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Trompa grave e trompa aguda: um estudo da tessitura da trompa com base nos principais modelos que foram referência para as composições orquestrais / Low Horn and High Horn: a study of the range of the horn based on the principle models that have been used in reference to orchestral compositions.

Silva, Vagner Rebouças da 19 September 2012 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a tessitura e a escrita para trompa observando três modelos que foram utilizados de forma brilhante pelos compositores que conseguiram, apesar das limitações de cada modelo, alçar a trompa da condição de instrumento de caça, nos tempos mais remotos, à categoria de instrumento solista e parte integrante da orquestra. Observamos que a trompa moderna é também utilizada para execução do repertório barroco e clássico, período em que as composições contemplavam a trompa de caça e a trompa natural. Acreditamos que uma visão acerca das funcionalidades da trompa de cada período nos traga subsídios para uma execução apropriada com um instrumento moderno. A trompa, devido a sua grande tessitura, foi desde o período clássico dividida em dois gêneros: trompa grave e trompa aguda. A partir do advento da trompa de válvulas na segunda metade do séc. XIX, as composições passam a requerer de um mesmo trompista igual habilidade em toda tessitura. Observamos que a especialização nos gêneros grave e agudo persiste, pois encontraremos passagens solísticas na tessitura grave ou aguda em que é requerida a especialização do trompista de cada gênero. / This research aims to analyze the range and writing for horn by observing three models that were used brilliantly by composers, who managed, despite the limitations of each model, create the conditions for the primitive hunting horn of ancient times to the level of a solo as well as an orchestral instrument. We will observe that the modern horn is well capacitated to perform Baroque and Classical repertoire, a period in which the compositions contemplated the use of the hunting horn and natural horn. We believe that a vision about the features of each period of the horn\'s development brings to light a proper execution with the modern instrument. Ever since the classical period, because of its extensive range, the horn was divided into two genres: high horn and low horn. After the invention of the valve horn in the second half of the 19th century, the compositions demanded of this new instrument the same ability as of its natural horn predecessor throughout its extensive range. We may note that with the newer 19th century valve horn, the perpetuation of the high and low horn tradition was maintained as may be observed in its extensive high and low range in solo passages, requiring the expertise of both high and low horn players of the time.
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Trompa grave e trompa aguda: um estudo da tessitura da trompa com base nos principais modelos que foram referência para as composições orquestrais / Low Horn and High Horn: a study of the range of the horn based on the principle models that have been used in reference to orchestral compositions.

Vagner Rebouças da Silva 19 September 2012 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a tessitura e a escrita para trompa observando três modelos que foram utilizados de forma brilhante pelos compositores que conseguiram, apesar das limitações de cada modelo, alçar a trompa da condição de instrumento de caça, nos tempos mais remotos, à categoria de instrumento solista e parte integrante da orquestra. Observamos que a trompa moderna é também utilizada para execução do repertório barroco e clássico, período em que as composições contemplavam a trompa de caça e a trompa natural. Acreditamos que uma visão acerca das funcionalidades da trompa de cada período nos traga subsídios para uma execução apropriada com um instrumento moderno. A trompa, devido a sua grande tessitura, foi desde o período clássico dividida em dois gêneros: trompa grave e trompa aguda. A partir do advento da trompa de válvulas na segunda metade do séc. XIX, as composições passam a requerer de um mesmo trompista igual habilidade em toda tessitura. Observamos que a especialização nos gêneros grave e agudo persiste, pois encontraremos passagens solísticas na tessitura grave ou aguda em que é requerida a especialização do trompista de cada gênero. / This research aims to analyze the range and writing for horn by observing three models that were used brilliantly by composers, who managed, despite the limitations of each model, create the conditions for the primitive hunting horn of ancient times to the level of a solo as well as an orchestral instrument. We will observe that the modern horn is well capacitated to perform Baroque and Classical repertoire, a period in which the compositions contemplated the use of the hunting horn and natural horn. We believe that a vision about the features of each period of the horn\'s development brings to light a proper execution with the modern instrument. Ever since the classical period, because of its extensive range, the horn was divided into two genres: high horn and low horn. After the invention of the valve horn in the second half of the 19th century, the compositions demanded of this new instrument the same ability as of its natural horn predecessor throughout its extensive range. We may note that with the newer 19th century valve horn, the perpetuation of the high and low horn tradition was maintained as may be observed in its extensive high and low range in solo passages, requiring the expertise of both high and low horn players of the time.
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A trompa natural para o trompista moderno / The Natural Horn for the Modern Performer.

