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Prevalência de alterações vestibulares em indivíduos com síndrome metabólica e sua relação com risco cardiometabólico

Fernandes, Virgínia Oliveira 31 August 2009 (has links)
FERNANDES, V. O. Prevalência de alterações vestibulares em indivíduos com síndrome metabólica e sua relação com risco cardiometabólico. 2009. 110 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-10-25T16:25:24Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_vofernandes.pdf: 1257549 bytes, checksum: fd278458ce4dea0768b0eaf457e7af39 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Carvalho (lolitaprado@ufc.br) on 2017-10-25T17:25:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_vofernandes.pdf: 1257549 bytes, checksum: fd278458ce4dea0768b0eaf457e7af39 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T17:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_vofernandes.pdf: 1257549 bytes, checksum: fd278458ce4dea0768b0eaf457e7af39 (MD5) Previous issue date: 2009-08-31 / Metabolic Syndrome (MS) is a prevalent disorder that increases cardiovascular risk (CVR) and increases the risk to develop DM. Metabolic disorders are also related to vestibular symptoms as dizziness and vertigo. The inner ear spends much energy for its appropriate operation. Due to the high sensibility of the vestibular system, is very frequently the relationship between vestibular symptoms and metabolic abnormalities. This study intent to verify the occurrence of abnormalities in vestibular system using the vectoelectronystamography (VENG) in patients with metabolic disorders and its relationship with CVR. After a campaign to detect metabolic syndrome in a Health Center of Fortaleza, 78 individuals were evaluated. They were not diabetics or were using any medication. The age was 38.1 ± 10.7 years old and 74.4% were female. After clinical and laboratory evaluation, 38% were diagnosed with MS and 62% did not. Those groups were matched for sex and age. In the analysis of MS components, measures of BMI, waist circumference, systolic BP, diastolic BP, triglycerides, fasting glucose, glucose at 120 minutes were significantly higher in MS patients, whereas HDL-C was lower. Other metabolic parameters evalueted as uric acid GT, ALT, AST, and HOMA-IR were significantly higher in MS group. In the comparative analysis of both groups, the presence of vestibular disorders symptoms were found in 33.3% of the group without MS and in 63.3% of the MS group. When specific symptoms were analyzed, it was observed that the MS group reported most frequently dizziness and / or vertigo compared with the group without SM (p = 0.01). The findings of VENG in the MS group showed that 66.7% had anormal findings and Just against 20.8% of the group without MS. In MS group, we found a significantly higher prevalence of irritative disease than deficiency disease (p <0.0001). We conclude that patients with MS have a higher prevalence of vestibular-cochlear abnormalities comparing to individuals without MS. It occurs even in patients recently diagnosed and without other complications. That suggests that vestibular disorders are an early manifestation of MS. Thus, patients with vestibular complaints should be routinely investigated for metabolic abnormalities. / A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição de alta prevalência que aumenta o risco cardiovascular (RCV) e de desenvolvimento de DM. Os distúrbios metabólicos também são relacionados a sintomas vestibulares como tontura e vertigem. A orelha interna despende muita energia para seu adequado funcionamento, sendo freqüente a relação de sintomas vestibulares com alterações do sistema metabólico. Esse estudo objetivou verificar a prevalência de alterações do sistema vestibular diagnosticada pela vectoeletronistagmografia (VENG) em portadores de SM, correlacionando-os com fatores de RCV. Foram avaliados 78 indivíduos atendidos em uma Campanha para detecção de Síndrome Metabólica em um Centro de Saúde de Fortaleza. Nenhum deles era diabético ou fazia uso de qualquer medicação. A idade variou de 38,1±10,7 anos e 74,4% eram do sexo feminino. Após a avaliação clínica e laboratorial, observou-se que 38% eram portadores de SM e 62% não. Os grupos estavam pareados para sexo, idade. Na análise quanto aos componentes da SM, as medidas de IMC, circunferência abdominal, PA sistólica, PA diastólica, triglicerídeos, glicemia de jejum, glicemia aos 120 minutos foram significativamente mais elevadas no com SM, enquanto o HDL-C foi mais baixo. Observou-se também que outros parâmetros metabólicos avaliados, como ácido úrico, GT, TGO, TGP, e HOMA-IR estavam significativamente mais elevados no grupo com SM. Na análise comparativa dos grupos quanto à presença de sintomas sugestivos de vestibulopatia, encontrou-se que 33,3% do grupo sem SM e 63,3% do grupo com SM apresentavam alguma sintomatologia. Quando analisados os sintomas específicos, observou-se que os indivíduos com SM referiram com maior frequência tontura e/ou vertigem, quando comparados com o grupo sem SM (p=0,01). Analisando os achados da VENG, encontrou-se que no grupo com SM 66,7% apresentavam VENG alterada contra 20,8% dos indivíduos sem SM. Nos indivíduos com SM, encontrou-se uma prevalência significativamente maior de doença irritativa que de doença deficitária (p<0,0001). Conclui-se que portadores de SM apresentam maior prevalência de alterações no aparelho vestibulo-coclear quando comparados a indivíduos sem SM, mesmo em pacientes com diagnóstico recente e sem outras complicações, sugerindo que as alterações no aparelho vestibular aparecem precocemente. Assim, pacientes com queixas de vestibulopatia deveriam ser rotineiramente investigados para a possibilidade de apresentarem alterações metabólicas
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Análise das características de formação e do conhecimento sobre doenças vestibulares de médicos no Sertão Paraibano / Analysis of the training characteristics and knowledge about vestibular diseases of the physicians working in the Paraiba Hinterland

