risk factor for hyperhomocystememia. We observed 37 children (17%) double heterozygous for C677T and A1298C mutations m the MTHFR gene. In contrast to adults, the double heterozygous children did not demonstrated mcreased Hcy levels when compared to the other children. These results a1so suggest that genetic factors per se are not associated with plasma Hcy levels. Whi1st no correlation between the homocysteme levels and the C677T mutation was found m children their folate leveI was lower than m children not displayjng this mutation. This observation suggests that cardiovascular diseases can be prevented by a dietary supplement of folate durmg their childhood.Hcy, BI2 and folate levels were compared between the different haplotypes. The CCACGG haplotype is the on1y haplotype that demonstrated significant1y decreased plasma Hcy levels, mdependent1y of vitamin B12 and folate. On the other hand, some haplotypes demonstrated a significant decrease m vitamin B12 or folate levels, without alteration m Hcy levels. These results suggested that although any polymorphism could be identmed as an mdependent risk factor for hyperhomocystememia, its association could have an effect. Our data make an important contribution to the understanding of genetic factors reIated to hyperhomocysteine~ since it was performed in children, in a phase where fewer acquired factors are present / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia da Biomedica
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The etiology, diagnosis and treatment of venous thromboembolismKraaijenhagen, Roderik A. January 2000 (has links)
Proefschrift Universiteit van Amsterdam. / Met lit. opg. - Met samenvatting in het Nederlands.
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Management of antithrombotic therapy in venous and arterial thromboembolismVink, Roel. January 2004 (has links)
Proefschrift Universiteit van Amsterdam. / Met lit. opg. - Met samenvatting in het Nederlands.
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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Influência do fator V de Leiden e da mutação g20210a no gene da protrombina no desenvolvimento de eventos trombóticos no município de Fortaleza / Influence of factor v leiden and prothrombin g20210a mutation gene in the development of thrombosis at Fortaleza cityMoreira, Analice Marques January 2008 (has links)
MOREIRA, Analice Marques. Influência do fator V de Leiden e da mutação g20210a no gene da protrombina no desenvolvimento de eventos trombóticos no município de Fortaleza. 2008. 104 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-20T13:47:12Z
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Previous issue date: 2008 / Thrombotic diseases are a serious problem for public health. Several hereditary and environmental factors, that affect physiological anticoagulant system, have been nowadays well established as risk factors for thrombosis. Among hereditary factor V Leiden and prothrombin G20210A mutation are the most frequents. The association between several modifications on factor V gene and prothrombin gene in the development of thrombotic events has brought about future searches. In this study, 189 patients with thrombosis attended at the Hematology and Hemoterapy Center of Ceará state –HEMOCE/ Brazil, were analyzed to find out the presence of factor V Leiden and prothrombin G20210A mutation The control group was made up 349 healthy volunteers. In this study, the frequency found of factor V Leiden the control population was of 2% (7/349) and in the patients was 9% (17/189) while the frequency found of prothrombin G20210A mutation the control population was of 1,7% (6/349) and in the patients was 2,1% (4/189). Among hereditary factors only factor V Leiden was significant statistic (p<0,001). Among environmental factors studied, tabagism, age > 40 anos and femele were significant statistic (p<0,001). The ODDS RATIO of the risk factors with significant statistic were factor V de Leiden (4,8; 5,3; 9,8), tabaco (17,6; 14,9; 33,3), age > 40 years old (2) and female (3,7 e 4,1). Our results demonstrate that factor V Leiden, tabagism, age > 40 years old and female were associated with development trombosis in Ceará. / RESUMO As doenças trombóticas constituem um sério problema de saúde pública. Diversas desordens hereditárias e ambientais, que afetam o sistema fisiológico anticoagulante, estão atualmente estabelecidas como fatores de risco para a ocorrência do evento trombótico. Dentre os fatores hereditários, as mutações G1691A do gene do fator V e G20210A do gene da protrombina são os mais freqüentes. A associação entre estas alterações genéticas e a ocorrência de eventos trombóticos desencadeou o desenvolvimento de diversas pesquisas. Neste estudo, 189 pacientes portadores de eventos trombóticos, atendidos no ambulatório de Hematologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE/SESA/UFC, foram analisados para a detecção da presença das mutações G1691A do gene do fator V e G20210A do gene da protrombina. O grupo controle consistiu de 349 voluntários. A freqüência encontrada na população controle foi de 2% (7/349) para a mutação do fator V e 1,7% (6/349) para a mutação da protrombina, enquanto que nos pacientes trombofílicos a freqüência destas mutações foi de 9% (17/189) e 2,1% (4/349), respectivamente. Dentre os fatores hereditários, apenas a mutação do fator V foi significante (p<0,001). Considerando os fatores ambientais de risco, o tabaco, idade > 40 anos e sexo feminino apresentaram significância estatística (p<0,001). Os riscos foram estimados em análises pareadas e não pareadas para o fator V de Leiden (4,8; 5,3; 9,8), tabaco (17,6; 14,9; 33,3), idade idade > 40 anos (2) e sexo feminino (3,7 e 4,1). Os fatores de risco para eventos trombóticos no Ceará foram tabagismo, idade > 40 anos, sexo feminino, e a mutação G1691A do fator V.foram associados com o desenvolvimento de trombose no estado do Ceará.
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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Heparins, cancer and thrombosis clinical and experimental studies /Smorenburg, Susanna Maria. January 2000 (has links)
Proefschrift Universiteit van Amsterdam. / Met lit. opg. - Met samenvatting in het Nederlands.
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Venous thromboembolism, cancer and low molecular weight heparinHettiarachchi, Rohan Jagath Kumara, January 2000 (has links)
Proefschrift Universiteit van Amsterdam. / Rugtitel: Venous thromboembolism. Met lit. opg. - Met samenvatting in het Nederlands.
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Venous thromboembolic disease in childhood epidemiology, risk factors and outcomeOmmen, Cornelia Helena van, January 1900 (has links)
Proefschrift Universiteit van Amsterdam. / Auteursnaam op omslag: Heleen van Ommen. Met lit. opg. - Met samenvatting in het Nederlands.
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