Spelling suggestions: "subject:"unemployment executive""
1 |
AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E DO ENFRENTAMENTO DE EXECUTIVOS EM SITUAÇÃO DE DESEMPREGO / Assessment of anxiety and coping strategies of executives experiencing unemploymentBorcsik, Sonia Pacheco de Lima 17 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sonia Pacheco de Lima Borcsik - UMESP 2006.pdf: 450520 bytes, checksum: 7fd17f5c895c4ffa3c5fb92f906c7010 (MD5)
Previous issue date: 2006-08-17 / The objectives of the present study were, investigate the presence of anxiety in executives
after the rupture of a work bond; identify the main coping strategies used by these
individuals; and relate the influence of the anxiety level in the coping with the
unemployment situation. Participated in the study 35 subjects, 27 men and eight women, 35
to 56 years old, unemployed for over one month and in process of reinsertion in a
consulting agency in the city of São Paulo. The Trace-State Anxiety Inventory (IDATE)
and the Problem Coping Strategies Scale (EMEP) were used. The data was submitted to the
Statistical Package for the Social Science (SPSS), version 13.0 for Windows. The results
indicated that the degree of anxiety found corresponded to the expected average and there
was significant positive correlation between Anxiety-Trace and Anxiety-State in the sample
studied, which is expected, for the greater the trace, the greater the state will be. As to the
coping strategies and level of anxiety, there was negative correlation between Anxiety-State
and the use of coping strategies focused on the problem, that is, the greater the anxiety, the
lesser oriented to solving problems the individuals were; also there was positive correlation
between Anxiety-Trace and the coping strategies focused on the unpleasant emotions,
indicating that the greater the anxious state, all the more the individuals used strategies that
inhibited skilful and adaptive actions. Coping strategies based on religious practices and
fantastical thoughts were also correlated with coping strategies focused on emotion
(negative feelings) suggesting a less efficient adaptive character. The correlation between
the coping strategies based on emotion and the age of the individuals was negative,
especially for the older subjects. There was no positive correlation between unemployment
and anxiety, however the longer the length of the unemployment period, the lesser frequent
was the adoption of religious practices or fantastical thoughts. The reliability analysis of the
instrument for this study, through the Alpha of Cronbach, was 0,79; the analysis of variance
(Anova) between the coping factors and the gender indicated a significant difference for the
coping factors focused on emotion and religiosity/fantastical thoughts (p < 0,05). It is
concluded that the variable anxiety is present when related to the coping strategy focused
on emotion and search for religious practices or fantastical thoughts among individuals in
an unemployment situation; fact that suggests difficulties in the adaptive equilibrium. Other
studies are suggested, with greater samples and which verify with higher precision the
relation between length of the unemployment period, gender, age and family group data,
among unemployed individuals of managing positions or high executives / O presente estudo teve por objetivos, investigar a presença de ansiedade em
executivos após a quebra de vínculo empregatício; identificar as principais estratégias de
enfrentamento utilizadas por esses sujeitos; e relacionar a influência do nível de ansiedade
no enfrentamento da situação de desemprego. Participaram 35 sujeitos, de 35 a 56 anos,
sendo 27 homens e oito mulheres, desempregados há mais de um (1) mês e em processo de
recolocação em uma consultoria em São Paulo. Utilizou-se o Inventário de Ansiedade
Traço-Estado e a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas EMEP. Os dados
foram submetidos ao Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 13.0 para
Windows. Os resultados indicaram que o grau de ansiedade encontrava-se dentro da média
esperada e houve correlação positiva significativa entre Ansiedade-Traço e Estado o que é
esperado, pois quanto maior o traço ansioso maior será o estado, para essa população.
Quanto ao enfrentamento e grau de ansiedade, houve correlação negativa entre ansiedadeestado
e o uso de estratégias de enfrentamento focalizadas no problema, ou seja, quanto
mais ansiedade, menos os sujeitos orientam-se para resolver problemas; sendo o contrário
verdadeiro, pois existiu correlação positiva entre ansiedade-estado e estratégias
focalizadas nas emoções desagradáveis, indicando que quanto maior o estado ansioso mais
os sujeitos se utilizam estratégias que inibem ações habilidosas e adaptativas.
Enfrentamentos baseados em práticas religiosas e pensamentos fantasiosos também
estiveram correlacionados com estratégias focalizadas na emoção (sentimentos negativos)
podendo sugerir caráter adaptativo menos eficaz. As correlações entre as estratégias de
enfrentamento baseadas na emoção e idade mostraram-se negativas, principalmente para
sujeitos mais velhos. Não foi encontrada correlação entre desemprego e ansiedade, porém
quanto maior tempo de desemprego, menor a utilização de práticas religiosas ou
pensamento fantasioso. A análise de confiabilidade do instrumento para esse estudo,
através do Alpha de Cronbach foi 0,79; a análise de variância (Anova) entre os fatores de
enfrentamento e sexo indicou uma diferença significativa para os fatores de enfrentamento
focalizados na emoção e religiosidade/ pensamento fantasioso (p < 0,05). Concluiu-se que a
variável ansiedade é presente quando relacionada ao enfrentamento focalizado na emoção e
busca de práticas religiosas ou pensamento fantasioso entre sujeitos em situação de
desemprego; fato que sugere dificuldades de equilíbrio adaptativo. Sugerem-se outros
estudos com amostras maiores e que possam verificar com mais precisão a relação entre
tempo de desemprego, sexo, faixa etária e dados do agrupamento familiar entre
desempregados de cargos de gerência ou altos executivos
|
Page generated in 0.0768 seconds