Cavalcante, Vanessa Rolim Barreto 12 May 2014 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2015-04-06T11:55:29Z No. of bitstreams: 1 Disserta¿¿o de Mestrado de Vanessa Rolim Barreto Cavalcante.pdf: 1233921 bytes, checksum: 2bf201233b3b4d85802d8ca7d3ef1552 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-06T11:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta¿¿o de Mestrado de Vanessa Rolim Barreto Cavalcante.pdf: 1233921 bytes, checksum: 2bf201233b3b4d85802d8ca7d3ef1552 (MD5) Previous issue date: 2014-05-12 / INTRODUCTION: The term labyrinthitis is often used to designate general dizziness. This vicious and faulty attitude, when performed by medical professionals, can result in errors in diagnosis, therapy, orientation given to the patient and prognosis. OBJECTIVES: To analyze the training characteristics and knowledge on vestibular diseases (especially labyrinthitis) of the physicians working in the hinterland of Paraiba. METHOD: The study design was crosssectional, in which the knowledge and training characteristics of physicians working in the cities of São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Santa Helena and São José de Piranhas were evaluated by means of specific questionnaire with objective questions, directly applied. A descriptive analysis of the data was conducted and the presence of risk factors for poor performance (percentage of correct answers to the specific questions below 60%) was investigated, using logistic regression. RESULTS: Most physicians (77.1%) graduated more than five years ago. Most of them graduated in educational institutions in Paraíba or other northeastern states; however, 6.9% of participants graduated abroad. Nearly three-quarters of the respondents had postgraduation and 26.7% had attended residency program and specialization simultaneously. Most professionals (66.4%) have diagnosed more than one case of labyrinthitis in the last year and stated that disabling rotator dizziness, tinnitus and vomiting are symptoms of this pathology. Hearing acuity reduction was less related to labyrinthitis (6.1%), and the treatment more often chosen for this disease was the use of vestibular suppressant (82.4%). Most respondents replied that labyrinthitis is the most frequent cause of dizziness (32.8%), which is typically rotational, chronic and benign (48.1%). Vestibular suppressant drugs are widely prescribed and for a long time. The only risk factor for failure in the questionnaire was to have graduated after 2006 (odds ratio of 5.13 with a confidence interval 1.05 to 24.92). Knowledge of dizziness was mostly acquired during Medicine school; however 26% of respondents state that they had notions from non-scientific sources. CONCLUSIONS: Most physicians have good clinical experience, attended graduation within their working region and have done a post graduation. There is insufficient knowledge of the physicians who participated in this study in relation to vestibular disorders. The lower performance of the recently graduated calls for a reflection on how knowledge has been disseminated recently. The significant nonscientific source of information on dizziness among these professionals is a matter of concern. / INTRODUÇÃO: O termo labirintite é usado frequentemente para designar tonturas de forma generalista. Essa atitude viciosa e errônea, quando praticada pela classe médica, pode resultar em erros no diagnóstico, na terapêutica, na orientação a ser dada ao paciente e no prognóstico. OBJETIVOS: Analisar as características de formação e o conhecimento acerca das doenças vestibulares (especialmente sobre labirintite) dos médicos que trabalham no sertão paraibano. MÉTODO: O desenho do estudo foi transversal, em que o conhecimento e a formação dos médicos que atuam nas cidades de São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Santa Helena e São José de Piranhas foram avaliados através de questionário específico com perguntas objetivas, aplicado presencialmente. Realizou-se uma análise descritiva dos dados e se investigou a presença de fatores de risco para desempenho insuficiente (percentual de acerto das questões específicas inferior a 60%), utilizando-se regressão logística. RESULTADOS: A maioria dos médicos (77,1%) se graduou há mais de cinco anos. As instituições de ensino da Paraíba e de estados do Nordeste do Brasil foram as maiores formadoras dos médicos da região, todavia, 6,9% dos participantes se graduaram fora do país. Quase três quartos dos participantes eram pós-graduados, sendo que 26,7% haviam feito residência médica e especialização simultaneamente. A maioria dos profissionais respondeu ter diagnosticado mais de um caso de labirintite no último ano (66,4%) e afirmou que tontura rotatória incapacitante, zumbido e vômitos são os sintomas dessa patologia. A diminuição da acuidade auditiva foi pouco relacionada à labirintite (6,1%), e o tratamento mais escolhido para essa enfermidade foi o uso de supressor vestibular (82,4%). A maior parte dos entrevistados respondeu que a labirintite é a causa mais frequente de tontura (32,8%), a qual é tipicamente rotatória, crônica e benigna (48,1%). Medicações depressoras vestibulares são prescritas em demasia e por tempo prolongado. O único fator de risco para insuficiência no questionário aplicado foi ter sido formado a partir de 2006 (razão de chances de 5,13 com intervalo de confiança de 1,05 a 24,92). Os conhecimentos sobre tontura foram em sua maioria adquiridos na graduação em Medicina, contudo 26% dos entrevistados referem que têm conceitos advindos de fontes não científicas. CONCLUSÕES: A maioria dos médicos tem boa experiência clínica, realizou a graduação na região em que trabalha e cursou pós-graduação. Há insuficiência no conhecimento dos médicos que participaram deste estudo em relação às vestibulopatias. O desempenho inferior dos formados há menos tempo exige uma reflexão sobre a forma como o conhecimento vem sendo difundido recentemente. A expressiva origem não científica das informações sobre tontura entre esses profissionais é preocupante.

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