Alpert, Michael Kenneth 23 June 2010 (has links)
A proposta deste trabalho é a de discutir aspectos do som da trompa, que está profundamente enraizado no instrumento histórico, anterior ao século XIX. É o som da trompa que inspira os músicos, atrai os ouvintes e estimula os compositores. É seu som que mantém o músico estudando por horas para adquirir as habilidades necessárias para tocar bem. Nos ouvintes, o som da trompa evoca heroísmo e nobreza, saudosismo e romantismo e, por décadas, foi a voz básica destes sentimentos em filmes e trilhas sonoras. Os compositores têm mantido uma relação sempre cambiante com este instrumento que, por sua vez, continua a se modificar, e as inovações que eles propuseram afetaram diretamente o som do instrumento. Esta pesquisa irá explorar as técnicas que os trompistas têm à disposição para dar colorido ao som do instrumento. A maioria destas tem suas raízes na execução da trompa natural e esta é a justificativa para a abordagem utilizada neste trabalho: aplicar as técnicas da trompa natural na execução da trompa de válvulas. O timbre da trompa natural é bastante afetado pela posição da mão. A sonoridade resultante pode ficar abafada, emudecida, metálica, cálida e rica ou aberta e brilhante. A ornamentação em forma de trinados labiais, grupetos e mordentes é um resultado da habilidade do executante, assim como arpejar fácil e fluentemente ao longo da extensão do instrumento, é também um exemplo de habilidade técnica. Esta fluência apresenta-se como um aspecto da cor da tonalidade. A afinação, seja ela diatônica, justa, em quartos de tom ou seguindo a série harmônica naturais, também enfeita a cor do som. Na trompa, a afinação seguindo a série harmônica é obtida simplesmente tocando-se as notas naturais do instrumento. Como músico de orquestra, acredito que o posicionamento correta da mão e o treinamento da flexibilidade na trompa natural beneficiaram-me na obtenção das cores e no balanço desejados na música tocada em meu instrumento de válvulas. Enquanto solista e músico de câmara, os benefícios e novos usos dessas técnicas foram ainda mais evidentes. Este trabalho pretende então demonstrar, pela provisão de exemplos da literatura e da prática profissional, como as técnicas da trompa natural podem melhorar a performance da trompa de válvulas moderna. / The purpose of this document is to discuss aspects of horn sound deeply rooted in the pre-19th-century historical instrument. It is the sound of the horn that inspires players, draws listeners, and stimulates composers. Sound keeps the performer practicing for hours to learn the skills required to play well. To listeners, the horns sound evokes heroism and nobility, wistfulness and romance; for decades it has been an essential voice for such qualities in motion picture sound tracks. Composers have maintained an ever-changing relationship with an instrument that continues to evolve; their innovations directly affect the sound of the horn. This inquiry will explore techniques that horn players could use to color the horns sound. Most of these techniques have their roots in natural horn performance, thus the reason for the manner of my approach: applying natural horn techniques to modern valved horn performance practice. Sound colors are not only characterized by timbre, but also through facility and intonation. Natural horn timbres are largely affected by hand position. The resulting sonority can be muffled, muted, brassy, warm and rich, or open and bright. The players ability to provide ornamentation through lip trills, turns, and mordents is a result of his or her facility. The ability to arpeggiate fluently and easily throughout the range of the instrument is another example of facile technique. This fluency exhibits itself as aspects of tone color. Intonation, whether it be diatonic, just, quartertone or natural harmonic, also colors sound. For the horn, natural harmonic intonation is simply achieved by playing the unadjusted notes of the harmonic series. As an orchestral player, I find that the right hand and flexibility training on my natural horn has been of great benefit in creating, on my valved horn, the colors and balance desired in the music. As a soloist, orchestral and chamber player, the benefits and new uses of these techniques are even more pronounced. This document is designed to demonstrate, by providing examples from the literature and professional practice, how natural horn skills can enhance modern valved horn performance.
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A trompa natural para o trompista moderno / The Natural Horn for the Modern Performer.

