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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Análise de custo-minimização do uso de heparina não-fracionada e enoxaparina em uma coorte de pacientes em tratamento de tromboembolismo venosoArgenta, Catia January 2007 (has links)
Introdução: O tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) é recomendado pelo American College of Chest Physicians e envolve tratamento com heparina de baixo peso molecular (HBPM) ou heparina não-fracionada (HNF), seguido de anticoagulação oral com varfarina por longo período. Análises de custo-efetividade têm mostrado que as HBPM são mais custo-efetivas do que a HNF. Os benefícios econômicos para pacientes ambulatoriais parecem acontecer em diferentes sistemas de saúde de países desenvolvidos, mas os resultados não podem ser diretamente aplicados para países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar os custos diretos do tratamento inicial para TEV com HBPM e HNF em pacientes internados em um grande hospital de ensino no sul do Brasil sob a perspectiva institucional e social. Métodos: O estudo de coorte incluiu prospectivamente pacientes hospitalizados no período de março de 2005 a janeiro de 2007 em um hospital público, geral, terciário e de ensino, com 749 leitos, no sul do Brasil, e que foram tratados com HNF intravenosa ou HBPM subcutânea por diagnóstico suspeito ou comprovado de TVP ou TEP. Dados de confirmação de diagnóstico, regime de anticoagulação (dose e intervalo), dias de uso, monitoramento pelo TTPa, sangramento, trombocitopenia, transfusão sanguínea, prescrição de protamina foram coletados. Foram estimados os custos diretos, computando-se custo de aquisição das heparinas, materiais utilizados na administração de HNF como catéter intravenoso, equipo de infusão, seringa, salina e testes de TTPa. Os custos foram convertidos para dólar Americano considerando a média das cotações entre abril e maio de 2007. Resultados: HNF foi inicialmente prescrita para 50 pacientes (29.9%) e HBPM para 117 (70.1%). A mediana de dias de anticoagulação foi igual para os grupos (7 dias). A monitorização pelo TTPa ocorreu em 98% dos pacientes que usaram HNF e 56,4% dos que usaram HBPM. Não houve diferença estatisticamente significativa no número de sangramentos (10.0% e 9.4% P=1.00), transfusão sangüínea (2.0% e 2.6% P= 1.00) e morte (8.0% no grupo HNF e 3.4% no grupo HBPM P=0.242). Somente um paciente evoluiu para TEP no grupo que utilizou HNF. Considerando o desfecho complicação, composto de recorrência de TEV, sangramento ou morte, observou-se ocorrência de 20.0%e 14.5% dos pacientes, respectivamente (P=0.379). A média de custo diário ± DP por paciente foi US $ 12.63 ±4.01 (R$ 26.77 ± 8.50) para HNF (53.28% materiais para administração, 41.47% TTPa e 5.25% aquisição do medicamento) e US $ 9.87 ±2.44 (R$ 20.93 ± 5.17) para HBPM (medicamento 92.88% e TTPa 7.12%) (P<0,001). O custo total para o tratamento inicial considerando a média de dias de anticoagulação foi de US $ 88.39 (R$ 187.39) e US $ 69.11 (R$ 146.51) respectivamente, resultando em uma redução de custos de US $ 19.28 (R$ 40.88) por tratamento, sendo que o custo do tratamento com HNF aumentaria se o custo da utilização de bombas de infusão tivesse sido computado. O tratamento de TEV com enoxaparina proporciona redução no custo para um grande hospital no sul do Brasil, considerando as perspectivas institucionais e sociais. Apesar 6 das diferentes características deste estudo de avaliação econômica, os resultados estão de acordo com outros estudos apresentando vantagem econômica para HBPM, apontando para vantagem econômica quando se utiliza enoxaparina no tratamento de tromboembolismo venoso.
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Impacto do uso da aspirina na incidência de eventos tromboembólicos após implante de bioprótese valvar cardíaca na doença reumática crônica / Programa de Pós-Graduação em Medicina e SaúdeDurães, André Rodrigues January 2013 (has links)
p. 1-50 / Submitted by Antonio Geraldo Couto Barreto (ppgms@ufba.br) on 2013-10-03T12:51:10Z
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Previous issue date: 2013 / Introdução - Ainda existem controvérsias em relação a melhor estratégia de terapia antitrombótica nos três meses iniciais de pós-operatório de implante de bioprótese valvar cardíaca. Assim, os autores consideram relevante determinar a incidência contemporânea de episódios de isquemia cerebral nos meses iniciais (primeiros 90 dias de pós-operatório), e realizar uma comparação entre a aspirina isolada (ASA) versus a não-terapia antiplaquetária no mesmo contexto. Métodos e Resultados - Entre o período de janeiro de 2010 a julho de 2012, consecutivamente todos pacientes reumáticos com ritmo sinusal basal, que realizaram a substituição da válvula mitral, e ou aórtica, por bioprótese (pericárdio bovino), foram incluídos neste estudo de coorte prospectivo, totalizando 184 pacientes. O desfecho primário avaliado foi a ocorrência de eventos embólicos. Nos primeiros 30 dias, três eventos isquêmicos cerebrais foram observados em pacientes do grupo ASA (5,2%), em comparação com dois eventos em pacientes sem terapia ASA (1,7%), RR = 3,18, 95% IC 0,5-19,6; P = 0,33. Entre 31 e 90 dias do pós-operatório, nenhum paciente apresentou episódios de embolia cerebral ou periférica. A sobrevida livre de eventos embólicos, sangramentos e a sobrevida geral não foram estatisticamente significativas entre os grupos ASA e não ASA. Conclusões - Constatou-se uma baixa incidência de eventos embólicos durante os primeiros 90 dias de pós-operatório de troca valvar por bioprótese envolvendo a posição mitral, e uma ainda menor para mesma situação para troca aórtica isolada. O uso da aspirina não influenciou de maneira significativa na redução de episódios tromboembólicos. / Salvador
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