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Caracterização das ascídeas em regiões portuárias do CearáOliveira Filho, Ronaldo Ruy de January 2010 (has links)
OLIVEIRA FILHO, Ronaldo Ruy de. Caracterização das ascídeas em regiões portuárias do Ceará. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2010. / Submitted by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2012-02-01T18:09:19Z
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Previous issue date: 2010 / The ascidians are marine benthic invertebrates with worldwide distribution in oceans, occuring from intertidal zones to great depths. The brief planctonic lifetime of ascidians result in a restricted natural dispersion, indicating a potential high endemism. However, in response to the rapid economical development in coastal cities, constructions of harbors and other maritime facilities have favored the introduction of exotic species. In order to establish a baseline for monitoring purposes, a study of the ascidian fauna from Ceara state, northeastern coast of Brazil, was conducted on Pecem Harbor (offshore), as well as on its older counterpart, Mucuripe Harbor (inshore). All collected specimens were identified to the lowest possible taxonomic resolution. As a result, from 38 species found (31 and 30 to Mucuripe and Pecem Harbors, respectively) 16 are new records for the region, and 2 (underlined) were also previously unknown for the Brazilian coast: Ascidia sydneiensis, Ascidia sp.1, Ascidia sp.2, Cnemidocarpa irene, Didemnum cineraceum, Didemnum perlucidum, Didemnum sp., Diplosoma sp., Distaplia bursata, Distaplia sp., Ecteinascidia cf. styeliodes, Eusysntyela sp., Lissoclinum sp., Polyandrocarpa anguinea, Polycarpa tumida e Styela canopus. In spite of the restricted occurrence on harbors, 18 were classified introduced, 9 natives and 7 criptogenic species. The ascidian assemblages were clearly different between harbors (p=0,000), but dominated by two main species: S. canopus and M. exasperatus, even though D. cineraceum and Distaplia sp. were also among the most frequent species observed at Pecem and Mucuripe Harbor, respectively. An increase of species richness was observed in the middle depths (3-4m), with slight decrease for later depth samples. Colonial ascidians were the most representative in richness, but Styelidae was the most important family regarding the number of introduced species. The statistical analysis showed differences between depths (p=0,000), but ascidians assemblages present at Mucuripe Harbor were more clearly stratified, possibly by the influence of external factors such as longer submersion time of pilings and higher turbidity. In conclusion, ascidians are an important group colonizing the pilings at both harbors, but further studies on the harbors and vicinities are need to detect and, if possible, avoid ecological and economical impacts related to invasive ascidians. / As ascídias são invertebrados marinhos bentônicos amplamente distribuídos nos oceanos, desde as zonas entremarés até grandes profundidades. O curto período de vida larval confere às ascídias uma dispersão natural restrita, o que implicaria ao grupo altas taxa de endemismo. Entretanto, em resposta ao rápido crescimento econômico das cidades costeiras, a construção de portos e outras facilidades marítimas tem favorecido a introdução de espécies exóticas. Assim, com intuito de estabelecer uma base de dados para propostas de monitoramento, um estudo da fauna de ascídias do Ceará foi conduzido no Terminal Portuário do Pecém, bem como no mais antigo Porto do Mucuripe. Todos os espécimes coletados foram identificados ao menor nível taxonômico possível. Como resultado, das 38 espécies encontradas (31 e 30 para o Mucuripe e Pecém, respectivamente), 16 constituem novos registro para o estado do Ceará e 2 (sublinhadas) previamente desconhecidas para a costa brasileira: Ascidia sydneiensis, Ascidia sp.1, Ascidia sp.2, Cnemidocarpa irene, Didemnum cineraceum, Didemnum perlucidum, Didemnum sp., Diplosoma sp., Distaplia bursata, Distaplia sp., Ecteinascidia cf. styeliodes, Eusysntyela sp., Lissoclinum sp., Polyandrocarpa anguinea, Polycarpa tumida e Styela canopus. De acordo com informações de distribuição geográfica e ocorrência restrita aos portos, 18 foram consideradas espécies introduzidas, 9 nativas e 7 criptogênicas. As assembléias apresentaram diferenças significativas entre portos (p=0,000), com S. canopus e M. exasperatus claramente dominantes, embora D. cineraceum e Distaplia sp. também possam ser consideradas espécies frequentes nos portos do Pecém e Mucuripe, respectivamente. As análises mostraram também diferenças significativas entre profundidades (p=0,000), sendo observada uma maior estratificação vertical das assémbléias nos pilares no porto do Mucuripe, o que indica a influência de fatores como tempo de submersão dos pilares e turbidez. Porém, as diferenças entre faces não foram significantes (p=0,866). Nos dois portos, os valores máximos de riqueza foram obtidos nas profundidades intermediárias (3-4m), mas voltando a reduzir ligeiramente na última profundidade estudada. As espécies coloniais foram as mais numerosas, mas a família Styelidae foi a mais importante em relação às espécies introduzidas. Contudo, a biota presente nos pilares de ambos os portos conta com uma grande participação das ascídias, e portanto a continuidade de estudos é ainda necessária para detectar e, se possível, evitar impactos ecológicos e econômicos relacionados às espécies invasoras
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