Michael Kenneth Alpert 23 June 2010 (has links)
A proposta deste trabalho é a de discutir aspectos do som da trompa, que está profundamente enraizado no instrumento histórico, anterior ao século XIX. É o som da trompa que inspira os músicos, atrai os ouvintes e estimula os compositores. É seu som que mantém o músico estudando por horas para adquirir as habilidades necessárias para tocar bem. Nos ouvintes, o som da trompa evoca heroísmo e nobreza, saudosismo e romantismo e, por décadas, foi a voz básica destes sentimentos em filmes e trilhas sonoras. Os compositores têm mantido uma relação sempre cambiante com este instrumento que, por sua vez, continua a se modificar, e as inovações que eles propuseram afetaram diretamente o som do instrumento. Esta pesquisa irá explorar as técnicas que os trompistas têm à disposição para dar colorido ao som do instrumento. A maioria destas tem suas raízes na execução da trompa natural e esta é a justificativa para a abordagem utilizada neste trabalho: aplicar as técnicas da trompa natural na execução da trompa de válvulas. O timbre da trompa natural é bastante afetado pela posição da mão. A sonoridade resultante pode ficar abafada, emudecida, metálica, cálida e rica ou aberta e brilhante. A ornamentação em forma de trinados labiais, grupetos e mordentes é um resultado da habilidade do executante, assim como arpejar fácil e fluentemente ao longo da extensão do instrumento, é também um exemplo de habilidade técnica. Esta fluência apresenta-se como um aspecto da cor da tonalidade. A afinação, seja ela diatônica, justa, em quartos de tom ou seguindo a série harmônica naturais, também enfeita a cor do som. Na trompa, a afinação seguindo a série harmônica é obtida simplesmente tocando-se as notas naturais do instrumento. Como músico de orquestra, acredito que o posicionamento correta da mão e o treinamento da flexibilidade na trompa natural beneficiaram-me na obtenção das cores e no balanço desejados na música tocada em meu instrumento de válvulas. Enquanto solista e músico de câmara, os benefícios e novos usos dessas técnicas foram ainda mais evidentes. Este trabalho pretende então demonstrar, pela provisão de exemplos da literatura e da prática profissional, como as técnicas da trompa natural podem melhorar a performance da trompa de válvulas moderna. / The purpose of this document is to discuss aspects of horn sound deeply rooted in the pre-19th-century historical instrument. It is the sound of the horn that inspires players, draws listeners, and stimulates composers. Sound keeps the performer practicing for hours to learn the skills required to play well. To listeners, the horns sound evokes heroism and nobility, wistfulness and romance; for decades it has been an essential voice for such qualities in motion picture sound tracks. Composers have maintained an ever-changing relationship with an instrument that continues to evolve; their innovations directly affect the sound of the horn. This inquiry will explore techniques that horn players could use to color the horns sound. Most of these techniques have their roots in natural horn performance, thus the reason for the manner of my approach: applying natural horn techniques to modern valved horn performance practice. Sound colors are not only characterized by timbre, but also through facility and intonation. Natural horn timbres are largely affected by hand position. The resulting sonority can be muffled, muted, brassy, warm and rich, or open and bright. The players ability to provide ornamentation through lip trills, turns, and mordents is a result of his or her facility. The ability to arpeggiate fluently and easily throughout the range of the instrument is another example of facile technique. This fluency exhibits itself as aspects of tone color. Intonation, whether it be diatonic, just, quartertone or natural harmonic, also colors sound. For the horn, natural harmonic intonation is simply achieved by playing the unadjusted notes of the harmonic series. As an orchestral player, I find that the right hand and flexibility training on my natural horn has been of great benefit in creating, on my valved horn, the colors and balance desired in the music. As a soloist, orchestral and chamber player, the benefits and new uses of these techniques are even more pronounced. This document is designed to demonstrate, by providing examples from the literature and professional practice, how natural horn skills can enhance modern valved horn performance.

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