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A influência da instrução fonética explícita na produção e na percepção dos fricativos sonoros por hispanofalantes aprendizes de Português como Língua Estrangeira - PLEOLIVEIRA, Rafael Alves de 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / CNPq / Esta pesquisa investiga, sob a perspectiva das Teorias de Percepção da Fala em L2 (FLEGE, 1995; KUHL; IVERSON, 1995; BEST, 1995; BEST; TYLER, 2007) e da Teoria dos Sistemas Dinâmicos (LARSEN-FREEMAN, 1997; DE BOT; LOWER; VERSPOOR, 2007; ELLIS, 2008), os efeitos da instrução fonética explícita na produção dos fonemas fricativos sonoros labiodentais, alveolares e alveopalatais, /v,z,3/, e indícios de sua projeção na percepção do contraste de vozeamento entre suas homorgânicas surdas, /f,sj/, que formam pares mínimos em português, por hispanofalantes aprendizes de Português como Língua Estrangeira (PLE). Para tanto, analisamos duas turmas de PLE da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), dos níveis de proficiência básico e avançado, que se encontravam em processo de imersão linguística. O protocolo de coleta de dados consistiu-se na leitura em voz alta de frases foneticamente balanceadas em que os fonemas / f,v,s,zj,3/ estivessem em posição de onset silábico inicial ou medial (CV) em três posições de tonicidade e de atonicidade diante, quando possível, das sete vogais orais do PB: [i,e,£,a,o,o,u]. Também utilizamos um Teste Auditivo-Perceptivo de múltipla escolha (Multiple Forced Choice), em que os informantes tiveram de assinalar uma das opções do par mínimo exposto a partir do estímulo auditivo recebido. O período de coleta de dados e a instrução fonética explícita ocorreram no período de 3 meses para apenas uma turma, a da UFPB, denominada Turma de Intervenção; a turma da UFPE foi a que não recebeu nenhum tipo de instrução, denominada Turma de Controle. Os dados coletados em ambas as turmas receberam tratamento acústico, através do programa Praat (BOERSMA; WEENINCK, 2006), que nos permitiu investigar as principais estratégias de pronúncia utilizadas pelos informantes nas três coletas de dados realizadas (Teste 1, Teste 2 e Teste 3). Os resultados mostraram, para a Turma de Intervenção, que mesmo em processo naturalístico (cf. ELLIS, 2008), altamente favorável à aprendizagem de L2, o informante tende a não perceber algumas características fonético-fonológicas presentes no input linguístico disponível e que o processo de aprendizagem de uma L2 é complexo, dinâmico e não linear, na medida em que os informantes oscilaram algumas vezes entre as formas “corretas”, que seriam aquelas produzidas por um nativo do PB, e entre os “erros gradientes” (ZIMMER; ALVES, 2011), que caracterizam gestos articulatórios próximos à L2. A mesma gradiência foi observada nos Testes Auditivo-Perceptivos, aplicados ao longo dos três testes. Contudo, os resultados mostraram que, em se comparando a TI e a TC, a instrução fonética explícita funciona como uma excelente ferramenta para o ensino de PLE na produção; indícios de sua projeção na percepção também foram constatados. / This research investigates, from the perspective of the L2 Speech Perception Theories (FLEGE, 1995; KUHL; IVERSON, 1995; BEST, 1995; BEST; TYLER, 2007) and the Dynamical Systems Theory (LARSEN-FREEMAN, 1997; DE BOT; LOWER; VERSPOOR, 2007; ELLIS, 2008) approaches, the effects of explicit phonetics instruction in the production of labiodental, alveolar and alveopalatal voiced fricatives, /v,z,3/, and its evidence on perception of the voicing contrast between the homorganic unvoiced /f,sj/, which forms minimal pairs in Portuguese, by Spanish leaners of Portuguese as Foreign Language (PFL). Thereby, we analyzed two groups of PFL at the UFPB and at the UFPE, in two kinds of proficiency levels (basic and advanced), which were at linguistic input process. The data collection protocol it was constituted by reading aloud phases phonetically balanced where the phonemes /f,v,s,zj,3/ were at the medial or initial syllabic onset (CV) in three stressed and unstressed positions against, when was possible, the seven oral Portuguese vowels: [i,e,£,a,o,o,u]. We used an Auditory Perception Test of multiple choices (Multiple Forced Choice), where the listeners had to point out, between the minimal pairs exposed, the hearing stimulus received. As well as the data collection period, the explicit phonetics instruction occurred in the period of three months just for one group, from the UFPB, named as Intervention Group; the UFPE group was the one that did not receive any phonetic instruction, named as Control Group. The data collected in both groups received an acoustic treatment, through the software Praat (BOERSMA; WEENINCK, 2006), allowing us to investigate the main pronouncing strategies used by learners at the three data collection conducted (Test 1, Teste 2 and Test 3). The results of Test 1 showed for both groups (Intervention Group and Control Group) that even in the naturalistic context (ELLIS, 2008) highly favorable to the L2 learning, the learners tends to not recognize some phonetics and phonologic characteristics being in the available linguistic input and that the learning process of the L2 seems to be complex, dynamic and nonlinear, because the learners sometimes oscillated between the correct forms, corresponding that one produced by a Brazilian native, and the called “gradient errors” (ZIMMER; ALVES, 2011), sharing articulatory gestures near to the L2. The same gradience was observed in the Auditory Perception Tests, applied along the three tests. However, the results showed that, comparing both Intervention and Control Groups, explicit phonetics instruction works as an excellent tool to the PFL teaching in the production; evidences in the perception also were found.
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