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Obstrução tubária em mulheres com imunofluorescência indireta para clamídia / Tubal occlusion in women with indirect positive immunofluorescence for chlamydiaMAIA, Monica Canedo Silva 02 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-02 / Background: Actually the Chlamydia trachomatis is responsible for the major number of cases of sexual transmitted bacterial infections. The likelihood of tubal damage in infertile women is associated to the evidence of chlamydia infection. Objectives: To evaluate the ability of indirect immunofluorescence for Chlamydia trachomatis on tubal occlusion and to establish the cutoff point (best sensitivity and specificity) of antibodies IgG titres (indirect immunofluorescence) to detect tubal occlusion (ROC curve). Methodology: This is a retrospective study with 204 electronic records of patients attended at a university and private infertility center in the city of Goiania, in the period of 2006 to 2009. Patients had 17 to 47 years old. To evaluate the risk of tubal occlusion the patients were divided into two groups: patients exposed to chlamydia (significant IFI ≥ 1:16) e unexposed (no significant IFI < 1:16). It was verified patients who had the disease (tubal occlusion) and not sick (without tubal occlusion) in the hysterosalpingography. For the calculations the Chi-square (χ2) were used, corrected to small samples (Fisher Exact Test) when necessary. The p chosen level was 0.05. The ROC curve was calculated with BioEstat® software, using the standard methodology. This study was submitted and approved by Ethics Committee of Hospital Clinics of the Federal University of Goias.Results: Of the 72 patients with significant titres, 34 (47,2%) showed the occurrence of tubal
occlusion. In relation the 132 patients with no significant titres, only 18 (13,7%) had tubal occlusion (p < 0,001). We also observed a progressive increase in the levels of antibodies and the likelihood of tubal occlusion (p < 0,001). The best cutoff point of the ROC curve with the titre was 1:64. However, we believe that we can continue using a cutoff titre to ≥ 1:16 by interfering little in sensitivity and
specificity and because it is currently used in the Clinical Laboratory of Hospital Clinics. Conclusions: The results indicate that serology for Chlamydia trachomatis (indirect immunofluorescence) is valid for screening of tubal
damage. We also showed that the best cutoff (ROC) indirect
immunofluorescence to detect tubal occlusion is 1:64, but between 1:16 and 1:64 there is a slight change in sensitivity and specificity. / Introdução: Atualmente, a Chlamydia trachomatis é responsável pelo maior número de casos de infecções bacterianas sexualmente transmissíveis. A probabilidade de lesão tubária em mulheres inférteis é relacionada com
evidência de infeccção passada por clamídia. Objetivos: Avaliar a capacidade da imunofluorescência indireta para Chlamydia trachomatis em rastrear obstrução tubária e estabelecer o ponto de corte (melhor sensibilidade e
especificidade) de títulos de anticorpos IgG imunofluorescência indireta) para detectar obstrução tubária (curva ROC). Métodos: Este é um estudo retrospectivo com 204 prontuários eletrônicos de pacientes atendidas em um
centro universitário e particular de infertilidade na cidade de Goiânia, no período de 2006 a 2009, com faixa etária entre 17 e 47 anos. Para avaliar o risco de obstrução tubária as pacientes foram divididas em dois grupos: pacientes
expostas à clamídia (IFI significativa ≥ 1:16) e não expostas (IFI não significativa < 1:16). Verificou-se então, as pacientes que tiveram a doença (obstrução tubária) e não doentes (sem obstrução tubária) na histerossalpingografia. Para os cálculos foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2), corrigido para pequenas amostras (teste Exato de Fisher) quando necessário. O nível de p escolhido foi 0,05. A curva ROC foi calculada com o programa BioEstat® utilizando a metodologia usual. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Das 72 pacientes com titulação significativa, 34 (47,2%) apresentaram a ocorrência de obstrução tubária. Em relação as 132 pacientes
com titulação não significativa, somente 18 (13,7%) apresentaram obstrução tubária (p < 0,001). Foi observado também um aumento progressivo entre os níveis de anticorpos e a probabilidade de obstrução tubária (p < 0,001). O melhor ponto de corte na curva ROC foi com a titulação de 1:64. Porém, consideramos que pode-se continuar utilizando como ponto de corte a titulação ≥ 1:16, por interferir pouco na sensibilidade e especificidade e por ser a atualmente utilizada no Laboratório Clínico do Hospital das Clínicas. Conclusões: Os resultados deste estudo revelaram que a sorologia para
Chlamydia trachomatis (imunofluorescência indireta) é válida para rastreamento de lesão tubária. Verificamos ainda que o melhor ponto de corte (curva ROC) da imunofluorescência indireta em detectar obstrução tubária é 1:64, mas, entre
1:16 e 1:64 há uma discreta mudança na sensibilidade e especificidade do teste.
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